Território da diversidade de ritmos, cores e sexos
Tem uma palavra que define bem o Carnaval: diversidade. Outra rima com esta última: liberdade. Em Pernambuco ele tem mais uma definição: multicultural. É esse clima de mistura de ritmos e cores que transforma a festa no território da aceitação. Todos os sexos fazem sentido e ninguém será castigado.
Com mais de um milhão no Galo da Madrugada tem alma gêmea pra todo mundo. Mas lá, na avenida Guararapes, em frente ao antigo bar Savoy, a turma da diversidade se entende melhor, paquera, troca beijos e namora muito. É só um ponto porque em muitos outros recantos do Galo os iguais estão encontrando uma cara metade, inclusive nos camarotes.
O bloco do homem com homem e mulher com mulher elegeu duas ruas como apoteose. Uma delas no bairro do Recife Antigo. É na Rua da Moeda que gays, lésbicas, bissexuais e simpatizantes adoram. Neste Carnaval, existe um motivo a mais: a boate Cabaret da Moeda voltada para a turma GLS e movida à música eletrônica.
A outra rua da diversidade está nas alturas, no sítio histórico de Olinda. A 13 de Maio (foto) é a rua mais GLS do Carnaval de Pernambuco. Uma ferveção movida a relações com o mesmo sexo sem nenhuma censura. Os solteiros ficam na paquera e beijam muito. Também brincam quando passa um maracatu ou orquestra de frevo.
Com mais de um milhão no Galo da Madrugada tem alma gêmea pra todo mundo. Mas lá, na avenida Guararapes, em frente ao antigo bar Savoy, a turma da diversidade se entende melhor, paquera, troca beijos e namora muito. É só um ponto porque em muitos outros recantos do Galo os iguais estão encontrando uma cara metade, inclusive nos camarotes.
O bloco do homem com homem e mulher com mulher elegeu duas ruas como apoteose. Uma delas no bairro do Recife Antigo. É na Rua da Moeda que gays, lésbicas, bissexuais e simpatizantes adoram. Neste Carnaval, existe um motivo a mais: a boate Cabaret da Moeda voltada para a turma GLS e movida à música eletrônica.
A outra rua da diversidade está nas alturas, no sítio histórico de Olinda. A 13 de Maio (foto) é a rua mais GLS do Carnaval de Pernambuco. Uma ferveção movida a relações com o mesmo sexo sem nenhuma censura. Os solteiros ficam na paquera e beijam muito. Também brincam quando passa um maracatu ou orquestra de frevo.
O que ninguém pode é ficar entre fronteiras, já que elas não existem. Se rolou uma paquera na rua, na esquina, no meio do bloco, existe um caminho a ser trilhado que não é o percurso do Galo, nem uma ladeira de Olinda. Os olhos vão dizer, as bocas vão beijar.
Delimitadas e pagas são somente as festas das casas de diversão dirigidas ao público GLS. A música eletrônica vira trilha sonora desse Carnaval entre quatro paredes. Todas as boates criaram uma programação especial e o roteiro ainda inclui cinemas e saunas com shows e labirintos descobertos
rapidamente nesses dias de folia.(veja detalhes)
FESTA GLS TAMBÉM NO INTERIOR - As máscaras não precisam cair. No Carnaval de Bezerros, a pouco mais de uma hora do Recife, o personagem é o Papangu, gente mascarada e que não se revela por nada. De tão famosa a festa, a cidade virou uma espécie de mini nova Olinda do Carnaval de Pernambuco, com casas alugadas, muito agito e gente bonita.
Os mascarados têm fama também de fazer o que o coração manda sem revelar a identidade. E assim acontecem as paqueras, o pega-pega e as máscaras só desabam quando a brincadeira ficar na base do beijo ou seguir mais adiante.
A noite, quem brilha são os foliões comuns mesmo, os visitantes. A praça central se anima com vários shows e conquistar alguém do mesmo sexo depende somente do olhar correspondido. Nesse caso, nenhuma máscara vai atrapalhar o ritual.
Delimitadas e pagas são somente as festas das casas de diversão dirigidas ao público GLS. A música eletrônica vira trilha sonora desse Carnaval entre quatro paredes. Todas as boates criaram uma programação especial e o roteiro ainda inclui cinemas e saunas com shows e labirintos descobertos
rapidamente nesses dias de folia.(veja detalhes)
FESTA GLS TAMBÉM NO INTERIOR - As máscaras não precisam cair. No Carnaval de Bezerros, a pouco mais de uma hora do Recife, o personagem é o Papangu, gente mascarada e que não se revela por nada. De tão famosa a festa, a cidade virou uma espécie de mini nova Olinda do Carnaval de Pernambuco, com casas alugadas, muito agito e gente bonita.
Os mascarados têm fama também de fazer o que o coração manda sem revelar a identidade. E assim acontecem as paqueras, o pega-pega e as máscaras só desabam quando a brincadeira ficar na base do beijo ou seguir mais adiante.
A noite, quem brilha são os foliões comuns mesmo, os visitantes. A praça central se anima com vários shows e conquistar alguém do mesmo sexo depende somente do olhar correspondido. Nesse caso, nenhuma máscara vai atrapalhar o ritual.