O maior conflito a ser resolvido – ou pelo menos equacionado – antes que
um Bi sexsual
possa se expressar com maior conforto e liberdade no meio trans é quase sempre a existência de uma companheira com a qual se manteve anos e anos de relações muito felizes e agradáveis.
Aquelas irmãzinhas cuja orientação sexual desde cedo demonstrou uma clara inclinação para a homossexualidade, muitas vezes não podem compreender a dor e a angústia de tantas outras que têm vivido ao lado de parceiras amigas e fiéis, ocultando delas, por anos e anos, a sua condição de Bi sexsual, com medo de perdê-las e, junto com elas, famílias que construíram ou estão construindo ao seu lado.
Entretanto, pouco se tem falado na dor e na angústia dessas pessoas. Grande parte delas, permanecem indefinidamente no armário, sonhando com um momento em que pudessem manifestar, por um instante que fosse, toda a imensa energia feminina represada que trazem dentro de si.
Em geral, nós, Bi sexsual casados, que já conseguimos dar uns passos a mais nessa difícil jornada que é assumir a nossa transgeneridade junto a nossas companheiras, ficamos tão envolvidas com as nossas grandes conquistas e avanços pessoais como Bi sexsual que deixamos de trazer o nosso testemunho pessoal e o nosso apoio a essas amigas que ainda permanecem na clausura, sem saber o que fazer para conciliar sua situação de casada e sua situação de Bi sexsual.
Amedronta ainda mais essas criaturas já enclausuradas até os ossos a idéia de que, ao deixarem seus armários, poderão ter que enfrentar verdades ainda mais nuas e cruas a respeito da sua própria identidade. Poderão, por exemplo, descobrirem rapidamente que esse seu delicioso passatempo de se vestir de mulher tem raízes muito mais profundas na sua psique. Descobertas assim levam, inevitavelmente, a se recusar permanecer na condição de crossdresser Bi sexsual eventual, a ter que reconhecer e assumir a sua condição de transexual. Esse enfrentamento é inevitável e cada uma de nós tem que se haver com ele mais cedo ou mais tarde.
possa se expressar com maior conforto e liberdade no meio trans é quase sempre a existência de uma companheira com a qual se manteve anos e anos de relações muito felizes e agradáveis.
Aquelas irmãzinhas cuja orientação sexual desde cedo demonstrou uma clara inclinação para a homossexualidade, muitas vezes não podem compreender a dor e a angústia de tantas outras que têm vivido ao lado de parceiras amigas e fiéis, ocultando delas, por anos e anos, a sua condição de Bi sexsual, com medo de perdê-las e, junto com elas, famílias que construíram ou estão construindo ao seu lado.
Entretanto, pouco se tem falado na dor e na angústia dessas pessoas. Grande parte delas, permanecem indefinidamente no armário, sonhando com um momento em que pudessem manifestar, por um instante que fosse, toda a imensa energia feminina represada que trazem dentro de si.
Em geral, nós, Bi sexsual casados, que já conseguimos dar uns passos a mais nessa difícil jornada que é assumir a nossa transgeneridade junto a nossas companheiras, ficamos tão envolvidas com as nossas grandes conquistas e avanços pessoais como Bi sexsual que deixamos de trazer o nosso testemunho pessoal e o nosso apoio a essas amigas que ainda permanecem na clausura, sem saber o que fazer para conciliar sua situação de casada e sua situação de Bi sexsual.
Amedronta ainda mais essas criaturas já enclausuradas até os ossos a idéia de que, ao deixarem seus armários, poderão ter que enfrentar verdades ainda mais nuas e cruas a respeito da sua própria identidade. Poderão, por exemplo, descobrirem rapidamente que esse seu delicioso passatempo de se vestir de mulher tem raízes muito mais profundas na sua psique. Descobertas assim levam, inevitavelmente, a se recusar permanecer na condição de crossdresser Bi sexsual eventual, a ter que reconhecer e assumir a sua condição de transexual. Esse enfrentamento é inevitável e cada uma de nós tem que se haver com ele mais cedo ou mais tarde.
Entretanto, a maioria de nós jamais
necessitará de submeter-se a uma mudança de sexo como condição sine qua
non para expressar sua transgeneridade. Mesmo entre aqueles cds e Bi sexsual que
resolvem desenvolver características femininas secundárias (como busto e
quadris, ausência de pelos, etc) há uma grande parcela convivendo super
bem com os seus genitais e que continua sentindo prazer em usá-los nas
suas relações sexuais com mulheres ou mesmo com homens. Ou seja, uma vez
que transgeneridade não tem nada a ver sexualidade, há muitas cds
hetero e bissexuais, sim, por sinal constituindo a maior parte do grupo
de transgêneros. Aliás, entre as próprias transexuais existem aquelas
cuja orientação sexual se inclina para outras mulheres, exatamente,
aliás, como no mundo não transgênero!!!
Esse fatos costumam ser omitidos em
muitos bate-papos, levando muitos cds de armário a concluir que a
caminhada de uma cd Bi sexsual assumida é uma jornada ineroxável em direção à
homossexualidade e à transexualidade. E não é.