Este Blog foi escrito para o Público LGBT de todas as idades que estão a pensar em assumir-se. Nós sabemos que tomar a decisão de se assumir pode ser assustadora e desgastante. É por estas razões e devido ao nosso trabalho na área de homossexuais que fizemos este Blog. Acreditamos que informação útil e as experiências de outras pessoas em assumirem-se podem preparar-te para algumas das consequências que podem resultar de te assumires perante a família e amigos. Blog que reúne as principais notícias sobre o público Gls Glbt Lgbt (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Tem por objetivo manter tal comunidade informada, para que usufruam de seus direitos, comemorem suas conquistas e lutem pela diminuição do preconceito. Deixe seu recado, mande suas fotos e videos poste no nosso blog Faça parte você também Participem deste blog, Mail sociedadelgbt@hotmail.com

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Professor do DF ganha 45 dias de licença 10 meses após adotar 4 filhos Ele obteve mesmo direito dado a mães; licença de pais é de apenas 5 dias. Casal não precisou ir à Justiça; meninos de 2, 4, 6 e 8 anos são irmãos.

Um professor do curso de enfermagem da Universidade de Brasília (UnB) conseguiu, após dez meses de espera, o direito a licença-adotante de 45 dias para os quatro filhos, todos irmãos, que adotou com o marido no final de 2013. O benefício, que por lei é de cinco dias para pais e de 45 dias para mães, foi o primeiro a ser concedido a um homem servidor público federal sem que houvesse a necessidade de se acionar a Justiça. A decisão saiu no final de outubro.
Juntos há quase 30 anos, Carlos Eduardo Santos, de 54 anos, e o aposentado Osmir Messora Júnior, de 53, iniciaram o longo processo de adoção há dez anos, quando ainda viviam em São Paulo. À época, a relação do casal não era reconhecida pelo Estado e, por isso, Messora tentou sozinho entrar para o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), uma ferramenta que reúne dados das varas de infância e da juventude de todo o país. O processo, no entanto, não teve final feliz: mesmo já sendo chamado de “pai” pela criança que pretendia adotar, ele teve o direito à paternidade negado pela Justiça.

 Quando o casal se mudou para Brasília, há dois anos, precisou enfrentar novamente o longo trâmite burocrático para ser aprovado para o CNA: processo de visitas e entrevistas com assistentes sociais e psicólogos, pesquisa socioeconômica do casal e até um curso preparatório.
Em dezembro, dez minutos após entrarem oficialmente para o cadastro nacional, o casal recebeu a ligação pela qual esperou por dez anos.

O primeiro contato de Messora e Santos com os meninos de 3, 5 e 7 anos foi por telefone. Eles viviam em Pernambuco e estavam havia dois anos no abrigo, após serem tomados dos pais pelo Estado por negligência.

Quando partiram para Caruaru para conhecer as crianças, foram surpreendidos com a notícia de que as crianças tinham um irmão recém-nascido.

Com a chegada dos três irmãos, o professor universitário teve direito a cinco dias de licença para passar com os filhos. “Tive que voltar ao trabalho e as crianças ficaram basicamente com o Osmir. Tentamos minimizar o problema, mas ficamos um tempo numa situação difícil”, lembra o professor. “Naquela época eu era coordenador do curso, ficava muito tempo na faculdade e eles ficavam juntos comigo, chegaram a me acompanhar em reuniões. A gente dava lápis de cera, bolacha, banana, e dizia: ‘Vamos fazer um piquenique hoje’ e juntos eles se distraíam.”

A concessão da licença para as crianças levou mais do que o casal imaginava. “O processo ficou dois meses circulando dentro da UnB, um mês dentro do MEC [Ministério da Educação] e depois foi para o Ministério do Planejamento, que também deu parecer favorável.”

Quando finalmente buscou Vinicius, em maio deste ano, o professor conseguiu tirar férias de 45 dias. “Senti a grande diferença e a necessidade de todas as pessoas que adotam de terem esse espaço com a criança, porque minha relação com ele foi totalmente diferente dos demais, por ter mais proximidade e por ter criado um vínculo mais rápido”, conta Santos. “Esse tempo foi fundamental.”

Passado quase um ano da adoção, os pais dizem que nem se lembram mais como era viver sem as crianças. Atualmente, a família vive em um espaçoso apartamento na Colina da UnB, na Asa Norte. Os meninos dormem em beliches no mesmo quarto, decorado com imagens temáticas de super-heróis. As crianças frequentam a escola, fazem aulinhas de futebol e aos poucos vão conhecendo novos alimentos, já que no abrigo alimentavam-se apenas de arroz, feijão e carne.

Adoção no DF
Pais que pretendem adotar crianças esperam até um ano e meio para conseguir vagas no curso de habilitação, que é a primeira etapa da adoção. De acordo com a Vara da Infância e da Juventude, faltam profissionais e estrutura para realizar os cursos. São apenas dez psicólogos e três assistentes sociais para preparar as cerca de 150 famílias que já deram entrada no processo de adoção. São 2,3 milhões de habitantes para uma única vara da infância cível, segundo o órgão.

Fotógrafo de Nova York registra em Brasília imagens e histórias de gays Kevin Truong retrata como gays saíram do armário. Objetivo é abrir espaço para LGBTs de diferentes culturas se expressarem.

Nascido em um campo de refugiados da Malásia, filho de um “coiote” que viabilizava travessias marítimas de vietnamitas que desejavam deixar o país, o fotógrafo Kevin Truong enfrentou uma série de dificuldades ao longo de seus 32 anos de vida. De família católica, não foi fácil se assumir gay. Mas foram essas experiências pessoais que inspiraram o projeto que nasceu como trabalho de
faculdade e acabou ganhando o mundo, o blog “The Gay Men Project” (O projeto sobre homens gays, em tradução livre).
Kevin fotografa homens de todo o mundo e publica, no blog, um relato de cada um deles sobre como descobriram que são homossexuais. Depois de fotografar 500 pessoas em 11 países, o fotógrafo radicado em Nova York chegou na última quinta-feira (13) a Brasília para registrar a história de gays da capital do Brasil.

A finalidade do projeto, segundo ele, é fornecer aos homossexuais um espaço para compartilhar suas histórias e sentimentos. O blog é ainda um canal para que as pessoas compreendam melhor a vida de quem decidiu assumir, para si mesmo e para todos, que é gay. “O preconceito é normalmente baseado no desconhecimento. É muito mais fácil dizer: ‘sou contra o casamento gay' do que dizer ‘sou contra a possibilidade de o Kevin se casar’. Com o blog, damos rosto, personalizamos a questão dos gays”, afirmou Kevin, em entrevista.

A ideia de criar o “The Gay Men Project” surgiu há cinco anos, depois de um trabalho na faculdade de fotografia que cursava em Nova York. Na época, Kevin fotografou jovens gays por quatro meses e, ao expor as fotos na sala de aula, percebeu que os colegas não queriam apenas ver as imagens, mas também
conhecer a história desses homens.
“A partir daí decidi criar o blog e abrir espaço para que os homens fotografados pudessem contar suas experiências como homossexuais, principalmente o momento em que ‘saíram do armário’”, disse. No ano passado, ele conseguiu US$ 30 mil em doações pela internet para
viajar pelo mundo e retratar a realidade de gays de todos os continentes.
 Uma das primeiras paradas, em outubro do ano passado, foi o Brasil. Kevin fotografou em São Paulo e no Rio de Janeiro homens de todas as idades e condições sociais, inclusive nas favelas do país. Na ocasião, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) topou participar do projeto e foi fotografado por Kevin no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Neste ano, ele decidiu voltar ao Brasil e dedicar uma semana de trabalho a Brasília. “É curioso como o Brasil pode aparentar ser aberto e festivo em vários aspectos, mas muitos gays me disseram não se sentir plenamente à vontade em sair de mãos dadas ou se assumir no trabalho. Pelo que percebi, a luta pelos direitos LGBTs ainda está no início, ainda há vários desafios a serem enfrentados. E isso também estimula meu trabalho”, disse Kevin.

O fotógrafo afirmou ter achado a comunidade LGBT de Brasília “acolhedora”, na comparação com a experiência que teve no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nos cinco dias que passou em Brasília até agora fotografou dez homens, entre advogados, chefs de cozinha e estudantes. “Pelo que conversei até agora com as pessoas, a comunidade LGBT é mais aberta aqui, pelo menos na região central. E a cidade é muito interessante, moderna, com uma boa diversidade cultural”, disse.

Outros países
Depois da capital, Kevin embarca para a França, África do Sul, Quênia, Coreia do Sul e Dubai. Em Dubai e no Quênia é proibido ser gay. “Vou tirar fotos de um homem homossexual em Dubai que não vai mostrar o rosto. Serei discreto nesses países e espero não ter problemas”, disse.

Segundo Kevin, o maior desafio até hoje foi tirar fotos no Vietnam, país de seus pais. Lá as tradições fazem da homossexualidade um tabu. “Os vietnamitas também são extremamente reservados. É um povo com dificuldade para ser abrir.”
Apesar das diferenças culturais e religiosas em cada país que visitou, Kevin observa uma semelhança nas histórias dos gays que conheceu pelo mundo – a dificuldade no processo de descoberta da homossexualidade.
“O que há de semelhante é a experiência, o processo de se assumir gay. Você reconhece ter uma singularidade que já é percebida pelas demais crianças. Então, você assume essa diferença, o fato de ser gay e não heterossexual. Depois disso, ainda há um processo de aceitar esse fato para si mesmo. Por último, existe o momento de decidir se vai dividir isso com os outros, com a família e a sociedade”, relata o fotógrafo.

Experiência pessoal
A própria experiência de Kevin é um exemplo claro das dificuldades que muitos jovens enfrentam ao decidir se querem ou não compartilhar o fato de assumir sua orientação sexual. Ele relata que não foi fácil se abrir para a família, o que só aconteceu quando tinha mais de 20 anos.

Kevin foi criado pela mãe e as irmãs depois que a família fugiu do Vietnam em um pequeno barco. Na travessia de 12 dias entre o Vietnam e a Malásia, ele estava na barriga da mãe. Nasceu oito meses depois na Malásia.

Com vistos obtidos por uma tia que era casada com um soldado norte-americano, Kevin e a família embarcaram para os Estados Unidos. Lá, frequentou escolas públicas e conseguiu uma bolsa para estudar fotografia em uma renomada universidade de Nova York.

Desde criança percebia que tinha interesses diferentes da maioria dos meninos e sofria bullying. Por crescer seguindo preceitos católicos, se sentia culpado por sentir atração por outros garotos. “Eu rezava e pedia perdão todos os dias”, conta.

Foi somente quando tinha entre 19 e 20 anos que assumiu para si mesmo que era gay. “Um dia eu estava andando de carro, olhei no espaço e disse: ‘Eu sou gay’. Foi o primeiro passo para aceitar o fato de ser homossexual”, disse. Mas a orientação sexual continuou sendo um segredo.
 “Um dia uma das minhas irmãs perguntou se eu era gay e eu respondi que sim. Ela reagiu com muita naturalidade. Então, contei para a outra irmã, que também aceitou bem. Percebi que passei anos travando um diálogo interno e doloroso, vivenciando um conflito sozinho, quando era muito mais simples se abrir”, contou. Mas contar para a mãe foi um processo mais difícil.
“Quando eu contei ela ficou triste, se culpou pelo fato de eu ser gay. Pesou o fato de ela ser muito católica. Ficamos dois anos sem tocar no assunto.” Segundo Kevin, a criação do blog permitiu que sua mãe compreendesse melhor o que é ser gay.

“Ela me acompanhou na viagem ao Vietnam e traduzia os diálogos com os homens gays que eu fotografei. Foi conhecendo o meu trabalho e a história desses homens homossexuais que ela mudou a forma de enxergar o fato de eu ser gay”, disse.

Assim como conseguiu sensibilizar a mãe, Kevin espera que o blog ajude a reduzir o preconceito contra os homossexuais. “Com o blog, eu consegui mudar a visão da minha mãe. Se eu puder sensibilizar uma pessoa, para que entenda melhor o que é ser gay, esse projeto já terá valido a pena.”

Homossexualidade masculina pode estar ligada à genética, sugere estudo Pesquisa americana avaliou DNA de 800 irmãos homossexuais. Cientistas afirmam, porém, que resultados ainda não são conclusivos.

Um grande estudo de irmãos gays sugere que os genes podem influenciar as chances de um homem ser homossexual, mas os resultados ainda não são fortes o suficiente para provar a teoria.
Alguns cientistas acreditam que vários genes podem estar ligados à orientação sexual. Pesquisadores que lideraram um novo estudo que avaliou quase 800 irmãos gays dizem que os resultados corroboram evidências anteriores que apontavam para os genes do cromossomo X.

Eles também descobriram evidências da influência de um ou mais genes de outro cromossomo: o cromossomo 8. Mas o estudo não identifica qual das centenas de genes localizados em cada uma dessas duas regiões podem estar envolvidos.

Estudos menores buscando fatores genéticos ligados à homossexualidade trazem resultados inconclusivos.

A nova pesquisa "não é prova, mas é uma boa indicação" de que genes dos dois cromossomos têm alguma influência sobre a orientação sexual, diz o médico Alan Sanders, principal autor da pesquisa. Ele estuda genética comportamental na Universidade NorthShore, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos.

Dados estatisticamente fracos
Especialistas que não estavam envolvidos no estudo foram mais céticos. Neil Risch, especialista em genética da Universidade da Califórnia, em São Francisco, disse que as informações são muito fracas do ponto de vista estatístico para demonstrar qualquer conexão genética. Risch esteve envolvido em um estudo menor que não encontrou ligações entre homossexualidade masculina e o cromossomo X.

O médico Robert Green, especialista em genética de Harvard, afirmou que o novo estudo é "intrigante, mas de forma alguma conclusivo".

O trabalho foi publicado nesta segunda feira (17) na revista científica "Psychological Medicine" e foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH).

Os pesquisadores dizem que encontraram ligações com a homossexualidade masculina em uma porção do cromossomo X e no cromossomo 8 com base em análises de material genético presente em amostras de sangue e de saliva dos participantes.

O médico Chad Zawitz, participante do estudo, observa que o estudo é um "passo gigante" para responder a perguntas científicas sobre a homossexualidade e para ajudar a reduzir o estigma que os gays comumente enfrentam. Ser gay "é mais ou menos como ter uma certa cor de olho ou cor de pele - é apenas quem você é", diz Zawiz. "A maioria dos heterossexuais que eu conheço não escolheram ser heterossexuais. É intrigante para mim por que as pessoas não entendem." 

Segundo homem mais forte do mundo sai do armário: 'Continuo sendo o mesmo' Aos 25 anos, Rob Kearney é o primeiro atleta da competição World Strongest Man a declara que é gay publicamente.

Se a agressão física a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais é um fato lamentável do cotidiano das principais cidades do mundo, provavelmente isso não será problema para Rob Kearney, medalha de prata na competição internacional World Strongest Man. Aos 25 anos, o segundo homem mais forte do mundo revelou que é gay e tem um namorado chamado Joey Aleixo.
A revelação torna Kearney como o primeiro atleta da competição a assumir a sexualidade. Em entrevista ao The Huffington Post, ele explicou que já não aguentava mais esconder quem ele realmente era, mas havia sido convencido por Aleixo a guardar o segredo.

Ele descreveu o clima entre os competidores da World Strongest Man como uma “grande família” e afirmou que a homofobia não seria problema.

"Espero que as pessoas entendam que ser gay não interfere na pessoa e no atleta que sou hoje. Sou hoje o segundo homem mais forte do mundo e continuo sendo o mesmo Rob Kearney que antes da notícia" declarou. 

Metroviários de São Paulo fazem campanha contra homofobia Funcionários do Metrô condenaram agressão ao colega Danilo Putinato, que foi espancado na Linha 1-Azul por ser gay.

Metroviários estão fazendo uma campanha contra a homofobia e em apoio ao colega Danilo Ferreira Putinato, de 21 anos, e ao seu namorado, o bancário Raphael Almeida Martins de Oliveira, de 20, que foram espancados por um grupo de 15 homens dentro trem da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo na tarde do dia 9 de novembro.

O sindicato dos metroviários divulgou uma nota em que condena a agressão e ainda acusa o Metrô de não combater a violência contra as minorias. "Entendemos que o Metrô é uma empresa que transporta mais de 4 milhões de passageiros por dia e não tem um programa efetivo para combater a homofobia, os assédios sexuais contra as mulheres, o racismo e qualquer forma de preconceito e opressão."

O sindicato também pede a criminalização da homofobia. "Bem como nosso colega de trabalho Danilo, muitos outros gays, lésbicas, bissexuais e transexuais estão inseridos na categoria, e para que mais casos como esse não ocorram com nenhum trabalhador metroviário ou com qualquer pessoa da nossa sociedade, exigimos a criminalização da homofobia".

No Facebook, funcionários do Metrô postaram fotos em que exibem cartazes em que pedem o fim da homofobia. Na publicação desta sexta-feira, 21, os ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) se juntaram aos metroviários na campanha.

Vídeo de jovem com voz fina tem mais de um milhão de visualizações no Facebook

Um vídeo convite para uma festa fez de Geeh Santos, jovem de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, ser viral nas redes sociais. Com mais de um milhão de visualizações, Geeh se tornou celebridade na internet. E tudo isso por conta da sua voz fina.
"É assim desde pequeno" afirma o jovem sobre sua voz "Sou confundindo com mulher a todo momento" diz Geeh aos risos.


 Você força a voz?
 

 Não, é assim desde pequeno.
  Você imaginava esse sucesso do seu vídeo? Como foi isso para você?

  Não, foi uma loucura esse vídeo bombar, eu sempre faço vídeos e jamais imaginava isso, na verdade é segunda vez que acontece isso comigo.

  Nos comentários do vídeo tem algumas pessoas lhe criticando pela sua voz, roupa. Como você reagiu a isso?

  Eu não ligo pra nada, eles não me atinge nem um pouco, até porque tenho muitos fãs que gostam do que eu faço, me preocupar com `pessoas de mente fechadas’ pra que?
 Você já foi confundido com mulher por conta da voz?

  Sim. Sou confundindo com mulher a todo momento (Risos)

  Pretende continuar com os vídeos?

  Pretendo sim, amo vídeos e vejo que muita gente gosta e se diverte, me sinto feliz com eles sendo tão nada a vê (Risos)

  E como é sua relação com sua família?
 

  Meus pais não me aceitam, mas me respeitam. 

Lésbica é encontrada morta após sair da casa dos pais em Maringá Corpo de jovem foi encontrado no Jardim Aclimação, no domingo (30). Polícia Civil investiga se crime foi passional, por vingança ou abuso sexual.

Uma jovem de 21 anos foi encontrada morta com pelo menos três golpes de faca em uma área descampada no Jardim Aclimação, em Maringá, no norte do Paraná, no domingo (30). De acordo com o delegado-chefe do setor de Homicídios, José Nunes Furtado, Dayane Ramos Santos estava com uma amiga na madrugada de domingo, e após pegar carona com um rapaz, não foi mais vista.

Para a Polícia Civil, o crime ainda é um mistério. “Estamos trabalhando com três possibilidades: crime passional, vingança ou abuso sexual. Mas, só teremos certeza do que aconteceu após recebermos o laudo do Instituto Médico-Legal”, explica o delegado.

Nesta segunda-feira (1°), as primeiras testemunhas começaram a ser ouvidas pela polícia. Segundo Furtado, amigos mais próximos e familiares da vítima foram convocados para prestar depoimento. O celular de Dayane, encontrado no local do crime, também vai ajudar nas investigações.

Conforme a família, a jovem vivia com a companheira em uma chácara em Marialva, no norte do estado. Segundo o pai de Dayane, no sábado à noite, ela estava na casa da família em Maringá e, por volta da meia-noite, saiu com uma amiga. "Pelo jeito que nós encontramos o corpo ela lutou muito. Ela gostava bastante de
jogar bola, era forte e grande. Acho que mais gente fez isso com ela", lamenta o pai de Dayane, Luiz Carlos Santos
O laudo do IML deve ficar pronto em até 15 dias. No entanto, a polícia trabalha para encontrar o suspeito do assassinato antes dessa previsão. “Nós solicitamos ao IML que esse laudo seja entregue o mais rápido possível, pois queremos encontrar o autor até o fim dessa semana”, pontua o delegado José Nunes Furtado.

O corpo de Dayane Santos foi enterrado nesta segunda-feira em um cemitério de Luiziana, a 134 km de Maringá.

A cada hora, um LGBT é vítima de violência no Brasil Secretaria Nacional de Direitos Humanos mostra que registros de homofobia saltaram de 1.159, em 2011, para 6,5 mil casos até outubro deste ano.

A cada hora, uma lésbicas, gays, bissexual, travestis ou transexual sofre algum tipo de violência no Brasil. Nos últimos quatro anos, o número de denúncias ligadas à homofobia cresceu 460%.
Segundo números obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDHPR), registrou 1.159 casos em 2011. Neste ano, em um levantamento até outubro, os episódios de preconceito contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais já superam a marca de 6.500 denúncias.

Os jovens são as principais vítimas dos atos violentos e representam 33% do total das ocorrências. A cada quatro casos de homofobia registrados no Brasil, três são com homens gays.

Estudante de Direito na USP, André Baliera, 29, foi espancado em 2012 por dois homens no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Ele voltava a pé para casa pela rua Henrique Schaumann quando dois jovens o ofenderam por causa de sua orientação sexual. Depois de uma discussão, acabou agredido pela dupla.

"Nos primeiros dias, não saía de casa. Fui ao psiquiatra, tomei remédios e fiquei seis meses sem passar na frente do posto em que fui agredido", conta Baliera.

Quase dois anos depois, receio e medo ainda estão presentes no dia a dia, assim como o preconceito. "Em junho deste ano, estava com meu namorado assistindo a um filme em Santos e fomos xingados de 'viados' dentro do cinema. Chamei a polícia na hora", disse.

Para a SDHPR, o crescimento das denúncias é um fator positivo para combater a violência homofóbica. A coordenadora da área LGBT, Samanda Freitas, diz que o desafio é apurar os crimes.

"Precisamos melhorar o atendimento desses casos e isso passa por um treinamento dos policiais para que identifiquem os crimes de ódio LGBT e investiguem com o mesmo cuidado que as demais ocorrências", afirmou.

Cerca de 26% dos casos acontecem nas ruas das grandes cidades. Em 2007, a transexual Renata Peron voltava de uma festa com um amigo quando nove rapazes os cercaram na praça da República, centro da capital paulista. Trinta minutos de violência foram tempo suficiente para chutes, socos, xingamentos, três litros de sangue e um rim perdidos por Renata.

"Ninguém foi preso e fica um sentimento de pena. Nem bicho faz essas coisas. Passei seis meses fazendo terapia para entender a razão de ter sido agredida."

Assassinatos
O filho de Avelino Mendes Fortuna, 52, não teve a mesma sorte. Nesta quinta-feira (20) fez dois anos que Lucas Fortuna, 28, morreu assassinado em Santo Agostim, no Grande Recife, em Pernambuco. Jornalista, foi espancado por uma dupla de homens e jogado ainda vivo no mar. Os assassinos foram presos e confessaram o crime por homofobia, mas no inquérito a polícia trata o caso como latrocínio.

Depois da morte, Avelino virou ativista na ONG Mães pela Igualdade, que luta pelo fim da discriminação contra LGBTs e pelo engajamento dos pais na vida de seus filhos. "O pai que não sai do armário juntamente com seu filho se torna cúmplice da morte e da agressão dele no futuro", afirmou. "Um dos nossos objetivos é fazer com que os pais participem, lutem pelos direitos da sua família."

Preconceito
A discriminação e a violência psicológica, no entanto, estão entre as ocorrências mais comuns registradas na SDHPR e delegacias especializadas em Direitos Humanos. Cerca de 76% dos casos são de LGBTs que sofrem preconceito no trabalho, assédio moral e perseguição.

No Maranhão, o professor universitário Glécio Machado Siqueira, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), tem sido alvo de ofensas pelos estudantes de Ciências Agrárias. "Desde o começo do ano, recebo ameaças, injúrias e boicotes das minhas aulas por causa da minha orientação sexual. Entrei em contato com todas as instâncias da universidade e a resposta que recebi foi o silêncio", reclama.

A Organização dos Advogados do Brasil (OAB) entregou queixa-crime para a UFMA. A reportagem entrou em contato com a universidade, que não se manifestou. "É triste ver que em uma universidade, onde estamos para expandir conhecimentos, acontece essa homofobia velada. A minha tristeza foi convertida em luta pelos direitos humanos. Espero que mais homossexuais tomem coragem para fazer o mesmo."

SP é o estado com maior número de denúncias de casos de homofobia Câmara dos Deputados quer punir a homofobia com mais rigor. Discriminação e violência psicológica são as queixas mais frequentes.

Homofobia é crime? É o que se discute na Câmara dos Deputados em Brasília. Dois parlamentares querem incluir a lesbofobia, homofobia e a transfobia na lei do racismo e já tem um parecer favorável do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mas enquanto o Legislativo não aprova leis de proteção, os casos de homofobia se multiplicam pelo país.
São Paulo é o estado com o maior número de denúncias de casos de homofobia. Só entre janeiro e junho deste ano, o total foi 139 casos e a capital paulista concentra grande parte dessas denúncias. Há cerca de um mês um casal gay foi espancado por um grupo de 15 homens quando se beijava dentro do metrô. Um dos jovens teve o nariz quebrado e quando os dois se negaram a sair do vagão espontaneamente, foram expulsos a pontapés.

A violência física aparece em terceiro lugar entre as denúncias mais frequentes feitas ao Disque 100, o disque denúncia da secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Em primeiro e segundo lugar estão discriminação e violência psicológica. Situação que a cabeleireira Renata Fontoura tem vivido há muitos anos.

Ela diz que o constrangimento começou cedo, ainda na infância. “A gente recebe discriminação desde casa. Começa na família. (...) Muitas vezes, tu está num restaurante, numa loja, num shopping e os pais te apontando para as crianças, piadinha risadinha e isso é muito triste para gente”, fala.

Preconceitos que também estão presentes nas escolas e em postos de saúde como conta o coordenador da ONG Somos, Bernardo Amorim. Ele coordena uma ONG que trabalha com sexualidade e direitos humanos.

“Evasão escolar entre travestis e trans é muito alto, quase 90%. (...) Tem também a questão da saúde. O acesso e a forma como essas pessoas se identificam em relação à sexualidade e à identidade de gênero, de uma maneira diferente, também são tratadas nos postos".

A desembargadora Maria Berenice especialista em direito homoafetivo, acredita que a violência contra LGBTs só irá diminuir quando a homofobia for considerada crime.

“Chamar alguém de negro está impresso na lei, incide na lei. Se chamar alguém em relação à sua orientação sexual, como se vê sempre nos campos de futebol, isso não dá nada. Máximo que uma justiça consegue dar é uma indenização por dano moral, mas criminalmente não tem como”, explica.

“Se a gente conseguir trazer uma discussão e um diálogo de que é tudo igual, é tudo normal e tudo é uma coisa só, a gente já consegue trabalhar de uma maneira diferente”, completa Bernardo.

As denúncias de racismo, homofobia e violência podem ser feitas pelo Disque 100, do Governo Federal. O sigilo é absoluto.

Colin Farrell faz apelo emocionado para Irlanda aprovar o casamento igualitário O ator escreveu uma carta para o Sunday World, onde pede para os irlandeses "dar o exemplo".

Colin Farrell (38) escreveu uma carta para o jornal irlandês Sunday World, onde pede para o povo da Irlanda, seu país de origem, apoiar o casamento igualitário e ir às urnas no ano que vem, quando haverá um referendo sobre a questão, votando a favor da união entre pessoas do mesmo sexo. No texto, o ator conta emocionado a história de seu irmão, Eamon, que foi alvo de ataques homofóbicos durante a juventude.
O ator conta que percebeu que seu irmão era gay aos 12 anos. “Lembro de me sentir surpreso. Intrigado. Curioso. Fiquei curioso porque ele era diferente de tudo que eu tinha conhecido ou ouvido falar e ainda não parecia natural para mim. Eu não tinha referência para a existência da homossexualidade. Eu já tinha visto, por que nessa idade, há casais gays juntos. Eu só sabia que meu irmão gostava de homens e, repito, não parecia natural para mim”, disse. “Meu irmão Eamon não escolheu ser gay. Sim, ele escolheu usar delineador para ir à escola, o que provavelmente não era a resposta mais pragmática para a tortura diária que experimentou nas mãos dos valentões do colégio. Mas ele sempre foi orgulhoso de quem era. Orgulhoso e desafiador e, é claro, provocador. Mesmo quando os outros estavam expulsando-o com os punhos e rindo com o puro escárnio repugnante, ele manteve uma integridade e dignidade que voou na cara da crueldade que se abateu sobre ele”, declarou.

Antes de encerrar, ele pede para que a Irlanda dê o exemplo para outros países onde o casamento gay ainda não é permitido. “É por isso que é tão pessoal para mim. O fato de meu irmão ter deixado a Irlanda para ter seu sonho de se casar é insano. Insano. Agora, ele está em casa, em Dublin, vivendo em paz e amor com seu marido, Steven (eles estão casados desde 2009). Eles formam o casal mais saudável e mais feliz que eu conheço. É hora de corrigir a balança da justiça aqui. Se inscreva e registre para votar no próximo ano, de modo que a voz de cada indivíduo possa ser ouvida. Quantas vezes nós começamos a fazer história em nossas vidas? História não apenas pessoal. Familiar. Social. Popular. Global. O mundo vai estar olhando. Vamos dar o exemplo. Vamos levar em direção à luz” ,disse.

Eamon fez um post no Facebook para agradecer seu irmão. “Perguntei ao Col se ele poderia dizer algumas palavras sobre a próxima Marriage Equality Vote (o referendo sobre o casamento gay), e sobre o prazo para se registrar para votar, e isso é o que ele tinha a dizer. É muito importante para mim, pessoalmente, ler isso, pois desperta algumas memórias realmente terríveis, mas a maioria me enche de esperança, fé e entusiasmo sobre o futuro do nosso pequeno, mas incrível país. Ele também me lembra que eu tenho um irmão caçula impressionante”
, escreveu. Register to Vote Everyone, or me and Ste might have to get an annulment from the Pope!! Almost time to Vote for Marriage Equality..

'Jeans gay' ganha cores do arco-íris após uso e lavagens A peça existe em tamanhos femininos e masculinos e custa cerca de R$ 180 sem frete

Uma nova marca de jeans está usando um jogo de palavras para promover o vestuário e, simultaneamente, expressar sua posição de apoio aos direitos LGBT. Criado pela Betabrand, as 'Gay Jeans' são calças que vão do azul às cores de arco-íris depois de algumas lavagens. As informações são do Daily Mail.
De acordo com um comunicado de imprensa, a 'Gay Jeans' tem a aparência de qualquer outro par de jeans. Mas, à medida que envelhecem, mostram um conjunto de cores. Na página online da marca, está a informação de que o modelo pode ser usado por todos.

A peça existe em tamanhos femininos e masculinos, custa 88 dólares (cerca de R$ 180, sem incluir frete) e terá 10% da verba das vendas doadas para o San Francisco LGBT Center. 

Levantamento revela os 10 piores lugares para ser LGBT no Brasil Roraima aparece em primeiro lugar, segundo levantamento do GGB

Segundo relatório do Grupo Gay da Bahia, de 2013 a 2014, um gay é morto a cada 28 horas no país. No ano passado, foram registrados 312 assassinatos de lésbicas, gaus, bissexuais, travestis e transexuais no país, garantindo o status de campeão mundial de crimes lesbo-homo-transfóbicos.

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