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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Namoro Gay



A maioria de nós já fracassou em ter namoros saudáveis como adolescentes, durante a época escolar e, até mesmo, como jovens adultos. Crescer sendo gay não nos deu o apropriado modelo de papéis para um namoro bem sucedido entre dois homens/ou duas mulheres. Como resultado, nós podemos ter tropeços em namoro desastrados. Nós temos que avaliar muito, por nós mesmos, através de tentativas e erros e, ainda assim, muita coisa pode permanecer confusa.
Vamos dar uma olhada em algumas das questões mais comuns que os gays encontram no namoro e algumas simples maneiras de encará-las.
Superando a homofobia: pela razão que muitos de nós crescemos escondendo nossa atração por outros homens/mulheres temos que aprender a estar confortáveis em expressar sentimentos românticos. Por anos, tivemos a batalha internalizada da homofobia, então, precisamos aprender a aceitar e amarmos a nós mesmos. Visto que a sociedade, ainda, não aprova nosso amor uns pelos outros, devemos providenciar nosso próprio suporte positivo para nossa comunidade. Quando decidimos nos engajar na "dança" do namoro somos, então desafiados a estender esse amor ao outro.
A etiqueta do namoro: o modelo heterossexual da etiqueta do namoro não se aplica muito bem ao namoro das pessoas do mesmo sexo. Quem pede quem em namoro? Quem abre a porta do carro, etc., quais são as expectativas de gênero? – fica tudo confuso. Temos um modelo de etiqueta de namoro para dois homens/ou duas mulheres? Na verdade, nós temos, mas esta é difícil de ser articulada. Nossa etiqueta é mais próxima de um jogo de acasalamento. Diz respeito mais às nossas vontades e desejos, menos ao comportamento obrigatório reforçado pelas regras sociais. Nós tendemos a escrever nosso próprio e simplificado roteiro. Se estamos interessados, prosseguimos e seguimos o roteiro. Se não estamos interessados, simplesmente não o fazemos. A etiqueta é basicamente sobre decidir como nós queremos lidar um com o outro, enquanto namoramos – se formalmente, informalmente, seriamente ou casualmente. Isso pode incluir a maneira como nós fazemos planos, refazemos nossa programação, seguimos o namoro e terminamos uma situação de namoro.
Uma queixa comum que se ouve é de que não conseguimos retorno de chamadas telefônicas de alguém em quem estamos interessados em prosseguir. Isso é um desastre para aqueles que estão na expectativa, se não recebem um retorno. E, se as pessoas não estão interessadas, simplesmente elas não respondem. É legal dizer que a coisa não rolou, que não houve interesse. Por exemplo, você pode tentar dizer algo como, "foi bom, eu me diverti, mas não sinto que uma química para namoro está acontecendo entre nós ... acho que é mais uma energia para amizade". Você acha que isso esmagaria o cara/ou a menina? Acho que não! Provavelmente será mais útil para ele/ela receber esse retorno e saber que tem que partir para outro/a.
O poder da atração: o que distingue amigos de namorados é a atração. Sendo assim, nós somos "físicos" por natureza, a atração tende a ser algo que nos empurra para a "dança" do namoro. Amizades geralmente são feitas de maneira casual e lenta. Mas pedir alguém em namoro pode ser um verdadeiro ato de coragem.
À medida que crescemos, normalmente, não nos sentimos confortáveis demostrando nossa atração por outros caras, portanto, pedir outro homem em namoro (ou outra mulher em namoro) requer a admissão de uma atração. Nós nos sentimos vulneráveis ao expor nossos sentimentos, especialmente, se temos medos de rejeição. Mas o poder dessa atração pode ajudar-nos a afastar qualquer timidez e hesitação.
A química das diferenças: O conceito de yin/yang, que representa as energias opostas na filosofia chinesa, aplica-se bem para compreensão da química que parece levar-nos para um relacionamento romântico. Enquanto, similaridades são, geralmente, uma boa base para amizade, alguns traços dinâmicos de personalidade ou características físicas que são contrárias à nossa, frequentemente, atrai-nos uns para os outros. Visto que somos do mesmo gênero, esse dinâmico yin/yang supre as diferenças úteis e necessárias para bons relacionamentos.
A importância da compatibilidade: enquanto as diferenças criam uma química, os valores compartilhados criam uma fundação sobre a qual podemos construir um sólido relacionamento. Nós precisamos concordar sobre o que queremos da vida e para qual a direção queremos que a nossa vida vá. Casar nossos princípios e ideais ajudará compartilhar uma visão comum e possibilitará uma maior chance de crescermos juntos ao longo do tempo.
Minimizando falsos começos: até encontrar o parceiro/a certo/a, que dura, falsos começos serão uma parte natural dos encontros (ou desencontros). Nós não podemos controlar o aparecimento do/a parceiro/a certo/a, embora possamos estar cientes do tipo de pessoa que não tem sido saudável para nós, baseados em experiências passadas e, qual o tipo de pessoa que, provavelmente, seria uma melhor escolha. Quando pensamos que encontramos a pessoa certa, mas, descobrimos que, ainda, não foi daquela vez, é frustrante, e isso nos sugere uma reavaliação de como nós imaginamos ser a Pessoa Certa. Às vezes, pensamos que queremos um tipo de pessoa e acabamos encontrando outro. Outras vezes, ao invés de procurarmos a Pessoa Certa, pegamos a Pessoa Próxima esperando que esta transforme-se naquele Príncipe Encantado (ou naquela Princesa Encantada)!
Quando conhecemos aquele cara especial (aquela menina especial) e colocamos muita atenção no futuro prematuramente, estamos acelerando a "dança" do namoro. Pulando à frente de um "futuro-idealizado" e de um "futuro-falado" leva embora a chance de experimentar o que está, genuinamente, se desenvolvendo no presente.
A paquera (a corte) - o prelúdio para o relacionamento: diferente da paquera heterossexual, os gays não têm papéis fortemente definidos. A paquera para um homem gay/mulher gay pode ser tão excitante como revelar-se homossexual. É muito similar; aumenta sua experiência pessoal, você experimenta novos comportamentos que expandem os seus limites e aumenta a sua auto-estima. Quando você está, realmente, interessado em alguém, a paquera é como uma vitrine do seu interesse. Durante a paquera nós conseguimos conhecer o outro e decidir o ritmo que funciona para ambos. Uma grande quantidade de "dar e receber" é necessária para informar aos dois (as duas) como as coisas estão indo.
Em ambos, no namoro e na paquera nós aprendemos muito sobre nós mesmos. Nós estamos constantemente transformando e amadurecendo. Aquela pessoa a quem nós elegemos para a paquera precisa ser alguém com quem nós podemos continuar a crescer juntos. Desenvolvendo ambos, individualmente e juntos, é o ideal.

7 passos para um namoro bem sucedido
1. Amar o outro começa com amar a você mesmo primeiro. Atrair e amar outro cara (outra menina), requer melhoria da baixa auto-estima ou eliminar a homofobia remanescente da sua criação.
2. Siga a regra de ouro geral da etiqueta para uma abordagem geral no namoro. Eu acho que a regra de ouro número um a ser seguida aqui é, quando em dúvida, é tratar os outros da maneira que você gostaria de ser tratado. É incrível como a nossa comunidade é pequena. Acredite, você verá aquela pessoa novamente em algum outro contexto, portanto, não faça ao outro, algo que não seja legal.
3. Veja a declaração dos sentimentos da outra pessoa a você como um elogio. Para ajudar reduzir ou eliminar a intimidação de pedir alguém em namoro, aceite a sua exposição de sentimento como um elogio. Você realmente está valorizando aquela pessoa a quem está pedindo em namoro. É equivalente a dizer, "eu acho você muito atraente!" e um elogio é um maravilhoso presente, portanto, não tenha medo de elogiá-lo/la.
4. Experimente pessoas diferentes de você mesmo. Reflita sobre o tipo de pessoa a quem você tem sido atraído/a e observe se elas eram o seu oposto de alguma maneira significativa. Isso pode ajudá-lo a compreender melhor o tipo de cara/de menina que está atraindo você. Você ganhará um melhor senso das diferenças que estão lhe estimulando.
5. Busque por pessoas com valores similares aos seus. Valores são as coisas que consideramos mais importantes na vida. Elas tornam a nossa linguagem comum e abre perspectivas para nós. Deixe que os seus valores lhe guie nos seus encontros e na seleção de seus parceiros/suas parceiras.
6. Esteja no presente. É importante estar no "aqui e agora" quando você começa a sair com alguém. Isso o/a ajudará reduzir falsos começos. Indo mais devagar pode lhe dar maior chance de realmente conhecer a outra pessoa. Portanto, se decidir se separar será menos súbito e você não sentirá a mágoa de um falso começo de maneira tão rápida e má.
7. Crie regras para a paquera juntos. Estabeleça suas próprias regras individuais, mas esforce-se, tanto quanto possível, na reciprocidade. A paquera unilateral pode implicar em uma falta de interesse mútuo. Preste atenção para o ritmo e fluxo de sua relação. Observando o ditado "é necessário dois para dançar um tango" (ou "um não querendo, dois não brigam") leva a uma saudável paquera que pode estabelecer uma conexão mais profunda entre as pessoas.


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