Este Blog foi escrito para o Público LGBT de todas as idades que estão a pensar em assumir-se. Nós sabemos que tomar a decisão de se assumir pode ser assustadora e desgastante. É por estas razões e devido ao nosso trabalho na área de homossexuais que fizemos este Blog. Acreditamos que informação útil e as experiências de outras pessoas em assumirem-se podem preparar-te para algumas das consequências que podem resultar de te assumires perante a família e amigos. Blog que reúne as principais notícias sobre o público Gls Glbt Lgbt (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Tem por objetivo manter tal comunidade informada, para que usufruam de seus direitos, comemorem suas conquistas e lutem pela diminuição do preconceito. Deixe seu recado, mande suas fotos e videos poste no nosso blog Faça parte você também Participem deste blog, Mail sociedadelgbt@hotmail.com

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Professor do DF ganha 45 dias de licença 10 meses após adotar 4 filhos Ele obteve mesmo direito dado a mães; licença de pais é de apenas 5 dias. Casal não precisou ir à Justiça; meninos de 2, 4, 6 e 8 anos são irmãos.

Um professor do curso de enfermagem da Universidade de Brasília (UnB) conseguiu, após dez meses de espera, o direito a licença-adotante de 45 dias para os quatro filhos, todos irmãos, que adotou com o marido no final de 2013. O benefício, que por lei é de cinco dias para pais e de 45 dias para mães, foi o primeiro a ser concedido a um homem servidor público federal sem que houvesse a necessidade de se acionar a Justiça. A decisão saiu no final de outubro.
Juntos há quase 30 anos, Carlos Eduardo Santos, de 54 anos, e o aposentado Osmir Messora Júnior, de 53, iniciaram o longo processo de adoção há dez anos, quando ainda viviam em São Paulo. À época, a relação do casal não era reconhecida pelo Estado e, por isso, Messora tentou sozinho entrar para o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), uma ferramenta que reúne dados das varas de infância e da juventude de todo o país. O processo, no entanto, não teve final feliz: mesmo já sendo chamado de “pai” pela criança que pretendia adotar, ele teve o direito à paternidade negado pela Justiça.

 Quando o casal se mudou para Brasília, há dois anos, precisou enfrentar novamente o longo trâmite burocrático para ser aprovado para o CNA: processo de visitas e entrevistas com assistentes sociais e psicólogos, pesquisa socioeconômica do casal e até um curso preparatório.
Em dezembro, dez minutos após entrarem oficialmente para o cadastro nacional, o casal recebeu a ligação pela qual esperou por dez anos.

O primeiro contato de Messora e Santos com os meninos de 3, 5 e 7 anos foi por telefone. Eles viviam em Pernambuco e estavam havia dois anos no abrigo, após serem tomados dos pais pelo Estado por negligência.

Quando partiram para Caruaru para conhecer as crianças, foram surpreendidos com a notícia de que as crianças tinham um irmão recém-nascido.

Com a chegada dos três irmãos, o professor universitário teve direito a cinco dias de licença para passar com os filhos. “Tive que voltar ao trabalho e as crianças ficaram basicamente com o Osmir. Tentamos minimizar o problema, mas ficamos um tempo numa situação difícil”, lembra o professor. “Naquela época eu era coordenador do curso, ficava muito tempo na faculdade e eles ficavam juntos comigo, chegaram a me acompanhar em reuniões. A gente dava lápis de cera, bolacha, banana, e dizia: ‘Vamos fazer um piquenique hoje’ e juntos eles se distraíam.”

A concessão da licença para as crianças levou mais do que o casal imaginava. “O processo ficou dois meses circulando dentro da UnB, um mês dentro do MEC [Ministério da Educação] e depois foi para o Ministério do Planejamento, que também deu parecer favorável.”

Quando finalmente buscou Vinicius, em maio deste ano, o professor conseguiu tirar férias de 45 dias. “Senti a grande diferença e a necessidade de todas as pessoas que adotam de terem esse espaço com a criança, porque minha relação com ele foi totalmente diferente dos demais, por ter mais proximidade e por ter criado um vínculo mais rápido”, conta Santos. “Esse tempo foi fundamental.”

Passado quase um ano da adoção, os pais dizem que nem se lembram mais como era viver sem as crianças. Atualmente, a família vive em um espaçoso apartamento na Colina da UnB, na Asa Norte. Os meninos dormem em beliches no mesmo quarto, decorado com imagens temáticas de super-heróis. As crianças frequentam a escola, fazem aulinhas de futebol e aos poucos vão conhecendo novos alimentos, já que no abrigo alimentavam-se apenas de arroz, feijão e carne.

Adoção no DF
Pais que pretendem adotar crianças esperam até um ano e meio para conseguir vagas no curso de habilitação, que é a primeira etapa da adoção. De acordo com a Vara da Infância e da Juventude, faltam profissionais e estrutura para realizar os cursos. São apenas dez psicólogos e três assistentes sociais para preparar as cerca de 150 famílias que já deram entrada no processo de adoção. São 2,3 milhões de habitantes para uma única vara da infância cível, segundo o órgão.

Fotógrafo de Nova York registra em Brasília imagens e histórias de gays Kevin Truong retrata como gays saíram do armário. Objetivo é abrir espaço para LGBTs de diferentes culturas se expressarem.

Nascido em um campo de refugiados da Malásia, filho de um “coiote” que viabilizava travessias marítimas de vietnamitas que desejavam deixar o país, o fotógrafo Kevin Truong enfrentou uma série de dificuldades ao longo de seus 32 anos de vida. De família católica, não foi fácil se assumir gay. Mas foram essas experiências pessoais que inspiraram o projeto que nasceu como trabalho de
faculdade e acabou ganhando o mundo, o blog “The Gay Men Project” (O projeto sobre homens gays, em tradução livre).
Kevin fotografa homens de todo o mundo e publica, no blog, um relato de cada um deles sobre como descobriram que são homossexuais. Depois de fotografar 500 pessoas em 11 países, o fotógrafo radicado em Nova York chegou na última quinta-feira (13) a Brasília para registrar a história de gays da capital do Brasil.

A finalidade do projeto, segundo ele, é fornecer aos homossexuais um espaço para compartilhar suas histórias e sentimentos. O blog é ainda um canal para que as pessoas compreendam melhor a vida de quem decidiu assumir, para si mesmo e para todos, que é gay. “O preconceito é normalmente baseado no desconhecimento. É muito mais fácil dizer: ‘sou contra o casamento gay' do que dizer ‘sou contra a possibilidade de o Kevin se casar’. Com o blog, damos rosto, personalizamos a questão dos gays”, afirmou Kevin, em entrevista.

A ideia de criar o “The Gay Men Project” surgiu há cinco anos, depois de um trabalho na faculdade de fotografia que cursava em Nova York. Na época, Kevin fotografou jovens gays por quatro meses e, ao expor as fotos na sala de aula, percebeu que os colegas não queriam apenas ver as imagens, mas também
conhecer a história desses homens.
“A partir daí decidi criar o blog e abrir espaço para que os homens fotografados pudessem contar suas experiências como homossexuais, principalmente o momento em que ‘saíram do armário’”, disse. No ano passado, ele conseguiu US$ 30 mil em doações pela internet para
viajar pelo mundo e retratar a realidade de gays de todos os continentes.
 Uma das primeiras paradas, em outubro do ano passado, foi o Brasil. Kevin fotografou em São Paulo e no Rio de Janeiro homens de todas as idades e condições sociais, inclusive nas favelas do país. Na ocasião, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) topou participar do projeto e foi fotografado por Kevin no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Neste ano, ele decidiu voltar ao Brasil e dedicar uma semana de trabalho a Brasília. “É curioso como o Brasil pode aparentar ser aberto e festivo em vários aspectos, mas muitos gays me disseram não se sentir plenamente à vontade em sair de mãos dadas ou se assumir no trabalho. Pelo que percebi, a luta pelos direitos LGBTs ainda está no início, ainda há vários desafios a serem enfrentados. E isso também estimula meu trabalho”, disse Kevin.

O fotógrafo afirmou ter achado a comunidade LGBT de Brasília “acolhedora”, na comparação com a experiência que teve no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nos cinco dias que passou em Brasília até agora fotografou dez homens, entre advogados, chefs de cozinha e estudantes. “Pelo que conversei até agora com as pessoas, a comunidade LGBT é mais aberta aqui, pelo menos na região central. E a cidade é muito interessante, moderna, com uma boa diversidade cultural”, disse.

Outros países
Depois da capital, Kevin embarca para a França, África do Sul, Quênia, Coreia do Sul e Dubai. Em Dubai e no Quênia é proibido ser gay. “Vou tirar fotos de um homem homossexual em Dubai que não vai mostrar o rosto. Serei discreto nesses países e espero não ter problemas”, disse.

Segundo Kevin, o maior desafio até hoje foi tirar fotos no Vietnam, país de seus pais. Lá as tradições fazem da homossexualidade um tabu. “Os vietnamitas também são extremamente reservados. É um povo com dificuldade para ser abrir.”
Apesar das diferenças culturais e religiosas em cada país que visitou, Kevin observa uma semelhança nas histórias dos gays que conheceu pelo mundo – a dificuldade no processo de descoberta da homossexualidade.
“O que há de semelhante é a experiência, o processo de se assumir gay. Você reconhece ter uma singularidade que já é percebida pelas demais crianças. Então, você assume essa diferença, o fato de ser gay e não heterossexual. Depois disso, ainda há um processo de aceitar esse fato para si mesmo. Por último, existe o momento de decidir se vai dividir isso com os outros, com a família e a sociedade”, relata o fotógrafo.

Experiência pessoal
A própria experiência de Kevin é um exemplo claro das dificuldades que muitos jovens enfrentam ao decidir se querem ou não compartilhar o fato de assumir sua orientação sexual. Ele relata que não foi fácil se abrir para a família, o que só aconteceu quando tinha mais de 20 anos.

Kevin foi criado pela mãe e as irmãs depois que a família fugiu do Vietnam em um pequeno barco. Na travessia de 12 dias entre o Vietnam e a Malásia, ele estava na barriga da mãe. Nasceu oito meses depois na Malásia.

Com vistos obtidos por uma tia que era casada com um soldado norte-americano, Kevin e a família embarcaram para os Estados Unidos. Lá, frequentou escolas públicas e conseguiu uma bolsa para estudar fotografia em uma renomada universidade de Nova York.

Desde criança percebia que tinha interesses diferentes da maioria dos meninos e sofria bullying. Por crescer seguindo preceitos católicos, se sentia culpado por sentir atração por outros garotos. “Eu rezava e pedia perdão todos os dias”, conta.

Foi somente quando tinha entre 19 e 20 anos que assumiu para si mesmo que era gay. “Um dia eu estava andando de carro, olhei no espaço e disse: ‘Eu sou gay’. Foi o primeiro passo para aceitar o fato de ser homossexual”, disse. Mas a orientação sexual continuou sendo um segredo.
 “Um dia uma das minhas irmãs perguntou se eu era gay e eu respondi que sim. Ela reagiu com muita naturalidade. Então, contei para a outra irmã, que também aceitou bem. Percebi que passei anos travando um diálogo interno e doloroso, vivenciando um conflito sozinho, quando era muito mais simples se abrir”, contou. Mas contar para a mãe foi um processo mais difícil.
“Quando eu contei ela ficou triste, se culpou pelo fato de eu ser gay. Pesou o fato de ela ser muito católica. Ficamos dois anos sem tocar no assunto.” Segundo Kevin, a criação do blog permitiu que sua mãe compreendesse melhor o que é ser gay.

“Ela me acompanhou na viagem ao Vietnam e traduzia os diálogos com os homens gays que eu fotografei. Foi conhecendo o meu trabalho e a história desses homens homossexuais que ela mudou a forma de enxergar o fato de eu ser gay”, disse.

Assim como conseguiu sensibilizar a mãe, Kevin espera que o blog ajude a reduzir o preconceito contra os homossexuais. “Com o blog, eu consegui mudar a visão da minha mãe. Se eu puder sensibilizar uma pessoa, para que entenda melhor o que é ser gay, esse projeto já terá valido a pena.”

Homossexualidade masculina pode estar ligada à genética, sugere estudo Pesquisa americana avaliou DNA de 800 irmãos homossexuais. Cientistas afirmam, porém, que resultados ainda não são conclusivos.

Um grande estudo de irmãos gays sugere que os genes podem influenciar as chances de um homem ser homossexual, mas os resultados ainda não são fortes o suficiente para provar a teoria.
Alguns cientistas acreditam que vários genes podem estar ligados à orientação sexual. Pesquisadores que lideraram um novo estudo que avaliou quase 800 irmãos gays dizem que os resultados corroboram evidências anteriores que apontavam para os genes do cromossomo X.

Eles também descobriram evidências da influência de um ou mais genes de outro cromossomo: o cromossomo 8. Mas o estudo não identifica qual das centenas de genes localizados em cada uma dessas duas regiões podem estar envolvidos.

Estudos menores buscando fatores genéticos ligados à homossexualidade trazem resultados inconclusivos.

A nova pesquisa "não é prova, mas é uma boa indicação" de que genes dos dois cromossomos têm alguma influência sobre a orientação sexual, diz o médico Alan Sanders, principal autor da pesquisa. Ele estuda genética comportamental na Universidade NorthShore, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos.

Dados estatisticamente fracos
Especialistas que não estavam envolvidos no estudo foram mais céticos. Neil Risch, especialista em genética da Universidade da Califórnia, em São Francisco, disse que as informações são muito fracas do ponto de vista estatístico para demonstrar qualquer conexão genética. Risch esteve envolvido em um estudo menor que não encontrou ligações entre homossexualidade masculina e o cromossomo X.

O médico Robert Green, especialista em genética de Harvard, afirmou que o novo estudo é "intrigante, mas de forma alguma conclusivo".

O trabalho foi publicado nesta segunda feira (17) na revista científica "Psychological Medicine" e foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH).

Os pesquisadores dizem que encontraram ligações com a homossexualidade masculina em uma porção do cromossomo X e no cromossomo 8 com base em análises de material genético presente em amostras de sangue e de saliva dos participantes.

O médico Chad Zawitz, participante do estudo, observa que o estudo é um "passo gigante" para responder a perguntas científicas sobre a homossexualidade e para ajudar a reduzir o estigma que os gays comumente enfrentam. Ser gay "é mais ou menos como ter uma certa cor de olho ou cor de pele - é apenas quem você é", diz Zawiz. "A maioria dos heterossexuais que eu conheço não escolheram ser heterossexuais. É intrigante para mim por que as pessoas não entendem." 

Segundo homem mais forte do mundo sai do armário: 'Continuo sendo o mesmo' Aos 25 anos, Rob Kearney é o primeiro atleta da competição World Strongest Man a declara que é gay publicamente.

Se a agressão física a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais é um fato lamentável do cotidiano das principais cidades do mundo, provavelmente isso não será problema para Rob Kearney, medalha de prata na competição internacional World Strongest Man. Aos 25 anos, o segundo homem mais forte do mundo revelou que é gay e tem um namorado chamado Joey Aleixo.
A revelação torna Kearney como o primeiro atleta da competição a assumir a sexualidade. Em entrevista ao The Huffington Post, ele explicou que já não aguentava mais esconder quem ele realmente era, mas havia sido convencido por Aleixo a guardar o segredo.

Ele descreveu o clima entre os competidores da World Strongest Man como uma “grande família” e afirmou que a homofobia não seria problema.

"Espero que as pessoas entendam que ser gay não interfere na pessoa e no atleta que sou hoje. Sou hoje o segundo homem mais forte do mundo e continuo sendo o mesmo Rob Kearney que antes da notícia" declarou. 

Metroviários de São Paulo fazem campanha contra homofobia Funcionários do Metrô condenaram agressão ao colega Danilo Putinato, que foi espancado na Linha 1-Azul por ser gay.

Metroviários estão fazendo uma campanha contra a homofobia e em apoio ao colega Danilo Ferreira Putinato, de 21 anos, e ao seu namorado, o bancário Raphael Almeida Martins de Oliveira, de 20, que foram espancados por um grupo de 15 homens dentro trem da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo na tarde do dia 9 de novembro.

O sindicato dos metroviários divulgou uma nota em que condena a agressão e ainda acusa o Metrô de não combater a violência contra as minorias. "Entendemos que o Metrô é uma empresa que transporta mais de 4 milhões de passageiros por dia e não tem um programa efetivo para combater a homofobia, os assédios sexuais contra as mulheres, o racismo e qualquer forma de preconceito e opressão."

O sindicato também pede a criminalização da homofobia. "Bem como nosso colega de trabalho Danilo, muitos outros gays, lésbicas, bissexuais e transexuais estão inseridos na categoria, e para que mais casos como esse não ocorram com nenhum trabalhador metroviário ou com qualquer pessoa da nossa sociedade, exigimos a criminalização da homofobia".

No Facebook, funcionários do Metrô postaram fotos em que exibem cartazes em que pedem o fim da homofobia. Na publicação desta sexta-feira, 21, os ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) se juntaram aos metroviários na campanha.

Vídeo de jovem com voz fina tem mais de um milhão de visualizações no Facebook

Um vídeo convite para uma festa fez de Geeh Santos, jovem de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, ser viral nas redes sociais. Com mais de um milhão de visualizações, Geeh se tornou celebridade na internet. E tudo isso por conta da sua voz fina.
"É assim desde pequeno" afirma o jovem sobre sua voz "Sou confundindo com mulher a todo momento" diz Geeh aos risos.


 Você força a voz?
 

 Não, é assim desde pequeno.
  Você imaginava esse sucesso do seu vídeo? Como foi isso para você?

  Não, foi uma loucura esse vídeo bombar, eu sempre faço vídeos e jamais imaginava isso, na verdade é segunda vez que acontece isso comigo.

  Nos comentários do vídeo tem algumas pessoas lhe criticando pela sua voz, roupa. Como você reagiu a isso?

  Eu não ligo pra nada, eles não me atinge nem um pouco, até porque tenho muitos fãs que gostam do que eu faço, me preocupar com `pessoas de mente fechadas’ pra que?
 Você já foi confundido com mulher por conta da voz?

  Sim. Sou confundindo com mulher a todo momento (Risos)

  Pretende continuar com os vídeos?

  Pretendo sim, amo vídeos e vejo que muita gente gosta e se diverte, me sinto feliz com eles sendo tão nada a vê (Risos)

  E como é sua relação com sua família?
 

  Meus pais não me aceitam, mas me respeitam. 

Lésbica é encontrada morta após sair da casa dos pais em Maringá Corpo de jovem foi encontrado no Jardim Aclimação, no domingo (30). Polícia Civil investiga se crime foi passional, por vingança ou abuso sexual.

Uma jovem de 21 anos foi encontrada morta com pelo menos três golpes de faca em uma área descampada no Jardim Aclimação, em Maringá, no norte do Paraná, no domingo (30). De acordo com o delegado-chefe do setor de Homicídios, José Nunes Furtado, Dayane Ramos Santos estava com uma amiga na madrugada de domingo, e após pegar carona com um rapaz, não foi mais vista.

Para a Polícia Civil, o crime ainda é um mistério. “Estamos trabalhando com três possibilidades: crime passional, vingança ou abuso sexual. Mas, só teremos certeza do que aconteceu após recebermos o laudo do Instituto Médico-Legal”, explica o delegado.

Nesta segunda-feira (1°), as primeiras testemunhas começaram a ser ouvidas pela polícia. Segundo Furtado, amigos mais próximos e familiares da vítima foram convocados para prestar depoimento. O celular de Dayane, encontrado no local do crime, também vai ajudar nas investigações.

Conforme a família, a jovem vivia com a companheira em uma chácara em Marialva, no norte do estado. Segundo o pai de Dayane, no sábado à noite, ela estava na casa da família em Maringá e, por volta da meia-noite, saiu com uma amiga. "Pelo jeito que nós encontramos o corpo ela lutou muito. Ela gostava bastante de
jogar bola, era forte e grande. Acho que mais gente fez isso com ela", lamenta o pai de Dayane, Luiz Carlos Santos
O laudo do IML deve ficar pronto em até 15 dias. No entanto, a polícia trabalha para encontrar o suspeito do assassinato antes dessa previsão. “Nós solicitamos ao IML que esse laudo seja entregue o mais rápido possível, pois queremos encontrar o autor até o fim dessa semana”, pontua o delegado José Nunes Furtado.

O corpo de Dayane Santos foi enterrado nesta segunda-feira em um cemitério de Luiziana, a 134 km de Maringá.

A cada hora, um LGBT é vítima de violência no Brasil Secretaria Nacional de Direitos Humanos mostra que registros de homofobia saltaram de 1.159, em 2011, para 6,5 mil casos até outubro deste ano.

A cada hora, uma lésbicas, gays, bissexual, travestis ou transexual sofre algum tipo de violência no Brasil. Nos últimos quatro anos, o número de denúncias ligadas à homofobia cresceu 460%.
Segundo números obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDHPR), registrou 1.159 casos em 2011. Neste ano, em um levantamento até outubro, os episódios de preconceito contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais já superam a marca de 6.500 denúncias.

Os jovens são as principais vítimas dos atos violentos e representam 33% do total das ocorrências. A cada quatro casos de homofobia registrados no Brasil, três são com homens gays.

Estudante de Direito na USP, André Baliera, 29, foi espancado em 2012 por dois homens no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Ele voltava a pé para casa pela rua Henrique Schaumann quando dois jovens o ofenderam por causa de sua orientação sexual. Depois de uma discussão, acabou agredido pela dupla.

"Nos primeiros dias, não saía de casa. Fui ao psiquiatra, tomei remédios e fiquei seis meses sem passar na frente do posto em que fui agredido", conta Baliera.

Quase dois anos depois, receio e medo ainda estão presentes no dia a dia, assim como o preconceito. "Em junho deste ano, estava com meu namorado assistindo a um filme em Santos e fomos xingados de 'viados' dentro do cinema. Chamei a polícia na hora", disse.

Para a SDHPR, o crescimento das denúncias é um fator positivo para combater a violência homofóbica. A coordenadora da área LGBT, Samanda Freitas, diz que o desafio é apurar os crimes.

"Precisamos melhorar o atendimento desses casos e isso passa por um treinamento dos policiais para que identifiquem os crimes de ódio LGBT e investiguem com o mesmo cuidado que as demais ocorrências", afirmou.

Cerca de 26% dos casos acontecem nas ruas das grandes cidades. Em 2007, a transexual Renata Peron voltava de uma festa com um amigo quando nove rapazes os cercaram na praça da República, centro da capital paulista. Trinta minutos de violência foram tempo suficiente para chutes, socos, xingamentos, três litros de sangue e um rim perdidos por Renata.

"Ninguém foi preso e fica um sentimento de pena. Nem bicho faz essas coisas. Passei seis meses fazendo terapia para entender a razão de ter sido agredida."

Assassinatos
O filho de Avelino Mendes Fortuna, 52, não teve a mesma sorte. Nesta quinta-feira (20) fez dois anos que Lucas Fortuna, 28, morreu assassinado em Santo Agostim, no Grande Recife, em Pernambuco. Jornalista, foi espancado por uma dupla de homens e jogado ainda vivo no mar. Os assassinos foram presos e confessaram o crime por homofobia, mas no inquérito a polícia trata o caso como latrocínio.

Depois da morte, Avelino virou ativista na ONG Mães pela Igualdade, que luta pelo fim da discriminação contra LGBTs e pelo engajamento dos pais na vida de seus filhos. "O pai que não sai do armário juntamente com seu filho se torna cúmplice da morte e da agressão dele no futuro", afirmou. "Um dos nossos objetivos é fazer com que os pais participem, lutem pelos direitos da sua família."

Preconceito
A discriminação e a violência psicológica, no entanto, estão entre as ocorrências mais comuns registradas na SDHPR e delegacias especializadas em Direitos Humanos. Cerca de 76% dos casos são de LGBTs que sofrem preconceito no trabalho, assédio moral e perseguição.

No Maranhão, o professor universitário Glécio Machado Siqueira, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), tem sido alvo de ofensas pelos estudantes de Ciências Agrárias. "Desde o começo do ano, recebo ameaças, injúrias e boicotes das minhas aulas por causa da minha orientação sexual. Entrei em contato com todas as instâncias da universidade e a resposta que recebi foi o silêncio", reclama.

A Organização dos Advogados do Brasil (OAB) entregou queixa-crime para a UFMA. A reportagem entrou em contato com a universidade, que não se manifestou. "É triste ver que em uma universidade, onde estamos para expandir conhecimentos, acontece essa homofobia velada. A minha tristeza foi convertida em luta pelos direitos humanos. Espero que mais homossexuais tomem coragem para fazer o mesmo."

SP é o estado com maior número de denúncias de casos de homofobia Câmara dos Deputados quer punir a homofobia com mais rigor. Discriminação e violência psicológica são as queixas mais frequentes.

Homofobia é crime? É o que se discute na Câmara dos Deputados em Brasília. Dois parlamentares querem incluir a lesbofobia, homofobia e a transfobia na lei do racismo e já tem um parecer favorável do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mas enquanto o Legislativo não aprova leis de proteção, os casos de homofobia se multiplicam pelo país.
São Paulo é o estado com o maior número de denúncias de casos de homofobia. Só entre janeiro e junho deste ano, o total foi 139 casos e a capital paulista concentra grande parte dessas denúncias. Há cerca de um mês um casal gay foi espancado por um grupo de 15 homens quando se beijava dentro do metrô. Um dos jovens teve o nariz quebrado e quando os dois se negaram a sair do vagão espontaneamente, foram expulsos a pontapés.

A violência física aparece em terceiro lugar entre as denúncias mais frequentes feitas ao Disque 100, o disque denúncia da secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Em primeiro e segundo lugar estão discriminação e violência psicológica. Situação que a cabeleireira Renata Fontoura tem vivido há muitos anos.

Ela diz que o constrangimento começou cedo, ainda na infância. “A gente recebe discriminação desde casa. Começa na família. (...) Muitas vezes, tu está num restaurante, numa loja, num shopping e os pais te apontando para as crianças, piadinha risadinha e isso é muito triste para gente”, fala.

Preconceitos que também estão presentes nas escolas e em postos de saúde como conta o coordenador da ONG Somos, Bernardo Amorim. Ele coordena uma ONG que trabalha com sexualidade e direitos humanos.

“Evasão escolar entre travestis e trans é muito alto, quase 90%. (...) Tem também a questão da saúde. O acesso e a forma como essas pessoas se identificam em relação à sexualidade e à identidade de gênero, de uma maneira diferente, também são tratadas nos postos".

A desembargadora Maria Berenice especialista em direito homoafetivo, acredita que a violência contra LGBTs só irá diminuir quando a homofobia for considerada crime.

“Chamar alguém de negro está impresso na lei, incide na lei. Se chamar alguém em relação à sua orientação sexual, como se vê sempre nos campos de futebol, isso não dá nada. Máximo que uma justiça consegue dar é uma indenização por dano moral, mas criminalmente não tem como”, explica.

“Se a gente conseguir trazer uma discussão e um diálogo de que é tudo igual, é tudo normal e tudo é uma coisa só, a gente já consegue trabalhar de uma maneira diferente”, completa Bernardo.

As denúncias de racismo, homofobia e violência podem ser feitas pelo Disque 100, do Governo Federal. O sigilo é absoluto.

Colin Farrell faz apelo emocionado para Irlanda aprovar o casamento igualitário O ator escreveu uma carta para o Sunday World, onde pede para os irlandeses "dar o exemplo".

Colin Farrell (38) escreveu uma carta para o jornal irlandês Sunday World, onde pede para o povo da Irlanda, seu país de origem, apoiar o casamento igualitário e ir às urnas no ano que vem, quando haverá um referendo sobre a questão, votando a favor da união entre pessoas do mesmo sexo. No texto, o ator conta emocionado a história de seu irmão, Eamon, que foi alvo de ataques homofóbicos durante a juventude.
O ator conta que percebeu que seu irmão era gay aos 12 anos. “Lembro de me sentir surpreso. Intrigado. Curioso. Fiquei curioso porque ele era diferente de tudo que eu tinha conhecido ou ouvido falar e ainda não parecia natural para mim. Eu não tinha referência para a existência da homossexualidade. Eu já tinha visto, por que nessa idade, há casais gays juntos. Eu só sabia que meu irmão gostava de homens e, repito, não parecia natural para mim”, disse. “Meu irmão Eamon não escolheu ser gay. Sim, ele escolheu usar delineador para ir à escola, o que provavelmente não era a resposta mais pragmática para a tortura diária que experimentou nas mãos dos valentões do colégio. Mas ele sempre foi orgulhoso de quem era. Orgulhoso e desafiador e, é claro, provocador. Mesmo quando os outros estavam expulsando-o com os punhos e rindo com o puro escárnio repugnante, ele manteve uma integridade e dignidade que voou na cara da crueldade que se abateu sobre ele”, declarou.

Antes de encerrar, ele pede para que a Irlanda dê o exemplo para outros países onde o casamento gay ainda não é permitido. “É por isso que é tão pessoal para mim. O fato de meu irmão ter deixado a Irlanda para ter seu sonho de se casar é insano. Insano. Agora, ele está em casa, em Dublin, vivendo em paz e amor com seu marido, Steven (eles estão casados desde 2009). Eles formam o casal mais saudável e mais feliz que eu conheço. É hora de corrigir a balança da justiça aqui. Se inscreva e registre para votar no próximo ano, de modo que a voz de cada indivíduo possa ser ouvida. Quantas vezes nós começamos a fazer história em nossas vidas? História não apenas pessoal. Familiar. Social. Popular. Global. O mundo vai estar olhando. Vamos dar o exemplo. Vamos levar em direção à luz” ,disse.

Eamon fez um post no Facebook para agradecer seu irmão. “Perguntei ao Col se ele poderia dizer algumas palavras sobre a próxima Marriage Equality Vote (o referendo sobre o casamento gay), e sobre o prazo para se registrar para votar, e isso é o que ele tinha a dizer. É muito importante para mim, pessoalmente, ler isso, pois desperta algumas memórias realmente terríveis, mas a maioria me enche de esperança, fé e entusiasmo sobre o futuro do nosso pequeno, mas incrível país. Ele também me lembra que eu tenho um irmão caçula impressionante”
, escreveu. Register to Vote Everyone, or me and Ste might have to get an annulment from the Pope!! Almost time to Vote for Marriage Equality..

'Jeans gay' ganha cores do arco-íris após uso e lavagens A peça existe em tamanhos femininos e masculinos e custa cerca de R$ 180 sem frete

Uma nova marca de jeans está usando um jogo de palavras para promover o vestuário e, simultaneamente, expressar sua posição de apoio aos direitos LGBT. Criado pela Betabrand, as 'Gay Jeans' são calças que vão do azul às cores de arco-íris depois de algumas lavagens. As informações são do Daily Mail.
De acordo com um comunicado de imprensa, a 'Gay Jeans' tem a aparência de qualquer outro par de jeans. Mas, à medida que envelhecem, mostram um conjunto de cores. Na página online da marca, está a informação de que o modelo pode ser usado por todos.

A peça existe em tamanhos femininos e masculinos, custa 88 dólares (cerca de R$ 180, sem incluir frete) e terá 10% da verba das vendas doadas para o San Francisco LGBT Center. 

Levantamento revela os 10 piores lugares para ser LGBT no Brasil Roraima aparece em primeiro lugar, segundo levantamento do GGB

Segundo relatório do Grupo Gay da Bahia, de 2013 a 2014, um gay é morto a cada 28 horas no país. No ano passado, foram registrados 312 assassinatos de lésbicas, gaus, bissexuais, travestis e transexuais no país, garantindo o status de campeão mundial de crimes lesbo-homo-transfóbicos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Como Perder a Virgindade Sem Sentir Dor

Ter medo de transar pela primeira vez é completamente normal. Cada um diz uma coisa, e você fica sem saber o que é lenda e o que é fato. Para piorar as coisas, esse não é um assunto fácil. Imagine-se perguntando para seus pais, professores ou um médico sobre sexo. Dá vergonha mesmo, mas este artigo tenta esclarecer esse tema “tabu”.
Uma das perguntas mais frequentes é se dói na primeira vez. Na maioria dos casos, a dor é suportável. Tudo depende do seu estado psicológico, o que, por sua vez, depende de quem você escolher para ser seu primeiro parceiro sexual e a situação de vocês. Lembre-se: A primeira vez marca para sempre a forma como você encara os homens e o sexo. Não tenha vergonha de se achar no direito de tratar sua virgindade como algo de valor, e não uma “coisa anormal” que precisa ir embora logo para você ficar mais descolada. Se você engravidar ou pegar uma doença venérea, quem vai estender a mão para te ajudar? Confira abaixo como preparar-se mentalmente e fisicamente para o “grande dia”.

Antes de Transar

 É essencial que você tenha consciência da sua própria sexualidade antes de compartilhá-la com alguém. Conhecer o próprio corpo e como ele reage a certos estímulos ajuda a relaxar. Sentir-se tensa e nervosa na hora do sexo pode fazer com que você contraia sem perceber os músculos vaginais, tornando a penetração e a fricção do ato sexual doloridos. Aqui vão algumas sugestões de como se descontrair e sentir-se mais confiante nesse momento decisivo: seguir o que queria de você. O certo é que a primeira vez seja uma experiência carinhosa, bem-humorada e com paciência de ambas as partes 


Leia sobre a primeira vez! A revista Capricho (disponível online também) traz depoimentos de meninas e meninos contando como foi para eles, falam sobre os micos e do que gostaram e o que não foi muito legal.
Conheça o seu próprio corpo. Isso vai ajudá-la a se sentir mais confiante, principalmente se ele também for virgem. Onde você gosta de receber carícias, o que a deixa sem graça... Para descobrir as respostas, a masturbação é uma boa forma de auto-conhecimento. Ou então, você pode simplesmente falar abertamente com o seu parceiro sobre o assunto, para que a experiência seja boa para vocês dois.
A primeira vez deve ser o começo de uma vida sexual segura e saudável. E prazerosa, claro. Tenha consciência de que a decisão de perder a virgindade é sua e de mais ninguém. O corpo é seu, e você é quem terá que viver com as consequências (ou com as lembranças boas, dependendo se o seu parceiro for um babaca ou um cara íntegro). Se a idéia de transar deixa você muito estressada ou se sentindo bastante culpada, talvez seja melhor esperar mais um pouco. Se ele ameaçar ir embora porque não aguenta mais esperar, não caia nessa. Você vai se sentir usada e jogada fora quando ele der o fFaça uma lista de compras para a farmácia. Certos itens podem facilitar a sua vida e lhe dar mais segurança:

    Pílula anticoncepcional. Converse com um ginecologista sobre marcas que não causam retenção de líquido (ou seja, ‘’’não’’’ engordam) e que causam menos efeitos colaterais. Todo medicamento vai ter efeitos colaterais; até mesmo uma aspirina para dor de cabeça pode matar, dependendo do caso. Lembre-se: por mais assustadora que a bula seja, as chances de você morrer no parto são muito maiores do que tomando pílula. E todo laboratório é obrigado a listar todos os efeitos colaterais possíveis. O problema é que pouca gente esclarece os pesadelos de uma gravidez do ponto de vista físico: hipertensão que pode ser fatal, hemorróidas, anemia profunda, sangramento da gengiva, enxaqueca, enjôo (que pode durar a gravidez inteira), etc. Medo de tomar pílula? Assista a vídeos de partos normais e de cesárea.
    Camisinha. Compre várias, pois é preciso trocar cada vez que o homem ejacula nela. Esse método é o melhor (depois da abstinência, claro) para prevenir doenças. O lado chato das doenças venéreas é que muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas. Elas só ficam sabendo depois de fazer um exame de sangue ou uma biópsia. Mesmo que o seu escolhido não tenha nenhuma ferida, bolha ou outra dermatite nos genitais, se ele não é mais virgem, as chances de ele ter alguma DST (doença sexualmente transmissível) são grandes demais pra você dar bobeira. O objetivo é você não estar preocupada em engravidar, nem em pegar uma DST. Assim, você consegue relaxar - parte essencial para uma penetração sem dor -, curtir o seu corpo, o corpo dele e tudo o que o sexo pode trazer de bom.
    Lubrificante. Se o seu namorado reclamar, diga que foi o ginecologista que mandou usar para não machucar na sua primeira vez. Com tantos medos na cabeça mais a falta de experiência, é normal não estar naturalmente lubrificada ao máximo na primeira vez, e ele tem que entender isso. Quando não conseguimos relaxar o suficiente, acabamos contraindo os músculos da vagina, tornando a penetração dolorida. É por isso que nos consultórios de ginecologia e obstetrícia, ao realizar-se um ultrassom intravaginal, os profissionais põem camisinha e lubrificante no aparelho inserido. Só tome cuidado para não usar os que são à base de óleo ou petróleo (vaselina, por exemplo), pois eles podem fazer com que a camisinha rasgue. O certo é usar um que seja à base de água - como o KY e o Vagisil.

Converse com o seu “eleito” sobre os seus medos e preocupações. Muitos homens pedem para transar sem camisinha, mas só quem passou pela agonia de esperar o resultado do teste de HIV ou de gravidez sabe que não vale a pena o risco. Quando somos muito novas, temos pouquíssima auto-estima: achamos que ele é o máximo e que nós não merecemos tudo isso. Só muito tempo depois é que conseguimos ver que era o contrário. Não faça o que ele quer só para agradá-lo. Um menino que goste de você de verdade tem que aceitar você com todos os defeitos e medos. Vale repetir: a sua primeira vez pode até influenciar negativamente todos os seus relacionamentos no futuro. Veja bem quem você escolheu para a sua primeira vez, um momento tão especial para você. Se ele não entende isso, imagine um futuro onde você nunca pode dizer o que quer, está sempre infeliz e deixando de fazer suas vontades para satisfazer as dele e, depois de todo esse sacrifício, ele troca você por outra. Pois é, essa situação não é tão rara quanto você imagina. 

Conheça o seu corpo - e seu hímen. Ele é uma membrana que fica na entrada da vagina, e quase toda menina nasce com ela. O hímen começa a deixar aberturas para a passagem da menstruação e com a idade. Se você é adolescente...

    É provável que você tenha um hímen parcial. Ou seja, apenas parte dele ainda está na entrada da vagina, principalmente se você já menstrua. Caso tenha curiosidade, você pode ver o seu próprio hímen com a ajuda de uma lanterna e um espelhinho.
    Caso você sangre na primeira vez, a quantidade de sangue não costuma ser grande. Ela só não pode ser a mesma que você perde quando está menstruada. O comum é ver um sangramento discreto por algumas horas após a relação. Algumas meninas nem chegam a sangrar.
    O importante é saber que, como o hímen não tem terminações nervosas, não dói muito na hora da penetração. Geralmente, o que causa a dor é a tensão dos músculos vaginais e a falta de lubrificação. Há até uma condição médica chamada vaginismo, na qual os músculos estão tão fortemente contraídos que a penetração fica impossível. Daí a ênfase em relaxar e estar se sentindo segura com o parceiro na hora H. A boa notícia é que, apesar de não haver nada a ser feito quanto à ruptura do hímen, você pode controlar a sua ansiedade e relaxar.
Saiba qual ângulo é mais confortável para você. Isso varia de pessoa para pessoa. Mesmo mulheres muito experientes podem se machucar se a penetração acontecer no ângulo errado e se o parceiro fizer um movimento muito brusco. A maioria das meninas sente-se mais confortável quando a penetração ocorre em direção à coluna ou umbigo.

    Caso você use absorventes internos, você já deve saber mais ou menos o ângulo de penetração que não causa dor.
    Se você nunca usou um absorvente interno e não tem nem idéia de como seria a penetração, comece devagar com os dedos. Coloque um na vagina devagar, sem pressa nenhuma. Preste atenção no que causa desconforto e o que a faz sentir-se bem.
Escolha um lugar e um horário tranquilos. Nenhuma garota merece ficar toda hora preocupada se vocês serão pegos no flagra ou não.

    Procure um lugar onde vocês terão privacidade (mas não isolado demais - veja a seção “Avisos”).
Deixe o ambiente especial só para vocês dois. Desligue os celulares e computadores. Concentre-se nele.

    Experimente o truque que os consultórios usam: iluminação suave (não muito clara; é por isso que muita gente acha que as velas dão um ar romântico), música calma e temperatura agradável (com ar-condicionado, por exemplo) deixam todo mundo se sentindo mais à vontade.
    Reserve uma hora para se cuidar e ficar bonita para o grande dia. Você não precisa depilar toda a área púbica, mas se decidir fazer isso, faça no mínimo 2 dias antes. Qualquer tipo de depilação deixa a já sensível pele da região irritada. A depilação que você faz para colocar um maiô ou biquíni já é o suficiente. Cuide da pele do corpo, dos cabelos, perfume-se. Faça de tudo para se sentir mais confiante.
A pressa é inimiga da perfeição. Curta o seu parceiro literalmente da cabeça aos pés. Descumbram juntos que partes do corpo vocês gostam que sejam acariciados. Amassos, beijos (em outras partes do corpo também), aquele arrepio gostoso... Aproveite ao máximo a experiência.

    A grande vantagem de investir tempo nas preliminares é o aumento da lubrificação vaginal, o que facilita e muito a penetração. Dependendo da sua excitação, é possível que você não sinta dor nenhuma na hora da penetração.
    Ele não tem o poder de ler a sua mente. Fale de forma carinhosa e bem-humorada que você prefere ser tocada aqui e não ali, devagar e não rápido (ou o contrário), que precisa de mais lubrificante ou que quer parar por causa da dor. É comum o casal tentar várias vezes em dias diferentes antes dele conseguir penetrá-la por inteiro. Se você não disser o que quer, ele fica achando que está tudo bem.
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    Depois da transa, use um protetor de calcinha para segurar o pequeno sangramento devido ao rompimento do hímen. Tome um banho e lave com bastante água corrente a área genital para evitar infecções urinárias. Se quiser aliviar a dor, experimente tomar um analgésico (só não tome aspirina caso você seja menor de idade).


Dicas

    Nas primeiras vezes, é normal ficar com vontade de ir ao banheiro durante a transa. Depois de aproximadamente 2 relações sexuais, isso passa.
    Mesmo que você comece a tomar pílula hoje, você só estará protegida contra uma gravidez no mês seguinte. Além disso, a pílula não oferece nenhuma proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Não deixe que uma herpes, vírus HPV ou outra doença estraguem a sua primeira vez.
    Não se sinta culpada ou envergonhada de adiar a transa. Ele tem que entender a sua vontade de que esse seja um momento especial, o qual todo mundo lembra. Que seja uma boa lembrança, e não um trauma.
    Usar óleo de qualquer tipo, hidratante ou vaselina como lubrificante pode causar irritação e alergia, resultando em dor. Além disso, danificam a camisinha, que acaba rasgando ou estourando.
    Ninguém é perfeito, ainda mais na primeira vez. Esqueça o que você vê em filmes e novelas. É completamente normal dar micos. Só tome cuidado para não rir dele, ria com ele. Todo mundo tem uma história engraçada para contar sobre a primeira vez, então não esquente a cabeça com isso.
    Experimente usar velas para iluminar o ambiente. Além de disfarçarem imperfeições do corpo, elas dão um ar mais romântico e sexy do que a luz artificial ou a escuridão completa.
    Caso você sinta uma dor insuportável ou tenha um sangramento que continue por mais de um dia, consulte um médico.
    Comece a visitar um ginecologista depois que se tornar sexualmente ativa. Ele pode sempre ajudar a prevenir doenças e orientá-la.


Avisos

    Não transe só porque ele fica te pressionando. Essa decisão é sua e de mais ninguém.
    As chances de engravidar na primeira vez são iguais a de qualquer outra transa. Além disso, a camisinha sozinha é um dos métodos menos confiáveis de evitar uma gravidez. Garanta-se: use camisinha para ficar longe de DSTs e outro método anticoncepcional junto para evitar ficar grávida do cara errado no momento errado da sua vida.
    Herpes, AIDS e hepatite são doenças sexualmente transmissíveis sem cura e que muitas vezes passam completamente despercebidas por quem tem. Enquanto eles não fazem um exame de sangue, os portadores podem continuar transmitindo a doença sem querer. Antes de transar pela primeira vez, é uma boa idéia vocês dois fazerem o exame HIV gratuito. Ele é feito nos CTA (Centro de Testagem e de Aconselhamento). O resultado do HIV sai na hora, e para pegar o resultado completo para outras doenças, você tem que voltar no centro na semana seguinte. Digite “CTA teste HIV” mais o nome da sua cidade no Google para descobrir onde fica mais fácil para vocês fazerem o exame. E sim, muitas doenças são transmitidas com sexo oral. Anal, mais ainda.
    Não beba ou use drogas para relaxar ou por causa do medo da dor. Em casos de estupro em grupo, um ponto em comum é a menina ter bebido ou usado drogas antes. Infelizmente, além de serem estupradas na primeira vez, elas acabam espancadas e torturadas. O que era para ser uma experiência gostosa e feliz acaba virando caso de polícia.
    Se você toma pílula, fale com seu médico antes de tomar antibióticos, pois eles podem anular o efeito do anticoncepcional.

Materiais Necessários

    Lubrificante à base de água (Ky, Vagisil, etc)
    Camisinha
    Pílula ou outro método anticoncepcional

Sexo anal: especialistas tiram dúvidas sobre a prática sexual

Sexo anal causa hemorroidas? Sexo anal engravida? Qual o risco de contrair o vírus HIV? Essas e outras questões estão entre as maiores dúvidas de quem já pratica ou pensa em praticar a relação anal. Além dessas, também entram os cuidados com a higiene, há também o risco de doenças, a maneira adequada de fazê-lo e os mitos que rondam essa prática. Pensando nisso, conversamos com especialistas e tiramos as principais dúvidas sobre o sexo anal para que possa ser praticado com saúde. Confira:

O sexo anal vai sempre doer?

Não deveria. Se ocorrer dor em todas as relações, é sinal de que algo está errado. A especialista afirma que tomar certos cuidados evita a dor, como o uso de lubrificantes e estar com o corpo relaxado, sem tensões. "O casal deve estar em sintonia e confortável com a situação, garantindo o prazer do ato para as duas partes", afirma a ginecologista Sueli Raposo, do Laboratório Exame, em Brasília. "No caso das mulheres, a relação anal tende a ser mais dolorosa porque a região não tem a mesma elasticidade da vagina".

 É necessário usar lubrificante?

Sim, pois a região anal não tem lubrificação própria. "O ideal é usar lubrificantes específicos para a prática, preferindo os mais neutros", aconselha a ginecologista Sueli. "Evite uso de produtos com anestésicos que prometem tirar a dor, pois anestesiando o local o risco de traumas é maior, já que a sensação de incômodo será diminuída no momento da prática." Os lubrificantes a base de água são os mais recomendados, pois não aumentam o risco de reações alérgicas. 

É normal ocorrer sangramento durante a relação anal?

"Pode ocorrer sangramento quando houver algum trauma que ocasione fissuras ou microfissuras", afirma Sueli Raposo. Se ocorrerem sangramentos em todas as relações ou na maioria das relações, é importante procurar um especialista. Para evitar esse transtorno, é fundamental o uso de lubrificantes próprios para esse tipo de relação. 

 O risco de contrair o vírus HIV é maior?

Sim. O sexo anal é considerado como um dos modos mais frequentes de se contrair o vírus HIV, causador da Aids. "O líquido seminal de uma pessoa soropositivo carrega grande quantidade de carga viral (HIV), e durante o ato podem ocorrer microfissuras na região do ânus e reto, facilitando a contaminação", diz o urologista Augusto Cunha Campos Gonçalves, diretor-presidente do Hospital Belo Horizonte. Além disso, na relação anal é possível contrair qualquer tipo de DST, como HPV, gonorreia, clamídia, herpes e hepatite C. "Por isso, mesmo na relação anal o mais importante é usar camisinha"

 O sexo anal provoca hemorroidas?

A relação anal violenta ou sem lubrificação adequada pode causar lesões na região anorretal, mas não provoca hemorroida. "No entanto, se o sexo anal for praticado por pessoas que já tem hemorroidas, esse quadro poderá se agravar", afirma o ginecologista José Carlos Riechelmann, presidente do Comitê Multidisciplinar de Sexualidade Humana da Associação Paulista de Medicina. Hemorroidas são veias inchadas e dolorosas na parte inferior do reto ou do ânus. Elas resultam do aumento da pressão nas veias do ânus. A pressão faz com que as veias inchem, tornando-as doloridas, especialmente quando a pessoa está sentada. Entre as principais causas de hemorroidas estão o esforço excessivo durante a evacuação, constipação, permanecer sentado por longos períodos e infecções anais. 

O orgasmo com sexo anal é igual ao com sexo vaginal? 

 Isso vai depender de uma série de fatores. "Em geral, a pessoa que está penetrando vai sentir mais prazer, pois o canal anal é mais estreito", explica a ginecologista Sueli. "Mas tudo vai depender da lubrificação da região anal, das preliminares, do grau de excitação da pessoa que está sendo penetrada, da sintonia do casal para aprimorar a prática sexual, tudo isso pode fazer a mulher sentir tanto prazer quanto uma relação vaginal".

 A higiene é necessária antes e depois do sexo anal?

Sim, os cuidados com a higiene e o uso de camisinha evitam que as bactérias normais no intestino entrem em contato com a uretra, provocando infecções uretrais ou urinárias. Os riscos de uma relação sem higiene adequada envolvem desde contaminações bacterianas até a transmissão de doenças, como as hepatites A e B, já que a transmissão é facilitada por conta das microfissuras que podem ocorrer no ânus durante o ato. "É importante lembrar que nunca se deve ter uma relação anal e em seguida a vaginal, não sem antes trocar o preservativo e limpar bem a região para evitar contaminação", alerta a ginecologista Sueli. Entre os cuidados com a higiene estão evacuar antes da relação, evitando que as fezes surjam durante a prática; higienizar bem o local com água e sabonete antes e após o sexo anal; a pessoa que penetrou deve urinar após a transa, para limpar a uretra, e lavar o pênis. 

 A mulher corre o risco de engravidar? 
Não. A penetração no sexo anal vai abranger parte do canal anal e do reto (a porção final do intestino), que são duas regiões que fazem ligação com o intestino grosso (cólon) no corpo humano. No caso do sexo vaginal, a penetração ocorre pela vagina que é o canal diretamente ligado aos órgãos reprodutores femininos, como útero, trompas de falópio e ovários - local onde o pênis deposita os espermatozoides na relação sexual. "A chance de gravidez é nula no sexo anal, pois o intestino não tem nenhuma comunicação com os órgãos reprodutores femininos, que é onde ocorre a fecundação do óvulo e espermatozoide"

O sexo anal possui alguma contraindicação?

Pessoas que possuem hemorroidas em estágio de inflamação ou estão com fissuras na região anal devem evitar esse tipo de relação. "Além disso, ambos os parceiros devem estar à vontade com a situação, diminuindo a chance de problemas"

A relação anal pode fazer mal se for feita com frequência?

 "Não, desde que a higiene e os outros cuidados, como a lubrificação, estejam sendo feitos de forma adequada"

 Quais sinais indicam que a região anorretal está com problemas?

Se a pessoa estiver sofrendo com dores e sangramentos persistentes por mais de dois dias é importante procurar um médico, pois pode haver uma fissura mais grave. Os sintomas podem acontecer após a evacuação ou então de forma mais constante - em todos os casos, é necessário procurar ajuda de um especialista. 

O que eu poderia fazer, de modo prático e eficiente, para não vir à tona certa sujeira no sexo anal?

Existem algumas formas de evitar maiores acidentes na hora do sexo anal, mas, já vou adiantando – se o homem fica com nojinhos quando eventualmente acontece um bombom surpresa indesejado, acho que ele deveria estar entrando em outras partes do seu corpo, e não lá, já que é impossível garantir 100% que vai ficar tudo limpo no final das contas.
Mas vamos as dicas. A primeira, seria sempre usar preservativo. Além das questões de saúde (sexo anal pode transmitir tanto doenças relacionadas à bactérias, como DSTs, inclusive Aids), a camisinha protege o membro do menino, fazendo com que ele não se suje.
A segunda dica seria maneirar em comidas pesadas, contando desde o dia anterior, e se certificar que o funcionamento do seu intestino está normal – não é uma boa ideia tentar sexo anal quando se está a três dias sem conseguir ir ao banheiro. Isso pode fazer com que você tenha uma sensação angustiante, como a que sentimos quando estamos precisando urgentemente fazer o número 2.
A terceira dica seria a fazer uma ducha anal, para garantir uma maior limpeza. Essas duchas podem ser compradas na farmácia e o processo pode ser feito algumas horas antes do sexo.
Mas a dica mais importante é estar confiante. Se topou fazer sexo anal, desencane dessa parte de higiene, até porque, o sexo em si não é lá a coisa mais higiênica do mundo. E é importante estar com um cara parceiro que vai encarar de boa caso algum acidente de percurso ocorra.
Muitos tabus rondam a questão do sexo anal. Alguns são fissurados pela prática. Pra outros, é difícil entender porque raios alguém pode gostar de enfiar o dito cujo em um buraco que foi feito exclusivamente para eliminar excrementos não necessários ao nosso corpo.

O fato é que o cu é uma parte valiosa do corpo que aprendemos a tirar proveito no sexo. Homens tem fascinaçnao por ele – inclusive os gays, que se divertem muito com o lado B.  Algumas mulheres também. A grande diferença é que os homens possuem a tal da “próstata”, que quando estimulada, dá muito prazer. As mulheres não – o que prova que o prazer vem única e exclusivamente do psicológico.
Tenho percebido que ultimamente, o interesse das mulheres por essa prática tem aumentado. Talvez por pressão masculina. Talvez por curiosidade. E, por sinal, acho justo também que os homens que se acham no direito de pressionar, testem antes pra ver do que se trata. Pimenta nos olhos dos outros é refresco – se você não aguenta um fio terra, pense bem na hora de pedir algo do tipo para a sua mulher.
O fato é que, só se pode dizer se gosta ou não quando experimentar. E se você está afim, aí vão algumas dicas pra facilitar o processo (e deixá-lo um pouco menos doloroso). E lembre-se: tenha sempre lubrificante e camisinha em mãos. 
- Esqueça os filmes pornôs, onde as mulheres dão o cu como se fosse algo muito natural. Não, não é. E você não tem problemas sexuais por não se atrair muito por essa prática.

-        Se você fica encanada com uma possível eliminação de excrementos na hora H, tente ir ao banheiro antes para deixar o caminho livre. Algumas pessoas tomam laxante. Outras fazem duchas. Eu sugiro tentar pelo método orgânico.
-        É preciso que você esteja com muito tesão. Mas muito mesmo. Naquele nível em que já fizeram de tudo e o fogo ainda nao foi embora.
-        Antes de se aventurar com o pau do seu parceiro, treine primeiro com dedos. Peça pra ele colocar um dedo quando estiver te chupando (cheque as unhas dele!). Quando estiver mais relaxada, deixe ele colocar mais fundo. Dê um tempo para o ânus perceber que terá que fazer o movimento oposto daquele que têm feito a vida toda. 
-         Uma das posições ideais para iniciantes, é ela deitada de bruços na cama, só com um travesseiro embaixo do quadril pra levantar um pouquinho. De ladinho também é recomendada. Só mude para uma posição mais elaborada quando já  tiver muito confortável nas primeiras.
-        Segure o instrumento do menino na mão e o direcione para o buraco mágico. Quando estiver na posição certa, peça para ele ir colocando devagarzinho.
-         No começo, vai doer. Mas tudo pode ser controlado se você parar de mentalizar a dor. Pense em coisas safadas, coisas que te dêem tesao. É fato que o primeiro reflexo do nosso corpo é gritar para ele sair de você imediatamente, mas se você quer mesmo experimentar, vai ter que suportar por um tempinho essa dor inicial para aprender a transformá-la em prazer.
-        Se não estiver gostando, sempre pode pedir para ele parar.

-        Tenha paciência na hora de propor essa prática. Muitas mulheres já tiveram experiências traumáticas, ou pelo menos já ouviram histórias bizarras a respeito. Seja cuidadoso e carinhoso.
-        É preciso habilidade para executar a prática com maestria. Crie um clima antes e a deixe com muito tesão. Assim suas chances serao muito maiores.
-        Se você tem nojinho do bombom que pode eventualmente sair no meio do processo, nem “se meta” nessa. A etiqueta diz: se viu ou sentiu alguma coisa, ignore e continue como se nada tivesse acontecido.
-         Enquando a penetra , faça o favor de continuar estimulando a mulher pra ela abstrair um pouco da dor e continuar sentindo tesão. Beije as costas dela, pescoço, pegue nos seios, masturbe. Se vire nos trinta.
-        Se ela pedir pra parar, PARE. Ou vai corer o risco de nunca mais ter acesso à area dos fundos.
 Sempre é bom lembrar que sexo anal traz riscos a saúde. É a principal forma de transmissão de HIV entre outras coisas.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

ORIENTAÇÕES Nossos Filhos e Filhas (aos pais de gays, lésbicas e bissexuais)

Se você tem um filho adolescente, torna-se muito importante compreendê-lo. Jovens gays e lésbicas que são isolados pelos seus pais apresentam uma incidência de suicídio e de abuso de drogas e álcool comparativamente alta. Alguns adolescentes se protegem afastando-se e colocando a maior distância possível entre eles e seus pais.
Se seu filho ou filha "se assumiu" para você por vontade própria, você provavelmente já está na metade do caminho. A decisão de seu filho em revelar para você algo que nossa sociedade reprime, exige uma grande coragem e compreensão de ambas as partes. Esta abertura também mostra uma supreendente carga de amor, confiança e compromisso para com o seu relacionamento com você.
Agora é sua vez de corresponder à coragem, ao compromisso, à confiança e ao amor de seu filho com os mesmos sentimentos.
Definições usadas
Heterossexual, refere-se a pessoas cujos sentimentos sexuais e afetivos são na maioria dirigidos a pessoas do sexo oposto.
Homossexual ou gay ou lésbica refere-se a pessoas cujos sentimentos sexuais e afetivos são na maioria dirigidos a pessoas do mesmo sexo.
Homofobia refere-se à incompreensão, à ignorância e ao medo que a sociedade expressa em relação aos gays, às lésbicas e aos bissexuais.
Lésbicas, refere-se às mulheres que são homossexuais.
Bissexuais ou bi, refere-se a pessoas cujos sentimentos sexuais e afetivos são dirigidos a pessoas de ambos os sexos.
Neste texto, a palavra gay é usada de forma a incluir homossexuais e bissexuais, tanto homens como mulheres. Mas a palavra lésbica é como as mulheres homossexuais preferem ser identificadas.
Meu filho é uma pessoa diferente agora?
Nós achamos que conhecemos e entendemos nossos filhos desde o dia de seu nascimento. Nós temos certeza absoluta de que sabemos o que se passa nas suas cabeças.
Assim, quando um filho chega em casa como uma revelação tão importante como "eu sou gay" "eu sou lésbica" e nós nem tínhamos desconfiado - ou quando sabíamos, mas escondíamos isso de nós mesmos - nossa reação é de choque e desnorteamento. Choque, porque nosso filho não é o que nós esperávamos, e desnorteamento porque nós não sabíamos disso.
"Nossa primeira reação foi dizer a ele que nós o amávamos e que nada tinha mudado. Mas na verdade tudo mudou. De repente ele se tornou um estranho."
Desde o momento que um filho nasce, nós temos um sonho, uma visão do que este filho será, deverá ser, poderá ser. Este é um sonho que nasce da sua própria história, do que você mesmo desejava ser quando crescesse, e especialmente da cultura à sua volta. Apesar do fato de que os gays são uma parcela significativa da população, a sociedade de uma forma geral ainda nos prepara apenas para ter sonhos heterossexuais em relação aos nossos filhos.
O choque e o desnorteamento que você sente são uma parte natural de um tipo de processo de dor. Você perdeu algo: o sonho que você alimentou para seu filho. Você também perdeu a ilusão de que podia ler os pensamentos de seu filho, quando na verdade não podia.
É claro que, quando você pára para pensar nisso, este é um processo que acontece com todos os filhos, sejam eles heterossexuais ou homossexuais. Eles sempre estão nos surpreendendo. Eles não casam com as pessoas que nós escolheríamos, não têm o emprego que nós teríamos escolhido, não moram onde gostaríamos que eles morassem. Porém, na nossa sociedade, estamos mais preparados para lidar com estas circunstâncias do que com a orientação sexual não-tradicional de um filho.
Repita sempre para você mesmo que seu filho não mudou, ele é a mesma pessoa que sempre foi antes de você conhecer sua opção sexual. É seu sonho, suas expectativas, suas visões que podem ter que mudar se você realmente quiser conhecer e amar seu filho.
Por que ele teve que nos contar?
Alguns pais acham que ficariam mais felizes se não soubessem a verdade. Eles começam a pensar na época anterior ao momento da revelação como uma época sem problemas - esquecendo a inexplicável e desconcertante distância que eles geralmente sentiam existir entre eles e seus filhos naquela época.
Às vêzes, tentamos negar o que está acontecendo - rejeitando o que estamos escutando ("É só uma fase: você vai superar isso"), isolando-os ("Se você escolher esta forma de vida, não quero ouvir falar sobre isso"); ou não registrando o impacto do que estamos ouvindo ("Está tudo bem, querido, e o que você vai querer para o jantar?"). Todas essas reações são naturais.
Contudo, se você nunca conhecesse a verdadeira orientação sexual de seu filho, você nunca conheceria seu filho em sua totalidade. Grande parte da sua vida permaneceria sendo um segredo para você.
É importante aceitar e entender a orientação sexual de seu filho porque homossexualidade não é uma fase e muito menos é uma escolha. Não se escolhe como se escolhe uma roupa ou uma cor. Embora seja possível que as pessoas passem um período experimentando sua sexualidade, alguém que chegou ao ponto de contar aos pais que é gay, geralmente não é alguém que está passando por uma fase. Em geral, ele ou ela já levou um bom tempo pensando, na tentativa de entender e reconhecer sua orientação sexual.
Então se você está pensando, "Será que ela tem certeza?", a resposta é quase certamente ‘tem’. Uma pessoa que conta ao pai ou à mãe que acha que é gay, teve que superar muitas barreiras, dificuldades e muitos estereótipos negativos que fazem parte das representações da "nossa" própria cultura machista e sexista. Portanto, está pessoa está se expondo a muitos riscos para querer dar esse passo prematuramente, ou sem ter pensado suficientemente.
O fato de que seu filho ou filha assumiu para você sua verdadeira orientação sexual é um sinal de amor e necessidade de seu apoio. Essa atitude exigiu muita coragem, e mostra o desejo muito forte de um relacionamento aberto e honesto com você; um relacionamento que lhe possibilite amar seu filho pelo que ele é e não pelo que você gostaria que ele fosse.
Por que ele não me contou antes?
Pode ser difícil para você descobrir que seu filho provavelmente levou meses, talvez anos, pensando em sua homossexualidade e que só agora está lhe contando. É fácil interpretar isso como falta de confiança, falta de amor, ou como um reflexo de sua atitude enquanto pai ou mãe. E é doloroso perceber que você não conhece seu filho tão bem como pensou que conhecia, e que foi excluído de uma grande parte da sua vida.
Até certo ponto, isso é verdade em todos as relações entre pais e filhos, sejam os filhos heterossexuais ou homossexuais. À medida que os filhos se tornam adultos, acontece uma separação natural entre eles e seus pais. Seu filho vai chegar a conclusões que você não chegaria, e o fará sem consultar você.
"Depois que minha filha me contou que era lésbica nós ficamos muito mais próximos".
Mas, nesse caso, consultar você é ainda mais difícil porque a conclusão à qual seu filho chegou é tão importante e, em muitos casos, tão inesperada e porque você ficou longe dos pensamentos dele ou dela por tanto tempo.
É possível que gays e lésbicas se escondam dos seus pais tanto quanto possível, porque eles precisaram de muito tempo para entender o que eles mesmos estavam sentindo. Em outras palavras, filhos gays, lésbicas e bissexuais geralmente sabem que eles se sentem "diferentes" muito cedo, mas pode levar anos para que eles possam entender o que é este sentimento.
Como nós ainda vivemos em uma sociedade que não entende, ou que teme, os gays e as lésbicas, eles precisam de muito tempo para reconhecer sua sexualidade para eles mesmos. Muito freqüentemente, os próprios gays internalizaram sentimentos de auto-desprezo ou de insegurança a respeito da sua identidade sexual. Pode levar algum tempo para que uma pessoa reflita sobre o assunto e acumule a coragem necessária para conversar sobre isso com seu pai ou sua mãe. Mesmo que você ache que o relacionamento entre você e seu filho era tal que eles deveriam saber que poderiam contar qualquer coisa para você, tudo na forma como nossa cultura trata a sexualidade manda: "não pergunte, não fale".
Assim, mesmo que você sofra por não ter podido ajudar durante este período difícil, ou mesmo se você acredita que o resultado poderia ser diferente se você tivesse sido envolvido mais cedo, compreenda que seu filho provavelmente não poderia ter lhe contado antes. O mais importante é que, ao fazer isso agora, ele está lhe convidando para um relacionamento mais aberto e honesto.
Por que meu filho é gay?
Os pais geralmente fazem esta pergunta por uma série de motivos: eles podem estar sofrendo por causa da perda da imagem que tinham do filho, eles acham que fizeram algo errado, acham que alguém "levou" seu filho para a homossexualidade, ou se perguntam se existe uma causa biológica para a homossexualidade.
Alguns pais reagem com choque, negação ou raiva à notícia de que seu filho é gay. Uma reação é perguntar-se: "Como ele pode fazer isso comigo?" Esta não é uma reação racional, mas é uma reação humana à dor. Nós comparamos esta reação ao processo de sofrimento pela perda: neste momento você está chorando pela imagem perdida de seu filho. À medida que você elabora seus sentimentos, você pode descobrir que a única coisa que seu filho "fez" com você foi confiar que seu relacionamento poderia crescer depois que você soubesse a verdade sobre ele.
É possível que você pense que seu filho foi levado para a homossexualidade por outra pessoa. A idéia homofóbica de que os homossexuais "desencaminham" as pessoas é muito comum. A verdade é que ninguém "fez" de seu filho um gay nem de sua filha uma lésbica. É mais provável que ele ou ela tenha se sentido "diferente" por um longo tempo - nenhuma pessoa ou grupo de pessoas "converteu" seu filho.
Outros pais acham que o comportamento deles, enquanto pais, causaram tal identidade sexual no seu filho. Por muitos anos, a psicologia e a psiquiatria divulgaram suas teorias de que a homossexualidade era causada pelos tipos de personalidade dos pais - a mulher dominante, o homem fraco - ou pela ausência de modelos sociais do mesmo sexo. Estas teorias não são mais aceitas dentro da psicologia ou da psiquiatria, e parte do trabalho do trabalho do Grupo Gay da Bahia é ajudar a apagar estes conceitos errôneos da cultura popular. Gays vêm de famílias "modelo", aquelas com mães dominantes ou submissas, pais fortes ou fracos. gays, lésbicas e bissexuais são filhos únicos, ou caçulas, ou intermediários, ou os mais velhos. Eles vêm de famílias com irmãos gays e de famílias sem irmãos gays.
Muitos pais se perguntam se existe uma razão genética ou biológica para a homossexualidade. Embora existam alguns estudos sobre homossexualidade e genética, até o momento não existem conclusões sobre a "causa" da homossexualidade. Na ausência de dados, nós gostaríamos que você refletisse em por que é importante para você saber o porquê.
será que o apoio ou amor que você vai dar ao seu filho vai depender de você ser capaz de definir uma causa? Nós pedimos aos heterossexuais que nos expliquem sua sexualidade? Lembre-se que existem gays, lésbicas e bissexuais em todas as posições sociais, religiões, nacionalidades e origens étnicas. Assim, gays, da mesma forma que heterossexuais, são muito diferentes uns dos outros e chegaram à sua sexualidade por diferentes caminhos. Embora seja normal sentir curiosidade sobre a razão da homossexualidade, não é realmente importante saber porque seu filho é gay para lhe dar apoio e amor.
Por que não me sinto à vontade com sua homossexualidade?
A ambivalência que você pode sentir é um produto da sua cultura. A homofobia na nossa sociedade é penetrante demais para ser banida da nossa consciência com facilidade. Enquanto houver homofobia na nossa sociedade, qualquer homossexual e qualquer pai ou mãe de um gay ou de uma lésbica terá alguns medos e preocupações bastante legítimos e reais.
Muitos pais podem se confrontar com outra fonte de culpa. Pais que vêem a si mesmos como "liberais", que acreditam que estão livres de preconceito sexual - mesmo aqueles que têm amigos gays - ficam algumas vezes surpresos de reconhecer que não se sentem à vontade quando é o filho deles que é gay. Estes pais têm não apenas que lutar contra seus arraigados medos da homossexualidade, mas ainda são acrescidos do peso de achar que não deveriam estar sentido da forma como estão.
"Quando eu descobri que meu filho era gay, minha reação foi: ‘O que nós podemos fazer para mudar isso?’"
Uma ajuda é você se concentrar em preocupações reais: o que seu filho precisa mais que você faça neste momento. Tente não concentrar sua atenção na culpa. A culpa não se apoia em base nenhuma, nem constrói nada para você ou para seu filho.
Será que deveríamos consultar um psiquiatra ou um psicólogo?
Não faz sentido consultar um terapeuta na esperança de mudar a orientação sexual de seu filho. A homossexualidade não é uma doença para ser "curada". Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade da lista de anormalidades e o GGB,e outros grupos do Brasil, através de uma campanha nacional conseguiram abolir o código do INAMPS, que classificava o "homossexualismo" como doença . A homossexualidade é uma forma natural de ser.
Como a homossexualidade não é "escolhida", você não pode fazer seu filho "mudar de idéia". A Associação Americana de Psicologia e a Associação Médica Americana definiram como anti-ético até mesmo tentar mudar a orientação sexual de um homossexual.
Mas existem situações em que pode ser útil consultar um terapeuta. Talvez você queira conversar com alguém sobre seus próprios sentimentos e sobre como trabalhá-los. Talvez você ache que você e seu filho precisem de ajuda para comunicarem-se mais claramente durante este período. Ou talvez você reconheça que seu filho está infeliz e precisa de ajuda para chegar a uma auto-aceitação e desenvolver sua auto-estima. Mais uma vez, os gays passam por dificuldades para aceitarem a eles mesmos e à sua identidade sexual. Nestas circunstâncias, a auto-rejeição pode ser um estado emocional perigoso. O terapeuta, deve proporcioná-lo a sua aceitação e colocá-lo em sintonia com sua homossexualidade.
Em todos estes casos, você tem um leque de opções e recursos. Um terapeuta pode lhe oferecer confidencialidade e, até certo ponto, o anonimato que você pode achar que precisa num primeiro momento. Os membros do Grupo Gay da Bahia poderão sugerir um terapeuta que já ajudou suas próprias famílias.
Há muitas outras opções de ajuda, informação e aconselhamento, além de, ou em vez de, terapia. Nós encorajamos você a explorar suas opções e a usar os recursos que se adaptam melhor a você e à sua família.
Será que ele/ela vai sofrer discriminação, vai enfrentar problemas para encontrar ou manter um emprego, ou até mesmo sofrer agressões físicas?
Todas estas coisas são possíveis, dependendo de onde seu filho mora, que tipo de trabalho faz e como se comporta. Porém, as posturas em relação à homossexualidade já começaram a mudar e agora estão mudando relativamente rápido. Existem muitos lugares onde seu filho pode morar e trabalhar, mantendo-se relativamente livre de discriminação.
Infelizmente, mudanças sociais sempre são lentas - observe simplesmente quanto tempo este país levou para permitir o voto feminino. Os progressos geralmente são seguidos de recuos. Até que um número ainda maior de pessoas e organizações se tornem defensores dos direitos dos homossexuais, até que a homofobia tenha sido erradicada da nossa sociedade, seu filho enfrentará alguns desafios significativos.
Como posso conciliar este fato com minha religião?
Para alguns pais, talvez esta seja a questão mais difícil de se enfrentar. Para outros este problema não existe.
É verdade que a maioria das religiões continua a condenar a homossexualidade. Contudo, mesmo dentro destas religiões, em geral existem líderes respeitados que acreditam que a posição de condenação da sua igreja é irracional, porque são frutos de má interpretação dos fatos bíblicos.
Muitas religiões importantes assumem atualmente uma posição oficial de apoio aos direitos dos homossexuais. Algumas já foram mais além. A Igreja Metodista, por exemplo, criou uma rede de congregações que aceitam homossexuais. A Igreja Unida de Cristo assumiu desde 1991 uma política interna de que a orientação sexual não deve ser uma barreira à ordenação. O órgão legislativo da Igreja Episcopal declarou que os homossexuais têm direitos iguais aos das outras pessoas dentro desta igreja. No esboço das novas diretrizes pastorais, feito em 1994, os bispos Episcopais dos Estados Unidos escreveram "Assim como para os heterossexuais, a experiência de um amor inabalável pode ser também para os homossexuais, uma experiência de Deus."
Você ainda ouvirá pessoas que citam a Bíblia defendendo o preconceito contra gays. Mas existem outros estudiosos da Bíblia que contestam qualquer interpretação anti-gay dos textos bíblicos.
"Aqueles que legalizariam a discriminação com base na orientação sexual de uma pessoa ou com base em qualquer outro aspecto estão profundamente enganados a respeito dos valores que fazem de nosso país uma nação forte. O direito básico à igualdade não pode ser negado através de uma votação secreta ou de qualquer outro procedimento."
A lista de recursos disponibilizadas em nossa página traz referências que podem lhe ajudar a aprender mais sobre as novas posturas religiosas a respeito da homossexualidade. O GGB pode indicar informações e materiais específicos à sua religião.
E em relação ao HIV/AIDS?
Embora no início a AIDS tenha se disseminado mais rapidamente entre homens gays e bissexuais e entre usuários de drogas que compartilhavam seringas, atualmente todas as pessoas e grupos enfrentam a ameaça do vírus da AIDS.
Portanto, todo pai e mãe precisa pensar na AIDS - seja seu filho gay ou heterossexual. É preciso que você certifique-se que seu filho entende de que forma a AIDS é transmitida e que saiba como proteger-se.
Com os adolescentes iniciando a vida sexual cada vez mais cedo, e com a AIDS ainda se disseminando, nenhum pai ou mãe pode se permitir ignorar este perigo, nem imaginar que seu filho está protegido.
Se seu filho é soropositivo ou tem AIDS, ele precisa mais do que nunca de seu apoio. Você e ele precisam saber que não estão sozinhos. Existem numerosas organizações locais e nacionais que podem lhe ajudar com assistência médica, psicológica e física. O Grupo Gay da Bahia também pode lhe ajudar nesse aspecto. Ligue para nós ou nos escreva para saber quem você pode procurar na sua vizinhança. A esta altura, o relacionamento entre você e seu filho pode se tornar ainda mais íntimo, mas você e sua família terão que aprender a se ajustar às circunstâncias físicas e emocionais relacionadas ao novo estado de saúde de seu filho.
Existe alguma aspecto jurídico especial em relação ao meu filho?
No Brasil não existe nenhuma lei que criminalize ou condene a homossexualidade. Pelo contrário, existem em 73 leis orgânicas municipais e três Estados, a princípio; Santa Catarina, Sergipe e Mato Grosso, o dispositivo que proíbe discriminar por orientação sexual. É legal ser gay, lésbica, bissexual ou travesti. Se seu filho sofreu alguma discriminação tendo como base a sua orientação sexual, com base na lei, constitua um advogado, ou se você não tiver recursos procure a Defensória Pública de sua cidade ou a Ordem dos Advogados do Brasil. Exerça o direito de cidadania e de ir e vir de seu filho homossexual. A lei e a ciência estão do nosso lado.
Você pode ter maiores informações sobre as leis locais e estaduais a respeito da homossexualidade entrando em contato com o Grupo Gay da Bahia ou com o grupo gay de sua cidade.
Nós aceitamos a situação, mas por que ele tem que se assumir homossexual?
Homens gays, mulheres lésbicas e bissexuais que revelam sua orientação sexual são às vezes acusados de "ostentar" sua sexualidade. Embora, a menos que eles se assumam, nossa sociedade falsamente imagine que eles são heterossexuais ou que sua sexualidade é vergonhosa e precisa ser escondida. Geralmente o comportamento de gays que são rotulados de "ostensivos" é considerado despercebido quando adotado por heterossexuais.
Talvez você se sinta pouco à vontade com as demonstrações públicas de afeto entre seu filho e o parceiro dele. Muitos gays, lésbicas e bissexuais irão, certamente, censurar o próprio comportamento, com medo de uma reação pública negativa. Mas pare um pouco e pense: será que você é tão crítico com heterossexuais demonstrando publicamente sua afeição?
Lembre-se que "assumir-se" pode ser apenas comportar-se de forma natural e relaxada em público. Em outras circunstâncias, é possível que afirmar sua sexualidade seja uma decisão política. Em culturas onde a homossexualidade é ignorada ou ridicularizada, uma pessoa que deixa publicamente clara sua sexualidade pode estar fazendo um ato público de amor próprio.
Será que meu filho terá uma família?
Casais de gays e lésbicas com parceiros permanentes vêem seus relacionamentos com o mesmo compromisso e com o mesmo sentido de família que heterossexuais casados. Muitos homens gays e mulheres lésbicas realizam cerimônias de compromisso para celebrar formalmente seu relacionamento na companhia de amigos e parentes .
Vários governos da Europa e dos Estados Unidos passaram a reconhecer cônjuges do mesmo sexo. Um número cada vez maior de empresas, como a Associação dos Professores Universitários da Federal da Bahia, oferece benefícios sociais e cobertura de saúde também aos "cônjuges domésticos".
"Nós tínhamos medo de que nosso filho fosse julgado; nós tínhamos medo de sermos julgados."
Da mesma forma, cada vez mais casais de gays e lésbicas estão se tornando pais e mães. Algumas lésbicas utilizaram de inseminação artificial para conceber um filho que possam criar com sua companheira. Alguns homens gays e mulheres lésbicas, que se assumiram depois de terem tido relacionamentos heterossexuais, estão criando os filhos destes relacionamentos com seus companheiros atuais. Além disso, existem cada vez mais casais gays que adotam crianças.
Como vamos contar para a família e os amigos?
Assim como o processo de assumir-se é difícil para os gays, este processo é igualmente difícil para os pais, que geralmente irão preferir esconder esta situação. Os pais que ainda estão lutando para aceitar a orientação sexual de seus filhos geralmente se preocupam com a possibilidade de outras pessoas descobrirem. Você provavelmente terá agora que driblar as perguntas, "Ele tem uma namorada?" "E aí, quando é que ela vai casar?"
Muitos gays e lésbicas descobriram que seus medos eram muito piores que a realidade. Alguns deles evitaram anos a fio contar para seus próprios pais, somente para não ouvir eles dizerem: ‘Nós já sabíamos disso há muito tempo".
Nosso conselho para você é o mesmo que damos para os gays e lésbicas. Leia mais a respeito das origens da orientação sexual e sobre o novo pensamento dentro dos círculos médico, psiquiátrico, religioso, profissional e político. Existe uma grande quantidade de "autoridades" que você pode citar como aliados na luta pelos direitos iguais para os gays.
Leia outra vez neste texto a lista de homens gays, bissexuais e mulheres lésbicas famosos que deram contribuições importantes ao nosso mundo. Lembre-se que, como muitos gays escondiam sua orientação sexual, esta é somente uma pequena fração dos nomes que você pode citar. E isso também significa que você provavelmente já conhece muitos gays.
Pratique o que você vai dizer da mesma forma como você ensaiaria um discurso ou as respostas a serem dadas em uma entrevista de trabalho. Pratique como você faria para ter uma atitude firme ou para enfrentar qualquer coisa que lhe deixa com medo, nervoso ou como você praticaria para fazer algo com o qual não tem experiência. Um pai contou que ele "costumava ir para o banheiro, fechava a porta e ficava ensaiando na frente do espelho, ‘Eu tenho uma filha lésbica’ e repetindo esta frase com orgulho. E isso o ajudou. Mas você tem mesmo que praticar."
"Quando eu me revelei e disse ‘Eu tenho uma filha lésbica’, isso fez com que outros pais e mães achassem mais fácil lidar com esta questão e se revelar. Eu vi isso acontecer muitas e muitas vezes."
Converse com pessoas que entendem suas preocupações. Os membros dos grupos de defesa dos direitos humanos dos homossexuais podem lhe ajudar, discutindo as experiências que eles viveram.
Existe uma grande probabilidade de que você ouça alguns comentários negativos ou, no mínimo indelicados, de parentes, amigos ou colegas. Mas você provavelmente vai descobrir que estes comentários são menos numerosos que você temia.
Lembre-se que seu filho já percorreu este caminho antes. Talvez ele mesmo possa lhe ajudar neste sentido.
Lembre-se também que as pessoas com quem você conversará a respeito da sexualidade de seu filho devem ser escolhidas juntamente com ele.
O que os vizinhos vão dizer?
Esta pode ser uma preocupação muito real, especialmente para famílias que se consideram parte de uma comunidade muito unida ou em regiões onde as religiões fundamentalistas são muito fortes.
Contudo, lésbicas, gays e bissexuais vêm de famílias de todas os cantos do planeta, de todas as culturas, religiões, grupo étnicos e profissões. Como disse uma mãe, "Eu juro por Deus que pensei que era a única mãe na Bahia, que tinha uma filha lésbica. Aí eu comecei a falar sobre isso e outros pais foram se revelando. E até agora, toda vez que alguém diz: Jandira, preciso conversar com você; eu sei exatamente o que está acontecendo."
Repetindo, é bem possível que você encontre reações difíceis de aceitar, e que seu filho enfrente situações de preconceito.
De que forma posso apoiar meu filho?
Como pai ou mãe, você pode cuidar de você e de seu filho. Os grupos de defesa dos direitos humanos dos homossexuais estão prontos para ajudar você superar suas necessidades pessoais para que você possa ser um pai ou uma mãe ainda melhor.
Ler este texto é o primeiro passo para apoiar seu filho - você demonstrou estar aberto a informações novas e esperamos que agora você esteja mais bem informado. Apoiar seu filho deve ser agora uma extensão natural do seu apoio geral enquanto pai ou mãe: nós precisamos conversar, escutar e aprender juntos.
Cada filho precisa de coisas diferentes dos seus pais. Cabe a você aprender a se comunicar com ele sobre as necessidades deles e as questões relacionadas à sua sexualidade.
Alguns pais e mães acham que eles se tornam mais capazes de compreender e apoiar seu filho através do reconhecimento das semelhanças e diferenças com suas próprias experiências. Em alguns casos, talvez seja útil conversar sobre como você lidou com incidentes dolorosos. Em outros casos, porém, você tem que reconhecer que a forma como ele sofre discriminação sexual é única. Neste aspecto, você pode apoiar seu filho aprendendo o máximo que for possível sobre homossexualidade e ajudando a trazer esta discurssão mais à tona em nossa sociedade. É o mascaramento da homossexualidade e o complô do silêncio que permite que o preconceito e a discriminação sobrevivam.
Aprenderei a lidar com a orientação sexual de meu filho?
Um psiquiatra respondeu a esta pergunta dessa forma: "Depois que a maioria das pessoas se ajustar à realidade da orientação sexual de seu filho, eles descobrirão que existe um mundo completamente novo à sua frente. Primeiramente eles passam a conhecer um lado de seu filho que nunca tinham conhecido. Agora eles fazem parte da vida deste filho. Em geral, eles se tornam mais unidos. E os pais começam a conhecer a comunidade gay e a entender que estas pessoas são iguais a todas as outras."
Uma outra forma de responder a esta pergunta é deixar alguns pais e mães falarem sobre suas experiências:
Recursos
Se você precisar de ajuda imediata, a primeira coisa a fazer é entrar em contato com um grupo de defesa dos direitos humanos dos homossexuais de sua cidade. Caso não exista nenhum grupo em sua cidade, telefone ou escreva para os grupos listados nesta página. Saiba que nós estamos aqui para lhe ajudar a superar as dificuldades relacionadas a orientação sexual de seu filho.
Se você está procurando por apoio regular, os grupos de gays e lésbicas locais podem providenciar para que você encontre outros pais, para que um jovem gay ou lésbica encontrem outros jovens homossexuais ou para que você e seu filho encontrem outras famílias que podem ajudar compartilhando suas experiências. Lembre-se que conversar sempre ajuda.
O Grupo Gay da Bahia também está aqui para oferecer as informações que você precisa para lhe ajudar a compreender e a apoiar seu filho gay, lésbica ou bissexual. Nós oferecemos recursos e publicações em vários temas, incluindo HIV/AIDS, direitos humanos, religião e juventude. Boa sorte e saiba que vocês não estão sozinhos!

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