Este Blog foi escrito para o Público LGBT de todas as idades que estão a pensar em assumir-se. Nós sabemos que tomar a decisão de se assumir pode ser assustadora e desgastante. É por estas razões e devido ao nosso trabalho na área de homossexuais que fizemos este Blog. Acreditamos que informação útil e as experiências de outras pessoas em assumirem-se podem preparar-te para algumas das consequências que podem resultar de te assumires perante a família e amigos. Blog que reúne as principais notícias sobre o público Gls Glbt Lgbt (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Tem por objetivo manter tal comunidade informada, para que usufruam de seus direitos, comemorem suas conquistas e lutem pela diminuição do preconceito. Deixe seu recado, mande suas fotos e videos poste no nosso blog Faça parte você também Participem deste blog, Mail sociedadelgbt@hotmail.com

sexta-feira, 31 de maio de 2013

"Pai, sou gay!"

Um soldado das Forças Armadas dos EUA decidiu contar ao pai que é homossexual. Foi com as palavras "Pai sou gay!" que o militar de 21 anos anunciou, por telefone, a orientação sexual. Uma conversa que gravou com a webcam e colocou no Youtube.
A notícia não foi dada ao pai por acaso. A lei americana "Don't ask, Don't tell" (não perguntes, não digas) terminou, na passada terça-feira. Com o fim do tabu da homossexualidade dos militares, o soldado não quis perder mais tempo e divulgou ao pai e ao mundo que é gay.
Segundo o diário norte-americano "Washington Post", o soldado chama-se Randy Phillips e gravou o vídeo em directo da base aérea de Ramstein, na Alemanha. O soldado confessou estar nervoso. Quando o pai atendeu, perguntou-lhe se o amava e só depois lhe contou a novidade.
Há 18 anos que a lei contra os homossexuais estava em vigor e, depois de um debate apaixonado, gays e lésbicas já não têm que esconder a sua orientação sexual. Segundo Leon Panetta, secretário da Defesa, este foi um "dia histórico".
Neste período de 18 anos, cerca de 14 mil soldados foram afastados das forças armadas por causa da orientação sexual. "Trata-se de homens e mulheres que colocam a sua vida em risco para defender o país e isso é que importa", lembrou Panetta.

Crianças transgêneros desafiam leis e políticas escolares nos EUA Desde a pré-escola, escolas tentam se adaptar para incluir todos os alunos

Para incluir e tratar igualmente todos os alunos e alunas, inclusive os que se identificam com gêneros diferentes aos seus biológicos, escolas dos Estados Unidos estão aprendendo empiricamente a se adaptar a uma realidade longe do branco e preto que definem que roupas, brinquedos e atitudes são de meninos ou de meninas. O assunto foi tema de longa reportagem da agência de notícias Associated Press. O  publica abaixo um resumo com os principais trechos da reportagem da AP:
A presença de crianças e adolescentes que adotam outra identidade de gênero é pequena nas escolas, mas tem crescido. No distrito escolar da cidade de São Francisco, por exemplo, o gerente de programas de saúde escolar Kevin Gogin afirmou à reportagem que, de acordo com uma pesquisa com os estudantes, 1,6% dos alunos de ensino médio e 1% dos alunos dos anos finais do ensino fundamental se identificavam como transgênero ou variante de gênero.
As crianças dos anos iniciais não foram incluídas na pesquisa, mas Gogin disse à AP que o distrito já havia identificado alunos e alunas nesta situação nestes anos.
Com Ryan, que hoje cursa o quarto ano do fundamental em um subúrbio da cidade americana de Chicago, a adoção de outro gênero aconteceu ainda mais cedo. Desde os dois anos de idade, ela mostrava atração pela cor rosa e usava as calças do pijama para improsivar uma peruca de cabelos compridos. Na época, ela foi diagnosticada com desordem de identidade de gênero, e os pais começaram a incentivar atividades e objetos típicos de meninos. Quando a estratégia não deu certo, passaram a proibir qualquer menção ou brincadeira tipicamente feminina. Ao perceberem que o efeito da repressão não seria benéfico, decidiram aceitar as escolas da filha.
Desde 2012, a "desordem de identidade de gênero" foi removida da lista de doenças de saúde mental, e outros pais de crianças que não se encaixam no padrão polarizado de meninos e meninas recebem o apoio de médicos e especialistas que não enxergam mais esse fenômeno como algo a ser consertado.
Para alguns deles, a evolução da percepção sobre pessoas transgênero (em suas várias formas, desde que quem se identifica com o gênero oposto até quem se considera parte homem e parte mulher) vai evoluir da mesma forma como a visão a respeito da homossexualidade, que há cerca de 40 anos deixou de ser considerada uma doença mental.
Contra o bullying na escola e na família
Ainda no jardim de infância, ela decidiu, com o apoio dos pais, abandonar a rotina de vestir roupas de menino na escola e trocá-las, assim que chegava em casa, por saias e uma blusa combinando. No primeiro dia da mudança, a mãe dela, Sabrina, foi à sala de aula explicar aos coleguinhas que Ryan gostava de se vestir como menina e fazer coisas de menina.
Algumas crianças contaram suas próprias histórias que quando vestiram roupas indicadas a outros gêneros por motivos variados, e o grupo superou a notícia. As crianças do ensino fundamental, porém, começaram a perseguir Ryan na hora do recreio. Para evitar aborrecimentos, a diretoria da escola garantiu a aplicação da política de intolerância ao bullying.
O processo, porém, não foi totalmente fácil, segundo contou a mãe da criança, Sabrina, à reportagem da AP. Antes da escola, Ryan começou a vestir roupas convencionalmente atribuídas a meninas em parques, no bairro e com a família.
Algumas pessoas não aceitaram a mudança, criticaram o apoio dos pais por acharem Ryan nova demais para saber o que queria, ou simplesmente pararam de reconhecer a criança. "Era como se ela não existisse mais", disse a mãe. A posição dela e do pai foi, além de mudar de bairro e buscar uma escola que parecesse mais aberta, enfrentar o problema de frente e com uma posição clara: eles reuniram os parentes e lhes informaram que estariam do lado da criança.
"Nosso compromisso é que nossos filhos estejam em um ambiente acolhedor e amoroso, e se alguém não concorda com isso, então não vai estar por perto", explicou o pai de Ryan, Chris.
A tolerância na prática
"Por uma margem grande, a maioria dos educadores quer fazer a coisa certa e quer saber como tratar todas as suas crianças igualmente", afirmou à reportagem da AP Michael Silverman, diretor-executivo do Fundo de Defesa Legal e Educação Transgênero da cidade de Nova York. Segundo ele, atualmente 16 estados americanos e o Distrito de Columbia (capital dos EUA) já contam com leis que garantem os direitos de pessoas transgêneros. Mas, mesmo nos estados que não contam com essa legislação, os distritos escolares estão geralmente abertos à orientação para a diversidade.
O problema, porém, é que as práticas de aceitação e tolerância à diversidade ainda não são muito difundidas. Entre as perguntas mais comuns estão a definição de qual banheiro a criança vai usar, onde ela vai se trocar para a aula de educação física e que pronome os professores e colegas devem usar para chamar a criança transgênero.
Dados recentes mostram que a falta de informação e socialização entre os estudantes transgêneros podem ter resultados alarmantes.
Um pesquisa nacional feita em 2010, feita em conjunto entre o Centro Nacional pela Igualdade Transgênero e pela Força Tarefa Gay e Lésbica Nacional, mostrou que 41% das pessoas transgêneros entrevistadas no país admitiram que já tentaram cometer suicídio. Mais da metade (51%) delas afirmou que sofreu bullying, assédio, agressão ou expulsão da escola por serem transgêneros.
Scott Morrison, que mora no estado de Oregon há três anos, e há dois fez a transição de menina para menino, afirma que o apoio da família, dos amigos e de sua nova escola, inclusive da ajuda de um conselheiro escolas, fez toda a diferença no processo, inclusive evitando que ele considerasse tirar a própria vida.
"A identidade de gênero é provavelmente a parte mais importante de mim, é a descoberta mais importante que fiz sobre mim mesmo", disse o formando do ensino médio à AP.
Para Eli Erlick, uma aluna transgênero que vai terminar o ensino médio neste ano em Willits, uma pequena cidade no norte da Califórnia, a transição de menino para menina começou aos 8 anos. Na época, há cerca de dez anos, a sensação que ela descreveu à agência era de ser "a única pessoa desse jeito". Além de ser ridicularizada em público pelos próprios professores, a aluna não tinha permissão para usar o banheiro das meninas. Para contornar o problema, ela fingia alguma doença para poder ser liberada e usar o banheiro de casa.
Em geral, porém, ela afirma ter notado uma mudança geral nas atitudes em relação às diferenças entre identidades de gênero. Hoje, Eli coordena uma organização que treina e orienta escolas a lidar com pessoas como ela, além de ter ajudado seu próprio distrito escolar, além de outros na Califórnia, a definir políticas sobre o tema.
A inclusão escolar na Justiça
Ainda que haja mais conscientização, nem todas as relações entre alunos transgêneros e suas escolas são pacíficas, e algumas já foram parar na Justiça. Michael Silverman, de Nova York, representa a família de Coy Mathis, uma garota transgênero de seis anos do estado de Colorado.
O motivo do processo foi o fato de a escola ter definido que a criança seria obrigada a usar um banheiro separado das demais meninas.
"Se fosse só um banheiro, então a opção neutra estaria bem. Mas é sobre realmente ser aceita", disse a mãe de Coy, Kathryn Mathis. "O que acontece agora é que eles te chamam de garota, mas você não é realmente uma garota, então não te deixam agir como uma. E isso faz um estrago incrível."
A reportagem da Associated Press procurou a escola de Coy, mas ela não se pronunciou.
Os precedentes abertos nos últimos anos e a evolução da posição de especialistas sobre a condição de pessoas transgêneros têm feito com que as crianças e adolescentes que se identificam com um gênero diferente do biológico possam viver mais abertamente e com maior apoio.
"Essas crianças estão começando a ter uma voz, e acho que isso é o que tem feito as coisas interessantes e desafiadoras --e difíceis, às vezes--, dependendo da família, da criança ou da escola", afirmou à AP Roberto Garofalo, diretor do Centro de Gênero, Sexualidade e Prevenção de HIV do Hospital Infantil Lurie, de Chicago.
No caso de Ryan, sua integração escolar tem tido, até agora, poucas consequências negativas. Uma de suas colegas do quarto ano do fundamental resumiu tudo com uma frase: "A maioria das pessoas esqueceu que um dia ela já foi um menino", disse a garota.

4 mulheres que viveram como homens (e 1 homem que viveu como mulher)

Ao longo da História, muitas personalidades viveram na pele do sexo oposto. Muitos passaram despercebidos e, hoje, ainda surpreendem. Houve quem se casou e não foi descoberto, quem ficou famoso e nem levantou suspeita, quem só teve o segredo revelado após a morte. Ficou curioso? Conheça cinco dessas personalidades, suas histórias e seus truques.
5. Travestido pela música
O músico Billy Tipton, pianista que embalou jazz entre os anos 1930 e 1960, surpreendeu a todos no dia de sua morte. Afinal, o cara que viveu durante quase toda a vida como o homem Billy Tipton era, quando nasceu, a menina Dorothy Tipton.
Reprodução
Quando criança, Tipton, ainda vivendo como menina Dorothy, entrou na escola de jazz, mas foi proibida de tocar na banda por ser mulher. Para driblar a censura e poder tocar, Dorothy se travestiu de homem. O que inicialmente era apenas uma fantasia para entrar na bandinha do colégio virou identidade e, aos poucos, Tipton deixou de ser Dorothy e foi assumindo de vez o papel de Billy. Apenas alguns de seus antigos familiares sabiam da verdade.
Com o tempo, a transformação também deixou de ser exclusiva da vida profissional e passou a fazer parte da pessoal. De acordo com seus biógrafos, Tipton, já na pele do homem Billy, teve relacionamentos duradouros com cinco mulheres. A essas, dizia que sofrera um acidente que mutilara suas partes íntimas, fazendo com que ele tivesse que usar técnicas alternativas na hora H. Apenas no dia de sua morte, já no leito e com 74 anos de idade, a verdade veio a público.

4. Meninos não choram

A história mais recente – e talvez a mais chocante – da lista é a de Teena Brandon, nascida nos Estados Unidos em 1972. A moça sofria preconceito quando criança por ser considerada masculinizada e, ainda nessa fase, foi abusada por um parente homem. Então, resolveu mudar de cidade e começar uma nova vida como Richardson Country.
Lá, tornou-se amiga dos ex-condenados John Lotter e Marvin Tom Nissen e, travestida de homem, começou a namorar uma mulher. Ninguém sabia sobre sua verdadeira identidade. A história ganhou novos rumos quando Teena foi presa e, na hora de pagar a fiança, sua namorada viu que ela estava na penitenciária feminina e descobriu a falsa-identidade.
O drama estava apenas começando. O namoro acabou logo após a descoberta e os amigos ex-condenados de Brandon, Lotter e Nissen, também descobriram que haviam sido enganados. Espancaram e estupraram a moça. Ela foi à polícia denunciá-los, mas o caso não foi investigado. Tempo depois, foi assassinada. Lotter, então, foi condenado à morte e Nissen, à prisão perpétua. A história foi levada ao cinema em 1999, em “Meninos Não choram”, e deu à Hillary Swank, que viveu Teena, o Oscar de melhor atriz principal.O homem mãe
O cantor chinês Shi Pei Pu conheceu, aos 20 anos, o contador na Embaixada da França em Pequim, Bernard Boursicot. Os dois se encontraram em uma festa, na qual Shi estava vestido como homem. Shi jogou um papo de que era uma cantora francesa obrigada pelo pai a viver como homem. Boursicot acreditou na mentira e os dois tiveram, na mesma noite, uma relação sexual na escuridão. O contador não desconfiou de nada e um affair começou…
Reprodução
Shi, na verdade, estava tentando obter documentos oficiais da embaixada. E conseguiu. Assim como teve o êxito de convencer Boursicot de que estava grávida. Na década de 80, a transferência de papeis oficiais foi descoberta e os dois foram acusados de espionagem. Só então, Shi, que se travestia de mulher, teve seu segredo revelado, fazendo com que Boursicot tentasse o suicídio (sem êxito) ao saber da verdade. Os dois foram absolvidos.

2. Soldada Hagberg

Brita Nilsdotter nasceu na Suécia do século 18 e se casou com o soldado Peter Anders Hagberg. Pouco depois do matrimônio, o marido foi convocado para servir na Guerra Russo-Sueca (1788-1790). Com saudades de Peter, Brita se vestiu de homem e alistou-se com o nome de Petter Hagberg. Lutou na Batalha de Svensksund e na de Vyborg Bay como fuzileiro naval.
Um dia, seu comandante chamou o sobrenome “Hagberg”. Ela e seu marido deram um passo a frente. No front, eles se reencontraram, mas não podiam revelar a verdade. Brita e Peter passaram a manter relações sexuais escondidos, até que a soldada foi ferida e descoberta. Após a guerra, porém, sua coragem foi reconhecida: Brita ganhou uma pensão, foi premiada com uma medalha de bravura e teve um funeral militar.

1. Profissão de homens?

James Barry, cirurgião militar do Exército britânico, foi Inspetor Geral em diversos hospitais militares. Durante sua carreira, serviu na África do Sul e na Índia. Foi o médico que fez a primeira cesariana bem-sucedida na África, em que mãe e filho sobreviveram. Mas James, nascido no século 18, era, na verdade, Margaret Ann Bulkley.
Reprodução
Biógrafos do cirurgião afirmam que, impossibilitada de trabalhar na medicina, Margaret, em conjunto com a família, assumiu a identidade masculina. Somente assim conseguiu trabalhar na profissão com a qual sempre sonhou. James morreu em 1865 e, ao que tudo indica, sua faxineira foi a primeira a descobrir que ele era uma mulher.

Gay

Talvez nem um outro local nos EUA esteja tão proximamente associado com a cultura gay como a Califórnia. De fato, os turistas gays, lésbicas, bissexuais e transexuais elegeram quatro cidades da Califórnia entre os destinos mais amigáveis nos EUA: San Francisco, Los Angeles, Palm Springs/Palm Desert e San Diego. Essas comunidades e outras como Sonoma, Napa Valley, Santa Bárbara, West Hollywood e Lake Tahoe celebram a cultura gay com paradas, rodeios e festivais de filmes entre outros.

Cultura Gay Atual da Califórnia

 

Muito antes de alguém mencionar as palavras orgulho gay juntas, San Francisco já tinha uma certa reputação. A costa bárbara da cidade foi uma área de cruzeiro gay durate a corrida do ouro, e o exército americano costumava descarregar os soldados e marinheiros gays no porto da Califórnia do Norte. Se você tem curiosidade em saber mais, passe algum tempo na GLBT Historical Society analisando cartas, diários, fotografias e outros materiais.
1950s – 1960s
Em 1950, Henry Hay e amigos fundaram a The Mattachine Foundation em Los Angeles, o primeiro grupo homossexual americano que se tem registro. Posteriormente chamada de The Mattachine Society, o grupo se expandiu para Nova York e San Francisco em 1956. Em 1955, um grupo de lésbicas fundou o The Daughters of Bilitis em San Francisco.

Em 1956, Lawrence Ferlinghetti publicou Howl and Other Poems de Allen Ginsburg, que foi processado um ano depois por obscenidade. Ferlinghetti venceu e sua Livraria City Lights é um marco em San Francisco.
1960s
Jose Sarria, um candidato assumidamente gay, concorreu para o Conselho de Supervisores de San Francisco em 1961. Em 1964 a revista Life elegeu San Francisco como a Capital gay da América.

1970s
Em 1970, Los Angeles sediou uma parada na Hollywood Boulevard que se tornou o Orgulho gay de Los Angeles . No mesmo dia, San Francisco sediou o Gay In, que passou a fazer parte do Orgulho LGBT de San Francisco . Eventos similares se espalharam em pequenas e grandes comunidades do estado na década seguinte.

Em 1977, o bairro de Castro em San Francisco elegeu o gay Harvey Milk para o Conselho de Supervisores de San Francisco. O bairro de Castro continuou a se estabelecer como o centro da cultura de liberação gay, içando uma enorme bandeira de arco-íris e sediando um Festival de filmes gays anual e uma feira de rua .
1980s – 2000s
A AIDS se tornou uma epidemia mundial, estabelecendo novamente o foco em diversos grupos gays. Centros comunitários emergiram em todo o estado. Em 1999, a Califórnia adotou uma lei de união estável, evidência da continuidade da defesa dos direitos dos gays.

2008
Em maio de 2008, a Suprema Corte da Califórnia derrubou a proibição legal do casamento gay. Uma proposta de restabelecer a proibição via Emenda Constitucional ganhou por uma pequena margem em novembro, refletindo os votos semelhantes na Flórida e Arizona e o debate nacional sobre o casamento continuou. Os grupos de direitos gays, assim como organizações de direitos civis organizaram uma apelação à Suprema Corte do estado.

2009
Em maio de 2009, a Suprema Corte da Califórnia confirmou a Emenda Constitucional banindo o casamento gay.

Rede social para homossexuais estreia na véspera da Parada Gay

http://www.doistercos.com.br/wp-content/uploads/2013/05/2folder.png

Rede social para homossexuais estreia na véspera da Parada Gay

Anotem na agenda: 1º de junho, véspera da Parada Gay de São Paulo, a maior do mundo, é a data em que o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) também vai ganhar sua primeira rede social 100% brasileira.
Inteiramente pensada para as necessidades desse público, a LuluBubu promete ser mais do que um lugar para adicionar amigos e compartilhar fotos e posts: uma ampla gama de serviços deverá fazer a cabeça da galera GLS.
A rede social, que estreia totalmente gratuita, vai trazer, de cara, um cadastro de baladas, festas e reuniões para divulgar eventos. O usuário também poderá abrir comunidades para reunir pessoas com os mesmos interesses, além de adicionar amigos e compartilhar posts, fotos e vídeos como em qualquer outra rede social.
Estão previstos, ainda, um clube de descontos em lojas e serviços, páginas especiais com dicas de saúde, moda, beleza e decoração e um cadastro de estabelecimentos credenciados – bares, lojas, boates, restaurantes e afins –, que poderão ser avaliados e indicados pelo público como gay-friendly.
Para participar, basta entrar aqui  e preencher o cadastro. O site entra no ar neste sábado, 1º de junho, em comemoração ao Mês do Orgulho e à 17ª Parada Gay, que ocorre no dia 2, a partir das 12h, na Avenida Paulista.

Conselho Nacional da Juventude elege jovem gay Alessandro Melchior para presidência

O Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) elegeu na última quinta-feira, 16 de maio, seu mais novo presidente gay. Com 43 votos a favor, o Conselho elegeu o jovem gay Alessandro Melchior, 26 anos, secretário de finanças da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
O jovem disputou a presidência com mais três candidatos(as). No decorrer do processo, dois retiraram suas candidaturas. O outro candidato, da União Geral dos Trabalhadores, teve quatro votos. Alessandro começou sua minha militância no movimento estudantil secundarista, na UMES-São José do Rio Preto do Rio Preto, ainda na adolescência.

O suicídio entre adolescentes homossexuais

A Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, realizou um estudo sobre a relação entre a opção sexual e o suicídio entre jovens. Os resultados motraram os homossexuais têm mais probabilidade de praticar o ato. Além disso, a pesquisa concluiu que o local de convívio social também exerce bastante influência – ambientes mais abertos à homossexualidade apresentam menos casos de suicídio.
Cerca de 32.000 jovens anônimos participaram do estudo. Os dados analisados pela equipe são provenientes de uma pesquisa anual realizada pelo estado do Oregon, a Oregon Healthy Teens Survey. Os particpantes são alunos de escola púbica entre 13 e 17 anos. Com base nas respostas dos jovens, a pesquisa concluiu que a probabilidade de um homossexual cometer suicídio é cinco vezes maior do que um jovem heterossexual.

Porém, o ambiente em que o jovem convive pode fazer muita diferença. Os adolescentes que vivem e estudam em locais que aceitam melhor gays e lésbicas têm 25% menos probabilidade de tentar suicídio do que os ambientes mais repressores.
Estudos anteriores apontam que o suicídio é a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos nos Estados Unidos. “Este estudo sugere como podemos reduzir as tentativas de suicídio entre gays, lésbicas e bissexuais. Mostra também que a criação de um ambiente escolar bom para os homossexuais pode levar a melhores resultados na saúde de todos os jovens”, declarou o psicólogo Mark L. Hatzenbuehler, responsável pela pesquisa, ao Eurek Alert.

No Brasil, por causa do forte preconceito social em torno do homo afetividade, uma porcentagem relevante de jovens se suicida. São três mortes por dia.  Cerca de   mais de 160 gays, lésbicas, bissexuais e travestis são mortos todos os anos no país, praticamente 01 a cada três dias.
Ao anunciar sua homossexualidade, mais de 50% dos adolescentes receberam uma reação negativa da família. Destes, 66% afirmaram sofrer violência verbal e até física. Mais de 50% dos adolescentes gays afirmaram abusar de substâncias nocivas (cigarros, álcool e drogas) para amenizar esse tipo de mal-estar.
as taxas de suicídio são significativamente maiores entre a população jovem LBGT. Na realidade, a questão já se transformou em um sério problema de saúde pública.  É necessário aumentar as medidas de combate à homofobia, já que há provas do maior número de suicídios entre jovens lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, do que na população jovem em geral.
Com dados precisos descobriu-se que os jovens LBGTs assumem cada vez mais cedo sua sexualidade, e enfrentam também mais rapidamente a intimidação homofóbica. Nem é preciso ressaltar que se tornou imprescindível  medidas  para o apoio psicológico e social da juventude homossexual.
O Grupo E-jovem apontam para uma taxa anual de suicídios entre os adolescentes LBGTs brasileiros superior a mil, o que ultrapassa também a média internacional. Vale repetir: são mais de mil adolescentes em um total de 10.000 suicídios – por ano – registrados em nosso país.
Portanto, no Brasil, por causa do forte preconceito social em torno do homoafetividade, uma porcentagem relevante de jovens se suicida. São três mortes por dia.
Para John Hinckle e Kees Van Haeringen professores da Universidade de Gent, embasados em uma pesquisa revelou-se que cerca de 5,9% dos rapazes heterossexuais jovens haviam tentado o suicídio, comparados com os 12,4% dos inquiridos homo e bissexuais masculinos. As percentagens correspondentes para as moças foram 5,4% para as jovens heterossexuais e de 25% para as jovens homo ou bissexuais.
Segundo a organização Lambda Education revelou que a Itália possui uma dura realidade: 46% dos inquiridos haviam sido vítimas de atos de discriminação, 37% haviam sofrido atos de violência, 40% pensaram no suicídio e 13% declararam ter tentado o suicídio.
Informações nesse sentido têm sido confirmadas por outros estudos na Suíça, na Noruega, no Canadá e nos Estados Unidos.  A juventude gay e lésbica vive numa sociedade hostil, que a discrimina quer em atitudes, quer comportamentos e que nega até mesmo a sua existência.
Atração pelo mesmo sexo, como primeira experiência, a escuta de comentários homofóbicos, a hostilização verbal e ataques físicos ou a diminuição do rendimento escolar  são situações que podem levar o jovem à depressão, à baixa autoestima, ao ódio contra si próprio, à frustação, à confusão sobre o que fazer, a níveis altos de stress por manter o “segredo”, ao isolamento e a pensamentos sobre a morte. (Mott, 2004, Pesquisa GGB – Grupo Gay da Bahia).
A família é o porto seguro para todo o indivíduo, principalmente no período inicial da vida, mas que nem sempre está preparada para a  novidade, de que o seu filho é gay ou a sua filha é lésbica. Provocando muitos conflitos e trazendo choque e crise. O que se mostra na realidade é que a juventude gay e lésbica é um dos grupos mais vulneráveis e desprotegidos na sociedade.
Para, William Weld, governador republicano de Massachussetts a sociedade não pode permitir que  jovens LBGT tirem sua própria vida  induzidos pelo preconceito, hostilidade e maus tratos. Podemos sim, dar o primeiro passo no sentido de terminar com o suicídio dos jovens gays criando uma atmosfera de dignidade e respeito por estas pessoas jovens nas nossas escolas.
Espera se que o 50º aniversário do Conselho da Europa, estabelecido no nosso continente para defender e promover os direitos fundamentais, traga a esta instituição a coragem de liderar o caminho para o progresso e para a total cidadania, para todos os europeus, sem discriminação baseada na orientação sexual.
Conforme Luiz Mott (2004), pesquisador e especialistas em violência contra homossexuais do Brasil, responsável pelo arquivo de registros de assassinatos do Grupo Gay da Bahia (GGB), nos revela, o número de mortes cresce a cada contagem: cerca de 160 gays, lésbicas, bissexuais e travestis são mortos todos os anos no país, praticamente um a cada três dias.
Imagine então o relato do grupo E-Jovem a respeito do suicídio de jovens contabilizando uma taxa de mais de 1000 jovens por ano que se matam por preconceito, uma média de três por dia. Ou seja, se somarmos estes números ao apresentado pelo GGB, temos a trágica marca de 10 jovens gays perdendo a vida a cada três dias.
Essa realidade infelizmente, não ocorre só no Brasil. Por todo o mundo, adolescentes e jovens homossexuais são contabilizados como baixas dessa.
Ao anunciar sua homossexualidade, mais de 50% dos adolescentes receberam uma reação negativa da família. Destes, 66% afirmaram sofrer violência verbal e até física. Mais de 50% dos adolescentes gays afirmaram abusar de substâncias nocivas (cigarros, álcool e drogas) para amenizar esse tipo de mal-estar.
Em conclusão a esse a esse assunto, o que se pode perceber, é que: em todo o mundo as vítimas da homofobia, têm um ponto em comum: são em sua maioria do sexo masculino, numa proporção que chega a 6 pra 1. Pesquisa feita pela UNESCO sobre homofobia nas escolas parece apontar para uma explicação: meninos tem muito mais preconceito contra a homossexualidade de outros meninos do que as meninas – e também são muito mais propensos a agredirem seus colegas homossexuais, até mesmo como demonstração de masculinidade, num rito de passagem machista e sexista, que valoriza a discriminação.
Para Aquino (2007), os fatores sociais são em geral visos como os que criam os ambientes psicológicos e biológicos. Os fatores sociais são em geral vistos como os que criam os ambientes nos quais os fatores psicológicos predispõem a pessoa ao suicídio.
 

A Fuga da Estética Homossexual

O homossexual, (o personagem dessa história), nada mais é que o estereotipo de uma analogia psiquiátrica do século 20. Um autor brasileiro chamado Lúcio Cardoso (1913-1968) tratou a homossexualidade como um doloroso atestado de incompreensão. “Médicos, professores do futuro; exponho-me nu aos vossos olhos de certeza”, escreveu ele, sintetizando sua posição de rejeitado. Crítico e autodestrutivo, Cardoso via na trajetória desses profissionais, o sarcasmo com a causa alheia e o pouco caso com as deficiências didáticas em se falar do tão emblemático assunto. Com sua observação pessoal de quem sofria na própria pele, Cardoso se esforçou para exprimir uma explicação “simplória” para sua homossexualidade, da qual nunca afastou seus ideais religiosos. Menos dogmático que Cardoso, o furioso Oscar Wilde (1854-1900) lustrou sua vida sexual com o verniz do desafio, do vício e da decadência. Ao descrever quão efêmera é a beleza, um relato como (O retrato de Dorian Gray), reafirma um vínculo entre a homossexualidade e o “Metro-sexualismo”, seja ele nobre ou doentio. O amor homossexual, nesse caso, não passaria de uma afetação, como o esnobismo e o pedantismo. – que estão sempre presentes nos escritos do intelectual inglês. Em carta ao amigo Robert Ross, escrita dois anos antes de sua morte, o intelectual inglês se arrepende dessa posição. Mas, em vez de procurar progredir com suas batalhas internas rumo à aceitação de si, fez recuar abruptamente. Escreveu: “Eu teria alterado a minha vida se admitisse que o amor uranista era ignóbil”. De fato, o intelectual não havia chegado a uma conclusão de si. Eu, como um leitor voraz que sou, li muitos autores e escritores que, bem e mal diziam, a homossexualidades em seus escritos. O intelectual francês Marcel Proust (1871-1922), autor de uma escrita poderosa, farta, complexa e de altíssima competência, via as práticas homossexuais como uma espécie de maldição. Algo que, de alguma forma, se ligava às asmas que, desde cedo, o infernizou. Em uma versão, Proust fez da homossexualidade uma versão mundana da elevação espiritual, que ele encenou com sua vida reclusa. Eu, como pensador, julgo o amor (seja ele qual for) como, antes de tudo, uma manifestação da natureza puramente humana. Portanto, o amor entre iguais, seja ele em baixa ou alta dosagem, sempre será um ato que provem dos mais puros dos sentimentos que temos uns pelos outros. Assim como a homossexualidade não existe – o homossexual virou um personagem para reverberações psiquipatológica, a fim de alimentar os consultórios de mercenários pseudo-curadores da anomalia social. Politizada pela contracultura, essa manifestação tornou-se não só marginal, mas contestadora. Por conta disso, é que sua força tomou proporção de violência, tom político e de representação. E diante de caminhos ainda bastantes longos à percorrer, esperamos respectivos avanços dos quais certamente ouviremos falar.

Mato Grosso do Sul aprova casamento gay

A lista de estados brasileiros que permitem as uniões igualitárias ganhou mais um nome. Essa semana, o Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul aprovou em todo o estado, a realização dessas uniões. Segundo o texto, os cartórios da cidade estão obrigados a lavrar as certidões de casamento. O estado, desde 2010, já condena qualquer ato de discriminação por orientação sexual. Segundo a Corregedoria de Justiça, a determinação é um atendimento à Constituição Federal que garante igualdade de direitos entre as pessoas. De acordo com informações da OAB, os Estados do Paraná e de Minas Gerais podem ser os próximos a publicar 

Postagens populares