Na maior parte do tempo, eles se comportam como homens héteros. São até casados. De vez em quando, porém, gostam de usar calcinha e serem tratadas como fêmeas. As "menininhas , como são chamadas, violam os limites da orientação sexual e da identidade de gênero. "Sou um cara estranho com fetiches estranhos", diz Paulo, "No dia-a-dia sou um cara normal, trabalho com roupa social, um cara super sério. Mas na realidade, amo de paixão usar calcinhas. Como sou casado, pego as da minha esposa, escondido. Digo que é para ficar lembrando dela, mas acabo vestindo eu mesmo. Também adoro brincar com vibradores e plugs anais".
Perguntados se são heteros, gays ou bissexuais, tantos as menininhas quanto os homens que gostam de sair com elas não sabem o que responder. A maioria diz gostar de suas esposas e de, também, fazer sexo com mulheres.
Quem falou mais detalhadamente sobre o assunto, foi um jovem executivo de São Paulo, simpático, bem apessoado, bem sucedido profissionalmente. “Tenho esse fetiche, usar calcinha. Sou discreto, sou casado, e sinto o maior tesão quando estou usando, afirmou
Minha esposa não sabe e nem imagina que eu uso calcinha, então eu as pego escondido e costumo usar durante as horas que estou na empresa. Gosto de sentir a calcinha toda enfiada entre as nádegas, roçando meu reguinho, esfregando meu cuzinho.”
“Me excito usando as bem apertadas, que chegam a arder o reguinho da bunda e quando vou tirar, a calcinha está toda melada com o liquido que saiu de meu pênis, tanto é meu tesão enquanto uso. Minha preferência é por aquelas bem pequenas e apertadas, bem cavadas, enterradas na bunda. Adoro olhar-me no espelho e quando tiro a calcinha, fica aquela marquinha na pele da bunda. É uma delicia. Tem dia que chego a gozar abaixando a calcinha sem a tirar, sem mesmo tocar meu pau.
Femininas às escondidas, crossdressers relatam medos e prazeres de vida dupla
Homens que se vestem como mulheres na intimidade chegam a relatar diferenças de suas personalidades femininas em relação às masculinas do dia a dia, mas preferem viver no anonimato por temerem a incompreensão e o preconceito da sociedade
Um corpo dividido entre duas personalidades diferentes, uma masculina e outra feminina, é a forma que Cléo usa para explicar a sua coexistência com sua personalidade masculina. A diferenciação, para ela, começa ao atender a ligação no celular. Sai a voz notadamente de um homem que atendeu a chamada e volta outra bem mais identificável como de uma mulher. Cléo, cujo nome foi dado por conta de uma fantasia de Cleópatra, existe há pouco mais de um ano e surgiu quando um parceiro sexual sugeriu que vestisse uma calcinha e meia-calça durante o sexo. Segundo ela, essa personalidade foi se desenvolvendo assim como os figurinos e as montagens (maneira como elas tratam o ato de se vestir de mulher). “Em dado momento, me surpreendi com meus gostos femininos, não só na hora de escolher as roupas, mas nas minhas preferências também. Como Cléo, gosto de homens gordinhos, por exemplo, que é algo que não me atrai normalmente. Outra novidade foi quando percebi que, além do sexo, eu sentia a necessidade de receber carinho também quando estou como mulher”, conta.
Apesar de sua preferência sexual por homens ser comum às duas personalidades, Cléo mantém segredo sobre a existência desse lado feminino. Ela tem um blog na internet e um perfil nas redes sociais dedicado a contar suas experiências e também a buscar parceiros. “Geralmente, tenho em torno de duas horas para me vestir como mulher, manter esse encontro, que tem finalidade sexual, e depois retirar todos os vestígios de feminilidade do meu corpo”, explica. Como homem, mantém uma relação estável com outro rapaz há quatro anos. “Meu namorado não sabe que tenho outros relacionamentos, tampouco que me visto como mulher para eles. Em casa, eu sou o homem, apenas ativo, e talvez tenha surgido daí essa minha necessidade de extravasar”, conta.
Perguntados se são heteros, gays ou bissexuais, tantos as menininhas quanto os homens que gostam de sair com elas não sabem o que responder. A maioria diz gostar de suas esposas e de, também, fazer sexo com mulheres.
Quem falou mais detalhadamente sobre o assunto, foi um jovem executivo de São Paulo, simpático, bem apessoado, bem sucedido profissionalmente. “Tenho esse fetiche, usar calcinha. Sou discreto, sou casado, e sinto o maior tesão quando estou usando, afirmou
Minha esposa não sabe e nem imagina que eu uso calcinha, então eu as pego escondido e costumo usar durante as horas que estou na empresa. Gosto de sentir a calcinha toda enfiada entre as nádegas, roçando meu reguinho, esfregando meu cuzinho.”
“Me excito usando as bem apertadas, que chegam a arder o reguinho da bunda e quando vou tirar, a calcinha está toda melada com o liquido que saiu de meu pênis, tanto é meu tesão enquanto uso. Minha preferência é por aquelas bem pequenas e apertadas, bem cavadas, enterradas na bunda. Adoro olhar-me no espelho e quando tiro a calcinha, fica aquela marquinha na pele da bunda. É uma delicia. Tem dia que chego a gozar abaixando a calcinha sem a tirar, sem mesmo tocar meu pau.
Femininas às escondidas, crossdressers relatam medos e prazeres de vida dupla
Homens que se vestem como mulheres na intimidade chegam a relatar diferenças de suas personalidades femininas em relação às masculinas do dia a dia, mas preferem viver no anonimato por temerem a incompreensão e o preconceito da sociedade
Um corpo dividido entre duas personalidades diferentes, uma masculina e outra feminina, é a forma que Cléo usa para explicar a sua coexistência com sua personalidade masculina. A diferenciação, para ela, começa ao atender a ligação no celular. Sai a voz notadamente de um homem que atendeu a chamada e volta outra bem mais identificável como de uma mulher. Cléo, cujo nome foi dado por conta de uma fantasia de Cleópatra, existe há pouco mais de um ano e surgiu quando um parceiro sexual sugeriu que vestisse uma calcinha e meia-calça durante o sexo. Segundo ela, essa personalidade foi se desenvolvendo assim como os figurinos e as montagens (maneira como elas tratam o ato de se vestir de mulher). “Em dado momento, me surpreendi com meus gostos femininos, não só na hora de escolher as roupas, mas nas minhas preferências também. Como Cléo, gosto de homens gordinhos, por exemplo, que é algo que não me atrai normalmente. Outra novidade foi quando percebi que, além do sexo, eu sentia a necessidade de receber carinho também quando estou como mulher”, conta.
Apesar de sua preferência sexual por homens ser comum às duas personalidades, Cléo mantém segredo sobre a existência desse lado feminino. Ela tem um blog na internet e um perfil nas redes sociais dedicado a contar suas experiências e também a buscar parceiros. “Geralmente, tenho em torno de duas horas para me vestir como mulher, manter esse encontro, que tem finalidade sexual, e depois retirar todos os vestígios de feminilidade do meu corpo”, explica. Como homem, mantém uma relação estável com outro rapaz há quatro anos. “Meu namorado não sabe que tenho outros relacionamentos, tampouco que me visto como mulher para eles. Em casa, eu sou o homem, apenas ativo, e talvez tenha surgido daí essa minha necessidade de extravasar”, conta.