Bem, hoje me proponho a explanar algumas coisas sobre este denominado "mundo", aparentemente paralelo, em que nós, os interessados em relacionamentos homoafetivos, vivemos. Primeiramente é importante definir que existem apenas dois sexos, então, independente do tipo de relação estabelecida, o tipo de parceiro afetivo e sexual, os gostos e predileções ou o comportamento, nos somos homens ou mulheres, a não ser que você faça um procedimento cirúrgico para modificação da genitália é claro.
Outro aspecto interessante é que a orientação sexual está pautada no tipo de parceiro que se tem interesse, portanto os termos que podem te definir, convencionalmente, quanto a este aspecto são homossexual, heterossexual e bissexual. Porém, abrindo um parênteses, é interessante entender esses termos em relação ao interesse continuo, pois uma experiência isolada fora dos extremos hétero e homo não te define como bissexual se você não tem interesse em outras experiências deste tipo, e da mesma forma, estar orientado em um dos extremos não é proibitivo de experiências no outro.
A noção de Identificação ou afinidade de gênero também ajuda bastante a entender este "mundo", pois é ela que desempenha um papel fundamental na multiplicidade de tipos de pessoas homossexuais. Isto se justifica pelo fato de que a identificação com o sexo masculino ou feminino define muitos aspectos da personalidade e comportamento de pessoas homossexuais, porém, como personalidade e comportamento também dependem da experiência individual, há muita variabilidade no modo como isso se processa. Portanto essa noção auxilia a entender que a orientação sexual não define se alguém é travesti, transformista, transexual, "afeminado ou afetado" ou discreto, no entanto, tudo isso está ligado à identificação de gênero. Esta breve explanação objetivou apenas explicar esses aspectos do mundo gay, a fim de ajudar a entender melhor o que define ou não a personalidade e o comportamento de um homossexual, assim como a compreender a causa de tantas diferenças entre nós que compomos este "mundo" tão diverso e complexo, o qual, embora seja difícil em alguns momentos viver, é lindo.
Independente da opinião sexual, o respeito é fundamental Como amar o próximo se esse próximo vai contra a vontade de Deus?
Não é suficiente acolher as pessoas homossexuais (o que é o mínimo): é preciso também dar razão à sua demanda de serem reconhecidas na especificidade da sua vida efetiva e amorosa
Queira-se ou não, é a questão do respeito pela alteridade que está posta através da reivindicação de instituir o casamento gay. Parece-me que a Igreja Católica não pode se isentar disso: estamos prontos para reconhecer a autenticidade e o valor do amor vivido pelos casais homossexuais?
Certamente, seria desejável que esse reconhecimento não passasse através do acesso ao casamento, mas sem dúvida é tarde demais para se opor a isso. Estaríamos em uma melhor posição para combater essa solução se não tivéssemos, nós mesmos, contribuído para encerrar os homossexuais em uma lógica de guerra pelo reconhecimento.
Outro aspecto interessante é que a orientação sexual está pautada no tipo de parceiro que se tem interesse, portanto os termos que podem te definir, convencionalmente, quanto a este aspecto são homossexual, heterossexual e bissexual. Porém, abrindo um parênteses, é interessante entender esses termos em relação ao interesse continuo, pois uma experiência isolada fora dos extremos hétero e homo não te define como bissexual se você não tem interesse em outras experiências deste tipo, e da mesma forma, estar orientado em um dos extremos não é proibitivo de experiências no outro.
A noção de Identificação ou afinidade de gênero também ajuda bastante a entender este "mundo", pois é ela que desempenha um papel fundamental na multiplicidade de tipos de pessoas homossexuais. Isto se justifica pelo fato de que a identificação com o sexo masculino ou feminino define muitos aspectos da personalidade e comportamento de pessoas homossexuais, porém, como personalidade e comportamento também dependem da experiência individual, há muita variabilidade no modo como isso se processa. Portanto essa noção auxilia a entender que a orientação sexual não define se alguém é travesti, transformista, transexual, "afeminado ou afetado" ou discreto, no entanto, tudo isso está ligado à identificação de gênero. Esta breve explanação objetivou apenas explicar esses aspectos do mundo gay, a fim de ajudar a entender melhor o que define ou não a personalidade e o comportamento de um homossexual, assim como a compreender a causa de tantas diferenças entre nós que compomos este "mundo" tão diverso e complexo, o qual, embora seja difícil em alguns momentos viver, é lindo.
Independente da opinião sexual, o respeito é fundamental Como amar o próximo se esse próximo vai contra a vontade de Deus?
Não é suficiente acolher as pessoas homossexuais (o que é o mínimo): é preciso também dar razão à sua demanda de serem reconhecidas na especificidade da sua vida efetiva e amorosa
Queira-se ou não, é a questão do respeito pela alteridade que está posta através da reivindicação de instituir o casamento gay. Parece-me que a Igreja Católica não pode se isentar disso: estamos prontos para reconhecer a autenticidade e o valor do amor vivido pelos casais homossexuais?
Certamente, seria desejável que esse reconhecimento não passasse através do acesso ao casamento, mas sem dúvida é tarde demais para se opor a isso. Estaríamos em uma melhor posição para combater essa solução se não tivéssemos, nós mesmos, contribuído para encerrar os homossexuais em uma lógica de guerra pelo reconhecimento.