Quando as pessoas superarem o preconceito, praticarem a empatia e o respeito ao próximo independentemente de qualquer fator.. Talvez o mundo seja um lugar melhor, as pessoas mais evoluídas e as relações sociais um pouco mais humanas.
Este Blog foi escrito para o Público LGBT de todas as idades que estão a pensar em assumir-se. Nós sabemos que tomar a decisão de se assumir pode ser assustadora e desgastante. É por estas razões e devido ao nosso trabalho na área de homossexuais que fizemos este Blog. Acreditamos que informação útil e as experiências de outras pessoas em assumirem-se podem preparar-te para algumas das consequências que podem resultar de te assumires perante a família e amigos.
Blog que reúne as principais notícias sobre o público Gls Glbt Lgbt (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Tem por objetivo manter tal comunidade informada, para que usufruam de seus direitos, comemorem suas conquistas e lutem pela diminuição do preconceito. Deixe seu recado, mande suas fotos e videos poste no nosso blog
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terça-feira, 20 de maio de 2014
sociedadeglsglbt.blogspot.com
Quando as pessoas superarem o preconceito, praticarem a empatia e o respeito ao próximo independentemente de qualquer fator.. Talvez o mundo seja um lugar melhor, as pessoas mais evoluídas e as relações sociais um pouco mais humanas.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Sou casado e faço sexo com homens, devo procurar ajuda?
Bom dia! Venho por meio deste e-mail
pedir um esclarecimento acerca de umas coisas que estou vivenciando: sou
casado há sete anos, mas nos últimos dois anos estou tendo relações
sexuais com homens, tenho curtido muito ser passivo e sinto muito
prazer. 1 - Gostaria de saber se sou normal ou devo procurar ajuda
psicológica? 2 - Será que tendo essas relações sexuais com homens irá
comprometer a minha vida sexual com minha esposa? Rick (Rio de Janeiro - RJ)
Rick, tenho respondido muitos e-mails de homens gays casados com mulheres, tanto nessa coluna quanto no meu website. No consultório, também me deparo com essa situação. Muitos homens gays casados com mulheres me procuram para aconselhamento. Essa semana mesmo atendi dois. Geralmente, eles apresentam os seguintes temores: medo da descoberta, medo de não conseguir mais ter uma ereção peniana com a sua mulher e o receio de se separar arcando com as consequências - solidão, satisfação para a família, os filhos e os amigos.
Com relação às suas perguntas, sim, você é normal. O fato de você sentir desejo por homens - indicação da sua homossexualidade -, não lhe desqualifica enquanto ser humano. De acordo com o pensamento contemporâneo da sexualidade, poderíamos dizer que você seria "anormal" se reprimisse o seu desejo homossexual. Quanto a ajuda psicológica ela é sempre bem-vinda, não pelo fato de você ser um gay passivo, mas sim para amenizar os possíveis conflitos que você poderá ter relacionados ao fato de ser gay.
Sobre a sua segunda pergunta, olha, o que eu tento constatado na minha prática clínica atendendo gays casados com mulheres é que a medida que esses gays começam a praticar o sexo homossexual dando vazão a sua verdadeira orientação sexual, com o tempo, o sexo com a mulher fica cada vez mais escasso diminuindo ou mesmo zerando. Isso ocorre porque quando ele não pratica o sexo gay fica privado desse tipo de sexo, aumentando a probabilidade de ocorrer a ereção. Quando ele se satisfaz sexualmente com outro homem fica saciado e não procura a sua mulher.
Lembro-me agora do relato de um cliente gay casado com mulher (38 anos ainda virgem do sexo gay) que utilizava os seguinte recursos para ficar ereto com a sua mulher: ou vendo o seu pênis ereto no espelho da quarto para se excitar ou antes do sexo via sua coleção de fotos de homens nus no notebook. Tempos depois, começou a praticar o sexo gay de forma regular e não conseguia mais a ereção com a mulher. Existem exceções, alguns poucos gays nessa condição conseguem manter a ereção com a sua mulher, mas com o envelhecimento ficará mais difícil. Bem, é isso. Boa sorte.
paulo - Vivo nessa situação também. Sou casado à 10 anos tenho um filho de sete anos e perdi o interesse por ela, falei em uma provavel separacão mas ela nao quer e eu nao tenho coragem de contar. Na cama somos como irmãos
vanessa - Boa tarde, sou vanessa Sampaio e procura ajuda. Meu marido é gay, isso sempre soube antes de conviver com ele. Mas agora, não sei também tenho muito desejos em ver filmes gays. Eu me masturbou todos os dias, pq meu marido também faz sexo comigo 1 vezes por mês. Nunca trai ele, pra nao ter essa vontade me masturbo todos os dias. Goso 3 vezes no dia só na masturbação. O que faço?
Léo - Me sinto culpado saio com um rapaz casado a mais de 6 anos ele sendo sempre o ativo da relação será que ele também e um gay?ja tentei terminar a relação mas ele sempre me procura quando tem vontade me sinto objeto pior que impossível resistir quando vejo já me rendi aos seus prazeres fico pensando na coitada de sua esposa
Tulio - Sobre como o gay casado pode conseguir uma ereção com sua mulher, tenho o seguinte relato que ouvi dele: Ela soube da orientação dele depois o casamento, e consegue que o pênis dele fique ereto introduzindo no ânus dele algum equipamento desses que se encontram numa sexshop. Eles têm um casal de filhos. Detalhe importante é que ele diz sofrer atualmente, não gosta da relação, mas precisa ficar junto para ajudar a mulher e os filhos.
Gustavo - Bom a minha situaçao nao é diferente de vocês. Sou casado a 18anos e a dez perdi a vontade de transar com minha esposa,mais não tive nada com nenhum homem. Vim ter meu primeiro relacionamento homo a mais ou menos oito meses atras e me apaixoi por ele. Só que minha esposa descobriu tudo e. depois disso me deu uma chancedereverter isso, so que nao consigo mais sentir tesão por ela. O que faço não quero me separar dela mais não consigo de deixar de desejar transar com outro homem. Ela quer uma posição minha eu nao sei o que fazer. alguem pode me ajudar
marcelo - agradeço aos comentarios abaixo pois vivo a mesma situação.Tenho 45 anos, sou casado a 18 anos e tenho uma esposa maravilhosa, gostosa e tenho 2 filhos.Transo com homens a alguns anos e me culpo imensamente por isto, pois amo muito minha esposa e familia mas não consegui mais reprimir meus sentimentos. Mas não deixo de ter tesão por mulheres e sinto muito tesão por ela ainda. Creio que jamais vou conseguir admitir que sou bi pois seria muito dificil essa situação.
Rberto AM - Não concordo com o que diz o psicólogo.Sou casado há mais de 20 anos. Gosto de ser passivo para homens e também tenho tesão em mulheres. Tanto que viajo muito a trabalho e saio com outras mulheres.Minha mulher não sabe. Não acho que devo envolver minha família nisso. Afirmo que tenho muito tesão por mulheres e por homens também. E minha ereção não diminuiu por causa disso. tenho 52 anos enão tenho problemas quanto a isso. Encaro como um hoby secreto meu. É sexo e não namoro ou paixão. Espero ter contribuído.
Casado - Sou casado há quase 30 anos e, embora esporadicamente, vou a saunas e lá rola sexo com outros homens. As vezes, paramos nos amassos e na masturbação mútua. Em outros momentos, sou ativo ou passivo.Volto para casa repaginado e sempre rola sexo gostoso e selvagem com minha linda e gostosa esposa. Não acho homens bonitos, detesto desmunhecação, mas assim como vários outros homens que conheço, gosto do diferente.
Anomimo - Oi sou casado, 33 anos, tenho um filho de 3 anos,apos alguns anos que estava noivo com ela, percebi que tinha desejo homo.Ela ja até me interrogou porque fisemos pouco sexo, mas quando estamos juntos tenho desejo por ela, mas nao penso em me separar, mas esta sendo muito dificil, porque minha familia sao todos religiosos e eu tb nao quero essa vida pra mim. acho que essas pessoas nao sao felizes de verdade.
ksadozl - Cara sou casado com mulher a mais de 10 anos, tenho 40 anos e filhos. Ela casou sabendo que gosto de homem. Já namorei homens e mulheres. Não se preocupe tanto com os rótulos e embalagens teóricas e moralistas. Procure viver o seu desejo, pois nos apaixonamos por pessoas e não apenas por um "pau", "buceta" ou "cu". Lembre-se que o desejo muda, a única certeza é de nascer e de morrer. Seja bi, tri , penta ......mas seja feliz. Esteja em paz com a sua metamorfose! Já dizia Raulzito.
Gil - Tenho 45anos, dois filhos e fui casado por 19anos, continuo casado no papel, mas me separei tem um mes. Foi muito dolorido tudo que aconteceu emocionalmente falando, quase não fiquei aqui pra contar. Se tivesse certeza do que queria, se houvesse maior aceitação por parte de minha família antes, talvez não tivesse adiado tanto esta decisão. Dentro do possível, amenizo as consequencias pra ex-esposa e para os filhos.(que nao sabem).Mas é muito difícil para todos, e o que é pior , não ver tudo isto valorizado pela pessoa que estou, sentindo que a qualquer tempo esta nova relação acaba como fumaça. Apesar de tudo, estou me sentindo melhor em ser eu mesmo. Mas, me considero um tanto desequilibrado emocionalmente e muito carente da companhia, devido ao fator distancia e diferença de idade. Vou levando a vida, mas fico na dúvida sobre a construção do que realmente me faz feliz, e minhas escolhas, se realmente valeu a pena. Não sou exemplo pra ninguém.
Fernando mineiro - Ei, rapaz, pelo jeito vivemos coisas bem parecidas. Já procurei ajuda psicológica (análise) e disse à minha esposa que sentia atração por outros homens, foi difícil mas, assim é melhor pra gente dormir com a cabeça tranquila a noite, sei que me entende. Mas não seja 8 ou 80, "assumir" é bem relativo, assumir pra gente mesmo onde está o nosso desejo, o melhor é ir se conhecendo de verdade, sendo honesto com você mesmo e com o outro. Temos que fazer nossas escolhas, admitindo as perdas para ganharmos paz de espírito. Espero que consiga resolver isso da melhor forma, mesmo que seja duro no início, torço por nós, pois ainda estou em processo. Ta quase...rss e não se esqueça de se cuidar sexualmente, isso é bem sério. Abração!!!
Roberto - Bom pessoal, sei muito bem o que é passar por isso,fui casado durante 14 anos e a seis passei a me relacionar sexualmente com outros homens,descobri o verdadeiro prazer na relação homossexual. Minha esposa desconfiou e quando me perguntou não tive dúvidas e revelei,ficamos juntos mesmo após a revelação porém não foi mais a mesma coisa,empurramos com a barriga o quanto foi possivel,mas a relação acabou. O carinho e a amizade continua,mas não estava sendo bom para nós dois sustentarmos uma relação que não fazia bem para ambos. Hoje estou solteiro e vivendo a minha sexualidade sem culpas.
Ednilson Fernandes - Se eu fosse vc decidia o que vc quer pra sua vida.Passar a vida toda enganando sua mulher e se auto-enganando achando que mesmo tendo casos com homens não é gay, parar de vez com isso , ou assumir pra sua esposa.Porque todo mundo sabe que mesmo o cara sendo bi ele vai puxar mais para um lado do que o outro.tem muitos caras na sua situção! Ainda acham que traição é só se for com, mulher.Vamos ver se elas pensam assim tb.
Antônio Fabrizzio - E se o cara não for realmente gay, mas sim bissexual? Como fica? E se o cara quiser continuar casado???
CRISTIANO - GALERA, LEIAM O TEXTO DIREITO. O DR. NAO FALA QUE RICK SEJA NORMAL POR SER "BIGAMO", O NORMAL A QUE ELE SE REFERE É QUANTO A SER HOMOSSEXUAL E SOMENTE NO TERCEIRO PARAGRAFO QUE ELE ENTRA NA QUESTAO DE GAYS QUE SAO CASADOS COM MULHERES... EXISTE SIM A BISSEXUALIDADE, POREM ACHO QUE DEVERIA SER EXPOSTA PARA O PARCEIRO(A) ESSA CONDIÇAO, DANDO LIBERDADE PARA AMBOS SOBRE AS SUAS SEXUALIDADES... O LEITOR, CLARAMENTE, ESTA PASSANDO POR UMA DESCOBERTA. ELE NAO TEM CULPA DE, SO DEPOIS DE CASADO, ESTÁ DESCOBRINDO AS SUAS POSSIVEIS SEXUALIDADES, MAS JOGAR LIMPO, SER SINCERO E HONESTO CONSIGO MESMO E COM O PARCEIRO(A) SEMPRE É A MELHOR SOLUÇAO.
Higor - De acordo com a "Escala de Kinsey", o heterosexual puro e homossexual puro são raros. Nunca se pode ter certeza de quem somos sexualmente, o que realmente nos exita e o que não dá tesão nenhum. Essa coisa de ser sexualmente rotulado desde a infnacia deve acabar. Se não fossem essas pressões que sofremos quanto à afetividade, tenho certeza de que as homens e mulheres se relacionariam mais com pessoas do mesmo sexo sem medo ou vergonha. Liberdade sexual não precisa ser lei nem regra social, se não vira mais um padrão social. É algo que cada um tem que ter na cabeça, sem precisar dar satisfações as outras pessoas.
Mariano Odilon - Um cara que é casado com mulher e sai com homens escondidos não se considera gays!!!
Nick - Caracas, deve ser uma barra viver essa vida dupla. Se não pode jogar limpo com a esposa, deveria terminar. Afinal além de tudo, o maior "enganado" nessa estória é você mesmo.
Jeferson Paz - Bom, seja homo ou Bissexual, se vc é casado, respeite sua esposa. Não importa com quem vc pula a cerca. Ele ficaria magoada do mesmo jeito. Isso vale pra todos: Se for pra casar e ser adultero, então não case! Passe a vida só na curtição que é melhor.
Renard - "Washington" e "hughy": concordo totalmente com vocês. Ele ignora completamente a "Escala Kinsey", o que, para um profissional da área, é lamentável. Quando o homem por trás do profissional não é bem resolvido dá nisso.
Sensato - Ele pergunta se é normal... Sim, vc é normal. Infelizmente, esse tipo de conduta (trair o cônjuge) é considerado normal, seja quando praticado por heteros ou por homos. É triste que uma pessoa use a outra apenas para acobertar sua própria covardia, seu próprio medo de assumir o que realmente é. Menos mal se não contaminar a pobre coitada da mulher com Aids, pois do jeito q essa gente é doida, é bem capaz de ainda fazer sexo sem camisinha com os homens na rua!...
Washington - Leio algum tempo as colunas do dr. Pedrosa e posso dizer uma coisa: Ele parece ser bifóbico ou pelo menos não deve acreditar que bissexuais de fato existem. Não sei se esse é o e-mail completo, mas em nenhum momento o autor afirmou que é gay (tanto que somente nos últimos dois anos começou a fazer sexo com homens e descobriu esse outro "lado" da moeda...). E também o leitor Rick não disse que seu relaciomento hétero está comprometido (tá certo que ele tem um medo que isso ocorra, mas ainda não aconteceu). Sr. Pedrosa e monossexuais, bissexuais existem! Até a diva de alguns gays - a Lady Gaga (credo!) - é bissexual e ninguém se preocupa com isso. Caro Rick, o que você faz não é errado; viva, seja feliz e não passe DSTs para sua esposa. Seja você o que for ou qualquer título que derem a você. Sexualidade é ampla; não uma lei da física, que pretende ser exata. Se cuida!
wanda la wanda - sua cura está em cima de uma neca odara, meu bem!
hughy - Sua análise está muito superficial, como se não houvesse bissexuais. Existem, de fato, gays que tentam manter uma união heterossexual, mas, considerando a escala de cores que caracteriza a sexualidade humana, há muitos homens casados que gostam da esposa, gostam de sexo com mulher, mas também vão atrás de homens. São os bissexuais, o B da sigla LBGT...
HeDC - Depois há "uns" contra as uniões de mesmo sexo... Pensando no lado egoísta apenas as uniões homoafetivas ajudam E MUITO as uniões heteroafetivas a serem relações de fato hétero! Fora que essa repressão em muitos casos, os mal resolvidos bem ocultos, muitas vezes acabam no sexo esporádico cometendo erros e propagando DSTs, dentre outros males.
Li - Sou mulher, mas também vivenciei isso. Tive consciência da minha homossexualidade desde o fim da infância, mas neguei isso minha adolescencia inteira e começo de vida adulta. A primeira vez que beijei, no caso um homem, foi a contragosto (pressão social) aos 14 anos, namorei um aos 17 também sem gostar. Eu nem sabia direito o que era sentir atração sexual, achava a coisa de beijar, flertar muito sem sal, mas achava que o problema era eu, eu que era fria. O sexo também era sem graça, a prática até que ia porque o ato estimulava e eu pensava em mulheres para me excitar. Só vi o problema qdo tive uma relação estável com outro homem por 4 anos e nos último 2 eu já não conseguia me deitar com ele, qualquer coisa era mais interessante e qdo eu tinha que fazer não via a hora de acabar. Até então, eu nunca tinha experimentado uma relação homoafetiva. Foi só quando larguei desse meu noivo e comecei a namorar minha atual namorada que eu entendi que atração sexual existe e é muito bom, bem difere
bart37 - Acho que antes de tudo deve abrir o jogo com a esposa. Não é certo o que está fazendo com ela. Abraços :)
hordak - O negocio é vc saber bem o que quer e se descobrir que é mesmo gay, não ficar enganando sua esposa. Se chegar a essa conclusão, tenha a atitude de se separar dela. Não caia nesse de sair por aí transando com homens sem ela saber.
Anonima - Concordo plenamente com o Dr Pedrosa, o anormal é reprimir, gera muito sofrimento e desgaste emocional e uma hora chega a um limite insuportável essa repressão. Estou em situação parecida, só q sou a "esposa" depois que me permiti ter experiências homossexuais, não consigo mais ter relações com o meu marido. Sempre sabotei nossa vida sexual, não cuidava da aparência e não era vaidosa para "brochá-lo" , colocava roupas horrorosas e nada sexys para dormir, se tivesse q soltar gases perto dele, não me ressentia...Hoje vejo q essa é a pior escolha que um(a) homossexual pode fazer, definitivamente não vale a pena. Hoje estamos nos separando e vejo o quanto é doloroso esse processo, pois várias pessoas e situações estão envolvidas no nosso convivio.
Rick, tenho respondido muitos e-mails de homens gays casados com mulheres, tanto nessa coluna quanto no meu website. No consultório, também me deparo com essa situação. Muitos homens gays casados com mulheres me procuram para aconselhamento. Essa semana mesmo atendi dois. Geralmente, eles apresentam os seguintes temores: medo da descoberta, medo de não conseguir mais ter uma ereção peniana com a sua mulher e o receio de se separar arcando com as consequências - solidão, satisfação para a família, os filhos e os amigos.
Com relação às suas perguntas, sim, você é normal. O fato de você sentir desejo por homens - indicação da sua homossexualidade -, não lhe desqualifica enquanto ser humano. De acordo com o pensamento contemporâneo da sexualidade, poderíamos dizer que você seria "anormal" se reprimisse o seu desejo homossexual. Quanto a ajuda psicológica ela é sempre bem-vinda, não pelo fato de você ser um gay passivo, mas sim para amenizar os possíveis conflitos que você poderá ter relacionados ao fato de ser gay.
Sobre a sua segunda pergunta, olha, o que eu tento constatado na minha prática clínica atendendo gays casados com mulheres é que a medida que esses gays começam a praticar o sexo homossexual dando vazão a sua verdadeira orientação sexual, com o tempo, o sexo com a mulher fica cada vez mais escasso diminuindo ou mesmo zerando. Isso ocorre porque quando ele não pratica o sexo gay fica privado desse tipo de sexo, aumentando a probabilidade de ocorrer a ereção. Quando ele se satisfaz sexualmente com outro homem fica saciado e não procura a sua mulher.
Lembro-me agora do relato de um cliente gay casado com mulher (38 anos ainda virgem do sexo gay) que utilizava os seguinte recursos para ficar ereto com a sua mulher: ou vendo o seu pênis ereto no espelho da quarto para se excitar ou antes do sexo via sua coleção de fotos de homens nus no notebook. Tempos depois, começou a praticar o sexo gay de forma regular e não conseguia mais a ereção com a mulher. Existem exceções, alguns poucos gays nessa condição conseguem manter a ereção com a sua mulher, mas com o envelhecimento ficará mais difícil. Bem, é isso. Boa sorte.
paulo - Vivo nessa situação também. Sou casado à 10 anos tenho um filho de sete anos e perdi o interesse por ela, falei em uma provavel separacão mas ela nao quer e eu nao tenho coragem de contar. Na cama somos como irmãos
vanessa - Boa tarde, sou vanessa Sampaio e procura ajuda. Meu marido é gay, isso sempre soube antes de conviver com ele. Mas agora, não sei também tenho muito desejos em ver filmes gays. Eu me masturbou todos os dias, pq meu marido também faz sexo comigo 1 vezes por mês. Nunca trai ele, pra nao ter essa vontade me masturbo todos os dias. Goso 3 vezes no dia só na masturbação. O que faço?
Léo - Me sinto culpado saio com um rapaz casado a mais de 6 anos ele sendo sempre o ativo da relação será que ele também e um gay?ja tentei terminar a relação mas ele sempre me procura quando tem vontade me sinto objeto pior que impossível resistir quando vejo já me rendi aos seus prazeres fico pensando na coitada de sua esposa
Tulio - Sobre como o gay casado pode conseguir uma ereção com sua mulher, tenho o seguinte relato que ouvi dele: Ela soube da orientação dele depois o casamento, e consegue que o pênis dele fique ereto introduzindo no ânus dele algum equipamento desses que se encontram numa sexshop. Eles têm um casal de filhos. Detalhe importante é que ele diz sofrer atualmente, não gosta da relação, mas precisa ficar junto para ajudar a mulher e os filhos.
Gustavo - Bom a minha situaçao nao é diferente de vocês. Sou casado a 18anos e a dez perdi a vontade de transar com minha esposa,mais não tive nada com nenhum homem. Vim ter meu primeiro relacionamento homo a mais ou menos oito meses atras e me apaixoi por ele. Só que minha esposa descobriu tudo e. depois disso me deu uma chancedereverter isso, so que nao consigo mais sentir tesão por ela. O que faço não quero me separar dela mais não consigo de deixar de desejar transar com outro homem. Ela quer uma posição minha eu nao sei o que fazer. alguem pode me ajudar
marcelo - agradeço aos comentarios abaixo pois vivo a mesma situação.Tenho 45 anos, sou casado a 18 anos e tenho uma esposa maravilhosa, gostosa e tenho 2 filhos.Transo com homens a alguns anos e me culpo imensamente por isto, pois amo muito minha esposa e familia mas não consegui mais reprimir meus sentimentos. Mas não deixo de ter tesão por mulheres e sinto muito tesão por ela ainda. Creio que jamais vou conseguir admitir que sou bi pois seria muito dificil essa situação.
Rberto AM - Não concordo com o que diz o psicólogo.Sou casado há mais de 20 anos. Gosto de ser passivo para homens e também tenho tesão em mulheres. Tanto que viajo muito a trabalho e saio com outras mulheres.Minha mulher não sabe. Não acho que devo envolver minha família nisso. Afirmo que tenho muito tesão por mulheres e por homens também. E minha ereção não diminuiu por causa disso. tenho 52 anos enão tenho problemas quanto a isso. Encaro como um hoby secreto meu. É sexo e não namoro ou paixão. Espero ter contribuído.
Casado - Sou casado há quase 30 anos e, embora esporadicamente, vou a saunas e lá rola sexo com outros homens. As vezes, paramos nos amassos e na masturbação mútua. Em outros momentos, sou ativo ou passivo.Volto para casa repaginado e sempre rola sexo gostoso e selvagem com minha linda e gostosa esposa. Não acho homens bonitos, detesto desmunhecação, mas assim como vários outros homens que conheço, gosto do diferente.
Anomimo - Oi sou casado, 33 anos, tenho um filho de 3 anos,apos alguns anos que estava noivo com ela, percebi que tinha desejo homo.Ela ja até me interrogou porque fisemos pouco sexo, mas quando estamos juntos tenho desejo por ela, mas nao penso em me separar, mas esta sendo muito dificil, porque minha familia sao todos religiosos e eu tb nao quero essa vida pra mim. acho que essas pessoas nao sao felizes de verdade.
ksadozl - Cara sou casado com mulher a mais de 10 anos, tenho 40 anos e filhos. Ela casou sabendo que gosto de homem. Já namorei homens e mulheres. Não se preocupe tanto com os rótulos e embalagens teóricas e moralistas. Procure viver o seu desejo, pois nos apaixonamos por pessoas e não apenas por um "pau", "buceta" ou "cu". Lembre-se que o desejo muda, a única certeza é de nascer e de morrer. Seja bi, tri , penta ......mas seja feliz. Esteja em paz com a sua metamorfose! Já dizia Raulzito.
Gil - Tenho 45anos, dois filhos e fui casado por 19anos, continuo casado no papel, mas me separei tem um mes. Foi muito dolorido tudo que aconteceu emocionalmente falando, quase não fiquei aqui pra contar. Se tivesse certeza do que queria, se houvesse maior aceitação por parte de minha família antes, talvez não tivesse adiado tanto esta decisão. Dentro do possível, amenizo as consequencias pra ex-esposa e para os filhos.(que nao sabem).Mas é muito difícil para todos, e o que é pior , não ver tudo isto valorizado pela pessoa que estou, sentindo que a qualquer tempo esta nova relação acaba como fumaça. Apesar de tudo, estou me sentindo melhor em ser eu mesmo. Mas, me considero um tanto desequilibrado emocionalmente e muito carente da companhia, devido ao fator distancia e diferença de idade. Vou levando a vida, mas fico na dúvida sobre a construção do que realmente me faz feliz, e minhas escolhas, se realmente valeu a pena. Não sou exemplo pra ninguém.
Fernando mineiro - Ei, rapaz, pelo jeito vivemos coisas bem parecidas. Já procurei ajuda psicológica (análise) e disse à minha esposa que sentia atração por outros homens, foi difícil mas, assim é melhor pra gente dormir com a cabeça tranquila a noite, sei que me entende. Mas não seja 8 ou 80, "assumir" é bem relativo, assumir pra gente mesmo onde está o nosso desejo, o melhor é ir se conhecendo de verdade, sendo honesto com você mesmo e com o outro. Temos que fazer nossas escolhas, admitindo as perdas para ganharmos paz de espírito. Espero que consiga resolver isso da melhor forma, mesmo que seja duro no início, torço por nós, pois ainda estou em processo. Ta quase...rss e não se esqueça de se cuidar sexualmente, isso é bem sério. Abração!!!
Roberto - Bom pessoal, sei muito bem o que é passar por isso,fui casado durante 14 anos e a seis passei a me relacionar sexualmente com outros homens,descobri o verdadeiro prazer na relação homossexual. Minha esposa desconfiou e quando me perguntou não tive dúvidas e revelei,ficamos juntos mesmo após a revelação porém não foi mais a mesma coisa,empurramos com a barriga o quanto foi possivel,mas a relação acabou. O carinho e a amizade continua,mas não estava sendo bom para nós dois sustentarmos uma relação que não fazia bem para ambos. Hoje estou solteiro e vivendo a minha sexualidade sem culpas.
Ednilson Fernandes - Se eu fosse vc decidia o que vc quer pra sua vida.Passar a vida toda enganando sua mulher e se auto-enganando achando que mesmo tendo casos com homens não é gay, parar de vez com isso , ou assumir pra sua esposa.Porque todo mundo sabe que mesmo o cara sendo bi ele vai puxar mais para um lado do que o outro.tem muitos caras na sua situção! Ainda acham que traição é só se for com, mulher.Vamos ver se elas pensam assim tb.
Antônio Fabrizzio - E se o cara não for realmente gay, mas sim bissexual? Como fica? E se o cara quiser continuar casado???
CRISTIANO - GALERA, LEIAM O TEXTO DIREITO. O DR. NAO FALA QUE RICK SEJA NORMAL POR SER "BIGAMO", O NORMAL A QUE ELE SE REFERE É QUANTO A SER HOMOSSEXUAL E SOMENTE NO TERCEIRO PARAGRAFO QUE ELE ENTRA NA QUESTAO DE GAYS QUE SAO CASADOS COM MULHERES... EXISTE SIM A BISSEXUALIDADE, POREM ACHO QUE DEVERIA SER EXPOSTA PARA O PARCEIRO(A) ESSA CONDIÇAO, DANDO LIBERDADE PARA AMBOS SOBRE AS SUAS SEXUALIDADES... O LEITOR, CLARAMENTE, ESTA PASSANDO POR UMA DESCOBERTA. ELE NAO TEM CULPA DE, SO DEPOIS DE CASADO, ESTÁ DESCOBRINDO AS SUAS POSSIVEIS SEXUALIDADES, MAS JOGAR LIMPO, SER SINCERO E HONESTO CONSIGO MESMO E COM O PARCEIRO(A) SEMPRE É A MELHOR SOLUÇAO.
Higor - De acordo com a "Escala de Kinsey", o heterosexual puro e homossexual puro são raros. Nunca se pode ter certeza de quem somos sexualmente, o que realmente nos exita e o que não dá tesão nenhum. Essa coisa de ser sexualmente rotulado desde a infnacia deve acabar. Se não fossem essas pressões que sofremos quanto à afetividade, tenho certeza de que as homens e mulheres se relacionariam mais com pessoas do mesmo sexo sem medo ou vergonha. Liberdade sexual não precisa ser lei nem regra social, se não vira mais um padrão social. É algo que cada um tem que ter na cabeça, sem precisar dar satisfações as outras pessoas.
Mariano Odilon - Um cara que é casado com mulher e sai com homens escondidos não se considera gays!!!
Nick - Caracas, deve ser uma barra viver essa vida dupla. Se não pode jogar limpo com a esposa, deveria terminar. Afinal além de tudo, o maior "enganado" nessa estória é você mesmo.
Jeferson Paz - Bom, seja homo ou Bissexual, se vc é casado, respeite sua esposa. Não importa com quem vc pula a cerca. Ele ficaria magoada do mesmo jeito. Isso vale pra todos: Se for pra casar e ser adultero, então não case! Passe a vida só na curtição que é melhor.
Renard - "Washington" e "hughy": concordo totalmente com vocês. Ele ignora completamente a "Escala Kinsey", o que, para um profissional da área, é lamentável. Quando o homem por trás do profissional não é bem resolvido dá nisso.
Sensato - Ele pergunta se é normal... Sim, vc é normal. Infelizmente, esse tipo de conduta (trair o cônjuge) é considerado normal, seja quando praticado por heteros ou por homos. É triste que uma pessoa use a outra apenas para acobertar sua própria covardia, seu próprio medo de assumir o que realmente é. Menos mal se não contaminar a pobre coitada da mulher com Aids, pois do jeito q essa gente é doida, é bem capaz de ainda fazer sexo sem camisinha com os homens na rua!...
Washington - Leio algum tempo as colunas do dr. Pedrosa e posso dizer uma coisa: Ele parece ser bifóbico ou pelo menos não deve acreditar que bissexuais de fato existem. Não sei se esse é o e-mail completo, mas em nenhum momento o autor afirmou que é gay (tanto que somente nos últimos dois anos começou a fazer sexo com homens e descobriu esse outro "lado" da moeda...). E também o leitor Rick não disse que seu relaciomento hétero está comprometido (tá certo que ele tem um medo que isso ocorra, mas ainda não aconteceu). Sr. Pedrosa e monossexuais, bissexuais existem! Até a diva de alguns gays - a Lady Gaga (credo!) - é bissexual e ninguém se preocupa com isso. Caro Rick, o que você faz não é errado; viva, seja feliz e não passe DSTs para sua esposa. Seja você o que for ou qualquer título que derem a você. Sexualidade é ampla; não uma lei da física, que pretende ser exata. Se cuida!
wanda la wanda - sua cura está em cima de uma neca odara, meu bem!
hughy - Sua análise está muito superficial, como se não houvesse bissexuais. Existem, de fato, gays que tentam manter uma união heterossexual, mas, considerando a escala de cores que caracteriza a sexualidade humana, há muitos homens casados que gostam da esposa, gostam de sexo com mulher, mas também vão atrás de homens. São os bissexuais, o B da sigla LBGT...
HeDC - Depois há "uns" contra as uniões de mesmo sexo... Pensando no lado egoísta apenas as uniões homoafetivas ajudam E MUITO as uniões heteroafetivas a serem relações de fato hétero! Fora que essa repressão em muitos casos, os mal resolvidos bem ocultos, muitas vezes acabam no sexo esporádico cometendo erros e propagando DSTs, dentre outros males.
Li - Sou mulher, mas também vivenciei isso. Tive consciência da minha homossexualidade desde o fim da infância, mas neguei isso minha adolescencia inteira e começo de vida adulta. A primeira vez que beijei, no caso um homem, foi a contragosto (pressão social) aos 14 anos, namorei um aos 17 também sem gostar. Eu nem sabia direito o que era sentir atração sexual, achava a coisa de beijar, flertar muito sem sal, mas achava que o problema era eu, eu que era fria. O sexo também era sem graça, a prática até que ia porque o ato estimulava e eu pensava em mulheres para me excitar. Só vi o problema qdo tive uma relação estável com outro homem por 4 anos e nos último 2 eu já não conseguia me deitar com ele, qualquer coisa era mais interessante e qdo eu tinha que fazer não via a hora de acabar. Até então, eu nunca tinha experimentado uma relação homoafetiva. Foi só quando larguei desse meu noivo e comecei a namorar minha atual namorada que eu entendi que atração sexual existe e é muito bom, bem difere
bart37 - Acho que antes de tudo deve abrir o jogo com a esposa. Não é certo o que está fazendo com ela. Abraços :)
hordak - O negocio é vc saber bem o que quer e se descobrir que é mesmo gay, não ficar enganando sua esposa. Se chegar a essa conclusão, tenha a atitude de se separar dela. Não caia nesse de sair por aí transando com homens sem ela saber.
Anonima - Concordo plenamente com o Dr Pedrosa, o anormal é reprimir, gera muito sofrimento e desgaste emocional e uma hora chega a um limite insuportável essa repressão. Estou em situação parecida, só q sou a "esposa" depois que me permiti ter experiências homossexuais, não consigo mais ter relações com o meu marido. Sempre sabotei nossa vida sexual, não cuidava da aparência e não era vaidosa para "brochá-lo" , colocava roupas horrorosas e nada sexys para dormir, se tivesse q soltar gases perto dele, não me ressentia...Hoje vejo q essa é a pior escolha que um(a) homossexual pode fazer, definitivamente não vale a pena. Hoje estamos nos separando e vejo o quanto é doloroso esse processo, pois várias pessoas e situações estão envolvidas no nosso convivio.
Trans em debate: Homem que fica com travesti é gay?
Embora
sejam abordadas por homens de todas as idades, classes sociais, belezas
e níveis culturais, as travestis e transexuais enfrentam inúmeras
pelejas em seus relacionamentos amorosos. Enquanto a massa masculina se sente fascinada (veladamente, diga-se) por suas figuras, pouquíssimos homens aceitam assumir de fato um romance. Preferem o anonimato, as traições, o tradicional momento escondidinho...
Muitos
t-lovers [homens amantes de trans] temem sobretudo serem encarados como
homossexuais ou sofrerem preconceito – fruto do machismo e homofobia-
por tabela. Para os que se envolvem, há os que se tornam cafetões, há os
que vivem à custa da parceira e há quem não as dê nada em troca (nem
dinheiro, nem respeito), como ir para cama fosse um favor para
satisfazerem-lhes o “vício”.
Antes de cometer suicídio em 2005, a musa Camilla de Castro
(foto) – que fez sucesso no Superpop com o quadro Camila quer Casar -
escreveu um depoimento, em que dizia sofrer por ser desejada entre
quatro paredes, mas nunca em público. “Disseram que não existe amor para
travestis e que os homens nos viam como privadas humanas, onde
descarregavam seus desejos mais “loucos” sem sequer olhar para trás”.
Camila morreu sem vivenciar o amor.
Dentre
várias razões, esta triste realidade – que está se transformando e
tendo casos exemplares nos últimos anos – deve-se pela falta de
esclarecimento e por conta de nossa gramática sexual, pobre, binária e
sexista. Afinal, travestis e transexuais transcendem a lógica arcaica de
“sexo biológico-gênero-sexualidade”, o que é ser homem, ser mulher, gay
e hétero, logo são uma incógnita. Para os seus parceiros, as dúvidas se
multiplicam e o que prevalece é o machismo.
“Eu
me atraio e me sinto feliz com homens héteros, porém namoro um modelo
que gosta de travesti. É o que tem para mim nesse Brasil e não vou
dispensar... Penso que homens que gostam de travestis são gays, porque
gostam na verdade do pênis delas. Mas, por outro lado, acredito que sejam héteros os homens que aceitam a sua amada e a observam como uma verdadeira mulher, sendo operada ou não. Há
ainda um estudo que visa pesquisar o comportamento sexual e que encara
os homens que gostam de trans como uma nova orientação sexual. É difícil
definir o relacionamento das trans, porque muitas nós não nos aceitamos
– o corpo, a identidade, a referência trans - logo ninguém nos
aceitará.... Nos dias atuais, homens héteros ou gays enrustidos só saem
com travestis para fantasias ou alívio para o seu homossexualismo [sic]
reprimido. Os amigos do meu namorado, por exemplo, inclusive os gays,
não apoiam o nosso relacionamento. Mas, acima de qualquer reprovação e
medos, o mais importante é ser feliz, né gente? Love, Fernanda”
“Homens
que se relacionam com travestis não são gays, são héteros. Digo isso
porque a imagem que temos é feminina e o gay não se interessa por uma
imagem feminina. O gay gosta é de outro homem, com corpo, trejeitos e
maneira de ser masculina – o que obviamente não é o meu caso. Muitos
homens se sentem atraídos por nós por conta da nossa feminilidade e
mistério, querem saber como é, como funciona... Já fui casada com homens
héteros, lindos, que respeitaram a minha identidade. Outros não foram
tão legais, mas esses a gente deleta. Para aqueles que preferem ser
passivos, não há nenhum problema, pois isso não faz dele gay. É sabido e comprovado que a próstata é um lugar que, se massageado, penetrado, proporciona um grande prazer.
É por isso que muitos homens, casados com mulheres, saem com travestis:
para ter mais esta forma de prazer em sua vida sexual. Hoje, consciente
dessa realidade, muitas mulheres fazem inversão de papeis e penetram
seus maridos. Nós - travesti, transexuais e mulheres - devemos parar de
nos assustar com a questão da passividade, afinal a grande maioria dos
homens adoram explorar todos os prazeres do corpo, sem neuras ou tabus,
Que vivemos felizes, sem rótulos, sem culpas!"
"Tive apenas dois grandes amores na
minha vida. No primeiro, tinha 17 anos, namorei durante um ano e fui casada
durante nove. Ele nunca foi passivo comigo, mas não apoiava a possibilidade de
um dia eu mudar de sexo. Fui feliz ao seu lado por cinco anos, os outros
continuei porque fiz o que qualquer casal hétero faz: levei em conta que era dependente
financeiramente, que ele não me agredia e que era trabalhador.
No meu ponto de vista, ele é heterossexual, pois sempre me viu como uma grande mulher e, tempos depois, se casou com uma mulher biológica. Não acho que ter ou não um pênis seja fundamental para um envolvimento amoroso,
O segundo relacionamento me deixou cicatrizes na alma. Nos conhecemos pelo Orkut e, após nos vermos pessoalmente, me apresentou para a família e amigos. O problema é que, com o tempo, descobri que ele era uma pessoa doente por sexo. Ele me proibia de ter uma vida social e queria vivesse absolutamente para ele. Abri mão do relacionamento. Não poderia viver apenas de sexo e amor.
Sou assumidamente travesti e, se existir de fato amor para uma trans, acredito que ele quebre qualquer barreira. O problema é que, da minha experiência e observação, posso concluir que a maioria dos homens que nos amam de fato são problemáticos, emocionalmente inseguros, tímidos, compulsivos sexuais, com baixa-estima, bandidos, policias e pobres. Se ele quiser um namoro às escondidas, não aceito, mesmo que ele seja um boy magia (risos). Isso é preconceito internalizado."
No meu ponto de vista, ele é heterossexual, pois sempre me viu como uma grande mulher e, tempos depois, se casou com uma mulher biológica. Não acho que ter ou não um pênis seja fundamental para um envolvimento amoroso,
O segundo relacionamento me deixou cicatrizes na alma. Nos conhecemos pelo Orkut e, após nos vermos pessoalmente, me apresentou para a família e amigos. O problema é que, com o tempo, descobri que ele era uma pessoa doente por sexo. Ele me proibia de ter uma vida social e queria vivesse absolutamente para ele. Abri mão do relacionamento. Não poderia viver apenas de sexo e amor.
Sou assumidamente travesti e, se existir de fato amor para uma trans, acredito que ele quebre qualquer barreira. O problema é que, da minha experiência e observação, posso concluir que a maioria dos homens que nos amam de fato são problemáticos, emocionalmente inseguros, tímidos, compulsivos sexuais, com baixa-estima, bandidos, policias e pobres. Se ele quiser um namoro às escondidas, não aceito, mesmo que ele seja um boy magia (risos). Isso é preconceito internalizado."
“O homem pensa que, para não ser julgado ou discriminado, deve
fazer o perfil de machão, jogador de futebol, o pegador de gatinhas. Mas os
desejos sexuais e afetividades não deveriam ser julgados ou criticados por
ninguém. Afinal, a observação sobre ela vai se modificando com o tempo. Na antiguidade, por
exemplo, o ato de um homem deitar com outro era status de poder, pois para eles
a mulher era um ser frio. Hoje, ele ganha apelido de viadinho, mariquinha, caso o faça. Além disso, nós trans representamos uma nova realidade.
Nossos desejos sexuais, afetivos e nossas identidades estão em constantes transformações. Assim como a transexual não decide “virar mulher” da noite para o dia, o desejo de um homem por um homem, o desejo de uma mulher por uma mulher e o desejo de um homem por uma travesti ou transexual também não acontecem da noite para o dia. Estamos sempre em busca de oportunidades, descobertas. E o sexo é apenas mais uma fantasia do nosso teatro, não deveria ser omitido.
Penso que o pênis seja apenas um detalhe que a transexual não operada tem a mais que uma mulher e tudo vai depender do desejo do seu parceiro. Para uns não faz diferença, para outros é o que te destaca em relações a outras. É muito relativo e se chama desejo. Não os classificam como gays ou héteros.
Vivo um caso amoroso a cada dia, mas não sou do tipo superficial. Gosto de me entregar de corpo e alma quando estou com alguém, nossos momentos são únicos e bem aproveitados. Acabo escutando um pouco de tudo dos homens. Muitos eu acredito que agrado, outros sou vista como um mero objeto. De certa forma, todos nós acabamos sendo objeto ou um fantoche, já que estamos sempre sendo manipuladas e também manipulando. Mas ainda sou sonhadora e não deixaria de viver um grande amor por nada".
Nossos desejos sexuais, afetivos e nossas identidades estão em constantes transformações. Assim como a transexual não decide “virar mulher” da noite para o dia, o desejo de um homem por um homem, o desejo de uma mulher por uma mulher e o desejo de um homem por uma travesti ou transexual também não acontecem da noite para o dia. Estamos sempre em busca de oportunidades, descobertas. E o sexo é apenas mais uma fantasia do nosso teatro, não deveria ser omitido.
Penso que o pênis seja apenas um detalhe que a transexual não operada tem a mais que uma mulher e tudo vai depender do desejo do seu parceiro. Para uns não faz diferença, para outros é o que te destaca em relações a outras. É muito relativo e se chama desejo. Não os classificam como gays ou héteros.
Vivo um caso amoroso a cada dia, mas não sou do tipo superficial. Gosto de me entregar de corpo e alma quando estou com alguém, nossos momentos são únicos e bem aproveitados. Acabo escutando um pouco de tudo dos homens. Muitos eu acredito que agrado, outros sou vista como um mero objeto. De certa forma, todos nós acabamos sendo objeto ou um fantoche, já que estamos sempre sendo manipuladas e também manipulando. Mas ainda sou sonhadora e não deixaria de viver um grande amor por nada".
“Antes de mais
nada, adianto que não me interesso por homens. Mas penso que homens que ficam
com travestis ou transexuais não são gays. O motivo é simples: elas se
identificam com o feminino – veja que estou falando em GÊNERO, que nada tem
relação com SEXO BIOLÓGICO. E um homem gay geralmente está a procura da imagem
masculina (o gênero masculino), coisa que uma travesti não tem.
No relato de muitas amigas, elas dizem que muitos ficantes nem tocam no pênis, mas também há casos em que eles querem utilizar o seu “atributo a mais”, o que mostra que varia de pessoa para pessoa e que não dá para rotular esse ou aquele de gay só porque ele é ativo ou passivo.
Quando eu era um menino, já namorei uma travesti e isso não me fazia sentir gay. Sempre gostei de me relacionar com mulheres, figuras femininas. Portanto, para mim, falar que um homem que se relaciona com uma travesti é gay é o mesmo que anular a identidade de gênero da travesti, é chama-la de homem. E muitas travestis conseguem ser muito mais femininas que mulheres biológicas, mesmo com esse algo a mais. O pênis é só um detalhe na vida prática.
No relato de muitas amigas, elas dizem que muitos ficantes nem tocam no pênis, mas também há casos em que eles querem utilizar o seu “atributo a mais”, o que mostra que varia de pessoa para pessoa e que não dá para rotular esse ou aquele de gay só porque ele é ativo ou passivo.
Quando eu era um menino, já namorei uma travesti e isso não me fazia sentir gay. Sempre gostei de me relacionar com mulheres, figuras femininas. Portanto, para mim, falar que um homem que se relaciona com uma travesti é gay é o mesmo que anular a identidade de gênero da travesti, é chama-la de homem. E muitas travestis conseguem ser muito mais femininas que mulheres biológicas, mesmo com esse algo a mais. O pênis é só um detalhe na vida prática.
“Sou bissexual e
isso é desde sempre, pois o que me move a gostar de uma pessoa é o que está por
dentro dela e não a sua aparência física e sexo, que para mim sempre foi
consequência. Sempre tive relações duradouras e que sou
comprometida desde sempre. Hoje, sou casada pela segunda vez no cartório, tenho
o consentimento de ambas as famílias
Nunca tive
relacionamento as escondidas, pois não aceito esse tipo de situação. Se a
pessoa não se sente segura, que vá buscar segurança em outro lugar. O que muito
me preocupa é no discurso de muitos homens machistas que afirmam que não teriam
interesse em namorar uma trans pelo fato de ela não gerar filho. Mas eu
pergunto: “E se a mulher fosse estéril?”.
Mas também existem muitos homens esclarecidos
e os mais novos, de 18 e 19 anos, que já são mais decididos e mais corajosos.
O órgão sexual é um
tabu muito desejado, pois o homem que procura uma trans tem o interesse
principal em torno dele. O fato de ser ou não passivo não vai mudar a condição
dele, que naquele momento é de homossexual. E o fato de um homem ter uma relação homossexual não
faz dele um gay, pois as identidades de gênero não correspondem nunca com o
sexo, pois existem gays que se relacionam com pessoas do sexo oposto.
Ser gay vai além de
se relacionar sexualmente com pessoa do mesmo sexo. Sou contra o termo de ser
heterossexual, pois é uma condição e você pode simplesmente “estar hétero” ou “estar
homo”. O estar é o momento em que você está vivendo ou se relacionando com
outra pessoa, seja ela do mesmo sexo ou não. Na área da saúde trabalhamos muito com um
público denominado HsH, que são homens que fazem sexo com outros homens, mas
não são considerados gays.
Mas, para que não
me aprofundas muito nesse estudo, sugiro que assista ao vídeo chamado “homossexualidade e ponto final”.
AMOR GAY : MEDO, FRUSTRAÇÕES E SUICÍDIO
"Amei
(amo) muito uma pessoa , mais ela se foi não sei onde esta. Às vezes
meu coração sente tanta falta que parece que vai explodir. Sei
que ainda vamos ser felizes juntos, mais a falta de paciência me
agonia, já faz quase três anos, já tentei outras pessoas, mas não
consigo... O
nome dele e S., ele é de fortaleza e eu também... Tudo se torna
complicado, porque sou gay (ele também ), mas tem medo da familia. Daí
me deixou ... Nunca mais o vi.
O amor entre iguais não é um tema abordado explicitamente no "Amor de Almas", simplesmente pelo fato de que tratamos de um único sentimento (o Amor) e este não conhece os limites das convenções e do preconceito. Mas fatos recentes e a postagem emocionada de uma amiga, no Angel Blog, me fez retornar ao assunto. E foi justamente nos comentários que colhi o gancho para falar disso, mas acabei sendo levado ao blog de Hermano Barrios, onde ele próprio conta, com palavras que não seria capaz de usar tão bem, o drama e o desconforto de quem vive esta opção sexual. Decidi, então, reproduzir seu texto exemplar.
Infelizmente ontem mais um conhecido meu tirou sua própria vida. Comecei a pensar nas pessoas que conheço que cometeram suicídio e notei que todas tinham algo em comum, ERAM GAYS. Isso me fez pensar, gays são mais infelizes?
As pesquisas indicam que sim.
As possibilidades de tentar terminar com sua vida são treze vezes maiores para os homossexuais que para o restante da população de sua mesma idade e condição social.
Em um ano, 906 garotos vão preferir morrer a continuar sofrendo humilhação. 150 garotas vão escolher desaparecer a ter de lutar pelo direito de amar quem elas quiserem. Mil e cinquenta e seis ao todo.
Quanto de talento não estamos perdendo a cada ano?
Quantos artistas, escritores, músicos, arquitetos, médicos, engenheiros, designers, advogados, professoras?
Quem sabe o que eles poderiam trazer de benefícios para a humanidade?
Em estudo lançado pelo departamento de Medicina Preventiva e Social da Unicamp atestou que a principal causa de suicídio entre jovens gays se relaciona com frustrações no âmbito familiar e afetivo.
Quando um pai ou uma mãe diz "Se você continuar com essa viadagem, você pra mim morreu," e o jovem sabe que NÃO PODE MUDAR ISSO?
Machuca, né? Não só o fato da família julgar, mas até mesmo amigos e meros desconhecidos no meio da rua.
Uma das conclusões que cheguei após uma longa reflexão e pesquisa é que isso é um assassinato social. A pessoa acaba tirando sua própria vida por causa dos outros. Isso é tão errado.
Imagine estes MIL E CINQUENTA E SEIS que vão morrer este ano, se tivessem a chance de pensar um pouco mais de tempo, de serem ajudados, de ver que a culpa não é deles, e sim da sociedade. Gente, são mais de mil vidas!
Mais de mil famílias sofrendo a cada aniversário, a cada Natal, a cada lembrança... Fora os amigos...
Tem solução?
Assumir para as pessoas da sua vida a sua orientação sexual e parar de sofrer em silêncio talvez seja uma das soluções. Sou da teoria de que se todos os gays saíssem do armário, não existiria mais homofobia. Porque se tornaria algo "normal" ser gay. Ainda não entendo porque as pessoas se preocupam tanto com a sexualidade dos outros. Deixem as pessoas em paz!
Uma palavra basta: RESPEITO.
Que tal buscar conhecer um pouco mais sobre o que é ser gay ou ser lésbica (ou até ser travesti ou transexual) em vez de recriminar o que desconhece, por puro susto?
Se você é religioso, que tal procurar saber o que realmente a Bíblia diz sobre a homossexualidade antes de sair repetindo as besteiras pregadas por pastores e padres que mal leram as escrituras?
Caso contrário, a próxima vez que você disser que prefere ter um filho morto a ter um filho gay, seu pedido pode se tornar realidade.
O amor entre iguais não é um tema abordado explicitamente no "Amor de Almas", simplesmente pelo fato de que tratamos de um único sentimento (o Amor) e este não conhece os limites das convenções e do preconceito. Mas fatos recentes e a postagem emocionada de uma amiga, no Angel Blog, me fez retornar ao assunto. E foi justamente nos comentários que colhi o gancho para falar disso, mas acabei sendo levado ao blog de Hermano Barrios, onde ele próprio conta, com palavras que não seria capaz de usar tão bem, o drama e o desconforto de quem vive esta opção sexual. Decidi, então, reproduzir seu texto exemplar.
* * *
Infelizmente ontem mais um conhecido meu tirou sua própria vida. Comecei a pensar nas pessoas que conheço que cometeram suicídio e notei que todas tinham algo em comum, ERAM GAYS. Isso me fez pensar, gays são mais infelizes?
As pesquisas indicam que sim.
As possibilidades de tentar terminar com sua vida são treze vezes maiores para os homossexuais que para o restante da população de sua mesma idade e condição social.
Em um ano, 906 garotos vão preferir morrer a continuar sofrendo humilhação. 150 garotas vão escolher desaparecer a ter de lutar pelo direito de amar quem elas quiserem. Mil e cinquenta e seis ao todo.
Quanto de talento não estamos perdendo a cada ano?
Quantos artistas, escritores, músicos, arquitetos, médicos, engenheiros, designers, advogados, professoras?
Quem sabe o que eles poderiam trazer de benefícios para a humanidade?
Em estudo lançado pelo departamento de Medicina Preventiva e Social da Unicamp atestou que a principal causa de suicídio entre jovens gays se relaciona com frustrações no âmbito familiar e afetivo.
Quando um pai ou uma mãe diz "Se você continuar com essa viadagem, você pra mim morreu," e o jovem sabe que NÃO PODE MUDAR ISSO?
Machuca, né? Não só o fato da família julgar, mas até mesmo amigos e meros desconhecidos no meio da rua.
Uma das conclusões que cheguei após uma longa reflexão e pesquisa é que isso é um assassinato social. A pessoa acaba tirando sua própria vida por causa dos outros. Isso é tão errado.
Imagine estes MIL E CINQUENTA E SEIS que vão morrer este ano, se tivessem a chance de pensar um pouco mais de tempo, de serem ajudados, de ver que a culpa não é deles, e sim da sociedade. Gente, são mais de mil vidas!
Mais de mil famílias sofrendo a cada aniversário, a cada Natal, a cada lembrança... Fora os amigos...
Tem solução?
Assumir para as pessoas da sua vida a sua orientação sexual e parar de sofrer em silêncio talvez seja uma das soluções. Sou da teoria de que se todos os gays saíssem do armário, não existiria mais homofobia. Porque se tornaria algo "normal" ser gay. Ainda não entendo porque as pessoas se preocupam tanto com a sexualidade dos outros. Deixem as pessoas em paz!
Uma palavra basta: RESPEITO.
Que tal buscar conhecer um pouco mais sobre o que é ser gay ou ser lésbica (ou até ser travesti ou transexual) em vez de recriminar o que desconhece, por puro susto?
Se você é religioso, que tal procurar saber o que realmente a Bíblia diz sobre a homossexualidade antes de sair repetindo as besteiras pregadas por pastores e padres que mal leram as escrituras?
Caso contrário, a próxima vez que você disser que prefere ter um filho morto a ter um filho gay, seu pedido pode se tornar realidade.
“Sou casado, tenho filhos e muito desejo por homens”; conte o que você faria nessa situação
Meu Marido Pode Ser Gay – E Agora, Onde Foi Que Eu Errei?
Tenho chorado muito, por isso
preciso de ajuda. Tenho 25 anos, sou casada com um homem de 40 anos há
quase 4 anos e temos um filho de 2 anos. Antes de casar, algumas pessoas
diziam que meu marido era “mulherengo” e outras diziam que era gay,
pela sua forma de gesticular muito ao fala. Até eu mesma achava isso um
pouco antes de namorarmos, mas como ele era divorciado e já havia casado
com uma mulher, achei que não fosse. Vale ressaltar que ele disse que
não transava mais nos últimos dois anos dos sete em que esteve casado
com a primeira esposa.
Bem, há 2 anos que ele não me
procura mais, não transamos! No início, ele ficou seis meses sem nem me
procurar, nem tocar no assunto. Até que eu não aguentei mais e passei a
perguntar se ele tinha uma amante ou se era gay! Ele afirmava que
estava cansado, trabalhando muito… Sou uma pessoa vaidosa, as pessoas
dizem que sou bonita, vejo vários homens me olhando, se interessando por
mim e só meu marido não me deseja! Depois desse questionamento,
começaram as brigas, pois toda noite, antes mesmo das brigas, ele dormia
no sofá, esperava eu dormir e ia para cama pé ante pé para não me
acordar. Eu via tudo e chorava escondido a noite toda. Eu colocava
lingerie nova, comprava óleos de massagem e ele sempre dizia que não
conseguia pois estava cansado. Ah, ele fez exames periódicos e não tem
problemas de ereção ou qualquer outro!
Hoje, ele me ameaça dizendo que
caso eu me separe, tirará meu filho de mim e fica muito nervoso quando
eu digo que posso provar que ele é gay. No fundo, tenho 90 % de certeza
de que ele é gay e quer ficar comigo para manter a aparência. Sua
família do norte não aceitaria! Várias pessoas da minha família dizem
que ele é gay, e ninguém sabe do que passamos!
Estou me sentindo tão triste, vivo
pelo meu filho… Abri mão da minha felicidade, da minha juventude, perdi a
esperança de ainda ser feliz, pois tenho medo do meu filho ser
criado por ele e pela família dele, que é toda problemática, mas é um
outro caso à parte!
Precisava tanto de conselhos de alguém de fora! Por favor, parece um tanto piegas, mas me ajude!Esposa Triste
Eis um assunto espinhoso e difícil de
ser tratado. O que fazer quando se descobre/desconfia que seu
companheiro é gay? Como viver com essa situação, como acreditar que você
não conseguiu estar à altura do seu parceiro a ponto dele procurar
satisfação no mesmo sexo?
Eu adoro os e-mails e as dúvidas que recebo aqui no Diva Diz.
Sempre me deixam pensativo e me fazem olhar para minhas próprias
experiências para que, dando minha opinião, possa (ou não) ajudar
aqueles que me escrevem. E tenho de agradecer à Esposa Triste por essa oportunidade de falar sobre esse assunto. É tabu, mas aqui eu sou lusho e, com puro glamour toco nos mais intocáveis assuntos. Aloka!
Antes de tudo, vamos deixar uma coisa bem clara para a Esposa Triste: o problema não é você e sim, seu marido!
SEMPRE e isso é regra. Nada de entrar numa de o que você fez para seu
marido se tornar gay ou algo do tipo. A realidade é que você casou com
um hipócrita que, por não se conhecer e não se aceitar, preferiu ser um
babaca e se meter num (segundo) casamento para se esconder de si mesmo e
de seus desejos. Conheço DIVERSOS casos semelhantes de homens, que
procurando ter uma vida ‘normal’, aprisionam seus sentimentos e desejos e
embarcam em relacionamentos fadados à infelicidade (sua e de suas
parceiras). Triste, egoísta, mas MUITO comum.
Falo por experiência própria: ser gay
não é fácil. Quem, em sã consciência, escolheria viver de forma
diferente da maioria, ter desejos diferentes, ser apontado como
‘aberração’ e sofrer preconceitos e discriminações? Apesar de vivermos
em pleno século XXI e as novas gerações, pouco a pouco, trabalharem
melhor a questão da homossexualidade (ainda bem!), não é fácil ser
diferente. Nunca é. Então, não é de se estranhar que muitos homens
escolham viver como seu marido, negando a si mesmos e vivendo histórias e
casamentos ruins em prol de uma aceitação da sociedade.
Pelo seu email você não tem dúvidas de
que ele seja gay. E, eu costumo dizer, se há fumaça, há fogo. Aliás,
desculpe-me a sinceridade, mas não é normal viver dois anos sem sexo. Ou
ele abstrai MUITO ou é um assexuado. Porque, my darling, sexo é
humano e nossos desejos nos movem. Você tem vontade, eu tenho, o seu
marido deve ter. Como extravasamos isso é o que nos diferencia.
Sobre sua situação específica, é bem
delicada. Pelo que me parece, seu casamento é um inferno. O que você
prefere: criar um filho num casamento de mentira, apenas por aparência
ou correr atrás da felicidade de ambos?
Esse papinho de que se vocês se
separarem ele tirará o filho de vocês é balela de homem com medo de
enfrentar a realidade. Sinceramente acho que o que ele mais deseja é que
você tome a iniciativa e acabe com esse casamento. E se não for assim,
me diga, que juiz hoje em dia cairia nessa conversinha fiada de homem
que quer roubar a guarda do filho da mulher?
Meu conselho é que você avalie onde
reside a sua felicidade. Eu já disse: a culpa não é sua. O ‘problema’
está na hipocrisia do seu marido e na sua ingenuidade de não ter ouvido
seus instintos e casado com um provável gay.
Aliás, deixo um conselho para a maioria
das mulheres: vocês quase nunca erram quando acham que um homem é gay.
Brinco com minhas amigas dizendo que quase todas as mulheres são
equipadas com um gaydar, o radar que apita quando um homem é
gay. O que vocês devem fazer é dar ouvidos a esse radar. Porque, sinto
lhe dizer, não é possível ‘converter’ um gay em hétero. Ele pode se
relacionar com mulheres, ele pode se casar com uma, mas o desejo por
homem vai continuar nele. E nossos desejos são nossos maiores monstros e
uma hora precisam ser alimentados. Então, por maior que seja o seu ego e
a vontade de ficar com um gay, avalie: vale a pena lutar por uma
batalha perdida?
E a você, querida Esposa Triste,
desejo sorte e coragem. Para colocar as verdades na mesa e correr atrás
da sua felicidade. É a felicidade quem deve nos mover. Viver
aprisionado num casamento de conveniência não é o ideal de ninguém e nem
deve ser o seu. Boa sorte!
Sou casado com uma mulher, mas sinto atração mesmo é por homens!
Vamos aos fatos. Se
apresentar como gay hoje em dia é algo que está cada vez mais fácil de
se fazer e as pessoas têm se sentindo cada vez mais à vontade nessa
condição, porém, ainda que você viva nos dias atuais, você já é
um homem mais velho, que foi criado quando não tínhamos nem um décimo da
liberdade sexual que temos hoje em dia, e ser gay era algo tão
reprovado socialmente que muito homem que sentia atração por outros
homens nem queria pensar nisso para não ter que se descobrir gay (como
se isso fosse mudar os fatos! hehe). Sem contar que, não fica bravo
comigo, mas depois que a gente passa dos 40, geralmente
ficamos mais cabeça dura para receber novos conceitos sexuais, o que
claro não altera o fato de você perceber que, independentemente de como
foi a sua criação, você sente desejo por homens.
Sei que nem todas as
pessoas se encaixam em conceitos pré-estabelecidos socialmente como
“heterossexual”, “homossexual”, “bissexual”, e sei lá mais o que, porém,
vamos facilitar: assexuado você não é, e se você também diz não
sentir atração por mulheres e nem se envolve com elas (tirando a sua
esposa, que você deixa claro ter uma amizade profunda, não um amor de
homem e mulher), já podemos tirar muitas coisas daí, não acha? Há também o termo Crossdresser
que acho interessante você dar uma pesquisadinha aqui pelo blog assim
que terminar de ler esse post. Mas já vou adiantando: existem
crossdressers com todos os tipos de sexualidade, mas a paixão por roupas
femininas é o que eles têm em comum, e justamente por isso recomendo
uma pesquisa por aqui para te ajudar um pouco mais na parte que você
diz gostar de usar roupas íntimas femininas. Porém, isso é só uma
possibilidade, pois existem muitos gays que não são crossdressers e
simplesmente gostam de usar calcinhas femininas.
Ao que parece, o seu
casamento já está morto e enterrado: você não quer transar, sua esposa
também não está fazendo questão e agora vocês vivem como dois grandes
amigos. Isso não te parece uma situação propícia para você já se assumir
logo? A vida é muito curta e, veja bem: você já está com 57 anos de
armário e quer passar a vida inteira assim? Se dizem que quanto
mais velho, mais cabeça dura ficamos, ao mesmo tempo, com o passar da
idade fica mais fácil de a gente “tacar um foda-se” para a sociedade, no
sentido de já termos vivido tempo o suficiente para saber que ninguém
paga as nossas contas e sabermos exatamente quem somos. Acho
que você já perdeu tempo de vida demais, já deu! Sem contar que a sua
mulher também merece saber a verdade: isso se ela já não estiver
desconfiando que você gosta de homens!
Não vou usar o termo
“gay”, até porque parece que você tem dificuldade em se considerar como
tal, mas pense bem se você realmente não é gay, ou se apenas não
gostaria de ser um. Se você não gostaria de ser um, sinto muito, mas
fora o fato de ser gay não ser doença, você não terá como mudar isso. A
não ser que você vire evangélico e acredite na cura gay! Se não temos
como escolher a nossa sexualidade, tampouco mudá-la, você ainda se conserva no direito de ser feliz, bem como respeitar o direito da sua esposa em saber da sua realidade.
Já pensou que chato ter que passar o resto da vida vendo periquita e só
vendo peru às escondidas? Sério, eu acharia isso o ó!! Quando você já
estiver bem velhinho, daqueles que nem viagra adianta, você terá que ter
a certeza que você viveu essa vida plenamente, respeitando os outros,
bem como a si mesmo. E a hora é agora!
Lembre-se que
preconceito a gente sofre o tempo inteiro: por ser gordo demais, magro
demais, até por ser bonito demais!! Se não tem como escapar dessa,
coragem meu amigo, converse com a sua família e vá ser feliz. É claro
que no começo vai ser difícil, mas ninguém chega na porta do céu sem
caminhar um tantinho e levar algumas bordoadas da vida.
Descubra se o seu homem passa ou fica nas “peneiras” do gay enrustido
Você sabia que, em 10 “peneiradas”, pode descobrir se aquele que está
em sua cama gosta mais de homens que de mulheres? É só aplicar os
testes criativos e bem-humorados sugeridos pelo livro “Cuidado! Seu príncipe pode ser uma Cinderela”,
que será lançado hoje no Rio de Janeiro pela Editora Best-Seller (208
páginas, R$ 19,90), com show e performance no 00 Cozinha Contemporânea,
na Gávea.
O guia propõe que as mulheres parem de ser tão ingênuas e deixem ligado o seu “gaydar”: radar de gay. Para evitar que “elas caiam de quatro” para o aparente príncipe encantado e sofram uma decepção posterior que deixa marcas dolorosas na autoestima.
“Muitos gays se casam, têm filhos e passam a levar uma vida dupla pra lá de deplorável. São pessoas confusas que, sem a coragem de se assumir, ainda assim são individualistas e sem caráter a ponto de carregar uma mulher como sua refém sentimental pela vida afora. Ou pior: apenas para manter as aparências.”
Essa afirmação é do competente jornalista Gilberto Scofield, do jornal O Globo, que foi correspondente na China e nos Estados Unidos e hoje está em São Paulo. Ele assina o prefácio do “guia prático para identificar um gay no armário”, o livro das jornalistas Ticiana Azevedo e Consuelo Dieguez.
Gilberto Scofield assume “44 anos de uma vida gay bem resolvida pessoal, comunitária e profissionalmente”. E diz que ficou feliz ao ser chamado para escrever o prefácio porque, “afinal, biba no armário não é um fenômeno que atravanca somente a vida de mulheres disponíveis. É biba que atravanca a vida de outras bibas também. Se está no armário, tem medo de quê?”
Mesmo num mundo com menos preconceito, muitos homens ainda não se assumem homossexuais. Podem ser homens públicos, políticos, profissionais liberais ou diplomatas, receosos das leis rígidas do prestígio social e do poder. Existem e nós conhecemos vários, não é? Podem ser também homens nada públicos, mas inseguros e mal resolvidos. Dá para entender a dificuldade de assumir. Mas é quase impossível aceitar que alguns resolvam mentir para si mesmos e para o mundo eternamente.
Já falamos desse livro no blog no ano passado, quando as jornalistas haviam tido a ideia. O guia se baseia em histórias verdadeiras de mulheres que achavam estar apaixonadas por um cara perfeito, sensível, elegante, vaidoso – embora um pouco morno na cama. E um dia o flagraram com outro ou simplesmente ouviram dele o que podiam suspeitar mas se recusavam a enxergar. “Querida, vou deixá-la. Porque estou apaixonado pelo fulano”.
A princípio, alguém poderia dizer. Nossa, esse livro é politicamente incorreto. Por lidar com estereótipos e preconceitos de gênero. Mas o publicitário Washington Olivetto o considera “necessário, divertido e bem escrito”. E Scofield acha que o livro presta um enorme serviço nao somente às mulheres mas aos gays enrustidos, que transmitem “a pior imagem possível, como se o fato de ser gay fosse, digamos, uma doença ou uma vergonha a ser escondida – e não a inevitabilidade genética e comportamental que é”.
Não pensem que o livro é uma teoria acadêmica. Longe disso. É muito engraçado e irônico. E você pode fazer o teste com seu homem, namorado, amante, marido, companheiro ou sei lá o quê. Tem homem que fica lendo e comemorando: “Passei em oito das 10 peneiradas!!!” (será que isso é um indício????????? )
Aí vão alguns desses filtros, pinçados nas 10 “peneiras” mais amplas do guia.
1) O armário dele é todo arrumadinho? Roupas separadinhas por cores e tecidos? Modelitos primavera verão outono inverno? Ui, que bom gosto ele tem! Quanto capricho! É gay. A casa é impecável? Hiper bem decorada, com combinações de estilos e cores? Desconfie, mesmo que ele venha com o papo de ser virginiano ou libriano. (pior ainda)
2) Óculos de grife, relógio idem e tênis Prada? Fissura por marca? Celulares, relógios, correntes, anéis? Têm Havaianas de todas as cores para combinar?
3) Repara nos mínimos detalhes de sua roupa e acessórios? Por acaso algum dia ele te disse: “Adorei seu scarpin” ou “Ai que saia linda”? Fuja enquanto é tempo. Hétero repara se você está gostosa e não sabe distinguir uma echarpe de uma pashmina.
4) Fala demais a ponto de se engasgar? Isso é coisa de conversa entre amigas. AmigAs. Ele adora fofocar? Sai fora.
5) Six packs. Você nao sabe o que é isso? Definição dos próprios gays, são aqueles gominhos maravilhosos da barriga definida, de tanquinho. Pois esses músculos todos costumam ser cultivados para outros homens. Você chegou numa festa e está cheia de homens com barrigas saradas? Os heteros são provavelmente os com barriguinha saltada, roupa que não chama a atenção.
6) Camisetinha justa, boné, e fortão? E se olha no espelho sempre que está malhando na academia? Ajeita a sobrancelha ao olhar seu reflexo? Usa camisa social atochada no corpo e com manga dobrada para fazer um garrote no bíceps avantajado?
7) Ele se lambuza de cremes e tem trezentos mil potinhos? Hetero quer apenas um produto que sirva para tudo e que caiba no bolso. Se o lado da pia do moço for mais abastecido que o seu, ligue o gaydar. Ele faz escova? Aí, né….
8) Ele e a mamãe. Gostar da mãe tudo bem. Mas quando é Deus no céu e mamãe na terra…
9) Quando bebe, ele solta a franga, rebola, fica cheio de intimidades com os amigos? Talvez nem ele saiba que é gay.
10) Algum dia ele te disse que foi passar as férias numa pousada com “uma pessoa”?
11) Ele pode até não gostar muito de futebol e não torcer por nenhum time (afinal, também o Maracanã e o Morumbi estão cheios de gays). Mas, se você fala da Seleção e ele imediatamente diz que só conhece o Kaká…Aí, é.
12) Os destinos de viagem preferidos dele são: Ibiza, Mikonos, Berlim, Madri e Nova York…
13) Ele conta que tem um cachorro. “Seu nome é Otto, com dois tês”. Não, nenhum hétero fala assim de seu cachorro. Se for da raça galgo ou afghan então, vá passear em outro calçadão, amiga.
14) Homem-monograma. As iniciais dele estão em tudo. Até no sabonetinho do toalete.
15) Quando você quer mais sexo do que ele e ele te chama de “tarada”, aconselha você a comprar um vibrador. Péssimo.
16) Só gosta de sexo oral nele. “Nela”, nunca.
17) “Não sou gay, sou bissexual”. Pura balela de gay que não quer sair do armário.
18) “Fui gay”. Não existe ex-gay, querida. Por mais sedutora que você seja, não entre nessa de que pode recuperá-lo.
Em quantas peneiradas seu homem fica ou passa?
O guia propõe que as mulheres parem de ser tão ingênuas e deixem ligado o seu “gaydar”: radar de gay. Para evitar que “elas caiam de quatro” para o aparente príncipe encantado e sofram uma decepção posterior que deixa marcas dolorosas na autoestima.
“Muitos gays se casam, têm filhos e passam a levar uma vida dupla pra lá de deplorável. São pessoas confusas que, sem a coragem de se assumir, ainda assim são individualistas e sem caráter a ponto de carregar uma mulher como sua refém sentimental pela vida afora. Ou pior: apenas para manter as aparências.”
Essa afirmação é do competente jornalista Gilberto Scofield, do jornal O Globo, que foi correspondente na China e nos Estados Unidos e hoje está em São Paulo. Ele assina o prefácio do “guia prático para identificar um gay no armário”, o livro das jornalistas Ticiana Azevedo e Consuelo Dieguez.
Gilberto Scofield assume “44 anos de uma vida gay bem resolvida pessoal, comunitária e profissionalmente”. E diz que ficou feliz ao ser chamado para escrever o prefácio porque, “afinal, biba no armário não é um fenômeno que atravanca somente a vida de mulheres disponíveis. É biba que atravanca a vida de outras bibas também. Se está no armário, tem medo de quê?”
Mesmo num mundo com menos preconceito, muitos homens ainda não se assumem homossexuais. Podem ser homens públicos, políticos, profissionais liberais ou diplomatas, receosos das leis rígidas do prestígio social e do poder. Existem e nós conhecemos vários, não é? Podem ser também homens nada públicos, mas inseguros e mal resolvidos. Dá para entender a dificuldade de assumir. Mas é quase impossível aceitar que alguns resolvam mentir para si mesmos e para o mundo eternamente.
Já falamos desse livro no blog no ano passado, quando as jornalistas haviam tido a ideia. O guia se baseia em histórias verdadeiras de mulheres que achavam estar apaixonadas por um cara perfeito, sensível, elegante, vaidoso – embora um pouco morno na cama. E um dia o flagraram com outro ou simplesmente ouviram dele o que podiam suspeitar mas se recusavam a enxergar. “Querida, vou deixá-la. Porque estou apaixonado pelo fulano”.
A princípio, alguém poderia dizer. Nossa, esse livro é politicamente incorreto. Por lidar com estereótipos e preconceitos de gênero. Mas o publicitário Washington Olivetto o considera “necessário, divertido e bem escrito”. E Scofield acha que o livro presta um enorme serviço nao somente às mulheres mas aos gays enrustidos, que transmitem “a pior imagem possível, como se o fato de ser gay fosse, digamos, uma doença ou uma vergonha a ser escondida – e não a inevitabilidade genética e comportamental que é”.
Não pensem que o livro é uma teoria acadêmica. Longe disso. É muito engraçado e irônico. E você pode fazer o teste com seu homem, namorado, amante, marido, companheiro ou sei lá o quê. Tem homem que fica lendo e comemorando: “Passei em oito das 10 peneiradas!!!” (será que isso é um indício????????? )
Aí vão alguns desses filtros, pinçados nas 10 “peneiras” mais amplas do guia.
1) O armário dele é todo arrumadinho? Roupas separadinhas por cores e tecidos? Modelitos primavera verão outono inverno? Ui, que bom gosto ele tem! Quanto capricho! É gay. A casa é impecável? Hiper bem decorada, com combinações de estilos e cores? Desconfie, mesmo que ele venha com o papo de ser virginiano ou libriano. (pior ainda)
2) Óculos de grife, relógio idem e tênis Prada? Fissura por marca? Celulares, relógios, correntes, anéis? Têm Havaianas de todas as cores para combinar?
3) Repara nos mínimos detalhes de sua roupa e acessórios? Por acaso algum dia ele te disse: “Adorei seu scarpin” ou “Ai que saia linda”? Fuja enquanto é tempo. Hétero repara se você está gostosa e não sabe distinguir uma echarpe de uma pashmina.
4) Fala demais a ponto de se engasgar? Isso é coisa de conversa entre amigas. AmigAs. Ele adora fofocar? Sai fora.
5) Six packs. Você nao sabe o que é isso? Definição dos próprios gays, são aqueles gominhos maravilhosos da barriga definida, de tanquinho. Pois esses músculos todos costumam ser cultivados para outros homens. Você chegou numa festa e está cheia de homens com barrigas saradas? Os heteros são provavelmente os com barriguinha saltada, roupa que não chama a atenção.
6) Camisetinha justa, boné, e fortão? E se olha no espelho sempre que está malhando na academia? Ajeita a sobrancelha ao olhar seu reflexo? Usa camisa social atochada no corpo e com manga dobrada para fazer um garrote no bíceps avantajado?
7) Ele se lambuza de cremes e tem trezentos mil potinhos? Hetero quer apenas um produto que sirva para tudo e que caiba no bolso. Se o lado da pia do moço for mais abastecido que o seu, ligue o gaydar. Ele faz escova? Aí, né….
8) Ele e a mamãe. Gostar da mãe tudo bem. Mas quando é Deus no céu e mamãe na terra…
9) Quando bebe, ele solta a franga, rebola, fica cheio de intimidades com os amigos? Talvez nem ele saiba que é gay.
10) Algum dia ele te disse que foi passar as férias numa pousada com “uma pessoa”?
11) Ele pode até não gostar muito de futebol e não torcer por nenhum time (afinal, também o Maracanã e o Morumbi estão cheios de gays). Mas, se você fala da Seleção e ele imediatamente diz que só conhece o Kaká…Aí, é.
12) Os destinos de viagem preferidos dele são: Ibiza, Mikonos, Berlim, Madri e Nova York…
13) Ele conta que tem um cachorro. “Seu nome é Otto, com dois tês”. Não, nenhum hétero fala assim de seu cachorro. Se for da raça galgo ou afghan então, vá passear em outro calçadão, amiga.
14) Homem-monograma. As iniciais dele estão em tudo. Até no sabonetinho do toalete.
15) Quando você quer mais sexo do que ele e ele te chama de “tarada”, aconselha você a comprar um vibrador. Péssimo.
16) Só gosta de sexo oral nele. “Nela”, nunca.
17) “Não sou gay, sou bissexual”. Pura balela de gay que não quer sair do armário.
18) “Fui gay”. Não existe ex-gay, querida. Por mais sedutora que você seja, não entre nessa de que pode recuperá-lo.
Em quantas peneiradas seu homem fica ou passa?
como assumir que sou gay quando casado há 11 anos e minhas familia são homofóbicos?
Minha vida é aparentemente "perfeita". Meu relacionamento com a minha família é ótimo, excelente.
Tenho amigos maravilhosos e todos me consideram sortudo pela esposa que eu tenho, que além de ser um amor de pessoa, me ama, e é linda, e estamos juntos há 11 anos. O "problema" disso tudo é que eu sou gay e ninguém sabe.
Eu sempre soube disso, mas achei que fosse uma fase, aí conheci minha atual esposa e achei que com o tempo fosse passar, mas nunca passou... eu gosto demais da minha esposa mas só estou há tanto tempo com ela porque ela é como se fosse uma melhor amiga pra mim. Agora eu cheguei num ponto que não dá mais pra viver assim.
Eu e minha esposa temos 11 anos,de casados ja ela não merece isso... com quem estou mais preocupado mesmo é ela, acho que vai ser um choque e eu odeio magoá-la. Mas, tenho medo de perder a amizade dela, e os meus filhos, e tem mais, minhas irmãs são homofóbicos. O que fazer?
Tenho amigos maravilhosos e todos me consideram sortudo pela esposa que eu tenho, que além de ser um amor de pessoa, me ama, e é linda, e estamos juntos há 11 anos. O "problema" disso tudo é que eu sou gay e ninguém sabe.
Eu sempre soube disso, mas achei que fosse uma fase, aí conheci minha atual esposa e achei que com o tempo fosse passar, mas nunca passou... eu gosto demais da minha esposa mas só estou há tanto tempo com ela porque ela é como se fosse uma melhor amiga pra mim. Agora eu cheguei num ponto que não dá mais pra viver assim.
Eu e minha esposa temos 11 anos,de casados ja ela não merece isso... com quem estou mais preocupado mesmo é ela, acho que vai ser um choque e eu odeio magoá-la. Mas, tenho medo de perder a amizade dela, e os meus filhos, e tem mais, minhas irmãs são homofóbicos. O que fazer?
“Sou gay, mas escondo o que sinto…” Se eu fosse você
“Aos 10 anos descobri que gostava de pessoas do mesmo sexo que eu, mas não pude contar isso para ninguém.
Passei a esconder de todos o que sinto. Tenho medo, medo de ser
agredido se me abrir para a pessoa errada, medo da reação de meu pai, de
minhas irmãs e amigos. São todos machistas e serei alvo de sua ira. Sou
gay, mas nunca transei com ninguém. Estou com 36 anos e minha vida
afetiva é zero. Vivo angustiado. sou casado tenho 2 filhas O que fazer?”
Sim, ainda não assumo a minha bissexualidade
"Se você apresenta o namorado ou namorada gay como amigo, se é
contra qualquer exposição gay em mídia social, se prega que opção sexual
é para ser guardada a sete chaves, esse texto é pra você: Não, você não
aceita a homossexualidade ainda."
O trecho, escrito por Nathalie Vassallo, foi um tapa na minha cara. É o mesmo tapa que levo diariamente dos meus amigos. Eles dizem que sou covarde por não assumir minha verdadeira identidade sexual.
Admiro minha colega blogueira por ter exposto o relacionamento lésbico nas mídias sociais. Como ela mesmo cita, há um processo para todo mundo - o meu ainda está em fase de desenvolvimento.
Não assumir talvez seja um sofrimento maior do que se eu viesse a sofrer algum preconceito. Não posso falar da minha esposa para qualquer pessoa. Se um amigo das antigas me convida para uma festa, simplesmente não vou. Ele irá me perguntar sobre relacionamento e mentir vai ser pior. A decisão mais covarde é ficar ausente.
No trabalho, a maioria acha que sou uma solteirona insatisfeita que nunca vai casar. Não que isso me incomode (tá, me incomoda), mas seria melhor poder falar da minha esposa. Sinto falta de citá-la com a mesma naturalidade com que eu falava sobre o meu ex-namorado.
Estamos juntas há quase quatro anos e ainda fico tensa quando vou contar sobre ela a alguém. Minha família e meus amigos sabem. Mas ainda tem uma fila de gente que eu já poderia ter contado e as palavras não saíram.
Preciso frisar, no entanto, o desrespeito que já sofri quando entrei na onda de contar pra todo mundo. Fui ao mecânico com minha esposa e, enquanto esperava o carro ficar pronto, ele perguntou se eu e minha amiga (minha esposa esperando do lado de fora) namorávamos. Afirmei que sim, sem dar detalhes. Ele continuou "Ah, legal, cada um com seu namorado". Respondi que na verdade nós duas namorávamos. Ele ficou calado, tentando processar a informação. Incomodada com o silêncio, perguntei se havia algum problema nisso. "Não tenho. Na verdade, acho excitante. As duas são bonitas, né. Queria entender melhor como isso funciona, por que você não me liga?"
Fiquei totalmente sem reação. Ele já conhecia minha esposa há muito tempo, como poderia falar aquilo? Desconversei, fechei a cara e saí rapidamente dali. Pensei em uma série de coisas para falar sobre desrespeito, mas nada saiu.
Não fazer e não falar só me prejudicam. Sei que não me assumir afeta a luta pelos direitos LGBT. De que estou exatamente me escondendo? De mim mesma, essa é a verdade.
Há pessoas em situação pior que a minha. Recebo e-mails de mulheres casadas infelizes com seus relacionamentos heterossexuais. Elas são apaixonadas pela melhor amiga, pela colega de trabalho ou foram fisgadas por uma mulher que acabaram de conhecer. E elas não têm coragem de mudar de vida. Não conseguem assumir que o relacionamento com o marido acabou e que estariam dispostas a viver um novo amor.
Uma mulher já confidenciou que casou por uma imposição da família. Ela nunca amou o marido, mas tomou a decisão para viver essa tradição burguesa perpetuada como o único modelo correto a ser seguido. Alguns homens relataram situações similares.
Estar com alguém do mesmo sexo, para muitos, é sinal de fraqueza, fracasso, promiscuidade. Tenho um amigo que não assume a homossexualidade por conta da carreira. Ele acha que a confissão pode prejudicar a ascensão dele na empresa. É uma bobagem. Eu sei e ele também. Mas a nossa covardia é maior.
Por que estou fazendo isso comigo mesma? É a pergunta que me faço todos os dias. E talvez eu já tenha a resposta e não queira admitir. Eu só queria ser aceita por todos. Mas a verdade é que nunca todo mundo vai me aceitar, sendo bi ou não. Só preciso assimilar que a primeira pessoa a quem preciso agradar sou eu mesma.
O trecho, escrito por Nathalie Vassallo, foi um tapa na minha cara. É o mesmo tapa que levo diariamente dos meus amigos. Eles dizem que sou covarde por não assumir minha verdadeira identidade sexual.
Admiro minha colega blogueira por ter exposto o relacionamento lésbico nas mídias sociais. Como ela mesmo cita, há um processo para todo mundo - o meu ainda está em fase de desenvolvimento.
Não assumir talvez seja um sofrimento maior do que se eu viesse a sofrer algum preconceito. Não posso falar da minha esposa para qualquer pessoa. Se um amigo das antigas me convida para uma festa, simplesmente não vou. Ele irá me perguntar sobre relacionamento e mentir vai ser pior. A decisão mais covarde é ficar ausente.
No trabalho, a maioria acha que sou uma solteirona insatisfeita que nunca vai casar. Não que isso me incomode (tá, me incomoda), mas seria melhor poder falar da minha esposa. Sinto falta de citá-la com a mesma naturalidade com que eu falava sobre o meu ex-namorado.
Estamos juntas há quase quatro anos e ainda fico tensa quando vou contar sobre ela a alguém. Minha família e meus amigos sabem. Mas ainda tem uma fila de gente que eu já poderia ter contado e as palavras não saíram.
Preciso frisar, no entanto, o desrespeito que já sofri quando entrei na onda de contar pra todo mundo. Fui ao mecânico com minha esposa e, enquanto esperava o carro ficar pronto, ele perguntou se eu e minha amiga (minha esposa esperando do lado de fora) namorávamos. Afirmei que sim, sem dar detalhes. Ele continuou "Ah, legal, cada um com seu namorado". Respondi que na verdade nós duas namorávamos. Ele ficou calado, tentando processar a informação. Incomodada com o silêncio, perguntei se havia algum problema nisso. "Não tenho. Na verdade, acho excitante. As duas são bonitas, né. Queria entender melhor como isso funciona, por que você não me liga?"
Fiquei totalmente sem reação. Ele já conhecia minha esposa há muito tempo, como poderia falar aquilo? Desconversei, fechei a cara e saí rapidamente dali. Pensei em uma série de coisas para falar sobre desrespeito, mas nada saiu.
Não fazer e não falar só me prejudicam. Sei que não me assumir afeta a luta pelos direitos LGBT. De que estou exatamente me escondendo? De mim mesma, essa é a verdade.
Há pessoas em situação pior que a minha. Recebo e-mails de mulheres casadas infelizes com seus relacionamentos heterossexuais. Elas são apaixonadas pela melhor amiga, pela colega de trabalho ou foram fisgadas por uma mulher que acabaram de conhecer. E elas não têm coragem de mudar de vida. Não conseguem assumir que o relacionamento com o marido acabou e que estariam dispostas a viver um novo amor.
Uma mulher já confidenciou que casou por uma imposição da família. Ela nunca amou o marido, mas tomou a decisão para viver essa tradição burguesa perpetuada como o único modelo correto a ser seguido. Alguns homens relataram situações similares.
Estar com alguém do mesmo sexo, para muitos, é sinal de fraqueza, fracasso, promiscuidade. Tenho um amigo que não assume a homossexualidade por conta da carreira. Ele acha que a confissão pode prejudicar a ascensão dele na empresa. É uma bobagem. Eu sei e ele também. Mas a nossa covardia é maior.
Por que estou fazendo isso comigo mesma? É a pergunta que me faço todos os dias. E talvez eu já tenha a resposta e não queira admitir. Eu só queria ser aceita por todos. Mas a verdade é que nunca todo mundo vai me aceitar, sendo bi ou não. Só preciso assimilar que a primeira pessoa a quem preciso agradar sou eu mesma.
Como assumir aos meus pais, que sou gay?
Assumir a homossexualidade para as pessoas é algo muito difícil, afinal não é algo que aprendemos na escola ou em livros, afinal quando se é heterosexual você não precisa dizer para ninguém isso, agora quando se é gay
ou lésbica, mesmo que não sejamos cobrado por algo, nos sentimos na
obrigação moral de contar, até mesmo para evitar um relacionamento
sustentando pela mentira, com pessoas que amamos.
Entre estas pessoas estão os
nossos melhores amigos e principalmente os pais, neste último caso gera
ainda mais ansiedade, afinal contar aos pais pode resultar em magoas
para ambos os lados. Para evitar isso, ou para preparar um pouco mais
para este momento, segue abaixo algumas dicas para você.
1. Você está seguro(a) que é homossexual?
Se você ainda está confuso(a), se tem dúvidas se é mesmo homossexual, é melhor dar mais um tempo, pois, a confusão de sua cabeça pode provocar confusão ainda maior na cabeça das outras pessoas, sobretudo em sua família. Nunca assuma sua homossexualidade como forma de agressão ou vingança, num momento de raiva. Uma decisão tão importante tem de ser bem planejada.
Se você ainda está confuso(a), se tem dúvidas se é mesmo homossexual, é melhor dar mais um tempo, pois, a confusão de sua cabeça pode provocar confusão ainda maior na cabeça das outras pessoas, sobretudo em sua família. Nunca assuma sua homossexualidade como forma de agressão ou vingança, num momento de raiva. Uma decisão tão importante tem de ser bem planejada.
2. Como se assumir?
Primeiro faça amizade com algumas pessoas já assumidas. Troque idéias com outras: saiba como elas vivem, como se assumiram, das vantagens de deixar de ser enrustido(a). Freqüente um pouco o ambiente homo para ver com qual dos diversos modelos de vivência gay você se identifica mais. Procure fazer boas amizades. Não faça nada de que vá se arrepender mais tarde. Depende de você fazer de seu futuro enquanto homossexual uma bênção ou uma desgraça.
3. Você se sente satisfeito(a) com seu homoerotismo?
Se ainda tem sentimentos de culpa, se acha que está errado, que tua forma de amar é pecado e se tem períodos de depressão, é melhor resolver primeiro estes problemas. É básico assumir-se primeiro em outros ambientes antes de abrir o jogo com a família. Para enfrentar esta barra, você precisa estar muito seguro(a) e ter uma auto-imagem bem positiva de sua própria homossexualidade. Auto-estima é indispensável para ser feliz.
4. Você conta com o apoio de alguém?
É fundamental que você conte com a compreensão de algum parente ou amiga próxima da família, que possa acalmar seus pais se a reação deles for devastadora. Esta pessoa é também importante para dar-lhe apoio emocional para enfrentar essa nova situação de vida. Discutam todos os detalhes, as reações previsíveis de ambas as partes, e se achar prudente, esteja com esta pessoa amiga por perto no momento da revelação.
5. Você tem bons argumentos sobre a homossexualidade?
Isto é muito importante, pois a maioria das pessoas, inclusive nossos parentes, têm medo ou ódio dos homossexuais (assim como têm preconceito racial) porque nunca souberam a verdade sobre esses temas. Você deve ter as respostas certas para substituir a ignorância do preconceito pela verdade dos fatos.
6. Qual o melhor momento para revelar que é homossexual?
Se você avalia que sua família poderá ficar muito abalada ou que talvez não aceitarão sua orientação homossexual, infelizmente, é melhor continuar “fingindo que não é, e eles fingindo que não sabem”. Se você acha que eles primeiro vão condenar, depois vão aceitar, escolha então uma ocasião em que a família estiver tranqüila, sem doenças graves ou mortes próximas. O importante é demonstrar que a única coisa que vai mudar no relacionamento familiar a partir de agora, é que você deixará de viver na clandestinidade, continuando a mesma vidinha de amor e respeito como antes da revelação. Tranqüilize-os que você não viverá de escândalos, não será promíscuo(a) e que sabe como se cuidar.
7. Você depende de sua família?
Se você é jovem e depende dos pais, talvez seja melhor esperar para se assumir quando tiver seu próprio salário e moradia independente. Contudo, caso decida abrir o jogo ainda morando com sua família, não aceite de forma alguma que eles a expulsem de casa ou imponham qualquer castigo ou repressão. Homossexualidade não é crime nem doença e você deve exigir que seja respeitada. Afinal, se alguém está errado não é você e sim quem discrimina os gays e lésbicas.
8. Seja paciente
Se teus pais são muito conservadores e moralistas, e se não desconfiavam de nada, certamente precisarão de mais tempo para se acostumarem com a idéia de ter uma filha lésbica. Isto pode levar meses ou até anos. Se para você é muito importante manter bom relacionamento com a família, então além de ser paciente, evite qualquer conversa ou atitude que possa aumentar a vergonha ou raiva que passaram a sentir por você. Não entre em detalhes sobre sua vida íntima, só leve algum amigo gay ou lésbica à sua casa se tiver certeza que ajudará os teus pais a te aceitarem melhor.
9. Família às vezes é melhor na fotografia
Lembre-se que família não é apenas ter o mesmo sangue. Ninguém escolhe a família que tem, mas amigo, sim a gente pode escolher. Se sua família recusa-se, mesmo depois de muitas tentativas e paciência de sua parte, a te aceitar e te amar como gay, não abra mão de sua realização e felicidade pessoal para agradar aos parentes. Quem está errado não é você, são eles que devem mudar, portanto, se não te aceitam como você é, construa novos laços de amizade, amor e compreensão. Cortar o cordão umbilical ou livrar-se da barra da saia materna, no início pode ser duro e difícil, mas é o primeiro passo de uma vida mais autêntica e feliz. Também não cuspa no prato que comeu, e se puder manter bom contato com seus pais, irmãos e demais parentes, já tem um bando de aliados para enfrentar a intolerância fora de casa.
10. Não é crime ser homossexual
Todo mundo nasceu para ser feliz. A História está do nosso lado, e os países mais civilizados, onde os gays, lésbicas, bissexuais e transexuais são respeitados como cidadãos, dão o exemplo que é melhor conviver e respeitar a pluralidade do que marginalizar as “minorias”. Se você sente amor, paixão e tesão por pessoas do mesmo sexo, saiba que não está sozinha: mais de 10% da humanidade é igual a você. Em cada quatro famílias, numa tem um homossexual. E para a sua maior segurança e calar a boca dos intolerantes, não se esqueça de citar famosos da história da humanidade, que como você, praticaram o “amor que não ousava dizer o nome”. Muitos homens e mulheres que você conhece que com garra, luta, sensibilidade nos ajudaram e ajudam a construir a nossa história e luta pela visibilidade, direitos e cidadania. Mire-se nesses exemplos.
Primeiro faça amizade com algumas pessoas já assumidas. Troque idéias com outras: saiba como elas vivem, como se assumiram, das vantagens de deixar de ser enrustido(a). Freqüente um pouco o ambiente homo para ver com qual dos diversos modelos de vivência gay você se identifica mais. Procure fazer boas amizades. Não faça nada de que vá se arrepender mais tarde. Depende de você fazer de seu futuro enquanto homossexual uma bênção ou uma desgraça.
3. Você se sente satisfeito(a) com seu homoerotismo?
Se ainda tem sentimentos de culpa, se acha que está errado, que tua forma de amar é pecado e se tem períodos de depressão, é melhor resolver primeiro estes problemas. É básico assumir-se primeiro em outros ambientes antes de abrir o jogo com a família. Para enfrentar esta barra, você precisa estar muito seguro(a) e ter uma auto-imagem bem positiva de sua própria homossexualidade. Auto-estima é indispensável para ser feliz.

É fundamental que você conte com a compreensão de algum parente ou amiga próxima da família, que possa acalmar seus pais se a reação deles for devastadora. Esta pessoa é também importante para dar-lhe apoio emocional para enfrentar essa nova situação de vida. Discutam todos os detalhes, as reações previsíveis de ambas as partes, e se achar prudente, esteja com esta pessoa amiga por perto no momento da revelação.
5. Você tem bons argumentos sobre a homossexualidade?
Isto é muito importante, pois a maioria das pessoas, inclusive nossos parentes, têm medo ou ódio dos homossexuais (assim como têm preconceito racial) porque nunca souberam a verdade sobre esses temas. Você deve ter as respostas certas para substituir a ignorância do preconceito pela verdade dos fatos.
6. Qual o melhor momento para revelar que é homossexual?
Se você avalia que sua família poderá ficar muito abalada ou que talvez não aceitarão sua orientação homossexual, infelizmente, é melhor continuar “fingindo que não é, e eles fingindo que não sabem”. Se você acha que eles primeiro vão condenar, depois vão aceitar, escolha então uma ocasião em que a família estiver tranqüila, sem doenças graves ou mortes próximas. O importante é demonstrar que a única coisa que vai mudar no relacionamento familiar a partir de agora, é que você deixará de viver na clandestinidade, continuando a mesma vidinha de amor e respeito como antes da revelação. Tranqüilize-os que você não viverá de escândalos, não será promíscuo(a) e que sabe como se cuidar.
7. Você depende de sua família?
Se você é jovem e depende dos pais, talvez seja melhor esperar para se assumir quando tiver seu próprio salário e moradia independente. Contudo, caso decida abrir o jogo ainda morando com sua família, não aceite de forma alguma que eles a expulsem de casa ou imponham qualquer castigo ou repressão. Homossexualidade não é crime nem doença e você deve exigir que seja respeitada. Afinal, se alguém está errado não é você e sim quem discrimina os gays e lésbicas.
8. Seja paciente
Se teus pais são muito conservadores e moralistas, e se não desconfiavam de nada, certamente precisarão de mais tempo para se acostumarem com a idéia de ter uma filha lésbica. Isto pode levar meses ou até anos. Se para você é muito importante manter bom relacionamento com a família, então além de ser paciente, evite qualquer conversa ou atitude que possa aumentar a vergonha ou raiva que passaram a sentir por você. Não entre em detalhes sobre sua vida íntima, só leve algum amigo gay ou lésbica à sua casa se tiver certeza que ajudará os teus pais a te aceitarem melhor.
9. Família às vezes é melhor na fotografia
Lembre-se que família não é apenas ter o mesmo sangue. Ninguém escolhe a família que tem, mas amigo, sim a gente pode escolher. Se sua família recusa-se, mesmo depois de muitas tentativas e paciência de sua parte, a te aceitar e te amar como gay, não abra mão de sua realização e felicidade pessoal para agradar aos parentes. Quem está errado não é você, são eles que devem mudar, portanto, se não te aceitam como você é, construa novos laços de amizade, amor e compreensão. Cortar o cordão umbilical ou livrar-se da barra da saia materna, no início pode ser duro e difícil, mas é o primeiro passo de uma vida mais autêntica e feliz. Também não cuspa no prato que comeu, e se puder manter bom contato com seus pais, irmãos e demais parentes, já tem um bando de aliados para enfrentar a intolerância fora de casa.
10. Não é crime ser homossexual
Todo mundo nasceu para ser feliz. A História está do nosso lado, e os países mais civilizados, onde os gays, lésbicas, bissexuais e transexuais são respeitados como cidadãos, dão o exemplo que é melhor conviver e respeitar a pluralidade do que marginalizar as “minorias”. Se você sente amor, paixão e tesão por pessoas do mesmo sexo, saiba que não está sozinha: mais de 10% da humanidade é igual a você. Em cada quatro famílias, numa tem um homossexual. E para a sua maior segurança e calar a boca dos intolerantes, não se esqueça de citar famosos da história da humanidade, que como você, praticaram o “amor que não ousava dizer o nome”. Muitos homens e mulheres que você conhece que com garra, luta, sensibilidade nos ajudaram e ajudam a construir a nossa história e luta pela visibilidade, direitos e cidadania. Mire-se nesses exemplos.
Estas são algumas dicas bem legais e baseada em experiência de anos, da
ONG. Lembre-se que cada caso é um caso e só você poderá saber quando
estará preparado. Procure não ser pego de surpresa apenas, tipo de seus
pais virem te perguntar ou de descobrirem por outros meios, normalmente
quando isso acontece a probabilidade de você ficar nervoso e ser pego
num momento sensível é muito grande, e você neste momento precisa ser
forte.
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