Este Blog foi escrito para o Público LGBT de todas as idades que estão a pensar em assumir-se. Nós sabemos que tomar a decisão de se assumir pode ser assustadora e desgastante. É por estas razões e devido ao nosso trabalho na área de homossexuais que fizemos este Blog. Acreditamos que informação útil e as experiências de outras pessoas em assumirem-se podem preparar-te para algumas das consequências que podem resultar de te assumires perante a família e amigos. Blog que reúne as principais notícias sobre o público Gls Glbt Lgbt (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Tem por objetivo manter tal comunidade informada, para que usufruam de seus direitos, comemorem suas conquistas e lutem pela diminuição do preconceito. Deixe seu recado, mande suas fotos e videos poste no nosso blog Faça parte você também Participem deste blog, Mail sociedadelgbt@hotmail.com

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Homossexualidade e a dificuldade de aceitação

Notícia publicada no  G1 São Carlos e Araraquara  apontam que  homossexuais
de São Carlos (SP) ainda encontram dificuldades em ser aceitos, principalmente pela família.

Levamos está notícia para um psicólogo avaliar e nos dar sua opinião.
A professora Fernanda Machado, de 27 anos, se casou com sua parceira e não esconde sua relação homoafetiva, mas relatou que sofreu dificuldade em tratar do assunto com a mãe e que até hoje não foi aceita.
“A reação da minha mãe foi de chorar, falar que foi uma coisa muita errada e falar que não ia aceitar isso nunca”, disse. Há quatro anos ela saiu da casa dos pais, em São Luís (MA), rumo a São Carlos com a companheira.
Fernanda não aguentava mais o preconceito da mãe, mas apesar de tudo ainda espera uma reconciliação. “É triste por que se um dia eu tiver um filho eu não queria que ele não tivesse avó”.
O estudante André Rodrigues, de 23 anos, é  bissexual. Sua mãe já teve problemas em aceitar o seu relacionamento, mas a dificuldade foi solucionada e ela já foi até madrinha de um casamento gay. “Ela me disse: se você está bem, sem problemas”, relembrou.
Ele afirmou que não foi fácil assumir a condição. “Eu pensava: por que eu gosto de homem, mas a gente não descobre, nasce assim”. Há sete meses, Rodrigues namora Felipe Pinheiro, de 18 anos. “Minha mãe acabou aceitando também, mas é do jeito dela”, contou o estudante.
O casal sabe que, mesmo com a ajuda da família, a luta contra o preconceito ainda é um desafio. “Falta tolerância com as pessoas, com o novo e o diferente, o importante é ser feliz, não importa o jeito que você ama, o importante é o amor”, reiterou Rodrigues.
Segundo o psicólogo Apoã Karasiak Santana, a homossexualidade ainda é um tema polêmico e precisa ser melhor compreendido pela sociedade: ” O forte preconceito com relação à homossexualidade ainda é alimentado por antigos pensamentos religiosos e machistas aprendidos ao longo de nossa história.
“Alvo de forte preconceito foi também o sexo feminino. As mulheres ao longo dos tempos sempre sofreram com a desvalorização social,  era aquela que servia e não podia ter opinião, pois a característica masculina sempre exercia total domínio sobre quaisquer questões. Este mesmo pensamento que condenava o feminino a servidão, fortalecia fundamentos para exaltar o machismo.
Além deste, outros pensamentos carregam este ranço machista e preconceituoso, um é aquele que legitima o “varão” sobre a fêmea, viabilizando assim o pensamento de “procriação de nossa espécie” reforçando com isso a necessidade da relação heterossexual (homem x mulher) como fundamentais para nossa civilização. Neste sentido os conceitos que vão sendo adquiridos ou aprendidos socialmente, terminam por condenar e dificultar a aceitação de uma orientação homossexual.
É importante lembrar que atualmente a  homossexualidade é um fenômeno natural e perfeitamente aceitável por estudiosos. Fazendo uma analise podemos observar o comportamento homossexual de animais de outras espécies, algo típico da natureza, entretanto existe um imaginário que tenta nos diferenciar desta natureza, que é puramente adquirido pelo tempo e pela cultura, muito enfatizado com a religião.
Existe a necessidade de uma discussão mais aberta na sociedade e entre os familiares, para que possam perceber que a identidade homossexual não desqualifica o ser humano como pessoa íntegra e bem querida pelos outros. Sua orientação em nada muda sua capacidade de respeitar limites de qualquer relação, seja ela pessoal ou profissional.
Homossexualidade não é doença, e por isso não “pega”. Há quem diga que ninguém escolhe ser homossexual, assim como os outros não escolheram ser “héteros”. Existem estudos que explicam a origem deste fenômeno, mas nenhum destes é conclusivo ou comprovado. O que se sabe é que a homossexualidade não é um distúrbio ou transtorno de comportamento e sim uma expressão da afetividade e da sexualidade das pessoas.
O Gay é um cara como todos nós, tem desejos, pode se apaixonar, pode ser galinha, ter seus defeitos pessoais, e ainda pode carregar bons valores familiares e capacidade de autoconhecimento, portanto pode manter uma ótima relação social. O que é difícil e motivo de sofrimento para muitos deles é conviver com a hipocrisia e falta de respeito e aceitação do outro”.

Causas da Homossexualidade

Existe gente que acha que os homossexuais já nascem assim. Outros, ao contrário, dizem que a conjunção do ambiente social com a figura dominadora do genitor do sexo oposto é que são decisivos na expressão da homossexualidade masculina ou feminina.
Como separar o patrimônio genético herdado involuntariamente de nossos antepassados da influência do meio foi uma discussão que monopolizou o estudo do comportamento humano durante pelo menos dois terços do século XX.
Os defensores da origem genética da homossexualidade usam como argumento os trabalhos que encontraram concentração mais alta de homossexuais em determinadas famílias e os que mostraram maior prevalência de homossexualidade em irmãos gêmeos univitelinos criados por famílias diferentes sem nenhum contato pessoal.
Mais tarde, com os avanços dos métodos de neuro-imagem, alguns autores procuraram diferenças na morfologia do cérebro que explicassem o comportamento homossexual.
Os que defendem a influência do meio têm ojeriza aos argumentos genéticos. Para eles, o comportamento humano é de tal complexidade que fica ridículo limitá-lo à bioquímica da expressão de meia dúzia de genes. Como negar que a figura excessivamente protetora da mãe, aliada à do pai pusilânime, seja comum a muitos homens homossexuais? Ou que uma ligação forte com o pai tenha influência na definição da sexualidade da filha?
Sinceramente, acho essa discussão antiquada. Tão inútil insistirmos nela como discutir se a música que escutamos ao longe vem do piano ou do pianista.
A propriedade mais importante do sistema nervoso central é sua plasticidade. De nossos pais herdamos o formato da rede de neurônios que trouxemos ao mundo. No decorrer da vida, entretanto, os sucessivos impactos do ambiente provocaram tamanha alteração plástica na arquitetura dessa rede primitiva que ela se tornou absolutamente irreconhecível e original.
Cada indivíduo é um experimento único da natureza porque resulta da interação entre uma arquitetura de circuitos neuronais geneticamente herdada e a experiência de vida. Ainda que existam irmãos geneticamente iguais, jamais poderemos evitar as diferenças dos estímulos que moldarão a estrutura microscópica de seus sistemas nervosos. Da mesma forma, mesmo que o oposto fosse possível – garantirmos estímulos ambientais idênticos para dois recém-nascidos diferentes – nunca obteríamos duas pessoas iguais por causa das diferenças na constituição de sua circuitaria de neurônios. Por isso, é impossível existirem dois habitantes na Terra com a mesma forma de agir e de pensar.
Se taparmos o olho esquerdo de um recém-nascido por 30 dias, a visão daquele olho jamais se desenvolverá em sua plenitude. Estimulado pela luz, o olho direito enxergará normalmente, mas o esquerdo não. Ao nascer, os neurônios das duas retinas eram idênticos, porém os que permaneceram no escuro perderam a oportunidade de ser ativados no momento crucial. Tem sentido, nesse caso, perguntar o que é mais importante para a visão: os neurônios ou a incidência da luz na retina?
Em matéria de comportamento, o resultado do impacto da experiência pessoal sobre os eventos genéticos, embora seja mais complexo e imprevisível, é regido por interações semelhantes. No caso da sexualidade, para voltar ao tema, uma mulher com desejo sexual por outras pode muito bem se casar e até ser fiel a um homem, mas jamais deixará de se interessar por mulheres. Quantos homens casados vivem experiências homossexuais fora do casamento? Teoricamente, cada um de nós tem discernimento para escolher o comportamento pessoal mais adequado socialmente, mas não há quem consiga esconder de si próprio suas preferências sexuais.
Até onde a memória alcança, sempre existiram maiorias de mulheres e homens heterossexuais e uma minoria de homossexuais. O espectro da sexualidade humana é amplo e de alta complexidade, no entanto; vai dos heterossexuais empedernidos aos que não têm o mínimo interesse pelo sexo oposto. Entre os dois extremos, em gradações variadas entre a hetero e a homossexualidade, oscilam os menos ortodoxos.
Como o presente não nos faz crer que essa ordem natural vá se modificar, por que é tão difícil aceitarmos a riqueza da biodiversidade sexual de nossa espécie? Por que insistirmos no preconceito contra um fato biológico inerente à condição humana?
Em contraposição ao comportamento adotado em sociedade, a sexualidade humana não é questão de opção individual, como muitos gostariam que fosse, ela simplesmente se impõe a cada um de nós. Simplesmente, é!

A imposição sexual

Desejos sexuais percorrem circuitos de neurônios que fogem do controle consciente.
Nos anos 1960, época em que os homossexuais ousaram emergir das sombras nos grandes centros urbanos, os estudiosos, surpresos com tantos homens e mulheres que assumiam a homossexualidade publicamente, imaginavam que a questão teria caráter puramente comportamental. O termo “orientação sexual” se tornou tão generalizado que se infiltrou nos textos médicos, nos livros de psicologia e acabou aceito com orgulho pela própria cultura gay.
Essa visão, no entanto, jamais explicou a existência da homossexualidade em todas as culturas conhecidas, nem a precocidade de sua instalação definitiva em meninos e meninas muito antes do que costumamos chamar de idade da razão, nem o fato de que a maioria da população é heterossexual sem ter sequer cogitado a opção contrária.
Insatisfeitos com essa interpretação comportamental e entusiasmados com os avanços obtidos pelo Projeto Genoma a partir dos anos 1990, os geneticistas têm procurado identificar a influência dos genes envolvidos na orientação sexual.
Em 2005, o debate dos genes versus ambiente ganhou dimensões inesperadas com a publicação na revista “Cell” de uma pesquisa impecavelmente conduzida na Academia Austríaca de Ciências, com drosófilas, as mosquinhas que sobrevoam bananas maduras, modelos de tantos estudos genéticos.
Há vários anos foi descrita nas drosófilas a existência de um gene-mestre (fru), capaz de orquestrar um grupo de genes encarregado de coordenar um circuito de 60 neurônios, responsável pela condução dos estímulos sexuais masculinos ou femininos. Basta lesar um desses neurônios para que o inseto não consiga se acasalar adequadamente.
O ato sexual nas drosófilas obedece a um ritual bem conhecido: quando se aproxima da fêmea, o macho encosta a perna na dela, toca uma música com as asas para enternecê-la, lambe o sexo da fêmea quando a música termina e, somente depois, copula com ela durante 20 minutos, rigorosamente.
No trabalho citado, os austríacos transplantaram a versão masculina do gene fru das drosófilas machos para um grupo de fêmeas. E, num experimento paralelo, a versão feminina do mesmo gene para um grupo de machos.
Para espanto geral, as fêmeas que receberam a versão masculina de fru, quando levadas à presença de outra fêmea, adotavam o ritual masculino: tocavam a perna da outra, usavam as asas para a música sedutora e tudo mais. Quando colocadas em ambientes com moscas de ambos os sexos, elas perseguiam sexualmente outras fêmeas sem dar a mínima para o sexo oposto.
Ao contrário, quando a versão feminina de fru foi transplantada para os machos, eles se tornaram mais passivos, desinteressados pelas fêmeas e atraídos por outros machos.
No final os autores concluíram: “Os dados mostram que comportamentos instintivos podem ser especificados por programas genéticos da mesma forma que o desenvolvimento morfológico de um órgão ou de um nariz”.
Há muito sabemos que comportamentos complexos em homens e outros animais costumam acontecer sob a influência direta ou indireta de diversos genes. Geralmente são tantos que nos referimos a eles como “constelações de genes”. Por isso, a pesquisa dos austríacos causou comoção nos meios científicos e na imprensa leiga (foi matéria de primeira página no jornal Folha de São Paulo e do “New York Times”, por exemplo).
Gero Miesenboeck, professor de biologia celular em Yale, comentou os achados com as seguintes palavras: “Essa é uma demonstração soberba. Pela primeira vez fica demonstrado que um único gene é capaz de controlar um comportamento de alta complexidade. É intrigante a possibilidade de que outras características comportamentais, como reagir com violência às frustrações, fugir quando assustado ou rir quando alegre, podem estar programadas nos cérebros humanos como produtos da herança genética”.
Embora não haja certeza de que em mulheres e homens exista um gene equivalente ao gene fru da drosófila, é preciso lembrar que a genética humana sempre se valeu das drosófilas para elucidar nossos mecanismos básicos.
É muito provável que o comportamento sexual esteja sob o comando do que chamamos de programa genético aberto.
Programas abertos são aqueles em que o catálogo de instruções impresso no DNA admite, dentro de certos limites, a inclusão de informações colhidas por aprendizado, condicionamento ou outras experiências. Por exemplo, se vedarmos o olho esquerdo de uma criança ao nascer, ao retirarmos a venda três meses mais tarde ela terá perdido definitivamente a visão desse olho, embora enxergue normalmente com o outro. O programa genético responsável pela distribuição dos neurônios da retina no cérebro precisa interagir com a luz para incorporar as informações necessárias ao desenvolvimento pleno da visão.
Na biologia moderna, o espaço para o velho debate genes versus ambiente está cada vez mais exíguo. O homem é resultado de uma interação complexa entre o programa genético contido no óvulo fecundado e o impacto que a experiência exerce sobre ele. Como disse o mestre Ernst Mayr, um dos grandes biólogos do século passado: “Não existe atividade, movimento ou comportamento que não seja influenciado por um programa genético”.
Considerar a orientação sexual mera questão de escolha do indivíduo é desconhecer a natureza humana.

Marcelo Tas sobre filho transexual: “Faço parte da safra de pais que soube tratar com naturalidade a questão”

Marcelo Tas falou pela primeira vez sobre a relação com o filho transexual. Em entrevista à revista Crescer de outubro, o apresentador contou como foi ver Luiza se transformar em Luc, hoje com 25 anos, feliz e casado com outro transexual.

Na entrevista, Tas destaca que as preferências do filho nunca estiveram acima da relação dos dois.
— Uma novidade desse tamanho sempre é surpreendente. Antes de tudo, devemos admitir que independente da orientação — hetero, homo, trans, bi… — a sexualidade é um assunto que desafia e intriga os seres humanos desde que o mundo é mundo. Por outro lado, creio que eu faça parte talvez de uma primeira safra de pais que souberam acolher e tratar com mais naturalidade a questão de forma transparente.
Luc se assumiu bissexual aos 15 anos. Com 22, virou transexual. Hoje, mora nos Estados Unidos e trabalha como advogado. O jovem revela que nunca se sentiu desamparado em casa.
— Sou muito sortudo. A realidade é que minha família sempre me apoiou em tudo. Eu contei que era bi quando ainda era muito novo, e eles nem piscaram. Quanto a eu ser trans, acredito que foi um pouco mais difícil, tanto para mim quanto para eles. (…) Hoje em dia, eles sempre usam os pronomes certos para se referir a mim (ele/dele, etc.) e meu nome (Luc).
O tempo todo, pai e filho falam um do outro com admiração e respeito. Tas fala que o filho sempre foi muito decidido.
— Lembro que no casamento do meu irmão, Luc tinha uns 2 ou 3 anos e devia ser a “dama” de honra. Deu um escândalo tão grande porque não queria botar o vestido. Foi de fraldas até a cerimônia e só resolveu vestir a roupa já no altar. Acabou curtindo a experiência. Não estou dizendo que ali já pressentia uma questão de gênero, mas sim que via nele um ser bastante decidido sobre o que queria ou não fazer.
Tas também é pai de Miguel e Clarice, de 13 e 9 anos, frutos do casamento com a atriz Bel Kowarick. Segundo o apresentador, as crianças foram exemplares ao saberem da decisão do irmão.
— Miguel e Clarice nos deram uma aula de como conduzir o assunto. Para eles foi algo natural. Lembro que Bel e eu criamos uma atmosfera solene para comunicar o fato dentro de casa. Clarice na hora rebateu que ela sempre percebeu que o Luc não gostava de usar roupas femininas e que tinha certeza de que ele estava fazendo a coisa certa. E ela concluiu com uma tirada incrível: “E a gente só tem que fazer uma coisa, passar a chamar ela de ele. Só isso!”. Eu fico surpreso e até esperançoso de ver como as crianças nos ensinam a tratar assuntos aparentemente espinhosos e complicados de uma forma generosa e elevada.
O apresentador finaliza a entrevista destacando que os pais nunca devem perder o foco do relacionamento familiar.
— As questões de sexualidade e gênero são importantes. Mas não são mais importantes do que o amor incondicional que devemos manter na nossa família. Este sim é o assunto mais importante da nossa vida.

Luma Nogueira deve ser a primeira reitora travesti do Brasil

Depois da primeira reitora negra, Nilma Lino dos Santos, atualmente Ministra de Políticas de Igualdade Racial, a Unilab (Universidade Federal da Lusofonia Afro-brasileira) pode ter a primeira reitora travesti do país.

Luma Nogueira de Andrade, cearense, doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará-UFC, mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UECE e primeira travesti brasileira a receber o título de doutora, poderá ser a nova reitora.
Especialista em Gestão, Luma representa bem o perfil da universidade. A Unilab foi criada para a integração Brasil-África, um espaço de diversidade, multiculturalismo e inclusão. Sua presença, no Interior do Ceará e na Bahia representa imenso avanço na construção de um ensino superior vanguardista e humanitário.
 Luma é conhecida como uma das maiores intelectuais nos estudos de Gênero e Sexualidade no país. Pesquisadora do Núcleo de Políticas de Gênero da Unilab e personalidade ativa nos movimento sociais. Reúne o perfil democrático e horizontal, oriundo das lutas em movimentos sociais, o rigor de uma intelectual e acadêmica e o perfil de gestora.

A comunidade acadêmica, docente e discente da Unilab é quase unânime ao afirmar ” Queremos Luma lá”. Depois de ter a primeira reitora negra, é a ordem lógica que a Unilab mantenha-se como vanguarda. A decisão caberá a Cid Gomes, novo Ministro da Educação.
Luma recebeu apoio virtual essa semana, direta e indiretamente, de centenas de milhares de intelectuais e ativistas, como a filósofa Marie Hélene Bourcier, da Université du Lille na França, de Miriam Pilar Grossi, filósofa feminista brasileira, de Felipe Bruno Fernandos, intelectual, professor da UFBA e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos das Mulheres-NEIM, naquela universidade, da antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, colunista da Carta Capital e professora de antropologia em Oxford- Reino Unido, além de Renan Quinalha, da Comissão Nacional da Verdade.
Luma não indicou seu próprio nome, foi aclamada pelos alunos e funcionários, que percebem a necessidade da construção de uma reitoria aberta ao diálogo, com propostas claras de estruturação da Universidade, e que, acima de tudo, seja defensora dos Direitos Humanos.
No dia 5 de Janeiro, os alunos da Unilab farão um ato simbólico de aclamação, esperando que o novo Ministro da Educação, Cid Gomes (atual governador do Ceará) atenda a estas reivindicações. É preciso que a Unilab continue a constituir-se como uma universidade de vanguarda.

Comercial 'Todo mundo é gay' ganha destaque mundial

Comercial do Mix Brasil: campanha "Todo mundo é gay" foi destaque em site internacional de propaganda

São Paulo - A campanha "Todo mundo é gay", criada para o Festival Mix Brasil desse ano, foi destaque no "Best Ads on TV", site que publica comerciais de todo o mundo e que tenham se destacado.
Ele apareceu na categoria "Best TV of the week".
O vídeo, da agência Neogama/BBH, mostra que o ódio ainda impera na sociedade e que o preconceito de gênero já beira o absurdo.
O comercial mostra com toques de humor e sátira como a nossa sociedade vê o que "é gay" e o que "não é gay".
No final, conclui que "todo mundo é gay".
Confira o vídeo:

Aluna de 9 anos escreve carta de apoio a professor após ele sair do armário "Vou sempre tratá-lo da mesma forma como faço agora", escreveu a garota.

Uma aluna de 9 anos resolveu encorajar seu professor, após ele contar que é homossexual para a turma de alunos. Ele expôs sua sexualidade durante uma lição sobre bullying e homofobia.
O fato foi divulgado pelo site europeu "PinkNews", dedicado ao universo LGBT. A matéria não especifica o colégio e a cidade onde o caso aconteceu, assim como não revela as identidades do professor e da aluna. Entretanto, a carta foi publicada na íntegra. O texto diz:

"Caro Sr. R

Mesmo que você seja gay, vou sempre tratá-lo da mesma forma como faço agora.

Continuo pensando em você da mesma forma que antes. Você é um grande professor e estas são apenas algumas das palavras que usaria para descrever você: ótimo, incrível, fantástico, brilhante, impressionante e corajoso.

A razão pela qual digo corajoso é porque você compartilhou um segredo pessoal que foi muito corajoso.

Você não tem que se sentir com medo, porque sei que todo mundo na classe pensa da mesma maneira que eu."

O professor contou ao site que, por atuar em escola primária, sempre se preocupou em mencionar sua sexualidade, apesar de seus colegas de profissão falarem sobre maridos, esposas e outras pessoas importantes o tempo todo.

"Como parte da semana anti-bullying, perguntei quem já tinha ouvido o termo 'gay' sendo usado como insulto. Quase todos da minha classe levantaram as mãos. Fiquei atordoado", disse.

Na sequência, ele perguntou quem achava que gays ou lésbicas estão, de alguma forma, agindo errado. Quase todos levantaram as mãos novamente.

O professor, então, conversou com seu chefe, que concordou que falasse sobre sua sexualidade para a turma. A intenção, era mostrar aos aluns que ele é gay e que, ao usarem o referido termo, estariam falando dele.

"A reação foi fantástica - havia um monte de suspiros e olhares chocados e algumas questões básicas - como 'você tem um namorado'. Mas, depois de alguns minutos, eles já haviam superado isso e prosseguimos com aula."

A carta veio alguns dias mais tarde, deixando o professor emocionado.

"Levei algum tempo até me recompor. Quando agradeci, ela apenas deu de ombros e repetiu para um dos garotos da turma o que havia dito durante a aula: 'É apenas a vida dele'. Em seguida, ela voltou para seus exercício de matemática", relatou o professor ao site.

O professor afirma que não houve julgamento, apenas aceitação.

"Agora, posso mencionar meu noivo tão facilmente como qualquer outro professor, e minha classe me conhecer um pouco melhor. Recebi um monte de cartas e cartões ao longo dos anos, mas esta vou guardar para sempre", concluiu.

'Nos vêem como inimigos', diz casal lésbico que driblou lei para se casar na Rússia Casamento com Alyona só foi possível porque documentos de Irina ainda a têm como homem; elas dizem que ataques homofóbicos aumentaram com nova lei.

Grupos de direitos para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na Rússia dizem que houve um aumento no número de agressões homofóbicas e ataques desde que uma nova lei transformou em crime a disseminação de "propaganda gay".
Os defensores da lei insistem que estão protegendo o que chamam de valores tradicionais russos. Mas ativistas dizem que muitos LGBTs estão com medo até mesmo de andar de mãos dadas em público.

Na Rússia, o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é permitido, mas o casamento de Irina Shumilova e Alyona Fursova no mês passado em São Petersburgo - ambas de véu e grinalda - virou uma polemica.

Um político chamou o casamento de "nojento" e pediu para que procuradores o anulassem. A união foi legalmente possível porque os documentos oficiais de Irina ainda a têm como um homem - ela nasceu como homem e se submeterá a uma operação para readequação sexual.

O casal pretende lutar para que o casamento seja mantido. Segundo elas, a homofobia piorou desde que a lei foi implementada e a população vê a comunidade LGBT como um "inimigo interno".


Agência quer fim da proibição que impede gays de doar sangue Impedimento foi estabelecido em 1983, quando se sabia muito pouco sobre a transmissão da Aids.

A Administração de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) propôs nesta terça-feira o fim proibição que impede gays, bissexuais masculinos, travestis e transexuais de doar sangue desde 1983.
A FDA estabeleceu essa proibição naquele ano, quando a epidemia de Aids estava começando e se sabia muito pouco sobre a transmissão da doença.

Em comunicado emitido hoje, a agência governamental explicou que "examinou cuidadosamente e considerou a evidência científica" antes de recomendar esta mudança.

Por isso, a FDA acrescentou que "tomará as medidas necessárias para recomendar uma mudança" que permita homens que não tenham tido relações sexuais com outro homem no período de um ano desde o último contato a doar sangue.

Por sua vez, seguirão sujeitos à proibição os homens que tenham tido um parceiro sexual masculino durante o último ano.

A agência pretende emitir a argumentação na qual recomenda a mudança em 2015 e se abrirá também um período para comentários públicos a respeito.

O Instituto Williams da Universidade da Califórnia calcula que a mudança poderia gerar um aumento de entre 2% e 4% nas reservas de sangue dos EUA. 

México oferece 'paraíso' para turistas LGBT e aposta no Brasil Turismo LGBT movimenta 30% mais dinheiro que o do segmento heterossexual.

A crescente oferta turística, a possibilidade de ter um casamento simbólico e um ambiente sem discriminação transformaram o litoral dos Estados mexicanos de Jalisco e Nayarit em um paraíso para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais de toda parte do mundo.
A faixa de praias que vai desde Puerto Vallarta, em Jalisco, até San Blas, em Nayarit, é o principal destino turístico para LGBTs que vêm de países como Estados Unidos e Canadá e, de maneira crescente, de Europa e América do Sul, segundo revistas especializadas neste segmento.

 Richard Zarkin, porta-voz do Escritório de Visitantes e Convenções da Riviera Nayarit, disse que essa agência privada aposta na comunidade LGBT de países como Brasil, Argentina e Chile, e no aumento do número de americanos e canadenses, considerados um mercado cativo.
Zarkin disse que esse tipo de turismo movimenta 30% mais dinheiro que o do segmento heterossexual e pode crescer anualmente até 11% mais.

Em Nuevo Vallarta, Punta Mita, Sayulita e San Francisco (Nayarit), dois hotéis oferecem bodas simbólicas e pacotes de lua de mel para pessoas do mesmo sexo. Outros dois têm certificado "Out Now", dado a estabelecimentos com profissionais capacitados para prestar atendimento integral ao mercado LGBT, segundo a empresa australiana de marketing neste segmento "Out Now Global".

Oferecer bodas simbólicas foi um fator para atrair casais do mesmo sexo. Essas cerimônias se baseiam em "unir não corpos, mas almas, e a alma não tem sexo", segundo Enrique Alejos, criador do conceito e quem organizou quatro bodas deste tipo nos últimos dois anos.

Essas cerimônias têm origem em um ritual pré-hispânico em que o casal "se une em nível espiritual mediante os quatro elementos" frente aos amigos e à família.

Todos os anos, durante duas semanas, chegam a Nuevo Vallarta os cruzeiros "Atlantis" e "Olivia", exclusivos para turistas LGBTs, muitos deles empresários dos Estados Unidos e do Canadá que buscam um lugar para se divertir.

O canadense Charles, que vai à região todos os anos, escolheu este destino por não precisar se preocupar com "o que os outros dirão".

"Os turistas chegam cada vez mais e gostam da tranquilidade da cidade. Não há discriminação de nenhum tipo. Inclusive muitos vêm em lua de mel", disse Marcelo Couto, gerente de um hotel na pequena praia de San Francisco.

Puerto Vallarta também desenvolveu uma ampla oferta para o turismo LGBT na praia de Los Muertos, conhecida como a "zona romântica" ao sul da cidade.

Pelo menos 12 hotéis são "gay friendly", sendo um exclusivo para este segmento. Além disso, diversos bares, restaurantes, lojas de artesanato e roupas, negócios de massagens e passeios turísticos estão focados na comunidade LGBT.

O americano Matthew Torten visita Puerto Vallarta há 12 anos. Desta vez, tirou férias para fugir do inverno dos EUA e comemorar os 50 anos de seu casal.

"Sempre nos sentimos confortáveis. Não somos pessoas de problemas e aqui somos respeitados. É uma praia limpa, divertida, e as pessoas que nos atendem sempre são amáveis", disse, enquanto tomava sol.

Dono do estabelecimento hoteleiro para turismo LGBT mais conhecido de Vallarta, que tem cerca de 40 anos, Fidencio Cuevas afirmou que o número destes visitantes aumentou 60% na região nos últimos 10 anos, em grande parte pelo tratamento que recebem.

Segundo ele, os habitantes já estão acostumados a atender a comunidade LGBT. Muitos estrangeiros decidiram se estabelecer na região e montar seus próprios negócios, fatores que colaboraram para tornar Vallarta um destino LGBT.

Irmãos dizem ter sido agredidos por seguranças em boate LGBT no Rio Rodrigo e Rogério Rocha afirmam que agressão ocorreu dentro de boate. Com hematomas no rosto, ambos foram encaminhados para exame.

Com hematomas no rosto, os irmãos gêmeos Rogério e Rodrigo Rocha estiveram na manhã deste domingo (4) na 5ª DP (Gomes Freire) para denunciar que teriam sido agredidos por seguranças de uma boate LGBT no Centro do Rio. A confusão teria acontecido no sábado (3).
 Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado como lesão corporal e as investigações estão em andamento para apurar o fato. As vítimas foram encaminhadas para exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML). Ainda segundo a polícia, diligências estão sendo realizadas em busca de imagens de câmeras de segurança para identificar os supostos autores da agressão.
De acordo com as vítimas, as agressões teriam acontecido durante a madrugada, dentro do Scala Rio, na Avenida 13 de maio, no Centro do Rio, onde ocorre todos os sábados a Pipper Club, uma festa para o público LGBT.

Na próxima semana, segundo policiais da 5ª DP, serão intimados a prestar depoimento o dono da boate e os seguranças para que deem sua versão do caso.

DVD americano de filme inglês “apaga” referências sobre personagens LGBT Anteriormente, censores americanos foram acusados de homofobia.

O lançamento do filme inglês Pride em DVD chega trazendo polêmicas a bordo. O longa ganhou a Queer Palm (prêmio para o melhor filme de temática LGBT do Festival de Cannes) em 2014, narrando a história real de um grupo de ativistas LGBT que se envolveu com as greves e protestos dos mineradores ingleses durante as rebeliões de 1984 e 85.
O filme foi lançado em DVD no mercado britânico, e a contracapa trazia um texto dizendo “um grupo de ativistas gays e lésbicas sediado em Londres…” Já a versão americana do DVD suprimiu a referência gay. E o texto ficou: “um grupo de ativistas sediado em Londres”.

O site Pink News notou a diferença e noticiou o fato. Segundo o site Digital Spy, essa alteração na capa do DVD pode ser mais uma atitude de censura por parte dos EUA.

Anteriormente, censores americanos foram acusados de homofobia depois que classificaram Pride como um filme “R” – não indicado para pessoas menores de 17 anos, a não ser que estejam acompanhadas por um adulto.


Após retirar os seios, Thammy Miranda aparece em foto com a namorada

Andressa publicou no Instagram a foto de um selinho que deu em Thammy.
 Thammy Miranda está recebendo os mimos da namorada, Andressa Ferreira. Na noite de Natal, nesta quarta-feira (25), as namoradas ficaram juntinhas e tiraram fotos românticas, as primeiras que mostram o rosto de Thammy após a cirurgia de retirada dos seios.

Andressa publicou no Instagram a foto de um selinho que deu em Thammy. Elas ainda fazem um coração com as mãos. Na foto não é possível ver o corpo da atriz, já que ela está segurando pelúcias no colo. 

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