No Brasil as coisas não são tão diferentes assim, É fato também de que preconceito é uma realidade vivenciada pela comunidade LGBT, muitas das vezes podemos ver o preconceito dentro de baladas, ônibus, barres etc O preconceito já começa, na escolha de Parceiros, namorados, ficantes etc um exemplo: Um Gordinho, querendo ficar com uma transexual mulher, linda de corpo escultural, ela já vai mudar seu jeito de ser com estas pessoa, e vice versa, com magrinho, musculoso, gordinho e assim vai, Não dizendo que todos facão isso mas a Maioria Sim, Apesar de todas as críticas e polêmica, Temos que mudar isso nos comentários das redes sociais, é possível perceber que muitas pessoas do meio LGBT reproduzem o discurso homofóbico e trans fóbico, assim como algumas mulheres reproduzem as ideias machistas e negros repetem ideias racistas. Essas pessoas, embora não se deem conta, acabam servindo como produto propagador da violência que esses grupos sofrem diariamente. Violência esta física ou verbal, exposta ou velada. Muitas vezes, a reprodução desses preconceitos acontece por querer se sentir aceito pelo grupo dominante. Outras vezes, por pura ignorância e falta de informação percebe este preconceito dentro da própria comunidade LGBT como algo cotidiano.
“Em qualquer site de relacionamento gay, a primeira pergunta é sempre: ‘Você é afeminado?’. Quando você diz sim, ouve imediatamente a resposta: ‘Desculpa, cara, mas eu sou discreto’. Quer dizer, existe um preconceito entre pessoas que lutam pelos mesmos direitos”.
No campo profissional, os afeminados só são aceitos quando atuam em determinadas profissões ou em determinados ambientes. “Vivemos em uma sociedade hipócrita, onde você só é aceito como homossexual quando não parece com um homossexual”, critica o relações públicas, dizendo que no mercado de trabalho este preconceito é flagrante. “É aceitável ser afeminado se você for cabeleireiro, estilista de moda ou qualquer outra profissão parecida. Mas você não pode ser um advogado afeminado. Porque isso faz, supostamente, com que você não tenha credibilidade”,Claro que não estou falando de todos os gays, inclusive tenho amigos gays incríveis e pessoas que respeitam extraordinariamente travestis e transexuais e, claro que há muito preconceito vindo também de travestis e transexuais. Não tive a intenção de escrever um tratado sobre o preconceito dentro do meio LGBT; outrossim, manifestei uma observação minha sobre a indeferência do feminino dentro do meio gay, vindas da minha própria observação dentro desse meio que frequentei/frequento há décadas. O que acho impreterível é que as pessoas dentro desse meio passem a ter uma visão mais abrangente sobre inclusive quem são as personagens promovidas pela sigla LGBT, quais suas particularidades e quais suas necessidades. E também lembrar-se que a sua visão sobre determinada identidade, o seu tratamento para essa identidade, pode significar ferir de morte pessoas que simbolizam essa identidade. Se tivermos de ser um grupo coeso nominalmente, também teremos de ser um grupo coeso ideologicamente, também devemos nos atentar para o respeito às particularidades daquilo que compõem o gay, seja ele ativo, seja ele passivo, seja flexível; seja ele afeminado, seja ele masculinizado, seja ambos; a lésbica masculinizada, feminina, e a que rompe com esse conceito dicotômico; o bissexual e a bissexual - sim, eles existem e devem ser legitimados e claro, as pessoas travestis / transexuais / transgêneros, grande parte das vezes meras figurantes dentro dessa sigla, dada a inviabilização que sofrem.
Vamos Mudar esta visão, vamos fazer uma Historia diferente, vamos acabar com o preconceito entre nos mesmo, Para mudar a Visão do mundo temos que primeiro, e mudar a nos Mesmos.