Este Blog foi escrito para o Público LGBT de todas as idades que estão a pensar em assumir-se. Nós sabemos que tomar a decisão de se assumir pode ser assustadora e desgastante. É por estas razões e devido ao nosso trabalho na área de homossexuais que fizemos este Blog. Acreditamos que informação útil e as experiências de outras pessoas em assumirem-se podem preparar-te para algumas das consequências que podem resultar de te assumires perante a família e amigos. Blog que reúne as principais notícias sobre o público Gls Glbt Lgbt (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Tem por objetivo manter tal comunidade informada, para que usufruam de seus direitos, comemorem suas conquistas e lutem pela diminuição do preconceito. Deixe seu recado, mande suas fotos e videos poste no nosso blog Faça parte você também Participem deste blog, Mail sociedadelgbt@hotmail.com

domingo, 5 de janeiro de 2014

"Mamãe eles são como eu", diz menino de 6 anos, sobre personagens gays



"Meu filho mais velho tem seis anos e está amando pela primeira vez. Está a paixonado por Blaine [à esquerda], do seriado musical Glee [exibido na Fox, quarta-feira, às 22h].
"Para os que não sabem, Blaine é um rapaz gay, namorado de outro, chamado Kurt.
"E não é amor do tipo 'ele pensa que Blaine é muito legal'. É do tipo que fica  alisando a foto do rosto de rapaz por meia hora, seguido por um ar melancólico.
"'Ele é tão bonito', suspira.
"Meu filho adora o episódio em que dois rapazes se beijam. Sempre que pode assistir, chama as pessoas de outros cômodos para se certificar de que ninguém vai perder a sua cena favorita.
"Ele rebobina e assiste novamente, e nos força a assistir tudo de novo, para se certificar de que as pessoas deram a atenção suficiente.
"Esta paixão não incomoda a mim nem ao pai.
"Vivemos num bairro progressista, muitos de nossos amigos são gays, e a ideia de ter um filho gay não nos incomoda.
"Nosso filho vai ser quem ele é, e é nosso dever amá-lo.  Fim de história.
"Mas ele tem seis. E s eis anos de idade, fica-se obcecado com todos os tipos de coisas. Pode  não significar nada essa paixãozinha.  Nós sempre brincamos que ou ele é gay ou teremos o melhor material de chantagem quando ele tiver 16 anos.
"Outro dia estávamos viajando, ouvindo o álbum Warblers (é claro) [coral ao qual Blaine pertencia no seriado], quando meu filho, do banco de trás, falou:
" - Mamãe, Kurt e Blaine são namorados.
" - Sim, eles são, respondi.
" - Eles não gostam de beijar meninas.  Eles só gostam de beijar meninos.
" - Isso é verdade.
" - Mamãe, eles são como eu.
" - Isso é ótimo, querido.  Você sabe que eu te amo, não importa o quê?
" - Eu sei ...
"Eu o vi revirando os olhos para mim.
"Quando chegamos em casa, contei a conversa ao pai, que riu e disse:
" - Se aos 16 anos ele quiser fazer um grande anúncio à mesa de jantar, podemos dizer 'você nos disse isso quando tinha apena seis.  Passe as cenouras'. Ele vai ficar desapontado por roubarmos seu grande momento dramático.
"Novamente, meu marido caiu na risada.
"Só o tempo dirá se o meu filho é gay, mas se ele é, estou feliz porque ele é meu.
"Estou feliz por ele ter nascido em nossa família, que é  cheia de pessoas que o amam e o aceitam.
"Pessoas que nunca vão querer que ele mude, c om pais que vão olhar para a frente a dançar no seu casamento.
"Tenho de admitir: Blaine seria realmente um belo genro." 
 

MADRI se transformará na capital do turismo gay em 2014. Confira!

A cidade espanhola de Madri foi escolhida para ser sede da convenção mundial da International Gay & Lesbian Travel Association (IGLTA), que será realizada em 2014.
A bela Madri será a capital do turismo gay em 2014.
Segundo a entidade, a capital foi eleita por sua personalidade aberta e integradora. A cidade venceu Estocolmo, Zurique e Cannes, que eram candidatas a sede do encontro. O apoio da prefeitura de Madri e os atrativos turísticos da metrópole foram essenciais para a escolha do local.
O delegado de Economia, Emprego e Participação Cidadã de Madri, Miguel Ángel Villanueva, mostrou-se satisfeito pela convenção, a primeira desse tipo a ser realizada na Espanha. “O encontro vai contribuir para a consolidação de Madri entre os principais destinos do mundo para o segmento LGTB”.
A candidatura madrilenha contou também com a colaboração de associações de defesa dos direitos dos homossexuais, ONGs, câmaras de comércio, empresários, escolas de negócios e empresas privadas.
O anúncio da escolha de Madri como sede da 31ª convenção mundial da IGLTA foi feito há alguns dias em Florianópolis (SC), durante sua reunião anual.
O secretário-geral de Turismo e Comércio Interior, Joan Mesquida ressaltou a importância que a convenção terá para Madri. Mesquida indicou que a Espanha é “um país único no mundo” por ter seis destinos LGBT: Madri, Barcelona, Ibiza, Sitges, Grande Canária e Torremolinos, que têm grande peso no setor, já que representam 10 % do turismo que recebe o país.
Madri é uma das referências mundiais da comunidade. A cidade tem até um bairro gay, Chueca, e uma das principais paradas LGTB do mundo. A prefeitura da cidade destaca também sua oferta hoteleira, seus atrativos culturais e suas opções de lazer e gastronomia.
  
Bairro da Chueca: distrito gay da cidade.
A IGLTA conta com mais de cinco mil empresas e instituições associadas em 160 países e é a única entidade gay do mundo que pertence a Organização Mundial do Comércio (OMT).
Delirio
Uma boate de clima super relaxado, nada de posers ou fashion victims. O público é jovem e bonito, com idades variando entre 20 e 35 anos. Quando Madrid parece estar morta, sem mais nenhum lugar para ir, é para lá que os que não querem ir pra casa vão.
A música do lugar é variada, com DJs tocando desde música espanhola aos hits gays do momento.
O espaço da Delirio não é dos maiores e a boate mais parece com uma caverna, com partes do teto em formato de túnel.
Os preços são acessíveis e a entrada pode custar menos de 10 euros dependendo do dia.

Sala Cool
 Como o nome sugere, esta é uma das boates mais cool de toda Madrid. Em nenhum outro lugar da capital espanhola a mistura de gays, bi e heteros funciona tão bem quanto na Cool. O público é composto de madrileños e visitantes internacionais, vindos principalmente da Inglaterra e dos Estados Unidos.
Muita gente jovem, bonita e bem vestida. Os gogo boys são de tirar o folêgo!
A decoração da Cool é moderna, assim como o sistema de luz e de som. A boate tem três ambientes, com house e ritmos mais atuais tocando em dois deles e hits espanhóis no terceiro.
Cuidado para não chegar muito cedo, já que o público só costuma aparecer por volta da uma e meia da manhã!
A entrada varia entre 10 e 15 euros e o preço das bebidas gira em torno dos 10 euros.

Griffin’s
Tem dois andares, com a pista de dança localizada no andar de baixo. A decoração não é das mais modernas e o lugar parece ser perfeito para aqueles que estão procurando um lugar com um público mais “experiente” e à caça.
A música do lugar é bastante comercial, com os hits do momento tocando constantemente até as altas horas da manhã.
Os preços não são altos quando comparados com outras boates da cidade. Bebidas a partir de 7 euros e a entrada custa em torno de 10 euros.

Kapital
Consegue conter 7 festas diferentes em um prédio só. Como um labirinto, a boate se espalha pelos sete andares deste teatro antigo, cada um com um ambiente, música e decoração diferentes do outro. O público é bastante liberal mas a noite gay só acontece
no domingo, quando rola a super festa Matinée, famosa em toda a Europa. Nos outros dias da semana rolam algumas das festas mais loucas de Madrid, com um público mais eclético.
A decoração da Kapital é impressionante, assim como a iluminação e os efeitos. A boate costuma exagerar no confetti e nas bolhas de sabão, pois os os espanhóis adoram estes efeitos visuais. A pista principal tem um teto super alto e costuma ficar bem quente quando lotada, o que costuma ser remediado pelo jato de ar branco e frio que vem do alto, esfriando as cabeças e acordando os menos animados.
O preço da entrada varia entre 12 e 16 euros e inclui um drink. O preço das bebidas fica em torno de 10 euros cada. É bom lembrar que tênis esportivos não são permitidos, portanto, capriche na produção.

Faturamento do comércio LGBT cresce 280% durante a Parada Gay de SP

Segundo estudo da SP Turis, renda semanal dos estabelecimentos gay friendly paulistanos passa de R$ 1,14 milhão para R$ 3,2 milhões durante o feriado do evento Os estabelecimentos comerciais paulistanos dedicados ao público LGBT já devem estar com saudades do Parada Gay de São Paulo, a julgar por um novo estudo do orgão de turismo da capiltal paulista. O levantamento da SPTuris indicou que o evento eleva o faturamento deste tipo de negócio em 280%. Levando em conta o ano de 2012, o estudo mostrou que os comércios gay friendly paulistanos faturam normalmente R$ 1,14 milhão por semana. Durante a Parada do Orgulho LGBT, o total arrecadado sobe para R$ 3,2 milhões. 

Logo após o trio elétrico de abertura, a tradicional bandeira do arco-íris abriu o desfile do público na 17ª Parada Gay de São Paulo. Foto: Edu Cesar


4 mitos sobre filhos de pais gays

O gays lutaram e conquistaram direitos iguais no casamento. O próximo passo é pensar em família e filhos. Mas o que acontece com crianças que são criadas por gays? A resposta: algumas coisas - mas nenhuma daquelas que você imaginava

  

Começo de ano é sempre igual na escola de Theodora: cada aluno se apresenta e mostra as fotos da família. Pode ser que a menina da primeira carteira seja filha de um engenheiro e uma arquiteta e o pai do menino de cabelos vermelhos chefie a cozinha de um restaurante. Theodora, naturalmente, vai contar sobre a escola de cabeleireiros dos pais. Dos dois pais - Vasco Pedro da Gama e Júnior de Carvalho, juntos há quase 20 anos. Theodora não hesita em explicar para os colegas: não mora com a mãe e tem dois pais gays. Ela passou 4 anos num orfanato, até 2006, quando uma juíza de Catanduva, interior de São Paulo, autorizou a adoção. Nos próximos meses, a família vai crescer: o casal espera a guarda de uma nova menina, de apenas alguns meses de idade.

Na outra metade do mundo, a história com pais gays da americana Dawn Stefanowicz foi diferente. Por toda a vida, Dawn conviveu com a visita dos vários namorados do pai. Ele recebia homens em casa, embora ainda morasse com a mãe de Dawn- o casal já não se relacionava. Ela segurou as pontas em silêncio durante a infância, adolescência e início da fase adulta. Mas depois dos 30 se rebelou contra a situação. "A decisão do meu pai de não gostar mais de mulheres mudou minha vida. Os namorados dele sempre o afastaram, e ele colocava o trabalho e os namorados acima de mim", diz.

Dawn e Theodora fazem parte de um novo tipo de família. Somente nos EUA, segundo estimativa da Escola de Direito da Universidade da Califórnia, 1 milhão de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais criam atualmente cerca de 2 milhões de crianças. E cada vez mais casais gays optam por criar seus próprios filhos. Segundo o mesmo instituto, em 2009, 21.740 casais homossexuais adotaram crianças - quase o triplo do número de 2000. A estimativa é que cerca de 14 milhões de crianças, em todo o mundo, convivam com um dos pais gays. Por aqui, onde mais de 60 mil casais gays vivem numa união estável (reconhecida perante a lei apenas no ano passado), a história é mais recente. O caso de Theodora foi a primeira adoção por um casal gay. E isso não faz tanto tempo assim - só 6 anos.

É justamente por ser tão recente que o assunto gera dúvidas, preconceitos e medos. Quais as consequências na personalidade de uma criança se ela for criada por gays? A resposta dos estudos é bem clara: perto de zero. "As pesquisas mostram que a orientação sexual dos pais parece ter muito pouco a ver com com o desenvolvimento da criança ou com as habilidades de ser pai. Filhos de mães lésbicas ou pais gays se desenvolvem da mesma maneira que crianças de pais heterossexuais", explica Charlotte Patterson, professora de psiquiatria da Universidade da Virginia e uma das principais pesquisadoras sobre o tema há mais de 20 anos.

Como, então, explicar as queixas de Dawn e a vida tranquila de Theodora? "O desenvolvimento da criança não depende do tipo de família, mas do vínculo que esses pais e mães vão estabelecer entre eles e a criança. Afeto, carinho, regras: essas coisas são mais importantes para uma criança crescer saudável do que a orientação sexual dos pais", diz Mariana Farias, psicóloga e autora do livro Adoção por Homossexuais - A Família Homoparental Sob o Olhar da Psicologia Jurídica. Enquanto Theodora mantém uma relação próxima dos pais, com conversas abertas sobre sexualidade, Dawn não teve a mesma sorte. Para piorar, ela cresceu em um ambiente ríspido e promíscuo (o pai levava diferentes homens para casa e não lhe deu atenção durante os anos mais importantes de sua formação). Mesmo assim, sobram mitos em torno da criação de filhos por pais e mães gays. Veja aqui o que a ciência tem a dizer sobre eles.

Mito 1. "Os filhos serão gays!"


A lógica parece simples. Pais e mães gays só poderão ter filhos gays, afinal, eles vão crescer em um ambiente em que o padrão é o relacionamento homossexual, certo? Não necessariamente. (Se fosse assim, seria difícil, por exemplo, explicar como filhos gays podem nascer de casais héteros.) Um estudo da Universidade Cambridge comparou filhos de mães lésbicas com filhos de mães héteros e não encontrou nenhuma diferença significativa entre os dois grupos quanto à identificação como gays. Mas isso não quer dizer que não existam algumas diferenças. As famílias homoparentais vivem num ambiente mais aberto à diversidade - e, por consequência, muito mais tolerante caso algum filho queira sair do armário ou ter experiências homossexuais. "Se você cresce com dois pais do mesmo sexo e vê amor e carinho entre eles, você não vê nada de estranho nisso", conta Arlene Lev, professora da Universidade de Albany. Mas a influência para por aí. O National Longitudinal Lesbian Family Study é uma pesquisa que analisou 84 famílias com duas mães e as comparou a um grupo semelhante de héteros. Ainda entre as meninas de famílias gays, 15,4% já experimentaram sexo com outras garotas, contra 5% das outras. Já entre meninos, houve uma tendência contrária: 5,6% nos adolescentes criados por mães lésbicas tiveram experiências sexuais com parceiros do mesmo sexo - mas menos do que os que cresceram em famílias de héteros, que chegaram a 6,6%. Ou seja, não dá para afirmar que a orientação sexual dos pais tenha o poder de definir a dos filhos.


Mito 2. "Eles precisam da figura de um pai e de uma mãe"


Filhos de gays não são os únicos que crescem sem um dos pais. Durante a 2ª Guerra Mundial, estima-se que 183 mil crianças americanas perderam os pais. No Brasil, 17,4% das famílias são formadas por mulheres solteiras com filhos. Na verdade, os papéis masculino e feminino continuam presentes como referência mesmo que não seja nos pais. "É importante que a criança tenha contato com os dois sexos. Mas pode ser alguém significativo à criança, como uma avó. Ela vai escolher essa referência, mesmo que inconsciente-mente", explica Mariana Farias. Se há uma diferença, ela é positiva. "Crianças criadas por gays são menos influenciadas por brincadeiras estereotipadas como masculinas ou femininas", diz Arlene Lev. Uma pesquisa feita com 56 crianças de gays e 48 filhos de héteros apontou a maior probabilidade de meninas brincarem com armas ou caminhões. Brincam sem as amarras dos estereótipos e dos preconceitos.

Mito 3. "As crianças terão problemas psicológicos por causa do preconceito!"

Elas sofrerão preconceito. Mas não serão as únicas. No ambiente infantil, qualquer diferença - peso, altura, cor da pele - pode virar alvo de piadas. Não é certo, mas é comum. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas com quase 19 mil pessoas mostrou que 99,3% dos estudantes brasileiros têm algum tipo de preconceito. Entre as ações de bullying, a maioria atinge alunos negros e pobres. Em seguida vêm os preconceitos contra homossexuais. No caso dos filhos de casais gays analisados pelo National Longitudinal Lesbian Family Study, quase metade relatou discriminação por causa da sexualidade das mães. Por vezes, foram excluídos de atividades ou ridicularizados. Vinte e oito por cento dos relatos envolviam colegas de classe, 22% incluíam professores e outros 21% vinham dos próprios familiares. Felizmente, isso não é sentença para uma vida infeliz. Pesquisas que comparam filhos de gays com filhos de héteros mostram que os dois grupos registram níveis semelhantes de autoestima, de relações com a vida e com as perspectivas para o futuro. Da mesma forma, os índices de depressão entre pessoas criadas por gays e por héteros não é diferente.

Mito 4. "Essas crianças correm risco de sofrer abusos sexuais!"


Esse mito é resquício da época em que a homossexualidade era considerada um distúrbio. Desde o século 19 até o início da década de 1970, os gays eram vistos como pervertidos, portadores de uma anomalia mental transmitida geneticamente. Foi só em 1973 que a Associação de Psiquiatria Americana retirou a homossexualidade da lista de doenças mentais. É pouquíssimo tempo para a história. O estigma de perversão, sustentado também por líderes religiosos, mantém a crença sobre o "perigo" que as crianças correm quando criadas por gays. Até hoje, as pesquisas ainda não encontraram nenhuma relação entre homossexualidade e abusos sexuais. Nenhum dos adolescentes do National Longitudinal Lesbian Family Study reportou abuso sexual ou físico. Outra pesquisa, realizada por três pediatras americanas, avaliou o caso de 269 crianças abusadas sexualmente. Apenas dois agressores eram homossexuais. A Associação de Psiquiatria Americana ainda esclarece: "Homens homossexuais não tendem a abusar mais sexualmente de crianças do que homens heterossexuais".

Dá para adotar no Brasil?


A lei de adoção brasileira deixa brechas para a adoção por gays sem fazer referência direta a esse tipo de família. Em 2009, quando houve mudanças na legislação, casais com união estável comprovada puderam entrar com pedido de adoção conjunta, sem o casamento civil. Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu o reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo, fazendo valer também a eles os direitos previstos para casais héteros. Apesar das conquistas, uma pesquisa do Ibope revelou que 55% dos brasileiros são contra a união estável e a adoção de crianças por casais homossexuais.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Dicas de bares LGBT em Curitiba

Que tal conhecer bares destinados à comunidade gay de Curitiba
1a8cebe95b558ca0cc10e68a5336c45f-665x400.jpg
Curitiba tem opções de diversão, happy hour e balada para todos os gostos. Vá anotando: bares temáticos, bares com ambiente ao ar livre, bares tradicionais, bares com atividades diferentes, bares com petiscos tradicionais... Falou alguma coisa? Sim! Os bares para o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros).
Julian Dal´Asta, professor de inglês e artista gráfico, adora encontrar um público com estilo. "Gosto de ver um povo estiloso, lugares com uma decoração bacana e ouvir música boa. Os meus bares preferidos, onde encontro tudo isso, são três: VU, Wonka e Kitinete, e quando têm as festas da Pla$tic no Atary", comenta.
Aproveitando as dicas de Julian, separamos alguns bares com a temática LGBT. Confira!
James Bar
Com programação musical de quarta a domingo, a música fica por conta de DJs e bandas. O bar conta com três bares, pista de dança e lounge com pufes, sofás, telão e espaço expositivo, decoração com destaque para as ilustrações do artista A.B. Ducci, além de palco para shows.
VU Bar
O ambiente do bar remete ao estilo alternativo ligado à cultura pop. O VU fica instalado num porão e oferece, também, ambiente externo. Lá é ótimo. Chegando ao VU a gente já se dá de cara com um painel do Andy Warhol e seus óculos escuros. Espaço não é o melhor da lá, mas a música é sempre boa pra quem quer dançar ou ficar parado só bebendo mesmo ou conversando. "Por ser uma espécie de porão fica um clima meio underground e a TV passando clipes antigos ou estranhos. É ótimo!", conta Julian.
Nick Bar
O bar é voltado ao público LGBT. Nas quartas e sextas tem música ao vivo (MPB). Para beber o bar possui no cardápio vodka, rum, conhaque, cerveja, sucos e refrigerantes.
Code Bar
A casa possui decoração baseada no estilo hype de Londres. Conta com dois ambientes climatizados, sendo o bar no segundo piso e a pista de dança no primeiro.
Jackin Bar
O Jackin oferece música ao vivo com repertório variado que inclui forró dos anos 70, MPB, pop rock, sertanejo e músicas dos anos 80.
Side Caffé Bar
Ritmos dançantes como música eletrônica, house, pop e clássicos fazem parte da programação. O espaço possui dois ambientes (bar/boate). A decoração é inspirada nos pubs ingleses.
Wonka
O bar conta com dois ambientes, sendo o andar superior decorado no estilo anos 60. O interior do local se inspira nos Jazz Clubs europeus. A programação variada conta com apresentações de jazz, rock alternativo e Djs convidados. "O Wonka é para onde vamos quando estamos a fim de dançar. Em cima é mais um bar, bacana também, e com uma TV com vídeos interessantes - sou fanático por vídeos! A decoração la é ótima com as paredes todas pintadas pelo pessoal do Mucha Tinta", revela o professor de inglês.
Kitinete
"Vou mais para conversar ou ficar sozinho mesmo, desenhando ou esperando a chuva passar sentado nos sofás. Lá, a música é sempre muito, muito boa e a decoração é melhor ainda. As paredes são todas pintadas como no Wonka, tem quadrinhos, e objetos um pouco vintage. Como ambiente este é o meu preferido", aponta Julian.
Atary
"Pra dançar e me divertir a minha festa preferida é a Pla$tic. Ela acontece no Atary. As festas são sempre temáticas e às vezes com uns teasers impagáveis. A festa tem influência pop/trash, então vai de Madonna a Sheila Mello, de Spice Girls a Kaoma e todo mundo se jogando, muito!", finaliza.

SP: por Copa do Mundo, Parada Gay é antecipada em 2014

Direitos Homossexuais: A trajetória contra o preconceito
Por conta da Copa do Mundo, a Parada Gay de 2014 em São Paulo será antecipada para o mês de maio, um mês antes da data em que costuma ocorrer na capital paulista.

Direitos Homossexuais: A trajetória contra o preconceito

Confira importantes decisões que configuraram avanços na garantia de igualdade de direitos para gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Conheça os direitos já conquistados e saiba quais objetivos ainda estão sendo buscados 

A decisão foi tomada em conjunto pela prefeitura da cidade e os organizadores do evento. Um dos principais fatores que influenciaram na decisão foi a falta de vagas em hotéis, com reservas quase completas para os meses de junho e julho por conta da disputa esportiva. “a Copa do Mundo vai exigir também um trabalho mais concentrado dos serviços urbanos de limpeza, transporte, trânsito e segurança pública, que também são necessários para atender bem os visitantes da parada”. 


Em junho, estão previstos para São Paulo jogos nos dias 12, 19, 23 e 26, referentes à primeira fase da Copa do Mundo. 

Por conta da alteração, a parada será realizada dia 4 de maio de 2014, três dias depois do feriado do Dia do Trabalhador. Em 2013, o evento foi realizado no dia 2 de junho. Segundo o Datafolha, 220 mil compareceram à avenida Paulista, palco da celebração do orgulho homossexual na capital paulista. 

A Parada Gay de São Paulo é celebrada normalmente em junho, já que o mês é tido como simbólico na luta pelos direitos dos homossexuais, por conta da “Rebelião de Stonewall”, em Nova Iorque, em 1968.

Postagens populares