Este Blog foi escrito para o Público LGBT de todas as idades que estão a pensar em assumir-se. Nós sabemos que tomar a decisão de se assumir pode ser assustadora e desgastante. É por estas razões e devido ao nosso trabalho na área de homossexuais que fizemos este Blog. Acreditamos que informação útil e as experiências de outras pessoas em assumirem-se podem preparar-te para algumas das consequências que podem resultar de te assumires perante a família e amigos. Blog que reúne as principais notícias sobre o público Gls Glbt Lgbt (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Tem por objetivo manter tal comunidade informada, para que usufruam de seus direitos, comemorem suas conquistas e lutem pela diminuição do preconceito. Deixe seu recado, mande suas fotos e videos poste no nosso blog Faça parte você também Participem deste blog, Mail sociedadelgbt@hotmail.com

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O que as mulheres pensam sobre homens que usam calcinhas


Sou muito bem resolvido sexualmente, sou hétero e venho a perguntar a vcs mulheres, o que acham de homem que tem fetiche por lingerie, e alem do fetiche, gosta de usar elas no dia a dia. Qual sua opinião nisso, aceitaria o namorado, marido usando? Sim? Não? Por quê?
Eu podia te dar uma opinião clichê que ao meu ver beira a hipocrisia e dizer que “desde que haja amor tudo é válido”, e acho que essa frase pode até ser verdadeira em alguns casos, que pode não ser o seu. Acredito que fora o amor, é importante encontrar uma pessoa com mente aberta, sem muitos preconceitos, e há quem diga que uma pessoa fetichista seria melhor ainda!! É claro que havendo amor tudo fica mais fácil, mas o bonito na frase nem sempre fica válido na prática.

Por esses tempos perguntei para nossos seguidores do facebook o que eles acham de homens que vestem calcinhas, e como esperado, muitos acharam um fetiche um tanto quanto estranho, outros vieram em “off” me dizer que isso é coisa de quem joga no outro time, porém, uma pessoa comentou que não entende o motivo das mulheres poderem usar cuecas e ninguém achar estranho (ao contrário, muitos homens acham a coisa mais sexy do mundo!), e os homens não poderem usar calcinhas!! E realmente isso é algo a se questionar: por que não?!

Acredito que o maior desafio para muitas mulheres é ter certeza de que você realmente deseja elas e não um homem. Mesmo você sendo um hétero muito bem resolvido, infelizmente muita gente ainda associa esse fetiche com a ideia do homem ser gay. Assim, não fica muito difícil pensar que se a mulher achar que você joga no outro time, ela poderá acabar se afastando não por preconceito devido à sua orientação sexual, mas sim por medo de você não gostar dela, e ela não poder te satisfazer, entende? Se você conseguir convencer sua parceira que você é “muito macho sim senhor”, acredito que será meio caminho andado para você ser aceito, de calcinha e tudo!!!

Como disse anteriormente, muita gente acredita que esse desejo é coisa de gay enrustido, e quando acrescentamos isso ao fato do mundo ainda ser muito machista, não fica difícil prever algumas possíveis dificuldades. Vale a pena lembrar que muitas vezes as mulheres são muito mais machistas do que os próprios homens, e fora isso, ainda reza a lenda de que mulher gosta de “homem 100% macho, de cueca boxer de preferência!”. Nisso acaba havendo a possibilidade de mesmo que ela acredite que você é 100% hétero, ela ainda assim não sinta tesão em te ver de calcinha por ver nisso uma posição feminina e frágil, coisa que pode acabar criando uma sensação de que você é tão “feminino” quanto ela.

Acredito que esse fetiche também dependerá muito do gosto pessoal de cada pessoa. É claro que o machismo e a necessidade de “ser protegida” acaba afastando muitas mulheres desse fetiche, porém, ainda assim vestir calcinhas pode ser considerado como uma questão de gosto: sabe aquela pessoa que não gosta do verde? E a outra que ama, mas não gosta do azul? Pois é… Mesmo que você convença sua mulher de tudo o que foi dito acima, é importante você encontrar alguém que nutra esse gosto em comum contigo.

Por fim, você já parou para procurar comunidades que tem mulheres que gostam de homens de calcinhas? Acho que essa pode ser uma saída “mais direto ao ponto”, e que te poupará maiores procuras e preocupações em ter que “tentar adivinhar” qual é o gosto das mulheres da rua. Sem contar que acredito que no mundo tem mais gente fetichista do que imaginamos, mas que como nem sempre falam sobre isso abertamente, acabam sendo “descobertos” em comunidades específicas. Acho que todo mundo vive melhor quando se sente parte de um grupo, basta você procurar o seu, que com certeza existe!

BISSEXUALIDADES

A utilização do plural “bissexualidades” justifica-se pelas múltiplas dimensões que esta noção comporta. A idéia de uma bissexualidade potencial sempre habitou o espírito humano constituindo um fenômeno freqüente em várias religiões. Em inúmeros mitos e rituais de androgenia encontramos a tese de uma primeira divindade suprema, que seria andrógina, e que após ter-se separada em masculino e feminino gerou a primeiro casal divino. 

Para a mitologia, a bissexualidade representa uma das manifestações da unidade fundamental; um dos aspectos antropomórficos do ovo cósmico onde, tanto no início como no fim do mundo, só existiria um Todo onde os opostos se confundiriam: no início só há potencialidades, e a primeira bipartição criou os opostos noite/dia, céu/terra. A mitologia grega é repleta de histórias nas quais os heróis são apresentados ora como homens, ora como mulheres, ou ainda de forma dupla: ao mesmo tempo homem e mulher. A idéia de um indeterminismo inicial encontra-se também presente na física moderna com a teoria do Big Bang. 

Um outro aspecto da questão é dimensão psicológica da bissexualidade. Na literatura filosófica e na psiquiatria, esta noção aparece em volta de 1880 como mais uma nomenclatura. Com a psicanálise, a bissexualidade passa a ser trabalhada como o resultado das identificações masculinas e femininas constitutivas do psiquismo humano: todo ser humano possui traços psíquicos masculinos e femininos resultado das identificações com os dois sexos. Ao nascer, o ser humano só possui potencialidade e sua identidade sexuada será construída através dos processos identificatórios. Isso significa que a anatomia com a qual o sujeito vem ao mundo não garante, em absoluto, os destinos de sua identidade sexuada, como bem o mostra o transexualismo e intersexo. Porém, é importante frisar, não se pode ter os dois sexos.

“Sexo” vem de Secare: cortar, separar. “Sexuar”, no sentido da identidade sexuada, implica em separação, em corte: a diferença (dos sexos) deve ser marcada e a monossexualidade imposta. Uma observação se impõe: as referências identificatórias masculinas e femininas constitutivas do psiquismo não se confundem com os comportamentos ditos masculinos e femininos que variam segundo a cultura, os costumes e a época. 

O uso popular da palavra bissexualidade, que caracteriza um sujeito que se sente indistintamente atraído por mulheres e por homens, traz confusões suplementares. Por isso, é de extrema importância a distinção entre estas duas abordagens da questão para compreendermos duas problemáticas que freqüentemente são confundidas: por um lado, o sentimento que se estabelece bem cedo e que se traduz por: “Eu sou menino” ou “eu sou menina”; por outro lado a chamada “orientação sexual” – homossexual, heterossexual ou bissexual – que pode, em determinadas situações, alterar-se. A chamada “orientação sexual” – homo, hétero ou bi – não deve ser confundida com o sentir-se homem ou mulher. Sentir-se atraído (a) tanto por homens como por mulheres é uma coisa; não saber se se é homem ou mulher, é outra coisa. O fato de um sujeito hesitar entre o desejo de penetrar, ou de ser penetrado, não coloca em questão que será como homem que ele será penetrado ou que penetrará. 

A experiência clínica mostra que ninguém está ao abrigo de “crises” – bastante comuns na adolescência – quanto à sua orientação sexual o que, entretanto, não ameaça a identidade sexuada do sujeito. Por outro lado, a situação é bem mais complexa e geradora de outra forma de angústia, quando o sujeito duvida se ele é um homem ou uma mulher. 

Cabe ainda lembrar que atitudes, por vezes preconceituosas, geradas pelo peso dos valores sócio-culturais e por posições moralistas e normativas, podem ser responsáveis por um silêncio e uma desinformação que fazem com que, não raro, um sujeito se pergunte se ele/ela é homem, ou mulher, por sentir-se atraído(a) por um homem ou por uma mulher, o que pode levar-lhe a sofrimentos psíquicos os mais 
diversos.

Em cartas trocadas com Freud, Fliess introduz a idéia da bissexualidade inata. Freud desenvolve esta idéia nos “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”, segundo a qual todos nascemos com uma predisposição à bissexualidade, e ao longo do desenvolvimento, acabamos por reprimir o desejo pelo mesmo sexo (tornando-nos heterossexuais) ou o desejo pelo sexo oposto (tornando-nos homossexuais). E seguimos carregando vestígios e aspectos da sexualidade que foi reprimida, devido à predisposição para a bissexualidade.

Se a homossexualidade é representada como um mistério, isso também deveria caber à heterossexualidade. Para ele há de se perguntar pela gênese tanto de uma quanto de outra. Pois para a psicanálise todos nascemos, vamos assim dizer, “bissexuais”. A orientação originária é a bissexualidade. A monossexualidade, seja ela hetero ou homo, só se dá com o decorrer do desenvolvimento. Neste sentido, psicanalítico, nascemos bissexuais e aprendemos a ser hetero ou homo. [E o termo aprendizagem, para o senso comum, também adquire alguns sentidos que não os adotados pela Psicanálise. Basta dizer que é aprendido, para alguém já logo pensar equivocadamente que deve haver alguém, alguma pessoa que ensina. Para não me estender muito sobre isso, resumo: aprendemos o tempo todo, e o mundo (incluído aí o mundo das coisas) ensina.]

Logo, somos todos, como pretendia Freud, originariamente bissexuais. Eis aí o paradoxo do senso comum: enuncia uma regra que, por implicação lógica, estabelece a bissexualidade como universal, coisa que a própria sociedade rejeita.

Influências do Conceito da Bissexualidade na obra de Freud: 1- Carta 52 (Viena, 06 de Dezembro de 1896): “A fim de explicar por que o resultado [da experiência sexual prematura] às vezes é a perversão e, às vezes, a neurose, valho-me da bissexualidade de todos os seres humanos” (Freud, 1895: 286 – grifos nossos). 2- O recurso à bissexualidade, capítulo 1 de “Os três ensaios…”. A respeito do hermafroditismo, Freud coloca: “A concepção resultante desses fatos anatômicos conhecidos de longa data é a de uma predisposição originariamente bissexual, que, no curso do desenvolvimento, vai-se transformando em monossexualidade, com resíduos ínfimos do sexo atrofiado” (Freud, 1905: 134 – grifos nossos). Na nota de rodapé referente a esse mesmo assunto, encontramos: “O reconhecimento da importância da bissexualidade pelo próprio Freud muito se deveu a Fliess (…) Contudo, ele não aceitava a visão de Fliess de que a bissexualidade forneceria a explicação do recalcamento” (Freud, 1905: 136). 3- Na nota do editor do artigo História de uma neurose infantil (1918 [1914 ]), encontramos: “Talvez a principal descoberta clínica seja a de revelar a evidência do papel determinante desempenhado na neurose do paciente pelos seus impulsos femininos primários. Seu marcado grau de bissexualidade era apenas a confirmação de pontos de vista há muito defendidos por Freud, que datavam da época de sua amizade com Fliess. Nos seus escritos subsequentes, porém, Freud deu ainda mais ênfase ao fato da ocorrência universal da bissexualidade e da existência de um complexo de Édipo ”invertido” ou ”negativo” (…) Por outro lado, resiste com veemência a uma tentativa de inferência teórica no sentido de que os motivos relacionados com a bissexualidade são os determinantes invariáveis do recalque” (Freud, 1918: 18 – grifos nossos). No último capítulo desse artigo, intitulado Recapitulação e problemas, Freud fala em introduzir uma ligeira alteração na teoria psicanalítica. E nos diz: “Parecia palpavelmente óbvio que o recalque e a formação da neurose haviam-se originado do conflito entre as tendências masculina e feminina, ou seja, da bissexualidade. Essa visão da situação, no entanto, é incompleta (…) Insistir que a bissexualidade é a força motivadora que leva ao recalque é assumir uma visão por demais estreita” (Freud, 1918: 116-117 – grifos nossos). 4-No artigo Uma criança é espancada (1919) em suas últimas páginas (214 e segs.), Freud coloca-se contra a teoria de Fliess quanto à constituição bissexual dos seres humanos e a questão do recalque acontecer na parte que pertence ao sexo oposto. 5- No artigo A psicogênese de um caso de homossexualismo numa mulher (1920), Freud assim se expressa: “(…) sua última escolha correspondia não só ao ideal feminino, como também ao masculino; combinava a satisfação da tendência homossexual com a tendência heterossexual. É bem sabido que a análise de homossexuais masculinos em numerosos casos revelou a mesma combinação, o que deveria nos alertar contra formarmos uma concepção demasiado simples da natureza e gênese da inversão e mantermos em mente a bissexualidade universal dos seres humanos”(Freud, 1920: 168 – grifos nossos). Freud fará ainda várias referências à questão da bissexualidade em diversos artigos, tais como, Sexualidade feminina (1931); na conferência XXXIII sobre Feminilidade (1932)

Homens que usam calcinha. Você encara? Nada de cueca tradicional. Agora, a moda é homem usar peças íntimas com laços, bordados, estampas de coração

Pode parecer preconceituoso da minha parte. Pode até ser preconceito meu. Mas, sinceramente, não conseguiria me aventurar sexualmente com um homem que usa calcinha ou qualquer outra lingerie criada especialmente para o público masculino. Descobri que existe esse mercado pelo Facebook. Um amigo publicou sem perguntar nada, só esperando a reação dos amigos, acho.

Eu fui atrás da informação. Sim, as roupas íntimas para eles são muito semelhantes àquelas que nós, mulheres, usamos em ocasiões especiais. Têm transparências, laços, rendas, babados, estampas de coração… Vários adereços para impressionar, sensualizar. Até bustiê agora para eles, do mesmo estilo das calcinhas: com muita renda, muito laço, um capricho.

Não é piada. Os homens querem calcinha. Ai, Reginaldo Rossi… E os sites que vendem essas peças devem fazer concorrência às lojas especializadas em artigos masculinos, aquelas que vendem cuecas.

Um dos sites é americano e tem nome sedutor, Homme Mystere. Lá, o interessado fica sabendo que a empresa não está interessada se você é gay, hétero, pan, seja lá o que for. Ela quer apenas oferecer calcinhas supertransadas para homens. As peças têm reforço na frente para acomodar tudo direitinho. Uma ideia que combina modelagem com estilo. No Brasil, tem o site HS Men’s Underwear, por onde qualquer homem pode comprar roupas íntimas diferenciadas. Mas há outras empresas que apostam nisso, como a Intima Cor e a Trendnu Webstore.

Trata-se de um negócio, portanto. Cueca tradicional não tem. Esquece. Sério, se um dia eu cruzar com um homem que goste dessas peças e a gente estiver em uma situação íntima, não vai dar certo. Com certeza, vou cair na gargalhada.

4% dos homens gostam de se vestir de mulher; assumidos ou não

Comentando o “Se eu fosse você
A questão da semana é o caso é o caso do internauta que é casado, tem duas filhas, sente tesão por mulheres, mas gosta de usar calcinha, sutiã e meias de seda. Ele não está sozinho. O relato abaixo me foi feito por um crossdresser.

“Meu nome é Carlos; sou advogado de uma empresa importante em São Paulo até o entardecer das sextas-feiras. Nesses dias saio do escritório, tiro o terno e sou conhecido por Samantha.

Sou crossdresser e não homossexual. Meu prazer é me vestir como uma mulher, ou “montar-me”, como dizemos. Somos cinco amigos que, após lenta e custosa operação nos transformamos, aparentemente, em mulheres.

Os primeiros impulsos de travestir-me surgiram na infância. As calcinhas de minha irmã, no box do banheiro, foram a isca. O atrativo daquela peça íntima, sempre mais enfeitada e alegre do que o seu correspondente masculino, foi o início.

Cada etapa chama a seguinte: calcinha, sutiã, uma sainha ou vestido, sapato alto, maquiagem, e, finalmente, a peruca.

Quando sou Samantha chamo ao advogado Carlos de meu alter-ego. Admito que o crossdresser (CD, para os íntimos) carrega uma dupla personalidade. Samantha chega com força todas às sextas-feiras e quer ser vista e admirada.

Carlos, que Samantha chama de seu alter-ego, leva uma vida normal para os padrões burgueses. Casado há quinze anos, tem três filhos e diariamente vai da casa para o escritório, fazendo o percurso contrário no fim do dia.

Menos às sextas-feiras: aí é Samantha quem reina absoluta. Segundo estatísticas americanas, 4% dos homens são crossdressers, assumidos ou não.”

A internet veio contribuir para que os CDs se reconheçam em todo o mundo. Foi através dela que Carlos mostrou para a mulher que ele não era uma anomalia monstruosa, como ele próprio supunha.

A grande vitrine virtual fez com que Samantha encontrasse seus pares. Com quatro outros CDs, Carlos alugou um apartamento onde eles e os amigos podem, com tranquilidade, executar as alquimias do gênero.

Um dos raros especialistas no tema no país é o psiquiatra e psicoterapeuta paulista Ronaldo Pamplona, autor do livro Os Onze Sexos. Ele faz a seguinte formulação: “O corpo diz se é macho, o psiquismo se é masculino e o social se é homem. A integração e o funcionamento desses três aspectos transformará crianças em adultos saudáveis do ponto de vista sexual”. A seguir, trecho da entrevista que Ronaldo Pamplona me concedeu, há alguns anos, em seu consultório em São Paulo.

— O que você entende por crossdressing?

— Acho interessante. É o mesmo que travesti, que é um termo francês, crossdresser é americano. Mas, a bem da verdade, para nossa definição, no Brasil o travesti é completamente diferente do crossdresser. Em meu livro só citei, em uma linha ou duas, que existiam travestis heterossexuais. Isto é, homens que se travestem, mas são hétero.

Depois tive três pacientes que, por conta do tema, me fizeram tomar contato com vários psicólogos que têm pacientes hétero que se travestem. Acabei tendo algum conhecimento a respeito disso. Tive um paciente, alto executivo de 50 anos, que havia sido casado e tem três filhos. Ele tinha essa necessidade desde pequeno. Achava que poderia ser a expressão de uma homossexualidade; foi atrás e percebeu que não tinha nada a ver com isso.

Ele então comprou um apartamento onde se travestia e ficava sozinho. Disse que isso lhe trazia uma sensação de paz profunda. A sua mulher descobriu, se separaram. Anos depois ele conheceu outra mulher e logo fez questão de que ela soubesse. Essa então aceitou a sua condição.

Tenho vontade de me vestir como mulher: sou gay? Estas pessoas podem fazer isso por motivos profissionais, para obter gratificação sexual, ou para querer ser em lugar de ter os atributos do outro.

Estou com 52 anos, sou casado e tenho filhos. Desde a minha infância e adolescência, tive o desejo de me vestir como mulher e me vestia, eventualmente, com roupas femininas. No momento, compro calcinhas e sutiãs. Enfim, não consigo me conter. Por muito tempo, eu usava escondido da minha esposa, mas faz um ano e meio que eu falei para ela. 

Então, hoje me visto na presença da minha mulher. Não tenho atração por homens, mas, agora, além de me vestir, sinto um forte desejo de trocar de sexo. Isso não sai da minha cabeça!

Eu e a minha esposa não transamos mais, só trocamos carícias. O que devo fazer? Estou muito aflito e preciso urgente de uma orientação de vocês.

A primeira atitude você já tomou que é dividir essa aflição com a sua esposa. O fato de não sentir atração por homens, mas de ter vontade de trocar de sexo é o que deve estar incomodando-o mais. 

O homem que tem esses hábitos "femininos" não é necessariamente gay. O homossexual deseja sexualmente outro homem. 

Ninguém se torna homo, bissexual ou heterossexual por opção. O que nos conduz para esta ou para aquela orientação sexual é um conjunto de fatores.    

Não podemos confundir com travesti, que gosta de se vestir com roupas do sexo oposto, vive integralmente de forma feminina e é gay.

Incômodo

Também este comportamento de gostar de se vestir com roupas ou usar objetos associados ao sexo oposto pode ser identificado como cross-dressing. Estas pessoas podem fazer isso por motivos profissionais, para obter gratificação sexual, ou para querer ser em lugar de ter os atributos do outro.

O cross-dresser pode ser heterossexual, homossexual, bissexual ou assexual. Porém, esse forte desejo de trocar de sexo poderia ser relacionado ao transexual, o que não combina com a falta de desejo por homens. 

A transexualidade refere-se à condição do indivíduo que possui uma identidade de gênero diferente da definida no nascimento e apresenta uma sensação de desconforto com o seu sexo anatômico. Procure o Programa de Transtorno de Identidade de Gênero do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Homens héteros falam sobre o prazer de se vestirem como mulher

O crossdresser não quer ser o sexo oposto, mas vivenciar as mesmas sensações
Casado há 19 anos e pai de um adolescente de 13, o administrador de empresas Rodolfo*, 45, precisa usar terno e gravata todos os dias por causa do trabalho. Aos sábados, enquanto a mulher está no trabalho e o filho com os amigos, ele aproveita a tranquilidade da casa para colocar vestido, meias finas, escarpins e se maquiar com capricho. Terminada a produção, dedica-se a admirar sua versão feminina no amplo espelho do quarto de casal. "Tenho prazer em me ver bonita", afirma.
O que você faria se flagrasse seu marido vestido de mulher?
O engenheiro Márcio*, 36, volta e meia esconde sob suas calças jeans uma calcinha delicada de renda ou de seda. "Sempre fico com receio de que alguém perceba algo, mas a sensação que as peças femininas me provocam acaba falando mais alto", diz.

Tanto Rodolfo quanto Márcio não são gays: ambos fazem questão de afirmar que nunca tiveram experiências homoafetivas, mas que não teriam nenhum problema em se revelar homossexuais. No entanto, preferem manter o fetiche de se vestirem com peças femininas em segredo, por temerem o preconceito.

Os especialistas afirmam que é complicado --e leviano-- dar nomenclaturas a práticas e preferências relacionadas à sexualidade. Até porque nenhuma pessoa é igual à outra, e, entre aquelas que se identificam com as mesmas coisas, cada uma tem suas peculiaridades. É nesse cenário que se destacam os crossdressers como Rodolfo e Márcio.

Travestismo --palavra mais adequada à prática-- é uma atividade inteiramente distinta e independente da orientação sexual de uma pessoa. De acordo com o terapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Jr., diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade) e autor do livro "Parafilias – Das Perversões às Variações Sexuais" (Zagodoni Editora), o termo foi cunhado pelo médico alemão Magnus Hirschfekd (1868-1935), em 1910, para designar quem tem prazer em se vestir com roupas do sexo oposto.

Experimentar
Embora à primeira vista pareça o contrário, crossdressers não desejam ser o sexo oposto. "Eles almejam experimentar as sensações que o outro sexo experimenta. Vivenciar o que sentem", declara o psiquiatra e terapeuta Carlos Eduardo Carrion, de Porto Alegre.

"É difícil tecer uma definição fechada sobre a prática. Há crossdressers que se vestem pelo prazer de estarem montados. Outros podem ter propósitos diferentes, como encontrar parcerias sexuais. Alguns preferem ceder a seus desejos apenas entre quatro paredes, enquanto que para outros sair na rua montados é fundamental", afirma Anna Paula Vencato, doutora em antropologia social e pesquisadora associada do Núcleo de Pesquisa em Diferenças, Gênero e Sexualidade da Usfcar (Universidade Federal de São Carlos).

O universo de possibilidades é amplo. "Quando em paz com seu desejo, crossdressers sentem excitação e realização sexual. Porém, muitos ainda têm vergonha e culpa", declara o psicólogo Klecius Borges, autor de "Muito Além do Arco-íris 

Jovens promovem 'beijaço gay' na Assembleia Legislativa do RS Grupo protestou contra declarações do deputado Luis Carlos Heinze (PP). Vídeo divulgado em 2014 mostra declaração polêmica de parlamentar.

Jovens realizaram protesto contra declarações de Heinze na Assembleia (Foto: Carlos Macedo/Agência RBS)
Um "beijaço gay" foi realizado nesta segunda-feira (10) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, durante o início de um debate sobre as alterações no Estatuto do Desarmamento. Segundo o movimento responsável pelo ato, 25 jovens foram ao local com cartazes contra a homofobia, pouco depois das 14h.
O estudante Lucas Maróstica, um dos organizadores da manifestação, conta que a intenção era protestar contra o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS). No ano passado, foi divulgado um  vídeo, gravado em novembro de 2013, em que ele aparece criticando o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e citando os homossexuais.
"A gente já tem acompanhado a declarações dele, inclusive falou que gays, lésbicas indígenas e quilombolas são tudo o que não presta. Achamos que era importante trazer esse debate à tona. Nos preocupa muito que tenhamos parlamentares que promovam discurso de ódio, e que esses deputados queiram flexibilizar o acesso a armas, enquanto há esse discurso de ódio", disse ao G1.
Lucas afirmou que o grupo também aproveitou para protestar pela presença do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho de Jair Bolsonaro (PP-RJ). Após o beijaço gay, o grupo deixou o Teatro Dante Barone de maneira pacífica. Participaram da manifestação a União Nacional dos Estudantes, União da Juventude Socialista e o Coletivo Juntos.
Por meio de nota, o deputado Heinze afirmou que respeita as manifestações democráticas e que considera encerrado o assunto sobre suas declarações. Disse, ainda, que não gostaria de desviar o foco do debate sobre o Estatuto do Desarmamento;
Confira a nota na íntegra:
"Respeito as manifestações democráticas. Mas esse é um assunto que já dei por encerrado e o próprio Supremo Tribunal Federal – STF – entendeu que não houve crime e que minhas palavras - como já reafirmei por dezenas de vezes - não foram ofensivas às pessoas, mas dirigidas aos movimentos que representam esses grupos e ao então ministro Gilberto Carvalho. Lamento, porém, que essa forma de protesto, desvie a atenção de um debate tão importante para o Brasil. O foco da reunião foi o projeto de lei que propõe a revisão do Estatuto do Desarmamento e é sobre isso que devemos falar."

SEXO GAY: 8 DICAS QUE TODO ATIVO DEVERIA APRENDER PARA A HORA H Olha só que babado!

Quando o assunto é sexo gay, muitos acham que o ativo acaba levando vantagem na hora H. Afinal, não é preciso se preocupar em fazer a “chuca”, em revolucionar o mundo do parceiro com posições inusitadas, nem mesmo gastar muita energia durante o sexo. 
No entanto, a história não é bem assim, e os ativos sabem bem a pressão que carregam nas costas! Seja para não broxar, seja para não dar nenhuma bola fora na hora de transar, que tal conferir nossas dicas? Se você se considera ativo, não pode deixar de ler estas 8 dicas:

1. Nojinho? Desaquenda dessa frescura!
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Não é porque você é ativo que precisa exigir de seu parceiro uma “chuca” infalível (veja o significado desses e de outros termos do mundo gay em nosso post aqui). Por mais precavido que ele seja, acidentes acontecem e é preciso saber lidar com eles. Não seja insensível e procure deixar o parceiro à vontade. Basta um pulo no banho e está tudo resolvido! E não se esqueça que você também precisa estar com a higiene em dia!

2. Capriche nas preliminares, ainda que o sexo seja selvagem
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Não importa se a pegação está no maior clima de selvageria: é sempre preciso caprichar nas preliminares! A maioria dos ativos acha que sua função é só chegar lá e penetrar o ânus do parceiro, mas seu papel vai muito além disso. Para ser um sexo inesquecível, trabalhe nas preliminares até seu parceiro não aguentar mais de tesão e te implorar para que você o penetre.

3. Tenha paciência com o parceiro. Nada de queimar a largada! 
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Da mesma forma, é preciso ter paciência. Nada de querer enfiar tudo de uma vez e achar que isso não vai machucar o parceiro. Comece aos poucos e, com a ajuda de lubrificante, certifique-se de que seu parceiro está completamente confortável. Se ele pedir para parar, apenas pare! Nada de insistir!

4. Sexo gay também exige ambientação
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Não são só os casais heterossexuais que aproveitam melhor o sexo em ambientes com clima romântico. Meia luz, velas e até mesmo uma boa música (segue aqui nossa sugestão de playlist) podem ajudar muito nessa hora!

5. Seja o diretor de toda ação: saiba como dominar o parceiro
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Até pela natureza da posição, normalmente o ativo exerce um desempenho de maior domínio sobre o parceiro na hora do sexo. Isso significa que você dita algumas das regras, propõe novas posições, e controla o parceiro.

6. Tamanho só é documento se você não souber o que fazer com o pênis 
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Você é neurado com o tamanho do seu pênis? Preocupe-se mais em satisfazer o parceiro do que com sua grossura ou comprimento. Acredite: se você não souber muito bem o que fazer na hora a H, não vai adiantar muito ter um pau grande. Pode até impressionar, mas não vai tornar o sexo inesquecível.

7. Sabia que seu parceiro tem um ponto G? Encontre maneiras de estimulá-lo
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O ponto G de seu parceiro fica na próstata, e é possível estimulá-lo com os dedos e com o pênis. Para encontrar o ponto, imagine que seu parceiro está deitado de barriga para cima. Ao penetrá-lo com o dedo, o ponto G fica na parte interna superior, a cerca de 5 centímetros do ânus. A textura é um pouco diferente e a localização pode variar um pouco para cada pessoa, então “mãos à massa” e vá explorar o corpo de seu parceiro!

8. Atenção para estímulos sensoriais negligenciados 
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Não seja frio na cama: procure estimular seu parceiro de todas as formas possíveis e imagináveis. Seu papel vai muito além da simples penetração! Para isso, explore os sentidos negligenciados de seu parceiro. Respire no pescoço dele, fale grosso em seu ouvido, assopre sua pele durante o beijo grego, etc. Todos esses detalhes fazem muita diferença na hora H!

E aí, pronto para virar o mundo do seu parceiro de cabeça para baixo? Quer fazer com que ele suba pelas paredes? Coloque em prática essas dicas sobre como ser ativo durante o sexo gay e aproveite! 

7 APLICATIVOS GAYS PARA DAR UMA VARIADA NO CARDÁPIO Grindr, BoyAhoy, DaddyHunt e outros apps de paquera gay para você conhecer!

Com a popularização dos smartphones e dos aplicativos de relacionamentos, as chances de encontrar alguém para um encontro casual multiplicaram. Os aplicativos gays estão cada vez mais populares, e também oferecem a oportunidade de encontrar diferentes tipos de pessoas de forma bem rápida.
Confira e explore os 7 aplicativos gays mais populares. Vai ser impossível você ficar sozinho por muito tempo.

Grindr
Lançado em 2009, o Grindr é o primeiro e, até hoje, o mais famoso aplicativo gay baseado em geolocalização. Conta com uma base de usuários de dar inveja aos concorrentes — já foi baixado mais de 10 milhões vezes e está disponível para plataformas iOS e Android.

Pelo app, você consegue ver quem está próximo a você, suas fotos (se estiverem disponibilizadas) e iniciar um bate-papo. Um aviso: quem está por lá geralmente não está pensando apenas em bater papo.

Scruff
Depois do Grindr, a sensação é o Scruff. Com a mesma tecnologia de mostrar quem está próximo, o app, no entanto, permite conhecer um número restrito de usuários, caso você não assine a conta premium. Dizem que o público dessa plataforma é mais contido, e está mais preocupado em conversar e conhecer melhor a pessoa antes de ir para os finalmentes. Ele é muito frequentado por bears — barbudos e afins dentro desse segmento.

Você pode também aproveitar outros recursos interessantes que ele oferece como saber quem visitou o seu perfil (lembra do Orkut?), e há listas de eventos que acontecerão em todo o mundo, como festas e festivais gays. O aplicativo está disponível para iOS e Android.

BoyAhoy
O BoyAhoy possibilita que o usuário acesse a já famosa rede social BoyAhoy Gay Chat. Por ele, você recebe comentários nas fotos, curte o perfil de outro usuário — se ele curtir de volta, você será avisado —  e conversa diretamente.

Disponível para Android e iOS, o app tem como proposta promover uma interação entre os usuários de forma mais leve, ou seja, você pode encontrar alguém que esteja querendo apenas conversar.

Manhut
O Manhut é um desdobramento do maior site de encontros do mundo e tem o mesmo nome do seu predecessor. Isso fez com que sua base de assinantes já nascesse grande e, por isso, em qualquer lugar do mundo que estiver será fácil encontrar alguém que o utilize.

Além de realizar pesquisas através da sua geolocalização, você visualiza fotos e conversa com outros usuários. O chat não é online — ele é integrado como sistema de mensagens, como se fosse uma caixa de entrada de e-mail.

Você pode filtrar a pesquisa de usuários da maneira que quiser: escolher peso, altura e até preferências sexuais do futuro pretendente. Está disponível para iOS e Android.

Planeta Romeo
Esse também é um aplicativo que tem sua origem em um site de encontros, o Gay Romeo. No Planeta Romeo, você descobre onde está aquele cara que você está a fim de paquerar. Além disso, é possível salvar perfis como favoritos e usar nas buscas do seu navegador.

Não é um dos mais baixados e conhecidos no Brasil e, por conta disso, é indicado para quem já está conectado em outros sites de relacionamentos e quer conhecer pessoas novas.

Hornet
Com cerca de seis milhões de homens cadastrados em seu sistema, o Hornet é uma rede social voltada, principalmente, para quem quer um encontro sexual casual e rápido (com raras exceções).

Nele, você realiza pesquisas através da sua geolocalização, visualiza diferentes perfis com foto e tem a opção bate-papo. Como o nome já sugere, geralmente quem está por lá espera trocar poucas palavras e muito suor, se é que você entende!

DaddyHunt
Parte dos fetiches mais comuns entre os gays, o “pai x filho” tem mais chance de acontecer com esse aplicativo que promove encontros voltados para este público. Ao fazer sua inscrição, baixando o Daddy Hunt pelo iOS, você deverá escolher — entre os usuais dados já perguntados — se você é um pai ou um filho. As buscas serão orientadas através da sua preferência.

De acordo com as informações desse aplicativo gay, há cerca de 500 mil “daddies” cadastrados — um prato cheio para quem gosta de homens mais velhos!

5 DICAS DE COMO AGIR SE VOCÊ DESCOBRIR QUE SEU COMPANHEIRO É GAY Não se sinta culpada e saiba dar apoio a ele

Já passou pela sua cabeça que o seu namorado ou até mesmo o seu ex possa se assumir homossexual um dia? Pois é, muitas pessoas acham essa mudança uma coisa bizarra e difícil de encarar, ao invés de simplesmente deixar rolar com naturalidade. 
A orientação sexual de uma pessoa não é brincadeira e nem é da conta de ninguém, então antes de surtar e se sentir horrorosa, veja algumas dicas de como agir caso o seu ex/atual se assumir gay: 

1. Não se sinta culpada, afinal, a orientacão sexual de uma pessoa é algo muito mais profundo e não tem nada a ver com você;

2. Dê o máximo de apoio que o seu coração permitir - se para você já é uma mudança difícil, imagina para o boy que está se descobrindo?
3. É mais do que aceitável você ficar na bad, mas faça o possível e o impossível para não fazê-lo se sentir culpado pelas novas escolhas;
4. Segure a sua língua: por mais que você esteja morrendo de vontade de contar para todo mundo sobre a "nova" orientação sexual do seu boy ou então fazer intriga, sempre se coloque no lugar dele e faça o possível para respeitar sua privacidade;
5. Mas também não guarde isso para você, pois pode acabar virando uma bola de neve na sua cabeça. Converse com alguém de confiança e que quer somente o seu bem :)

PAQUERA LÉSBICA: 5 DICAS PARA CONQUISTAR UMA MULHER Não sabe bem como chegar naquela gata? Veja nossas dicas

Se você está solteira, com vontade de paquerar e conquistar alguma gatinha, saiba que você pode colocar em prática algumas dicas infalíveis para que isso aconteça. Se você não sabe muito bem o que fazer quando está na balada e se depara com uma mulher bonita e interessante, nós trouxemos para você algumas dicas sobre como fazer uma abordagem com grandes chances de sucesso. Confira quais são essas dicas de paquera lésbica e boa sorte!
Estabeleça contato visual

O primeiro passo para a paquera e para demonstrar interesse na mulher que você está interessada é estabelecer contato visual. Começar uma paquera pela troca de olhares é uma maneira mais delicada e mais sutil, ao invés de chegar abordando e conversando repentinamente. Através da troca de olhares você saberá se o interesse é recíproco, antes de partir para a abordagem direta. Se além de olhar você também for olhada, o sinal é positivo!

Troque sorrisos
Ao fazer contato visual, alie a isso um leve sorriso no rosto, para mostrar que você é uma pessoa leve e tranquila. Afinal, pode ser assustador ser olhada por uma pessoa com cara de brava ou séria, não é mesmo? O sorriso vale também para o momento da abordagem direta, pois assim você passa a imagem de uma pessoa bem-humorada e em paz, facilitando a conquista e a abertura da outra pessoa para você.

Não tenha pressa
Não parta direto para o ataque, pois isso pode assustar a outra parte e colocar tudo a perder. Após a troca de olhares e a troca de sorrisos você pode se aproximar e tentar uma conversa com a gatinha. Se ela der abertura para você, converse sem pressa e ansiedade, falando sobre a sua vida, o que você faz, as impressões sobre o local onde vocês estão, além de demonstrar interesse sobre ela e suas opiniões. Apenas depois da mútua apresentação você deverá pedir um beijo e ter um contato mais íntimo.

Seja confiante
Outra dica para conquistar uma mulher em uma paquera é demonstrar confiança em si mesma. Você precisa se sentir confiante para sustentar os olhares, os sorrisos, a abordagem, a conversa e, por fim, os beijos e carinhos. Uma pessoa que demonstra timidez, hesitação ou autoestima baixa acaba por transmitir esses mesmos sentimentos à outra pessoa, que acaba perdendo o interesse na paquera.

Seja boa de conversa
Puxar uma boa conversa pode ser determinante para conquistar a gatinha que você está de olho, pois esse é um componente afrodisíaco para muitas pessoas. Ter o que dizer, possuir boas referências, demonstrar conhecimento de temas importantes — e também saber ouvir! — podem gerar atração imediata sobre você. Se você não tiver nada a dizer e fazer pairar aquele silêncio constrangedor entre vocês, é melhor nem tentar a abordagem!

E então, o que você achou das nossas dicas? Você está pronta para confiar em si mesma e partir para o ataque quando encontrar uma gatinha que a interesse? Seguindo essas dicas temos certeza de que a conquista será inevitável. Qualquer dúvida, escreva pra gente!
sociedadeglsglbt@hotmail.com

12 SINAIS QUE MOSTRAM QUE - TALVEZ - VOCÊ NÃO SEJA 100% HÉTERO Homem ou mulher? Pode ser os dois?

Você é o clássico exemplo da pessoa em cima do muro. O problema? Que nem é problema, na verdade, é que ninguém sabe disso. Você está ali, num relacionamento complicado com a sua opção sexual, mas claro que tudo ocorre às escuras no seu cérebro, afinal ninguém precisa saber disso. 
E existem vários sinais que provam que - talvez - você não seja 100% hétero. Quer ver só? 

1. Você já se maturbou imaginando cenas eróticas com alguém do mesmo sexo, rs;

2. Se você é mulher, secretamente você não nega que pegaria, por exemplo, a Ruby Rose ou a Ellen Page;
3. No caso dos homens, o tanquinho do Cris Hemsworth em conjunto com a bunda do Jake Gyllenhaal já despertaram suspiros em você;
4. Gifs pornôs de homens se pegando (ou mulheres) não passam despercebido por você;

5. Você pegaria um de seus amigos (ou amigas), rs. Mas ninguém precisa ficar sabendo disso, ok? ;) 
6. Filmes pornôs gays deixam você com tesão!;

7. Você já chegou a admitir que pegaria tal atriz ou ator!;
8. Seu sonho é jogar verdade ou desafio e acabar tendo que beijar outra pessoa do mesmo sexo, heheheh;

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9. Bom, você se diverte -e muito- em festas gays!; 

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10. Mas claro que quando algum fato estranho acontece, você se justifica quantas vezes forem preciso pra ninguém pensar que você é gay. Magina!;

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11. Você tem vários amigos gays e se diverte escutando as histórias deles, além de ficar curiosíssimo sobre tudo;

12. E, bom, você adora o sexo aposto, mas é impossível negar que a atração pelo mesmo sexo está ali, prontinha pra entrar nos holofotes! 

O polêmico fio dental para homens promete chegar ao Brasil

Um novo tipo de sunga promete desembarcar no Brasil ainda esse ano é o “fio dental masculino”

Trata-se de uma peça de banho minúscula, ele cobre o bilau e prende-se unilateralmente em um dos lados da nádega.
O casal Bobby Cole Norris e Harry Derbidge, famosos no Reino Unido por fazerem do reallity show “The Only Way Is Essex” (O único caminho é Essex, na tradução livre). Bobby apareceu usando um modelo vermelho e seu namorado um branco durante as gravações do programa numa praia de Marbella na Espanha.
O modelito causou verdadeira polêmica na web.
O casal parecia não se importar muito com os olhares de outros banhistas.

O novo modelo de fio dental  promete aterrissar em nossas praias ainda este ano.
Para você que ficou ansioso para esta estreia, fique sabendo que a peça parece incomodar um pouco

Após lutar por seu nome social, estudante de Farmácia fecha ciclo como a 1ª transexual a se formar na UEPG

Uma das 31 pessoas a se formar na noite desta quinta-feira (28), colando grau no curso de Farmácia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), tem motivos extras para sorrir. Aos 22 anos, Alícia Krüger está fazendo história como a primeira estudante transexual a se formar na instituição de 47 anos de existência.

“Estou muito ansiosa e com um sentimento de vitória. Todos os anos da graduação não foram fáceis. Eu digo isso tanto pela dificuldade das matérias do curso, quanto por todo o preconceito que vivi e posso dizer hoje que venci”, disse Alícia, em entrevista ao Jornal da Manhã. “É um sonho realizado”.

Mesmo jovem, Alícia esteve sempre engajada com as causas afirmativas, em favor da comunidade LGBT da universidade. Uma portaria de 2011, do Ministério da Educação, já garantia a travestis e transexuais o direito de usar o seu nome social nos vestibulares e nos cursos de admissão de professores e funcionários.

Na UEPG isso passou a valer em 2014. A autora do pedido junto ao reitor Carlos Luciano Vargas foi Alícia, que considerou a decisão da direção da universidade uma vitória contra o estigma e o preconceito que transexuais carregam no ambiente acadêmico.

“O desrespeito do uso do nome pelo qual esses indivíduos desejam ser reconhecidos perante a sociedade é um deles. Pessoas travestis e transexuais, por vezes, sentem-se cerceadas do direito básico e constitucional de acesso à educação, por não terem sua identidade de gênero respeitada, sendo chamadas publicamente pelo nome civil que não condiz com sua posição social”, disse ela.

Nesta época a estudante de Farmácia já ocupava um assento no Conselho Superior da UEPG – feito inédito entre todas as universidades brasileiras – e também integrava a Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Ponta Grossa. “O preconceito nunca me fez desistir. Ele só me impulsionou a estar onde estou hoje”.

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Dar o direito de uma trans ser chamada pelo seu nome social é um ganho de enormes proporções, conforme explica Alícia. “Quando a pessoa travesti ou transexual vê sua identidade de gênero desrespeitada, por ser chamada publicamente por seu nome civil, sua estrutura emocional e psicológica certamente fica abalada, podendo comprometer seu desempenho no concurso que irá prestar”.

Atualmente a estudante vive em Brasília. A sua atuação pela causa a fez assumir o cargo de assessora técnica do Departamento de DSTs, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. E se ela lá chegou, qualquer pessoa pode chegar – até mesmo aquelas que têm a sua capacidade questionada em razão do gênero. “Capacidade não está no gênero. Está no intelecto”, sentenciou.

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