
No Brasil as coisas não são tão diferentes assim, É fato também de que preconceito é uma realidade vivenciada pela comunidade LGBT, muitas das vezes podemos ver o preconceito dentro de baladas, ônibus, barres etc O preconceito já começa, na escolha de Parceiros, namorados, ficantes etc um exemplo: Um Gordinho, querendo ficar com uma transexual mulher, linda de corpo escultural, ela já vai mudar seu jeito de ser com estas pessoa, e vice versa, com magrinho, musculoso, gordinho e assim vai, Não dizendo que todos facão isso mas a Maioria Sim, Apesar de todas as críticas e polêmica, Temos que mudar isso nos comentários das redes sociais, é possível perceber que muitas pessoas do meio LGBT reproduzem o discurso homofóbico e trans fóbico, assim como algumas mulheres reproduzem as ideias machistas e negros repetem ideias racistas. Essas pessoas, embora não se deem conta, acabam servindo como produto propagador da violência que esses grupos sofrem diariamente. Violência esta física ou verbal, exposta ou velada. Muitas vezes, a reprodução desses preconceitos acontece por querer se sentir aceito pelo grupo dominante. Outras vezes, por pura ignorância e falta de informação percebe este preconceito dentro da própria comunidade LGBT como algo cotidiano.
“Em qualquer site de relacionamento gay, a primeira pergunta é sempre: ‘Você é afeminado?’. Quando você diz sim, ouve imediatamente a resposta: ‘Desculpa, cara, mas eu sou discreto’. Quer dizer, existe um preconceito entre pessoas que lutam pelos mesmos direitos”.
No campo profissional, os afeminados só são aceitos quando atuam em determinadas profissões ou em determinados ambientes. “Vivemos em uma sociedade hipócrita, onde você só é aceito como homossexual quando não parece com um homossexual”, critica o relações públicas, dizendo que no mercado de trabalho este preconceito é flagrante. “É aceitável ser afeminado se você for cabeleireiro, estilista de moda ou qualquer outra profissão parecida. Mas você não pode ser um advogado afeminado. Porque isso faz, supostamente, com que você não tenha credibilidade”,Claro que não estou falando de todos os gays, inclusive tenho amigos gays incríveis e pessoas que respeitam extraordinariamente travestis e transexuais e, claro que há muito preconceito vindo também de travestis e transexuais. Não tive a intenção de escrever um tratado sobre o preconceito dentro do meio LGBT; outrossim, manifestei uma observação minha sobre a indeferência do feminino dentro do meio gay, vindas da minha própria observação dentro desse meio que frequentei/frequento há décadas. O que acho impreterível é que as pessoas dentro desse meio passem a ter uma visão mais abrangente sobre inclusive quem são as personagens promovidas pela sigla LGBT, quais suas particularidades e quais suas necessidades. E também lembrar-se que a sua visão sobre determinada identidade, o seu tratamento para essa identidade, pode significar ferir de morte pessoas que simbolizam essa identidade. Se tivermos de ser um grupo coeso nominalmente, também teremos de ser um grupo coeso ideologicamente, também devemos nos atentar para o respeito às particularidades daquilo que compõem o gay, seja ele ativo, seja ele passivo, seja flexível; seja ele afeminado, seja ele masculinizado, seja ambos; a lésbica masculinizada, feminina, e a que rompe com esse conceito dicotômico; o bissexual e a bissexual - sim, eles existem e devem ser legitimados e claro, as pessoas travestis / transexuais / transgêneros, grande parte das vezes meras figurantes dentro dessa sigla, dada a inviabilização que sofrem.
Vamos Mudar esta visão, vamos fazer uma Historia diferente, vamos acabar com o preconceito entre nos mesmo, Para mudar a Visão do mundo temos que primeiro, e mudar a nos Mesmos.

na minha adolescência aos 12 anos descobri que era gay, quando eu e meu vizinhos brincávamos todos os dias, e aí um dia brincadeira vai, brincadeira vem, fomos brincar de "casinha" aí normal, só que eu tive que fica do papel de "mulherzinha", então em um certo momento ele fechou a porta do quarto que ficou todo escuro, e simplesmente deitou em cima de mim, e devagar começou a me beijar, eu retribui, nos beijamos, e brincamos normalmente, só que após isso achei isso errado e me distanciei dele, achando que isso era errado, nunca mais tive contato com ele, me mudei pra outra cidade, soube que ele casou e tem uma filha, mais não tenho interesse em procurar. Mais realmente eu sai do armário foi quando me mudei, comecei a trabalhar em telemarketing, após ele arrumar meu computador comecei a olhar pra ele, falei que se ele arrumasse meu computador eu passava o número do meu celular pra ele, aí ele me mandou mensagem falando que eu era um gatinho, mais eu não respondi, começamos a nos ver com frequência, ele pedia pra se encontrar comigo no final do expediente(trabalhávamos em horários diferentes). Foi complicado no começo pois a nossa felicidade era invejada pelos outros, vários outros meninos falaram um monte de bobagem tanto de mim, quanto pra ele, então simplesmente ignorei, e em novembro de 2013 começamos a namorar, aí começou um pouco dos problemas, minha família não me aceita, e muito menos gostam dele, então,só nos víamos na empresa e no shopping, do mesmo jeito procurei uma psicologa, pra ver como ia contar pra minha mãe e família, como ela conhecia minha mãe, então ela decidiu que teria que contar pra ela, ela contou, e foi um choque, de alguma forma ela já sabia, todos da minha família já comentavam, então simplesmente ela queria me "curar" eu já falei que eu já tinha tentado me curar, e que não iria mudar de opinião, que ela não era obrigada a aceitar mais sim respeitar. Está sendo um momento difícil, sendo de uma família evangélica, e alguns membros sendo hipócritas, fazendo coisas bem piores, então no momento dei um tempo com meu namorado, pra mim estabilizar da minha vida, pra seguir em frente, mais está muito difícil, apenas espero que isso passe logo.

Um grupo multidisciplinar de pesquisadores da universidade de Harvard publicou um estudo apontando que em trinta anos a bissexualidade fará parte da orientação sexual de aproximadamente 80% da população mundial. O estudo publicado na revista científica Nature afirma que atualmente a bissexualidade vivenciada ou latente já é realidade para cerca de 32% da população mundial.
O responsável pela pesquisa, Dr. Otton Basin afirma que a bissexualidade entre as mulheres é uma questão ligada a mais tenra infância, segundo ele a primeira experiência de prazer de uma mulher é homossexual. Os estudos sobre fases da erotização dos corpos dão conta que a amamentação é a relação sexual do período da oralidade, o chamado hedonismo bucal.
A pesquisadora Diane Rodham, que é doutora em Neurologia e Sexualidade diz que o corpo humano é composto por milhares de neurotransmissores que podem ser estimulados sexualmente de diversas maneiras, mas a carga cultural que recebemos nos impede de vivenciar plenamente nosso potencial. A Drª Rodham afirma categoricamente “ser heterossexual é limitar-se a menos de 50% do que o prazer sexual pode oferecer”.
Um dos pesquisadores envolvidos neste estudo é o brasileiro Peterson Filgueiras. Peterson possui doutorado em sexualidade humana e pós-doutorado em urologia. No capítulo intitulado “I go to give a touch to you” (Vou te dar um toque) ele discorre sobre as possibilidades de prazer por meio da massagem prostática.
O estudo aponta que o ‘Ponto G’ masculino é a próstata. O Dr. Filgueiras por meio de estudos medindo os impulsos elétricos emitidos pelas terminações nervosas do pênis e também da próstata, revelaram que orgasmos obtidos por meio de estimulação prostática são 85,3% mais intensos que os obtidos por estimulação peniana.
Os cientistas avaliaram que a divulgação da cultura da diversidade aliada ao acesso a informação cientifica sobre as possibilidades sexuais do ser humano farão homens e mulheres se permitirem viver uma vida sexual sem rótulos e preconceitos. Construindo assim vidas sexuais mais intensas, realizadas e plenas.
A segunda edição do “Discutindo a LGBTfobia” questionou cidadania, solidariedade e formas de reduzir a discriminação por orientação sexual.

O encontro reuniu Carlos Tufvesson, vereador Jefferson Moura e a defensora pública Luciana Motta.
A segunda edição do ciclo de debates “Discutindo a LGBTfobia” questionou, nesta quarta-feira à noite (29/04), cidadania, solidariedade e formas de reduzir a discriminação por orientação sexual no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá. O evento provocou a marcação de uma audiência pública na Câmara Municipal, que será realizada em junho para discutir o tema.
Organizado pela Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual (Ceds) da Prefeitura do Rio, o encontro reuniu o coordenador da Ceds, Carlos Tufvesson; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio, vereador Jefferson Moura; e a defensora pública Luciana Motta. A jornalista Flávia Oliveira, do jornal O Globo e da Globo News, apresentou o evento e os convidados à plateia.
Carlos Tufvesson da Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio.
"Não há como negar o aumento de crimes de ódio nos últimos anos, por isso esse encontro é um grande exercício de cidadania. A ideia é expandir o debate, levando o tema para ser discutido nas faculdades e na Câmara Municipal, por meio de audiência pública" disse Tufvesson.
A Ceds promoveu o primeiro debate em setembro, no Parque Madureira, após analisar os dados do 2º Relatório Sobre Violência Homofóbica, divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em 2013. O documento registrou aumento de 46,6% nos crimes de ódio em relação ao ano anterior. Entre 2011 e 2014, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos recebeu 7.694 denúncias de violência contra a população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
"O que me chama atenção é o desconhecimento sobre o que fazer após sofrer algum tipo de violência ou discriminação. Após esse encontro, concluímos que falta divulgação sobre os direitos da população LGBT" observou a defensora pública Luciana Motta.
Inspirado na iniciativa da Ceds, que fixa cartazes informando sobre a Lei 2475 (que proíbe a discriminação em razão de orientação sexual e identidade de gênero) em instituições públicas municipais, o vereador Jefferson Moura adiantou que enviará projeto de lei ampliando a ideia para os estabelecimentos comerciais.
"Trata-se de ação pedagógica de combate ao preconceito. Todos querem viver numa cidade onde o respeito ao outro seja regra. O projeto prevê penalidades que a gente espera não aplicar, preferimos contar com a conscientização de quem trabalha e de quem frequenta bares, restaurantes e boates" pontuo o vereador.
Idealizador do site “Tem Local?” que mapeia os pontos de LGBTfobia (agressões verbal ou física) no Rio e no Brasil, o administrador Thiago Bassi sugeriu a capacitação de agentes públicos sobre como lidar com as questões LGBT. "A luta contra o preconceito é diária. Conheço muita gente que sofreu agressão verbal ou física e que tem receio de procurar ajuda policial, por isso acho importante educar os agentes"
O tailandês Naparuj Mond Kaendi e o alemão Thorsten Middelhof namoram há dois anos e cinco meses.

Uma foto de um casal de mãos dadas em um metro na Tailândia se tornou viral nas redes sociais no sábado e mostrou várias reações de internautas que variam de preconceito a apoio.
As fotos foram publicadas primeiro na pagina BV Patrol no Facebook com a legenda “Apoiá-los. Pessoas amargas não são bem-vindas” na manhã de sábado. Aparecem na imagens o diretor criativo thailandes Naparuj Mond Kaendi e seu namorado alemão Thorsten Mid de mãos dadas a bordo do metro Sky Train Bangkok.
O relacionamento é à distância, pois um mora em Remscheid, no norte da Alemanha, e outro, em Bangcoc, capital da Tailândia. O casal vive na ponte aérea para viver esse amor.
Em toda viagem que fazem (e são dezenas!), postam fotos juntos e apaixonados nas redes. Whatsapp e Skype são vitais para matar as saudades diárias.
Assim é o romance do tailandês Naparuj Mond Kaendi e do alemão Thorsten Middelhof, que se tornaram mundialmente conhecidos depois que uma foto de ambos que viralizou.
O clique, de autoria desconhecida, é dos dois de mãos dadas a bordo de um trem na capital tailandesa.
Em todo o mundo, milhares de pessoas questionaram como Thorsten, o jovem mais alto de barba, poderia estar com Naparuj, o asiático mais baixo.

Foi realizado na noite da última quinta-feira (30), em Salvador, o concurso Miss Universe Gay, que elegeu a mais bela do universo gay. A cerimônia, que ocorreu no Teatro do Acbeu, no bairro da VItória, premiou a Miss Indonésia, representada pela cabeleireira piauense Mila Dias, que assinará um contrato de um ano com a produtora do evento e ganhará uma passagem aérea para Buenos Aires.
No concurso, 19 países foram representados por candidatos de todo o Brasil. Além do Miss Universe, a cerimônia ainda premiou o "Melhor Traje Típico", vencido pela Miss África do Sul; o "Melhor Vestido", vencido pela Miss Curaçao e a Miss Simpatia, vencida pela Miss Quênia. São todas as brasileiras.
A Miss Universe, que tem 24 anos e está na Bahia pela primeira vez, e se disse emocionada.
“É Maravilhoso, eu estou amando tudo. Foi difícil, tiveram muitas candidatas lindas, mas estou muito feliz porque, além do júri, o publico me aclamou”, disse.
O evento acontece desde os anos 70 e contou com apresentações de Bruno Santiago, Michelly Loren, Valerie O'harah e Ashey Cruz, além de performances das artistas Mitta Lux, Rainha Loulou e Carla Helen e Lyza Bom Bom.


Essa é uma das perguntas mais comuns no Blog Sociedade Gls Glbt São mulheres que já se atraíram ou estão atraídas por alguém do sexo feminino ou apenas curiosas por uma experiência homossexual.
Elas questionam se esses desejos as tornam lésbicas ou bissexuais. Pergunto se existiria algum problema, caso descobrissem que realmente gostam de mulher. A resposta é quase sempre a mesma: “Não, não tem problema. Mas será que eu sou? Essa dúvida tem me atormentado”.
Apesar da negativa, fica claramente nítido o desconforto com a possibilidae de fazerem parte do grupo LGBT. Não as culpo. O conservadorismo que ainda impera na sociedade dificulta o processo de aceitação.
Acabei percebendo que o problema não é sentir atração por alguém do mesmo sexo, mas ser lésbica, bissexual, gay ou qualquer outro rótulo vitimado pelo preconceito.
Um bom exemplo disso são os gOys, homens que gostam de homens, mas dizem ser heterossexuais. Eles podem fazer tudo entre eles, menos a penetração, o que configuraria que eles são gays.
Os gOys representam um “eufemismo”. Eles gostam de homens, como os gays, mas não querem ser tachados como tais. Dessa forma, realizam os seus desejos sem passar pelo “crivo” da sociedade – ou pelo menos acreditando que não vão passar por ele.
O incômodo está no rótulo. Ninguém quer ser visto de maneira ruim pela “opinião pública”. Para muitas pessoas, não há problema em ter uma relação homossexual desde que você não seja homossexual.
Então, para fugir dessas classificações, as pessoas preferem dizer coisas do tipo: “Gosto de pessoas”, “Fico atraída por qualquer gênero” ou “Sou heterossexual, mas gosto de ter uns casos com pessoas do mesmo sexo”.
De fato, não há nenhum mal em fugir de rótulos. São eles que nos aprisionam ao longo da vida. “Não posso gostar de homem, porque sou heterossexual”, “Não posso gostar de mulher, porque sou gay” ou “Nunca me apaixonei por uma mulher, então não posso ser lésbica, tenho só casinhos com elas”.
Já recebi relatos de homens que foram casados por muitos anos com uma mulher e se apaixonaram por outro homem aos 50 anos. Eles “viraram” gays? Alguns sempre foram, mas nunca tiveram coragem de assumir. Outros realmente amaram a ex esposa, mas quiseram dar chance a esse outro desejo. Há casos e casos, mas a sociedade sempre vai apontar o dedo dizendo que ele passou a vida inteira no armário. A bissexualidade nem entra na discussão.
Como disse o psicólogo Marcos Garcia, membro da Comissão de Direitos Humanos do CFP (Conselho Federal de Psicologia) ao
a orientação sexual não é permanente e imutável, também depende da vontade da pessoa. “Pode mudar no decorrer da vida, mas não é algo sujeito a uma escolha consciente”.
Ninguém vira nada. Nós só temos sentimentos e atrações diferentes ao longo da vida. Pode ser que você nunca se apaixone por alguém do mesmo sexo ou que nunca tenha uma experiência homossexual. Mas não muda o fato de que isso poderia acontecer, caso você conhecesse alguém que mudasse totalmente a sua visão de quem você realmente é.
Não estou dizendo que todos temos potencial para ser homossexual, bissexual ou qualquer outro rótulo. Apenas afirmo que você pode se surpreender, como muitos relatos que tenho visto desde que criei o blog. Mulheres que nunca haviam se atraído por outra mulher, de repente se veem apaixonadas pela colega de trabalho ou pela melhor amiga. Ou homens que estão na academia e de repente se veem desejando o musculoso ao lado.
Se realmente tivéssemos consciência de que todos esses desejos e sentimentos fazem parte da natureza humana não estaríamos tão preocupados com tais definições. Na prática, o que muda se você gosta de mulher e é “heterossexual” ou gosta de mulher e é “lésbica”? Apenas a nomenclatura e o seu desejo de ser aceita por uma sociedade hipócrita.

O Blog Sociedade Gls Glbt já recebeu relatos diversos sobre o tema. Uma adolescente decidiu contar para os pais que estava apaixonada por uma garota. Apanhou e foi proibida de sair. O pai de outra jovem ameaçou não pagar mais a faculdade se ela não parasse de se relacionar com uma mulher. Um homem perdeu a namorada depois de contar que já havia se relacionado com homens. Ele dizia amá-la de verdade, não estava no relacionamento por conveniência. Ela não acreditou. Outra leitora contou que foi demitida recentemente do trabalho ao descobrirem que ela era lésbica.
Todos os casos são tristes e alguns dignos de processo judicial. Eles retratam um país que ainda tem muito a aprender em relação a respeito e diversidade.
Nem por isso, a melhor resposta é esconder os seus verdadeiros sentimentos. Mas talvez seja saber o momento ideal para tratar do assunto ou tentar encarar que as pessoas ou os lugares não são “adequados” para você.
Se os seus pais são preconceituosos, espere até conseguir independência financeira para contar e lidar ou não com uma rejeição. Na verdade, todos os pais deveriam se conscientizar e não punir os filhos por algo que (já sabe sabe muito bem) não é uma escolha. Infelizmente a realidade é outra. Se a sua namorada não consegue entender que você é bissexual e não acredita no seu sentimento por ela (desde que seja verdadeiro, claro), talvez ela não seja a parceria ideal.
Se a sua empresa o demitiu ao descobrir a sua sexualidade, certamente você encontrará uma empresa que lhe dará até benefícios por ser casado com alguém do mesmo sexo. Há relatos interessantes de pessoas que tiveram uma melhora no desempenho profissional ao confidenciar a sexualidade. No banco HSBC, por exemplo, o reconhecimento da união estável permite compor renda para contratar financiamento imobiliário, além de incluir o companheiro ou a companheira no plano de saúde, no seguro de vida e na assistência odontológica,
Independentemente das consequências e dos benefícios que a sua “confissão” possa trazer, siga o seu próprio ritmo. Não ceda a pressões e diga quando se sentir confortável ou quando (e se) achar necessário. Se ainda está na dúvida, fique tranquilo. Como bem disse o pintor italiano Leonardo da Vinci, todo o nosso conhecimento se inicia com sentimentos.
A visibilidade LGBT contou com um novo reforço no ano de 2014. Mundo afora, novas personalidades, que intimamente já sabiam ser lésbicas, gays, bissexuais ou trans, resolveram deixar de esconder sua orientação ou identidade para o grande público. Elas afirmaram sua sexualidade para os meios de comunicação e, com tal gesto, sem dúvida, ajudam a descaracterizar os estereótipos que sempre alimentaram a homofobia e a transfobia.
Por meio desta lista, parabenizamos e agradecemos a todos os LGBTs, famosos ou não, que sabem ser merecedores de respeito, arriscam-se diante da homofobia e ajudam a humanidade a caminhar rumo a igualdade de direitos e ao respeito à diversidade.
O preconceito sempre perde força quando a verdade se manifesta. Vocês são o lado mais digno desta balança. Parabéns!!!
RETROSPECTIVA “SAIU DO ARMÁRIO” 2014:
Ian Matos – Atleta de saltos ornamentais
Brasileiro (25 anos)

Ian Matos decidiu revelar sua homossexualidade na primeira semana de janeiro, em entrevista ao jornal Correio Braziliense. “Desde pequenininho, eu sabia que era gay, mas foi aqui (Brasília) que eu consegui viver a minha sexualidade”, disse o atleta paraense. Ian afirma que o preconceito existe no esporte. “Parece que, por ser homossexual, você já começa um nível abaixo. Ouvi muito ‘não vou perder para um viadinho’, comenta. A resposta costuma ser bem-humorada, com direito a beijinho no ombro e provocação, de acordo com a publicação.
Thomas Hitzlsperger, ex-jogador de futebol
Alemão (32 anos)

Ele nasceu em Munique, destacou-se como meio-campista de futebol e tornou-se o primeiro jogador alemão de renome a dizer publicamente que é gay. "Declaro minha homossexualidade porque desejo que essa questão avance no mundo do esporte profissional", disse em entrevista ao jornal Die Zeit, em 9 de janeiro. O ex-jogador, que deixou o esporte em 2013, disse que a consciência sobre sua orientação veio de um processo longo e difícil. “Foi só nos últimos anos em que me dei conta que preferia viver com um homem”, relembrou. A notícia foi bem recebida pela mídia e pelos amigos.
Michael Sam - jogador de futebol americano
Norte-americano (24 anos)

Astro do futebol americano universitário e então cotado para ser uma das grandes estrelas profissionais do esporte, Michael declarou ser homossexual em um vídeo divulgado pelo The New York Times no dia 9 de fevereiro. “Sou Michael Sam. Sou um jogador de futebol (americano), sou formado, sou afro-americano e sou gay (...) Quero apenas possuir minha própria verdade antes que alguém revele uma história a meu respeito”. Com a declaração, após ser selecionado por St. Louis e maio, Michael se tornou o primeiro jogador abertamente gay na história da liga profissional de futebol americano dos Estados Unidos.
Casey Stoney – jogadora de futebol
Inglesa (32 anos)

Capitã da seleção da Inglaterra, Casey declarou ser lésbica em entrevista à BBC em 10 de fevereiro. "Eu estava vivendo uma mentira. Nunca escondi no meio do futebol feminino, porque é aceito, mas para o mundo eu nunca havia falado", disse. "Acredito que é muito importante me assumir como uma jogadora gay (...) Você ouve sobre pessoas que tiram a própria vida por serem gays. Isso nunca deveria acontecer. Como eu posso esperar que as pessoas se revelem se eu não faço a mesma coisa?", questionou.
M.K. Nobilette – cantora
Norte americana (21 anos)

Nobilette chegou ao top 10 do reality show American Idol, momento em que resolveu se assumir lésbica num programa conhecido por não falar a homossexualidade de qualquer competidor, em nenhuma das 13 edições anteriores. “Se eu quero que a América me conheça, eles têm de saber sobre minha sexualidade”, revelou a competidora no dia 12 de fevereiro. Nobilette acabou se tornando a primeira homossexual assumida de toda a história do Amerian Idol.
Ellen Page – Atriz
Americana (26 anos)

Famosa por seu papel de adolescente grávida no filme "Juno", Ellen declarou-se lésbica no dia 14 de fevereiro, durante conferência sobre os direitos dos homossexuais em Las Vegas, nos Estados Unidos. "Estou aqui hoje porque sou homossexual. E porque talvez possa causar um efeito positivo”, discursou. “Estou cansada de me esconder. Sofri durante anos porque tinha medo de dizê-lo. Mas aqui estou hoje, com todos vocês, no outro lado de todo esse medo que me afetou mentalmente e em minhas relações", completou a atriz.
Steve Gallardo – Senador
Arizona (45 anos)

Senador democrata do Arizona, Gallardo declarou-se gay numa conferência para a imprensa, no dia 05 de março, dizendo: “Eu sou gay, eu sou um latino, e eu sou um senador. E está tudo bem”. A declaração foi justamente quando seu Estado queria discriminar homossexuais. “Vendo as pessoas lá fora, protestando, eu pensei: É hora de deixar as pessoas saberem sobre mim. E, para enviar às pessoas uma mensagem de apoio”, disse.
Kristian Nairn – ator e DJ
Norte Irlandês (39 anos)

Famoso por interpretar o personagem Hodor na série "Game of Thrones", Kristian assumiu ser gay durante entrevista ao blog "Winter Is Coming", no dia 11 de março. A revelação colocou fim às especulações que rondavam a sexualidade do ator. "Eu nunca escondi minha sexualidade de ninguém. Na verdade, eu estava esperando por alguém que perguntasse sobre isso em uma entrevista", disse ele. De acordo Nairm, ele "tentou" que o tema fosse abordado, mas nunca teve sucesso. "É importante que isso seja falado, eu sempre vou defender a comunidade [gay]".
Tyler Glenn – cantor
Norte americano (31 anos)

Vocalista do Neon Trees, Tyler Glenn revelou ser homossexual numa entrevista à revista Rolling Stone de março. Criado na cultura mórmon, ele demorou a se afirmar. "Sempre tive paixões por diversos rapazes durante a escola, mas nunca nada avassalador", revelou. Tyler resolveu revelar tudo inspirado em outras personalidades que o fizeram, especialmente do esporte, como Michael Sam. "Eu realmente amo todos os desportistas que tem saído do armário recentemente".
Marcus Juhlin - jogador de futebol americano
Sueco (22 anos)

Juhlin revelou sua homossexualidade em entrevista para a revista gay QX, da qual foi capa no final de março. Um dos principais integrantes do time da Carlstad Crusaders, Juhlin disse que se inspirou em Michael Sam, atleta de 24 anos que também assumiu sua homossexualidade. Em dezembro, o próprio jogador enviou um email para QX solicitando: " Por favor, me ajude a sair do armário e fechar essa porta de uma vez por todas" .
Mitch Eby - jogador de futebol americano
Norte-americano
No dia 31 de março, Mitch Eby saiu do armário em entrevista ao jornal Los Angeles Times. “Estou pronto para compartilhar com vocês que sou gay”, disse o atacante do Chapman. “Foi lendo um monte de histórias como a minha, assistindo vídeos no YouTube e coisas do tipo que me ajudou a assumir publicamente. Ao fazer isso, também estou colaborando para outros atletas saírem do armário”, concluiu.
Geena Rocero – Top Model
Filipina (31 anos)
Numa palestra comovente e pessoal, a top model confirmou ser transexual durante um discurso para o lançamento da campanha contra a transfobia 'Gender Proud', no dia 31 de março. Revelou que o ativismo dos transexuais está lhe dando um senso inteiramente novo de orgulho e propósito. Por ter nascido num corpo de menino, a top lembrou que, ao ver pela primeira vez uma foto sua vestida com um biquíni, ficou fora de si. "Pensei: 'Você chegou!'", disse com orgulho.
Derrick Gordon – jogador de basquete
Norte americano (23 anos)
Em entrevista publicada pela ESPN em 9 de abril, o armador Derrick Gordon, da Universidade de Massachusetts, revelou sua homossexualidade. "Eu quero ser eu mesmo. Eu não quero me esconder e ser alguém que eu não sou. Eu só queria correr e me esconder em algum lugar. Eu ia para o meu quarto e apenas chorava", disse Gordon. O atleta acabou se tornando o primeiro gay assumido da primeira divisão de basquete americana.
Daniel Franzese – Ator
Americano (36 anos)

No dia 22 de abril, Daniel Franzese publicou uma longa e emocionante carta onde revelou sua homossexualidade. E fez isso de uma forma bem original: escrevendo para o personagem que o tornou famoso há dez anos, na série Garotas Malvadas – o também gay Damian. "Faz muito tempo desde nosso último encontro. (...) Você tinha orgulho de ser quem você era; eu era um ator inseguro. (...) Desejei ter você como modelo quando era mais novo. Teria sido mais fácil crescer sendo gay", afirmou. E concluiu ao final: “Então, agora não tenho mais medo. De Hollywood, do armário ou das garotas malvadas. Obrigado por isso, Damien".
Federico Díaz – ator e modelo
Uruguaio radicado no México

Astro de telenovelas em espanhol, Federico Díaz se assumiu gay no dia 3 de maio, via twitter. “Dando o passo mais importante da minha vida”, declarou. A afirmação foi destaque na imprensa porque Díaz foi considerado possível pivô da separação entre o cantor Ricky Martin e o corretor Carlos González, no início deste ano. "Eu sinto que Deus me recompensou com a homossexualidade. A sensação que eu tinha de confusão e incerteza ficou para trás na minha vida. Hoje, eu estou começando uma vida nova”, disse.
Lauren Morelli – Roteirista
Norte-americana

Roteirista do seriado americano “Orange is the new black”, Lauren Morelli revelou sua homossexualidade em artigo para a revista Mic, no dia 21 de maio. Foi justamente ao escrever cenas para as personagens Piper e Alex (ex-namoradas na série) que percebeu maior clareza sobre sua sexualidade. “Eu encontrei uma porta-voz para meus próprios desejos e vislumbrei como poderia ser meu futuro”, escreveu. Laurem se divorciou do marido e anunciou, em setembro, que está namorado a atriz Samira Wiley, interprete da personagem Poussey no programa.
John Fennell – Atleta de inverno
Norte-americano (19 anos)

Representante do Canadá na modalidade descida em trenó nas Olimpíadas de Sochi, na Rússia, John Fennell se assumiu gay ao jornal Calgery Herald, em maio. Apesar de se perceber gay desde cedo, Fennel evitava o assunto. "Eu tentei esconder, namorei meninas no colégio. Viver numa cultura esportiva exige que você diga bravatas para se defender. Isso me fazia ter que suprimir uma parte de mim”, contou. Fannel recebeu apoio dos fãs e agradeceu via twitter: “Sou abençoado por ter tanta positividade. Não há palavras para essa sensação. Obrigado”.
Sam Smith – cantor
Inglês (22 anos)

No dia 28 de maio, em entrevista para a revista britânica Fader , Smith não só afirmou ser homossexual como revelou que todo sue primeiro álbum foi escrito para um homem. “In The Lonely Hour é sobre um homem que eu me apaixonei no ano passado, e ele não me amou de volta. Eu acho que superei isto agora, mas eu estava em uma época bem sombria”, disse o cantor. E quando questionado se o homem que inspirou o álbum sabia disso, o cantor confessou: “Ele sabe. Eu disse para ele recentemente e obviamente nunca seria do jeito que eu queria, porque ele não me ama”.
Pat Patterson – Ex-lutador de luta livre
Canadense (73 anos)

Por mais de 50 anos, Pierre Clermont, mais conhecido como Pat Patterson, guardou sua homossexualidade. Aos 73 anos de idade, resolveu contar tudo no reality WWE Legends' House, exibido no canal de TV americano WWE Network, no dia 12 de junho. “Eu dei minha vida pelo esporte e eu não me arrependo. Mas agora, pelo resto da minha vida, eu quero ser feliz”, disse aos amigos do programa. Patterson ainda revelou que, sem contar a ninguém, teve um parceiro por 40 anos, que morrera recentemente de ataque cardíaco.
Ian Thorpe – Ex-nadador pentacampeão olímpico
Australiano (31 anos)

A declaração de Thorpe aconteceu no dia 13 de julho, após anos de especulações sobre sua homossexualidade, negada inclusive em sua autobiografia This is me, publicada em 2012. "Sim, sou gay", respondeu o ex-atleta ao jornalista britânico Michael Parkinson, da emissora Channel 10. O ex-recordista mundial manteve relações com mulheres no passado e que sofreu de depressão por anos por não se assumir. “A mentira tinha se tornado tão grande que eu tinha medo de questionarem minha integridade”, confessou.
Emily Rios - atriz
Americana (25 anos)

Conhecida no Brasil por meio da série "Breaking Bad", Emily Rios resolveu revelar-se lésbica ao site “After Ellen”, em matéria publicada no mês de julho. Na época, ela anunciava sua participação na série “The Bridge”, do canal FX, onde interpretaria uma personagem homossexual. "Ela é gay e mexicana e é por isso que eu amo a personagem. Tive de lidar com os mesmos tipos de situação com a minha própria família”, afirmou. A atriz também contou que sua mãe foi resistente a sua orientação sexual por medo das dificuldades que a filha poderia encontrar.
Andreja Pejic - Modelo
Australiana (23 anos)

Em entrevista publicada no dia 14 de agosto pelo jornal britânico The Independent, Vicky Beeching surpreendeu os fãs ao dizer que era lésbica. Revelou que, quando tinha 29 anos, ao começar um tratamento severo contra uma doença auto-imune, que causava lesões na pele e poderia levar a morte, resolveu acertar as contas com a sexualidade e não escondê-la mais. “O que Jesus deixou foi uma mensagem radical de boas vindas, inclusão e amor. Eu tenho certeza que Deus me ama do jeito que sou e eu tenho um grande senso para comunicar isso aos jovens”, declarou.
Patrícia Yurena – Modelo e ex-Miss Espanha
Espanhola (24 anos)

Eleita Miss Espanha por duas vezes, em 2008 e 2013, Patricia Yurena tornou-se a primeira na história do concurso nacional a afirmar sua homossexualidade. No dia 19 de agosto, Yurena usou sua página no Instagram para partilhar uma fotografia com a sua namorada, Vanesa Cortes, cantora e DJ espanhola. A fotografia trazia a legenda “Romeu e Julieta”. Depois da repercussão, acrescentou via imprensa: “Não me arrependo do que fiz porque estou feliz com o que está acontecendo na minha vida”. “Eu publiquei a foto de forma espontânea. Agradeço pelo apoio”, acrescentou.
Rob Kearney – Levantador de peso
Norte-americano (23 anos)

Medalha de prata na competição World Strongest Man (Homem mais forte do mundo), Rob Kearney declarou-se gay via facebook, no dia 20 de outubro, e ainda apresentou seu namorado, Joey Aleixo. Ele é o primeiro atleta dessa competição a sair do armário. “Espero que as pessoas entendam que ser gay não interfere na pessoa e no atleta que sou hoje. Sou hoje o segundo homem mais forte do mundo e continuo sendo o mesmo Rob Kearney que antes da notícia”, afirmou ao jornal The Huffington Post.
Tim Cook – Presidente Executivo da Apple
Americano (54 anos)

Depois de anos de especulação, o CEO da Apple declarou publicamente ser homossexual em artigo publicado no site da revista “Bloomberg Businessweek”, no dia 30 de outubro. “Por anos, eu tenho sido aberto com muitas pessoas sobre a minha orientação sexual. Muitos colegas na Apple sabem que eu sou gay, e isso não parece fazer diferença no modo como eles me tratam”, revelou o executivo, que se tornou em 2011 o sucessor de Steve Jobs, lendário fundador da companhia. Sua saída do armário foi tão importante que ele foi eleito a personalidade do ano pelo Financial Times.
Edgars Rinkevics – Ministro da Letônia
Letão (41 anos)

No dia 6 de novembro, via Twitter, o ministro de Relações Exteriores da Letônia anunciou que era homossexual, tornando-se o primeiro integrante abertamente gay no gabinete do país báltico. A mensagem foi postada em apoio ao reconhecimento legal da união gay no país, com a hastag “Orgulhosodesergay”. Em seguida, ele escreveu em inglês: “Orgulhosamente anuncio que sou gay... Boa sorte a todos...”. A mensagem foi reproduzida milhares de vezes e o ministro confirmou para a imprensa que o perfil e frase eram verdadeiros.
Thammy Miranda – atriz e empresária
Brasileira (32 anos)

A famosa filha de Gretchen era dada como lésbica, mas acabou afirmando sua transexualidade em entrevista à radio O Dia, em 12 de novembro. Disse estar tomando injeções de hormônios e que faria parte da cirurgia de redesignação sexual. “Quando você começa a fazer o tratamento, começa a reduzir gordura, seu queixo muda, o maxilar e as costas ficam mais largos. A minha vontade não é fazer a mudança de sexo genital, não vou ter pênis. Vou tirar o útero, o ovário, mas a vagina continua. E vou andar sem camisa como os homens”, completou.
Brenton Thwaites - ator
Australiano (25 anos)

Brenton, que interpretou o príncipe Phillip no filme Malévola, acabou revelando sua bissexualidade de uma forma bastante espontânea, durante uma entrevista para divulgar seu novo longa, Son of a Gun, no dia 13 de novembro. Ao ler curiosidades enviadas por fãs, a repórter perguntou o que uma pessoa precisava possuir para atraí-lo. O ator então devolveu com outra pergunta: "Homem ou mulher? São muito diferentes". No fim, deu uma resposta para ambos os sexos: “basta ter manteiga de amendoim em sua cozinha”.
Jim Ferlo – Legislador
Norte-americano (63 anos)

Num encontro para exigir a ampliação da definição de crimes de ódio na Pensilvânia, no dia 23 de setembro, o senador Jim Ferlo declarou pela primeira vez a sua homossexualidade. “Milhares de pessoas sabem que eu sou gay. Só nunca fiz uma declaração oficial. Nunca senti necessidade de o escrever na testa. Mas sou gay. Aceitem-no. Adoro sê-lo. É uma vida excelente.” O senador é democrata e estava acompanhado por Brian Sims, responsável pela organização do movimento que pretende criminalizar a homofobia.
Jin Tai – cantora
Taiwanesa ( 32 anos)

Foi em novembro, para o jornal China Times, que Jin se tornou a primeira cantora de Taiwan a afirmar sua homossexualidade. Desde que completou 32 anos no mesmo mês, a artista disse que decidiu encarar “honestamente passado e futuro, incluindo seu status de relacionamento”. Jim só tomou coragem de contar ao pai que era lésbica dias antes, e que sua reação a fez chorar. “Eu espero que você seja abençoada e feliz na segunda metade de sua vida”, ouviu do pai. Jin tem uma namorada há quatro anos e planeja se casar no Canadá, onde o casamento gay é legalizado e a namorada tem cidadania.
Alessandra Maestrini – Cantora e atriz
Brasileira (37 anos)

Muito conhecida após interpretar a empregada Bozena da série “Toma lá, dá cá”, Alessandra Maestrini resolveu assumir ser bissexual em entrevista à revista Caras, publicada em 13 de novembro. “As pessoas costumam assumir o seu amor e não a sua sexualidade. Não as julgo. Mas eu aqui estou me assumindo, não porque esteja apaixonada e nem mesmo porque esteja procurando um amor para o momento. Não é o caso, definitivamente. Estou me assumindo porque estou exausta (por seconder). Pra mim já deu”.
Billy Gilman – Cantor
Norte-americano (26 anos)

No dia 20 de novembro, Billy Gilman postou um vídeo no YouTube para revelar sua homossexualidade. "Ser um cantor country gay não foi a melhor coisa que já me aconteceu", diz o artista no vídeo, lembrando que o country é uma indústria musical que tem preconceito contra homossexuais. "Depois de ter vendido 5 milhões de discos, vi que faltava algo quando nenhuma grande gravadora queria escutar meu material", falou Gilman, cujos primeiros sucessos datam de 2000, quando tinha 11 anos. “Estou com vergonha, mas não por ser gay, mas por estar em uma indústria que tem vergonha de mim”, completou.
Ty Herndon – cantor country
Norte-americano (52 anos)

Estrela nos EUA desde os anos 1990, por suas músicas cristãs e românticas, Herndon abriu o coração sobre sua homossexualidade à revista People, no dia 20 de novembro. "Sou um homem gay, orgulhoso e feliz", disse. Ty lutava interiormente desde a infância para assumir sua homossexualidade e chegou a se casar duas vezes. Agora tem um companheiro e garante ter conciliado sua fé e sua orientação sexual. "Tenho feito muitos esforços para conseguir o perdão das pessoas que feri não sendo honesto sobre a minha sexualidade”, revelou.
Federico Devito - Youtuber
Argentino (22 anos)

Conhecido após eleito um dos garotos “colírio” da Capricho, Federico cresceu e resolveu confirmar sua homossexualidade em 23 de novembro, via Youtube. "Meu nome é Federico Devito e eu sou gay, e daí?. É isso mesmo. Não tem nada demais. É apenas um fato. Não tem nada demais ser gay", afirmou no vídeo pessoal. Depois explicou o motivo da revelação. Disse que, depois de postar uma foto com seu ex-namorado na internet, recebeu centenas de e-mails de outros rapazes pedindo ajuda por não conseguirem lidar com sua sexualidade dentro de casa. Devito pensou em gravar um vídeo e resolveu postar.
Tom Luchsinger – nadador
Norte-americano (23 anos)

O atleta demorou um bom tempo para aceitar sua homossexualidade. Em entrevista ao site OutSports, publicada em 14 de dezembro, disse que e tentava esconder que eu era por meio de medalhas e conquistas. Depois de perder o título de campeão nacional em junho passado, repensou tudo. “Eu tentei reprimir a minha sexualidade. Eu tentei lavá-la. Nada deu certo. Após anos de estresse, ódio e nojo de mim mesmo, eu aceitei quem eu sou. Eu tenho orgulho de ser um homem gay vivendo a vida da melhor maneira que eu conheço”, declarou.
Perlutan, informações básicas
Perlutan é o nome comercial, tem os genéricos. A composição é a mesma, só muda o preço. Nele vem progesterona e estradiol: algestona 150 mg, e enantato de estradiol, 10 mg.
A perlutan, começa a ser liberada aos poucos, e logo nos primeiros dias. Nos primeiros dias ela vai liberar uma quantidade bem grande de estradiol. Basicamente é liberado por uns 7, 8 dias... depois disso é mais liberada a progesterona, que dura uns 20 dias, e uma quantidade bem baixa de estradiol.
Por isso, que tomar só perlutan não vai te garantir uma dosagem continua de estradiol durante todo o mês. Os níveis vão oscilar muito: primeiro ela libera uma grande quantidade de estradiol, e depois passa a liberar muito pouco. Assim, vc precisa complementá-lo entre as injeções com outro tipo de estradiol em comprimidos ( ver as associações que podem ser feitas, no tópico em específico; pra resumir, pode tomar elamax, climene ou estrofem).
"Ué, mas se ela só libera por 8 dias q quantidade de estradiol que eu preciso, então, é só aumentar a frrequência das injeções, não é? Injetar um por semana..." ( muito comum essa pergunta)
Não! Perlutan só pode ser aplicado, no máximo de 15 em 15 dias. Mais do que isso pode levar a complicações como aumento da prolactina e mesmo alterações na hipófise. Por isso, nada de tomar 1 perlutan por semana.
A Algestona ( progestágeno do perlutan), tem uma ação antiandrogênica, ajuda a diminuir portanto a produção de testosterona. Para algumas meninas mais jovens, essa ação pode ser o suficiente pra manter a testo baixa, dispensando os antiandrógenos. Para outras não. Isto, só os exames vão dizer.
"E qual o período que deve fazer exames?"
Sempre um dia antes da próxima aplicação. Se aplicar e logo em seguida for fazer exame, óbvio que vai dar um nível bem alto de estradiol, pois ele libera mais hormônios nos primeiros dias da aplicação. Mas como falei, isso dura pouco tempo. Você não vai ter aqueles níveis até a próxima injeção, entende? Logo é melhor fazer o exame, antes de aplicar a próxima injeção, assim, não há o risco de se superestimar um valor de estradiol sérico que não reflete o que ocorre durante o mês todo, e sim durante alguns dias.
Os efeitos colaterais, como retenção hídrica ( devido ao progestágeno), às vezes enjôo, são comuns durante as primeiras aplicações. Para ver mais sobre reações adversas, consulte a bula do perlutan.
A Perlutan é uma das medicações mais usadas por transexuais, e como muitas farmácias só aplicam com receita, há um grande número delas que, por não terem o acompanhamento médico, acabam tendo de recorrer a auto-aplicação.
Aplicar em si própria dá um nervoso nas primeiras vezes, por isso é importante ter segurança do que está fazendo, saber fazer corretamente, de modo a evitar que dê alguma coisa errado. Mas em geral, não é um bicho de sete cabeças.

Se for fazer, recomendo que leia bastante sobre injeções intramusculares na região glútea, veja certinho o local certo de aplicação e tome todas as precauções. Mas é recomendável que vc procure alguém com experiência em aplicar injeções, para evitar maiores transtornos.
Segue uma explicação resumida de como fazer.
-Faça antes de tudo uma antissepsia com álcool.
-Em seguida, abrir a ampola ( faça isso com um pano ou algo assim, pra evitar de se ferir quando for abrir a ampola),
-Aspirar seu conteúdo com a seringa, depois retirar todo o ar ( não pode ter ar na seringa, pois há risco de embolia) e depois aplicar no local previamente demarcado depois q a agulha estiver penetrada no glúteo aspire com a seringa para ver se não vem sangue (se vier sangue retire a agulha e penetre em um outro lugar que esteja na área do quadrante, aspire novamente se não vier sangue ai você injeta o medicamento).
-É sempre recomendável alternar a nádega em que se aplica. Deve ser aplicado com agulha 30 x 7 ou 30 x 8 na região glútea, profundamente.

Local recomendado para aplicação: quadrante superior lateral.
PERGUNTAS FREQUENTES:
1)Posso reutilizar a agulha?
Esqueça essa idéia, por mais que seja apenas na sua bunda que essa agulha vai entrar, os danos que se pode sofrer por reutilizar seringas é maior que o dinheiro que se economiza.
Pra quem não sabe, a ponta das agulhas vai se danificando a cada vez que é introduzida na pele... A ponta vai "engrossando", ainda que a gente não veja isso a olho nu... E esse dano na agulha pode tornar-se pior cada vez que ela volta a ser utilizada pois a ponta torna-se frágil e pode até quebrar dentro da pele. Já pensou?
Além disso, por causa desse engrossamento, a agulha que se reutiliza não penetra na pele tão facilmente como uma nova, e isso pode causar dor, sangramento e hematomas.
Pra piorar, uma vez li em algum site que existe uma relação entre o reuso das agulhas e a o aparecimento de lipodistrofias no lugar de injeção. Pra quem não sabe o que é isso... Lipodistrofia é um "afundamento" da camada adiposa da região, no nosso caso, seria um afundamento da bunda na região da aplicação... Será que vale a pena?
Enfim, as agulhas são desenhadas para usar-se só uma vez.
2)Apliquei o perlutan, mas saiu um pouquinho, isso significa que não fará efeito?
Não necessariamente. Depende da quantidade que sair. Por isso é sempre recomendável a aplicação em z ( leiam sobre), ela evita o refluxo do medicamento. Mas se for só um pouquinho, sua eficácia não será comprometida. Quando terminar de injetar a agulha, retire-a rapidamente, e comprima o local da injeção com um algodão. Não massageie o local da aplicação.
3)Teve um carocinho, um inchaço, no local onde injetei, o que pode ser?
Este inchaço pode ter sido causador por :
1)irritação química local do medicamento:isso varia de pessoa pra pessoa , normalmente é pior nas primeiras aplicações (depois o corpo dá uma acostumada e as outras doem menos), varia também com a qualidade de aplicação (uma aplicação mal feita, em que você "treme" ao aplicar , ou entorta a agulha quando esta dentro, ou aplica muito rápido , tudo isso tende a dar mais irritação).É a complicação mais frequente.
2)infecção:se você não fez uma assepsia adequada(limpou a pele com álcool ou encostou a agulha em algum lugar ou na pele antes de aplicar , isso pode ter levado bactérias para dentro do músculo e causar uma infecção grave chamada abcesso. neste caso costuma ficar muito quente o local, muito vermelho , dar febre, dor de nao conseguir encostar, e fica latejando o local, neste caso procure um pronto socorro o quanto antes para avaliação medica, iniciar antibiótico e ver a necessidade de drenagem (tirar o pus) , não faça isso em casa, não fure que pode contaminar mais. É uma complicação rara mas que pode acontecer.
4) Fiquei com um pouco de dor nos dias posteriores a aplicação.
Isso geralmente acontece quando você aplicou com o músculo muito contraído, ou se você ficou girando muito a agulha na hora de enfiar ela no local de aplicação. Lembre-se, não pode mexer muito.
* Se, por acaso, vc sentir muitos sintomas desagradáveis, logo após a aplicação, como tonturas, náuseas, isso significa que pode ter dado algo errado com a aplicação e ter entrado na corrente sanguínea. Lembrem-se: a pelrutan deve ser aplicada no músculo, o músculo vai digamos assim, abosorver o hormônio, e aos poucos sendo liberado. O perlutan é oleoso, não pode entrar em contato direto com o sangue. Enfim, se achar que está passando muito mal, procure ajuda.

Leelah Alcorn era uma adolescente transexual norte-americana que quis deixar uma mensagem importante antes de acabar com a própria vida.
Leelah agendou uma mensagem no Tumblr para que fosse publicada no dia a seguir à sua morte, ocorrida a 28 de Dezembro.
“Quando tinha 14 anos descobri o que queria dizer a palavra ‘transexual’ e chorei de felicidade. Após 10 anos de confusão, finalmente percebi quem eu era. Disse logo à minha mãe e ela reagiu de uma forma muito negativa, dizendo-me que era apenas uma fase, que eu nunca seria uma rapariga, que Deus não comete erros e que eu estava errada”, lê-se na mensagem divulgada pela adolescente, nascida rapaz mas identificada com o sexo feminino, que tinha agora 17 anos.
Leelah tentou convencer os pais a autorizarem uma cirurgia que lhe permitisse mudar o corpo e adaptar-se ao que dizia ser o seu verdadeiro género, mas estes recusaram.
“Quando tinha 16 anos percebi que os meus pais nunca iriam mudar de ideias e que teria que esperar até aos 18 anos para conseguir começar um tratamento para mudar o meu corpo, o que me deixou destroçada. Quanto mais tempo se espera, mais difícil é a transição. Sentia-me desesperada e achei que ia passar o resto da minha vida num corpo de um homem disfarçado de mulher”, escreveu.
O que mais custava a Leelah, dizia, era o facto continuarem a achar que esta era apenas uma ‘fase’ pelo qual a adolescente estava a passar. “Pais, se estão a ler isto, por favor não digam nada aos vossos filhos. Mesmo que sejam cristãos ou contra as pessoas transexuais, nunca digam nada do género aos outros, principalmente às crianças. Não vai adiantar de nada e só as vai fazer odiarem-se a si próprias ainda mais. Foi precisamente o que aconteceu comigo”, desabafou.
“A minha morte tem de fazer parte do número de transexuais que se suicidaram este ano. Eu quero que as pessoas olhem para esse número, digam ‘Isto é horrível’ e que façam alguma coisa. Ajudem a reparar esta sociedade. Por favor”. É assim que termina a mensagem de Leelah. As palavras da adolescente tornaram-se virais.
No entanto, os pais da adolescente parecem não ter compreendido a mensagem e aparentam negar até o suicídio da filha.
“O meu filho Joshua Ryan Alcorn [o verdadeiro nome de Leelah] foi para o céu esta manhã. Estava a dar um passeio e foi atropelado por um caminhão. Obrigada pelas mensagens e pela preocupação”, escreveu Carla Alcorn, mãe de Leelah, na sua conta no Facebook. O post foi divulgado pelo site britânico Metro.

A modelo Lea T aparece em uma lista da revista americana Forbes e ocupa uma das 12 posições entre as mulheres responsáveis por mudar a moda italiana. Nascida no Brasil, Lea é filha do ex-jogador de futebol Toninho Cerezo e foi a primeira modelo transgênero do mundo a aparecer em uma grande campanha.
Ela começou a cavar seu espaço no mundo fashion em 2010 ao estampar uma campanha da Givenchy, grife dirigida pelo estilista e seu amigo pessoal Ricardo Tisci. Lea T também foi a primeira modelo transexual a ser entrevistada por Oprah Winfrey. Aliás, não uma, mas esteve duas vezes no programa da apresentadora mais famosa dos Estados Unidos. No ano passado, ela assinou contrato para ser embaixadora global da Redken e, mais uma vez, tornou-se a primeira modelo transgênero do mundo a ocupar este posto em uma campanha de beleza.
"Foi uma surpresa quando me avisaram que estava nesta lista. Nunca imaginaria que pudesse estar ao lado de nomes tão importantes e que admiro, como Miuccia Prada, Franca Sozzani, Eva Cavalli e Karla Otto", revela Lea direto de Milão, onde mora.
A modelo nasceu em Belo Horizonte, capital mineira, em 1981, mas vive em Milão, na Itália, desde a adolescência, quando mudou-se para a Europa para estudar.
Aparecem na lista também Franca Sozzani, Patrizia Wassermann, Miuccia Prada, Emanuela Schmeidler, Carla Sozzani, Eva Cavalli, Noona Smith-Petersen, Anna Dello Russo, Gaia Trussardi, Silvia Venturini Fendi, Karla Otto.
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