Este Blog foi escrito para o Público LGBT de todas as idades que estão a pensar em assumir-se. Nós sabemos que tomar a decisão de se assumir pode ser assustadora e desgastante. É por estas razões e devido ao nosso trabalho na área de homossexuais que fizemos este Blog. Acreditamos que informação útil e as experiências de outras pessoas em assumirem-se podem preparar-te para algumas das consequências que podem resultar de te assumires perante a família e amigos. Blog que reúne as principais notícias sobre o público Gls Glbt Lgbt (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Tem por objetivo manter tal comunidade informada, para que usufruam de seus direitos, comemorem suas conquistas e lutem pela diminuição do preconceito. Deixe seu recado, mande suas fotos e videos poste no nosso blog Faça parte você também Participem deste blog, Mail sociedadelgbt@hotmail.com

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Vítima de homofobia Aluno da UFG diz que apanhou de colegas portugueses por ser gay.

Um estudante de 21 anos que cursa o 3º período de Ciências Contábeis na Universidade Federal (UFG) denuncia que foi espancado por quatro alunos portugueses que fazem intercâmbio na instituição. O fato, segundo ele, aconteceu no último sábado (2), na Casa do Estudante Universitário (CEU), uma espécie de república mantida pela própria faculdade, na Vila Itatiaia, em Goiânia. Segundo o jovem, a agressão aconteceu pelo fato dele ser gay assumido. “Não tenho dúvida de que me bateram por causa disso”, disse o rapaz, que registrou uma ocorrência no 25º Distrito de Polícia e vai processar os suspeitos.

O jovem, que não quis se identificar, contou ao site G1 que, por volta das 5h30 de sábado, ele foi ao banheiro – comum a todos os estudantes do CEU – para tomar banho. Um dos alunos portugueses, afirma, entrou no local gritando que aquele “não era banheiro de mulherzinha e sim de homem”. Começou a esmurrar o box onde ele estava e com as pancadas, um pedaço da porta se soltou e atingiu o rapaz. Ele diz que colocou uma toalha e, quando saiu, começou a levar socos e chutes na região do peito.

Outros alunos ouviram o barulho, entraram no banheiro e conseguiram apaziguar a situação. O estudante relata que, então, voltou ao banho, mas poucos minutos depois, outros três rapazes, também portugueses, voltaram ao banheiro. Um deles deu socos e pontapés no rapaz. Novamente, outros alunos intervieram e acabaram com a briga. O jovem afirmou que todos estavam “visivelmente alterados”.

A advogada do jovem, Chyntia Barcellos, informou que espera o resultado do exame de corpo de delito feito nesta quinta-feira (7) para que a polícia possa intimar os suspeitos de terem cometido a agressão. Ela fala que o espancamento causou revolta entre os colegas da faculdade. “Eles realizaram uma manifestação para pedir que os culpados fossem punidos”, conta. A advogada entrou com um processo por lesão corporal e danos morais.

No computador, jovem mostrou fotos do banheiro onde teria sido agredidoNo computador, jovem mostrou fotos do banheiro onde teria sido agredido
Medo
Desde o dia em que a agressão ocorreu, o rapaz não vai as aulas, com medo de que as agressões se repitam. “Só volto quando me sentir protegido”, disse o jovem, que preferiu não mostrar as lesões que teria sofrido. O estudante também deixou temporariamente de morar no CEU e está na casa de amigos, enquanto o caso não se resolve.

O rapaz disse que nunca havia passado por qualquer tipo de constrangimento ou preconceito pelo fato de ser gay. Segundo ele, a mãe, que mora na Bahia, e o pai, residente em Leopoldo de Bulhões, cidade goiana a 56 km de Goiânia, ficaram revoltados com o que aconteceu.

O estudante disse que os quatro portugueses deixaram o CEU na quarta-feira (6) e foram para um apartamento. O visto de estudo deles, segundo a vítima, termina no próximo dia 17.

Em nota, a UFG disse que já avisou ao Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal, onde os suspeitos estudam, sobre o caso. A universidade informou ainda que foi aberto um processo administrativo para apurar o caso, que também será investigado pela polícia.

Travestis e transexuais ganham direito de usar nome social em órgãos do DF Direito se aplica nas unidades de atendimento da Secretaria da Mulher. Ministério da Saúde permite uso de nome social no Cartão SUS.



Olgamir Amancia explica que o nome social é aquele escolhido pela travesti ou transexual e que não corresponde à identificação inscrita em documentos como a certidão de nascimento (Foto: Agência Brasília)Olgamir Amancia explica que o nome social é aquele escolhido pela travesti ou transexual e que não corresponde à identificação inscrita em documentos como a certidão de nascimento (Foto: Agência Brasília)
Travestis e transexuais do Distrito Federal já podem usar o nome social, em vez do nome de batismo, nas unidades de atendimento da Secretaria da Mulher. A medida entrou em vigor na última terça-feira (29), data em que foi comemorado o “Dia Nacional de Visibilidade Trans”.
Na mesma data, o Ministério da Saúde anunciou que travestis e transexuais poderão usar o nome social no Cartão Nacional de Saúde. A pasta informou que o intuito dessa decisão é “reduzir estigma, preconceito, violência e discriminação social, além de promover o acesso à saúde de todos de forma humanizada”.

A partir de agora, os formulários de cadastro do sistema SUS e da Secretaria da Mulher terão um campo para que a pessoa identifique o nome pelo qual quer ser chamada.

Segundo a subsecretária de Políticas para a Mulher do DF, Sandra Di Croce Patricio, os servidores da rede pública recebem treinamento desde setembro do ano passado, para não haver prejuízo no atendimento.

“Esse é um processo de compreensão da realidade dela [transexual e/ou travesti]. Quem construiu uma identidade de gênero durante toda a vida tem que ser tratado dessa forma, com respeito e justiça”, afirma Sandra.

Para o coordenador de Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça do DF (Sejus), Sérgio Nascimento, a medida é uma forma de humanizar o atendimento, evitando constrangimentos e permitindo que a pessoa se sinta mais à vontade.

A Secretaria de Educação e a de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedeste) também instituíram a norma desde o ano passado.

A Secretaria da Mulher informa que a medida não muda a identidade legal de travestis e transexuais. Nos documentos e em questões legais, continua a valer o nome de batismo da pessoa.

Outras secretarias
No DF, além das secretarias da Mulher e de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, a Sedeste (Secretaria de Educação e a de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda) instituíram a norma desde 2012. No País, o Estado do Rio Grande do Sul adota a Carteira de Nome Social para travestis e transexuais desde 17 de maio de 2012.

Serginho Orgastic diz que André do BBB 13 é gay: 'Não tenho medo de processo' O ex-participante do reality show conta que decidiu falar depois de ser ofendido pelo modelo e empresário: "Antes de falar, ele que se assuma".



Serginho Orgastic diz que André do BBB 13 é gay (Foto: Manuela Scarpa)Serginho Orgastic diz que André do BBB 13 é gay (Foto: Manuela Scarpa)
O ex-BBB Serginho Orgastic não mediu as palavras ao falar sobre a sexualidade do atual participante do “Big Brother 13”, André Martinelli. Em entrevista exclusiva ao site iG, durante um evento nesta quarta-feira (6), em São Paulo, ele reafirmou o que já escreveu em seu Twitter: o e empresário é gay.
“Falei e repito. Ele falou de mim no ‘BBB’ [André chamou Serginho de ‘bicha afeminada’] de uma forma pejorativa. Eu sou bicha, sim, sou afeminado, sim. Mas ele falou de uma forma preconceituosa. Eu não sabia quem era André. Aí, dois dias depois disso, uma pessoa, que eu não posso dizer quem, me liga falando ‘que absurdo, o André não pode falar de uma forma negativa de você, sendo que ele também é gay’. Começou a me falar que ele já foi visto beijando garotos na balada, já teve romance com cara americano nos Estados Unidos. Passou mais um dia, uma pessoa de São Paulo, muito influente, que não posso dizer quem, também me ligou falando que o André é gay. Então, antes de ele falar, ele que se assuma”, declarou.

Ainda segundo Serginho¸ uma pessoa da família de André ligou para sua assessoria pedindo para ele não falar mais sobre o assunto. “Estranho, né? Ligou pedindo desculpa pela declaração do André e para eu não falar mais nada. Achei péssimo, porque não me conhecem”, rebateu.

O ex-BBB garantiu ainda não ter medo de ser processado por suas declarações sobre o brother. “Já fui processado tantas vezes. E sem falsa modéstia, meu pai é um dos melhores advogados de São Paulo e ele mesmo falou ‘filho, você tem que falar’. Porque foi um absurdo”.

De volta ao BBB 14?
Serginho também respondeu se toparia voltar a participar do “Big Brother Brasil”, caso fosse chamado. “Agora não, mas se me chamassem posteriormente, sim. Fiquei sabendo que no ‘BBB 14’ terão também ex-participantes e eu toparia entrar. Cresci na personalidade, em tudo. E dessa vez entraria para jogar, porque da outra vez eu entrei para ‘me jogar’".

Atualmente, o ex-BBB se prepara para lançar uma grife de roupas. “Vai ser legal, porque vou ser ex-BBB e designer de . Não só um ex-BBB sem conteúdo, eu sou estudado, viajado”.

Dicesar beija filho de Gandhy no trio de Daniela Mercury na Bahia



Dakota Cochrane lutador TUF (Foto: Divulgação)O ex-BBB passou o Carnaval em Salvador (Foto: Raoni Libório/site Terra)
Dicesar curtiu mais um dia de folia em Salvador, na Bahia. Nesta terça-feira (21), ele subiu no trio Crocodilo, de Daniela Mercury. Lá, encontrou um homem com os trajes do bloco Filhos de Gandhy.
O ex-BBB, que está na cidade para gravar reportagens sobre o Carnaval para o SBT, acabou ganhando um colar do rapaz e retribuiu com um selinho, como é tradicional entre os Filhos de Gandhy.

Reino Unido: Adolescente comete suicídio depois de anos de bullying homofóbico



O corpo de Anthony Stubbs, um adolescente de 16 anos de Leyland, em Lancashire (Condado ao noroeste da Inglaterra) e pai de um bebê de 4 meses, foi encontrado na floresta pendurado em uma árvore ao lado de um bilhete de suicídio. Segundo a mãe do jovem, ele se matou em meados de novembro por causa do assédio homofóbico que vinha sofrendo há dois anos.

Essa é mais uma daquelas histórias que nos deixam um gosto amargo na boca. Apenas alguns dias atrás informado a morte de Jadin Bell (aqui) de 15 anos de idade. Anthony desapareceu em novembro passado, depois de passar o dia com sua namorada, Charlotte Mason, 18 anos, ​​e sua filha Lily, na época com apenas dois meses de idade. Em novembro o jovem entrou em uma floresta de Lancashire e se enforcou deixando um bilhete de suicídio. Seu corpo foi encontrado em 14 de janeiro.

Segundo sua mãe, Denise Machin, "Anthony sofreu bullyin de alguns meninos por dois anos. (...) Eles gritavam 'menino gay', chegaram a lhe dar um tapa, rasgar suas roupas e até mesmo roubar seu telefone. (...) Eu fui falar com seus professores, mas Anthony me implorou para não intervir, porque ele estava envergonhado." Machin disse que as coisas melhoraram quando nasceu a filha do jovem casal. "Ele e Charlotte pareciam tão apaixonados, eu pensei que talvez ele tivesse acabado de passar por uma fase difícil e tinha assimilado a sua sexualidade. Ele estava indo tão bem na classe e planejava ir para a faculdade. Ele queria ter um bom trabalho e fazer tudo o que podia para Lily e Charlotte."

A mãe sempre suspeitou que Anthony fosse gay, mas apenas reuniu coragem de lhe dizer que não havia problema quando o filho estava prestes a se tornar pai. "Ele gritou que não era gay e que amava Charlotte, mas logo confessou que talvez fosse bissexual", disse a mãe. Quando ele desapareceu, sua mãe e sua namorada enviaram uma mensagem de texto para um número suspeito que encontraram no celular do jovem, e receberam uma resposta com conteúdo sexualmente explícito de alguém do sexo masculino. As duas pensaram que Anthony tinha ido fazer uma "experiência" e tentar encontrar a si mesmo. "Eu acho que era difícil para ele saber o que fazer com sua atração pelo mesmo sexo", disse a mãe. "Eu acho que foi demais para ele. Assimilar esses sentimentos, ser pai e se portar bem com Charlotte. [...] Eu acho que deveria haver alguém nas escolas para ajudar os adolescentes que podem estar passando por um momento confuso assim."

Seu pai, Tony, de 37 anos, disse: "Estamos todos inconsoláveis. Anthony era um rapaz maravilhoso que tinha toda a vida pela frente. Toda a família está arrasada - estamos todos em pedaços. Eu estou lutando para entender tudo isso. Estou muito devastado porque ele se foi."

No bilhete de suicídio não se refere diretamente ao assédio moral, mas há indícios do que estava na mente de Anthony. A mãe revela: "No bilhete, ele disse que eu nunca deveria deixar ninguém passar por cima de mim". Para seu irmão mais novo, Oscar, Anthony disse que o amava, que ele deveria crescer para ser um "rapaz duro" e que ele poderia ficar com seu Xbox.

Para a mãe, Denise, o padrasto Paul, a irmã Jody, o irmão mais novo, Oscar, a filha e a namorada Lily Charlotte, Anthony deixou a seguinte mensagem: "Bem, eu vou embora, mas não completamente. Eu estarei cuidando de vocês e tenham a certeza que os ajudarei a fazer as escolhas certas. E não se esqueça de mim, eu estou no céu olhando para baixo. Por favor, não se lamentem e tentem seguir em frente da melhor maneira possível, eu amo todos vocês muito muito."

É adiada data de entrada em vigor do casamento igualitário em São Paulo União que passaria a valer a partir desta segunda-feira, 18, foi adiado para o dia 1° de março.



Mário Grego e Gledson Perrone protagonizaram o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo em São Paulo no mês de agosto de 2012 (Foto: Brazil Photo Press)Mário Grego e Gledson Perrone protagonizaram o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo em São Paulo no mês de agosto de 2012 (Foto: Brazil Photo Press)
O Tribunal de Justiça publicou no dia de 18 de dezembro que o casamento civil entre pessoas do mesmo passaria a valer em todo o Estado a partir do dia 18 de fevereiro, então, os cartórios teriam dois meses para se adequarem e estar habilitados e dispostos a realizarem as uniões.
Mas a Corregedoria de Justiça mudou os planos e esticou o prazo em mais duas semanas. Segundo o site Mix , a Corregedoria afirmou que não existe a menor possibilidade de sustar a decisão do Tribunal de Justiça.

O órgão recebeu muitas sugestões para aperfeiçoar a lei e garantir que todos os cartórios a cumpra. A partir da análise de sugestões de advogados, tabeliões e juízes, a Corregedoria compilou quatro novos (e longos) provimentos sobre o casamento igualitário. Esses provimentos detalharão como os cartórios deverão tratar casais do mesmo sexo e também, segundo o site, tornarão ainda mais clara a obrigação de que todos os cartórios deverão registrar as uniões. A Corregedoria vai publicar os quatro provimentos antes do dia 1° de março para que os cartórios tenham de se adequarem e cumprirem a decisão.

Ainda segundo a Corregedoria, o adiamento em duas semanas só servirá para normatizar e melhorar o serviço que garantirá o casamento civil de casais do mesmo sexo.

Primeiros casamentos
A All Out e a Campanha pelo Casamento Civil Igualitário no Brasil querem acompanhar de perto os primeiros casamentos para comemorar essa conquista. Os grupos procuram casais do mesmo sexo que vão se casar nesse dia em qualquer parte do estado de São Paulo.

Se você conhece alguém, entre em contato: info@allout.org.
Página da All Out: http://www.allout.org/pt
Página da Campanha pelo Casamento Civil Igualitário: http://casamentociviligualitario.com.br/

O casamento igualitário no mundo
O casamento entre pessoas do mesmo sexo, que teve seu projeto de lei aprovado pelo Parlamento francês, já foi legalizado em dez países no mundo, entre eles e Espanha.

Este é o estado mundial da legislação sobre casamento igualitário:

- Brasil: Aprovada a união homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais vem conquistando no poder judiciário permissões para converter as uniões em casamento e a adoção.
- Argentina: No dia 15 de julho de 2010, a Argentina se tornou o primeiro país da América Latina a autorizar o casamento igualitário. Casais do mesmo sexo têm os mesmos direitos que os de sexo oposto e podem adotar crianças.
- Holanda: Após criar em 1998 uma união civil aberta para LGBTs, a Holanda foi, em abril de 2001, o primeiro país que autorizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. As obrigações e os direitos dos cônjuges são idênticos aos dos heterossexuais, entre eles a adoção.
- Bélgica: O casamento igualitário foi legalizado em junho de 2003. Casais do mesmo sexo têm os mesmos direitos que os casais de sexo oposto. Em 2006, obtiveram o direito de adoção.
- Espanha: O governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero legalizou em julho de 2005 o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Estes casais, casados ou não, também têm a possibilidade de adotar.
- Canadá: A lei sobre o casamento igualitário e o direito de adoção entrou em vigor em julho de 2005. Anteriormente, a maioria das províncias canadenses já autorizava a união entre pessoas do mesmo sexo.
- África do Sul: Em novembro de 2006, o país se tornou o primeiro do continente africano a legalizar a união entre duas pessoas do mesmo sexo por 'casamento' ou 'união civil'.
- Noruega: Uma lei de janeiro de 2009 estabeleceu a igualdade de direitos entre todas as pessoas do país, incluindo o casamento, a adoção e a fertilização assistida.
- Suécia: Pioneira em matéria de direito à adoção, desde maio de 2009 a Suécia permite o casamento, inclusive o religioso, de pessoas do mesmo sexo. Desde 1995, os casais já eram autorizados a realizar a 'união civil'.
- Portugal: Uma lei que entrou em vigor em junho de 2010 modificou a definição de casamento ao suprimir a referência 'de sexo diferente'. Mas exclui o direito à adoção.
- Islândia: A lei que autoriza o casamento igualitário vigora no país desde junho de 2010. Até então, LGBTs podiam se unir legalmente, mas a união não era um verdadeiro casamento. A adoção passou a ser autorizada em 2006.
Em outros países, como nos Estados Unidos e no México, o sistema federal faz com que o casamento entre pessoas do mesmo sexo esteja autorizado em parte do território. Este é o caso do distrito federal do México e dos estados americanos de Iowa, Connecticut, Massachussetts, Vermont, New Hampshire e da capital Washington.

Outros países adotaram legislações com relação à união civil, que concedem direitos mais ou menos amplos para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (adoção, filiação), em particular a Dinamarca, que abriu em 1989 ao criar a 'união registrada', a França ao instaurar o Pacto Civil de Solidariedade (PACS) em 1999, a Alemanha (2001), Finlândia (2002), Nova Zelândia (2004), Reino Unido (2005), República Tcheca (2006), Suíça (2007), Irlanda (2011), Colômbia e Uruguai.

No Uruguai e na Colômbia, projetos de lei foram enviados ao poder legislativo, mas os Parlamentos dos dois países ainda não os aprovaram.

Juiz autoriza que menina seja registrada por um gay e um casal de lésbicas nos EUA Os três serão registrados na certidão de nascimento da jovem.



Pai Massimiliano Gerina, ao lado de mãe biológica Maria Italiano, do juiz Antonio Marin, e da segunda mãe, Cher Filippazzo (Foto: Reprodução/Facebook)Pai Massimiliano Gerina, ao lado de mãe biológica Maria Italiano, do juiz Antonio Marin, e da segunda mãe, Cher Filippazzo (Foto: Reprodução/Facebook)
Uma bebê de um ano e 11 meses tornou-se nesta sexta-feira filha de três pessoas no estado da Flórida, nos EUA. Na certidão de nascimento da criança, serão registrados os nomes de um casal de lésbicas Maria Italiano e Cher Filippazzo, e do pai biológico Massimiliano Gerina, que doou o esperma. De acordo com o “Miami Herald”, as duas se casaram em Connecticut e teriam passado por inúmeras tentativas fracassadas de engravidar. Por isso, pediram a contribuição do amigo para que pudessem ter um bebê.
"Nós estamos criando um novo conceito de família. Se duas mulheres querem o reconhecimento da maternidade, listadas como número 1 e número 2, isso não exclui que o homem seja listado como o pai" disse Karyn J. Begin, representante de Gerina na Justiça.

A inseminação foi doméstica e, meses depois, Maria descobriu que estava grávida. Segundo as leis da Flórida, doadores não tem nenhum direito ou responsabilidade em relação à criança gerada. No entanto, Gerina fez questão de não abrir mão da paternidade.

"Quando me deram os documentos que me fariam perder todos os meus direitos com o bebê, eu não assinei" afirmou Gerina.

Antes de posar para fotos com os três pais e a bebê, o juiz Antonio Marin aprovou o pedido de Gerina submeteu os documentos com a nova paternidade para um funcionário do tribunal de adoção local. Segundo o pai, as mulheres estarão no comando, mas ele vai ajudar tomando conta da menina e passando com a filha.

Diversidade sexual e literatura infantil gay são temas de novos lançamentos de editora LGBT

A palavra Diversidade está na própria concepção de 'Arco-íris revisitado': diversidade sexual em pauta, também lançamento da Editora Escândalo, uma vez que são diversas as orientações teóricas, áreas de atuação e filiações acadêmicas dos seus 17 autores.
Em consequência disso, temos um com uma gama também diversa de temáticas, que vão desde a exposição da luta do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no , até a análise de textos literários cujas temáticas tocam, de modo direto ou indireto, na questão da homossexualidade.

A obra, organizada pelos professores Adailson Moreira, Carlos Eduardo Bezerra e Telma Macial, oferece visões variadas sobre a questão das homossexualidades, trazendo a público pesquisas em várias áreas das ciências humanas. Um livro surge em um momento crucial, em que crescem as discussões acerca dos direitos LGBTs, bem como cresce a violência homofóbica física e psicológica.

Neste sentido, Arco-íris revisitado coloca-se como uma resposta das universidades brasileiras à sociedade, pois seu conteúdo - frutos de estudos e pesquisas realizados ao longo de anos - se coloca como possibilidade de diálogo com os diversos grupos, desde aqueles que militam em nome da população LGBT até aqueles que a combatem.

O príncipe, o mocinho ou o herói podem ser gays
Lidar com a diversidade sexual, sob o ponto de vista da orientação sexual, é matéria obrigatória na sala de aula. Segundo os PCN – parâmetros curriculares nacionais –, os professores do ensino fundamental em conjunto com a administração escolar devem abordar o tema de acordo com referenciais necessários para a abordagem em sala de aula. O tema ainda é um tabu, vez que esta prática é claramente tímida dentro da escola. Infelizmente, não existe ainda uma política centralizadora desses assuntos.

Pesquisando sobre o tema, o escritor Roberto Muniz Dias desenvolveu um trabalho acadêmico voltado à análise de dois infantis que chamam atenção por tratar a homossexualidade sob dois temas diferentes: a e a biologia. Assim surgiu a obra “O príncipe, o mocinho ou o herói podem ser gays”, lançamento de 2013 da Editora Escândalo.

Ambas as histórias analisadas pelo autor retratam a desconstrução dos parâmetros nos quais a sociedade é fundamentada: um alicerce estático. A sociedade é dinâmica e plural. Ela pode normalmente conviver, respeitosamente, com todos os tipos de orientação sexual. O interessante é observar que os assuntos são abordados de forma espontânea. Constata-se, portanto, que a questão é mais cultural do que qualquer outra perspectiva.

Sobre esse assunto existe pouca literatura. Mas Roberto Muniz Dias traz à tona o tema de forma clara, abordando a análise do discurso embutido nessa Literatura Infantil LGBT.Arco-íris revisitado (Foto: Divulgação)
O príncipe, o mocinho ou o herói podem ser gays (Foto: Divulgação)O príncipe, o mocinho ou o herói podem ser gays (Foto: Divulgação)

Governo federal defende criminalização da homofobia


A elaboração de leis para criminalizar as ações e o discurso homofóbico, como acontece hoje com o racismo no Brasil, foi defendida pelo secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República, Ramaís de Castro da Silveira. Ele participou, nesta quinta-feira (7/4/11), de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que teve como objetivo discutir os assassinatos e violências cometidas recentemente contra travestis em Belo Horizonte.
Para Ramaís Silveira, a tipificação de crimes relacionados à homofobia teria um efeito direto na sociedade brasileira, reduzindo as práticas homofóbicas existentes na sociedade hoje. Ele afirmou que o governo federal defende que os legislativos federal e estaduais elaborem legislação condenando as práticas homofóbicas.
Ramaís Silveira lembrou que os assassinatos e a violência contra travestis em Belo Horizonte não são fatos isolados e estão acontecendo em todo o país. “Essa violência é fruto de um preconceito contra uma parcela que representa 10% da população brasileira”, considerou. Para ele, apesar de a sociedade brasileira pretender se apresentar como moderna, infelizmente ainda há direitos civis básicos que são negados a determinadas parcelas da população.
O secretário nacional cobrou a adoção de iniciativas de prevenção ao discurso homofóbico por meio da educação e da promoção dos Direitos Humanos. Ele destacou que principalmente os travestis são vítimas de preconceito e marginalização na sociedade e defendeu que a denúncia dessas atitudes preconceituosas seja uma bandeira de toda a sociedade brasileira.
A diretora do Centro de Referência de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais do Estado de Minas Gerais, Walkiria La Roche, lamentou o assassinato dos dois travestis em Belo Horizonte. Ela defendeu que o Estado elabore campanhas de conscientização voltadas para o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). “Hoje são feitas campanhas voltadas para idosos ou para a criança e o adolescente, mas não temos campanhas voltadas para o público LGBT”, considerou.
Os crimes – O primeiro crime ocorreu em 26 de setembro do ano passado e teve como vítima Ademir do Nascimento Silva, de 31 anos. Ele levou quatro tiros na esquina da avenida Afonso Pena com a rua Cláudio Manoel, no bairro Funcionários. Em 2 de março deste ano, Gustavo Brandão de Aguilar, de 22 anos, foi morto com nove tiros no cruzamento da Afonso Pena com a rua Maranhão, também no Funcionários.
Discurso da intolerância ganha força na sociedade
Deputados presentes na reunião afirmaram que o discurso da intolerância está ganhando força no Brasil e defenderam um combate efetivo à homofobia. O autor do requerimento e presidente da comissão, deputado Durval Ângel (PT), alertou que os discursos e ataques homofóbicos tem aumentado nos últimos anos no Brasil. “O aumento da intolerância no Brasil é lamentável. Os ataques homofóbicos não são casos isolados”, considerou.
Durval Ângelo afirmou que o discurso homofóbico encontra-se hoje disfarçado em um discurso supostamente ético e religioso. “Um exemplo desse discurso pode ser visto na madrugada em vários canais televisivos, nos horários vendidos para igrejas”, disse.
Para o deputado, estamos assistindo a um grande retrocesso na nossa sociedade, apesar de o governo federal ter feito esforços para promover a tolerância das diferenças, em especial em relação a defesa da livre orientação sexual. “Entretanto, estamos perdendo a guerra na base da sociedade e as igrejas e os meios de comunicação tem um papel fundamental na divulgação do discurso homofóbico”, considerou.
Durval Ângelo defendeu que seja feita uma mobilização envolvendo toda a sociedade e não apenas as associações ligadas à defesa da livre orientação sexual. “Não podemos transformar o movimento em um gueto, pois assim vamos perder a guerra ideológica”, afirmou. Ele defendeu o diálogo e a aproximação com a sociedade para combater o discurso da intolerância.
O deputado Rogério Correia (PT) destacou que a questão da defesa da livre orientação sexual é um tema nacional, sendo que está na hora da sociedade enfrentar esse debate e combater a intolerância. O parlamentar afirmou que não há no governo do Estado de Minas Gerais uma preocupação no combate à homofobia, não sendo adotada nenhuma política pública nesse sentido.
Disque-denúncia – Rogério Correia disse ainda que irá apresentar um projeto para implantação de um disque-denúncia contra a homofobia em Minas Gerais. Durval Ângelo sugeriu que o projeto seja repassado aos grupos ligados à defesa da liberdade de orientação social, para que possam apresentar sugestões e aprimorar o texto a ser apresentado na ALMG. Rogério Correia solicitou que a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República também apresente sugestões ao projeto.
Criação de frente parlamentar em defesa da liberdade de orientação sexual
A criação de uma frente parlamentar voltada para a defesa da liberdade de orientação sexual foi defendia pelo coordenador do Centro de Referência LGBT da Prefeitura de Belo Horizonte, Carlos Magno. Ele falou que alguns deputados estaduais já se manifestaram e apoiaram a criação da frente. “Queremos reunir os parlamentares comprometidos com a defesa dos Direitos Humanos e da liberdade de orientação sexual”, afirmou.
A deputada Luzia Ferreira (PPS) lembrou que a luta pela garantia dos direitos dos grupos marginalizados é cotidiana e que ainda há um longo caminho pela frente. Ela também defendeu a criação da frente para a defesa da liberdade de orientação sexual. Nesse sentido, o deputado Rogério Correia sugeriu que os movimentos procurem se mobilizar para criar a frente no âmbito nacional, reunindo parlamentares federais e estaduais.
Também participaram da reunião outros representantes de grupos ligados à liberdade de orientação social, como, por exemplo, a presidente da Associação de Travestis e Transexuais de Minas Gerais (Cellos), Adriana K; e a vice-presidente do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual (Asstrav), Anyky Lima. Na audiência, apoiadores e militantes da causa e vítimas de agressões puderam se manifestar e apresentar denúncias. Outro assunto debatido foram as declarações do deputado federal Jair Bolsonaro que foram condenadas e classificadas como homofóbicas durante a reunião, assim como os depoimentos dos deputados João Leite (PSDB) e Vanderlei Miranda (PMDB) dados recentemente no Plenário da ALMG.
Requerimento – Foi aprovado requerimento do deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB) solicitando a realização de audiência pública conjunta com a Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social para debater as condições de saúde dos trabalhadores em Minas Gerais e comemorar o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Doenças e Acidentes de Trabalho.
Presenças – Deputados Durval Ângelo (PT), presidente; e Rogério Correia (PT); e deputadas Liza Prado (PSB) e Luzia Ferreira (PPS). Também participou da reunião o coordenador-geral da Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República, Gustavo Bernardes

Homem tomou anticoncepcional e viu peito crescer



Homem tomou anticoncepcional e viu peito crescer



Homem tomou pílulas anticoncepcionais para curar a calvície e seus peitos cresceram!

Um homem de Hong Kong, preocupado com a perda de cabelo prematura recorreu a algumas medidas extremas, na esperança de reverter a sua calvície, tomando pílula anticoncepcional feminina e hormônios.

Depois que ele leu na internet que a queda de cabelo é causada por hormônios masculinos, o homem de 28 anos, acreditou que as pílulas anticoncepcionais de sua esposa e alguns hormônios femininos seria o fim do seu problema. Em vez disso, porém, ele se encontra em um estado terrivelmente embaraçoso: seios crescendo e passando por algumas alterações vocais femininos.
Ele já parou de tomar os comprimidos e está passando por tratamento médico para sua transformação andrógino.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Quando descobrimos que somos bissexuais?

De onde começa a surgir o interesse por uma pessoa do mesmo sexo? Há várias teorias. Vou contar a minha história e a de uma amiga para ver se você pode se encaixar em algum dos casos.
No meu caso, acho que sempre tive um interesse por mulheres, mas sempre dava um jeito de julgar que era uma mera fantasia.
Nunca me apaixonei por nenhuma amiga e nem morri de amores por nenhuma conhecida. Eu sentia vontade de beijar uma menina no metrô ou alguma mulher que inventava em meus sonhos. Lembro de flertar com algumas mulheres e quando os olhares ficavam mais frequentes, a minha coragem sumia e eu começava a desviar o olhar. Era impossível continuar. Era impossível viver aquela “aventura”. Para esquecer esse desejo, eu sempre começava a imaginar algum garoto por quem eu estava interessada e pronto. Tudo parecia “sumir” por algum tempo.
O fato de não me apaixonar por nenhuma dessas mulheres também “ajudava”. Elas não significavam nada emocionalmente pra mim e isso me fazia acreditar que tudo não passava apenas de uma curiosidade. Até o momento que eu me apaixonei por uma e decidi que queria namorará-la. Já faz mais de dois anos que estamos juntas.
Com a minha amiga foi bem diferente. Ela nunca imaginou se envolver com uma mulher. Não fantasiava, não as achava atraentes, nunca pensou em beijar, muito menos em namorar. Mas de repente, uma colega de trabalho começou a abordá-la e ela ficou interessada.
Essa única mulher conseguiu despertar um sentimento e um desejo que nenhuma outra conseguiu ou que talvez nem um homem tenha conseguido. Essa minha amiga sempre foi cabeça aberta, não tinha preconceito contra a homossexualidade. Ela de fato não gostava de mulher (ou nunca percebeu isso). Mas, essa colega de trabalho a fez ver o mundo de outra forma. Depois de algumas tentativas dela, aos poucos, a minha amiga começou a se interessar e resolveu sair com ela. Se apaixonou perdidamente.
Eu e minhas amigas duvidamos um pouco que esse relacionamento poderia ir adiante. É momentâneo, talvez seja só uma experimentação, pensamos. Mas não foi. O relacionamento ficou sério e elas começaram a namorar.
Esses dois exemplos ilustram um pouco como pode funcionar essa grande descoberta. Às vezes, sabemos que esse sentimento sempre esteve dentro de nós, mas preferimos escondê-lo por uma série de questões. Outras vezes, ele surge por meio de uma pessoa que nos envolve e nos atrai de uma forma surpreendente e inesperada. O segredo é: não fique assustada tentando descobrir se você é bissexual ou não. Essa parte é a menos importante. Descubra se essa pessoa por quem você está apaixonada vale mesmo a pena. E seja feliz.

Por que as pessoas duvidam da bissexualidade?

“Será que sou bissexual?”. As pessoas me fazem essa pergunta praticamente todos os dias, mesmo já sabendo a resposta.
Recebo e-mails de meninas contando que acabaram de se envolver com uma amiga ou que estão apaixonadas por uma mulher há anos e não conseguem revelar esse segredo. Por que elas não conseguem admitir que são bissexuais (ou até lésbicas)?
A minha experiência pode responder a essa pergunta muito bem. Sempre tive atração por mulheres, mas nunca consegui colocar isso pra fora. Eu não me sentia à vontade em relação a esse interesse. Não tinha com quem conversar a respeito e nenhuma mulher à minha volta parecia sentir o mesmo.
O pior de tudo é que quando não conversamos a respeito parece que somos as únicas a ter esse sentimento, esse desejo guardado. E nos sentimos muito mal por isso. À medida que vamos conseguindo colocar isso pra fora, parece que vai ficando mais fácil, as histórias começam a aparecer e você descobre que não está “sozinha” nesse mundo.
Não fomos acostumadas a dizer: “olha, estou apaixonada por tal menina, e você?”. Por mais que a gente queira, isso não sai com naturalidade. E se esse assunto “ainda” não é tratado com naturalidade no nosso convívio social, é evidente que colocaremos em dúvida qualquer tipo de sentimento por alguém do mesmo sexo.
Se eu chego em qualquer lugar, todos irão me perguntar: “e o namorado?”. Ninguém me pergunta se por ventura tenho uma namorada. Por quê? Simplesmente porque esse ainda não é um “padrão social”.
Os homo e bissexuais ainda são tratados como minorias. Erroneamente. Quem fez uma contagem para saber se de fato temos mais heterossexuais no mundo? Temos alguns números do IBOPE e de outras instituições pelo mundo. Mas obviamente, eles não refletem a realidade. Ninguém passou na minha casa pra comprovar que moro com uma mulher,  nem na casa de muita gente que eu conheço. Sem contar aquelas pessoas que nunca vão admitir um sentimento por alguém do mesmo sexo.
Eu deixei de ter dúvidas quando passei a aceitar essa verdade dentro de mim e a me sentir bem em relação a esse sentimento. Ter um namoro com uma mulher hoje é algo extraordinário pra mim. Nós somos companheiras, nos divertimos, somos sinceras, aceitamos os defeitos uma da outra e nos desejamos genuinamente. Também brigamos e às vezes queremos nos matar (risos), mas somos felizes com a nossa união.
Você só vai tirar a dúvida quando realmente se abrir pra esse sentimento e perceber que ele é totalmente natural. Não se sinta mal por amar ou se atrair por alguém, mas por trair, mentir ou deixar de ser feliz por uma verdade que não existe.

Pai descobre que filha era lésbica através do seu Facebook

amigos, quando postam algo em algum grupo, algumas das vezes você ver isso na sua timelime? Então, isso se chama os grupos abertos, onde quem é e quem não é, podem ver o que acontece dentro do mesmo. Isso foi o que aconteceu com Bobbi Duncan.

Numa noite no fim do ano passado, o diretor do Queer Chorus, um coral de gays, lésbicas e transgêneros ao qual ela havia se juntado recentemente, expôs inadvertidamente a sexualidade de Duncan para seus cerca de 200 amigos do Facebook, incluindo seu pai, ao adicioná-la a um grupo de discussão na rede social. Naquela mesma noite, o pai de Duncan deixou mensagens mordazes em seu telefone, exigindo que ela renunciasse às relações com o mesmo sexo, diz ela, e ameaçando cortar os laços familiares.


Logo ela soube que outro membro do coral, Taylor McCormick, tinha passado pela mesma experiência transtornante.


O diretor do coral, uma organização estudantil no campus da Universidade do Texas em Austin, tinha acrescentado Duncan e McCormick ao grupo do Queer Chorus no Facebook. O diretor não sabia que o software automaticamente informaria aos amigos deles no Facebook que agora eram membros do coral, cujo nome, Queer, é um dos termos em
inglês para homossexual.

Os dois estudantes foram vítimas de uma brecha nos mecanismos de proteção de privacidade do Facebook: qualquer pessoa pode ser adicionada a um grupo, por um
amigo, sem aprovação prévia. Como resultado, os dois perderam o controle sobre seus segredos, mesmo ambos sendo usuários sofisticados que tentavam usar as configurações de privacidade do Facebook para ocultar algumas atividades de seus pais.

"Nossos sentimentos estão com esses jovens", diz o porta-voz da Facebook Inc. Andrew Noyes. "A experiência infeliz deles nos recorda que devemos continuar nosso trabalho para capacitar e educar os usuários sobre os nossos robustos controles de privacidade."


A questão não é sobre o pai dela agora saber que ela é lésbica, a questão é ter apenas cuidado onde entramos e o que escrevemos. Não tem problema nenhum você participar apenas de grupos abertos no Facebook, mas se você é como a Bobbi e não quer sua sexualidade exposta, comece a rever onde seu nome está nos vários grupos da rede social mais movimentada do mundo.

Meu filho é Homossexual! E agora?

É verdade que nenhum pai sonha em ter um filho Homossexual, mas também fica dica de que nenhum filho veio ao mundo para realizar os sonhos dos pais. Portanto aceitar que seu filho é Homossexual e lidar com essa situação é a melhor e única maneira de manter uma boa relação com ele.
O que muitos pais esquecem é que quando os filhos descobrem que é Homossexual, a angústia do filho Homossexual é gigantesca e avassaladora. E você pode ter certeza, é nessa hora que seu filho Homossexual mais precisa de você.
Realmente não é fácil aceitar que seu filho seja Homossexual, mas é preciso mudar sim a maneira de pensar. “Antes de ter um filho, o casal projeta uma história, uma imagem e imaginam um destino para esse filho, mas nunca se leva em conta que esse filho possa vir a ser Homossexual”.
Especial Pais&Filhos
Foi erro dos Pais?
Não. É muito comum os pais se perguntarem, assim que descobrem que o filho é Homossexual, “onde foi que eu errei?” Lembre-se, isso é um engano. Os pais não determinam que seus filhos sejam ou não Homossexual, o que eles apenas determinam é como seus filhos irão levar sua vida amorosa. O aconselhável é sempre instruir seus filhos a terem bom caráter, seja lá com quem eles irão se relacionar.

Tenha novos sonhos!
Se seu sonho era que seu filho casasse com uma mulher e que ele enchesse sua casa de netinhos, aceita que esses sonhos não serão realizados. E você não pode cobrar isso, os pais terão que readaptar seus sonhos, e perceber que não importa com quem ele irá se relacionar, e deixar claro que independente se ele é heterossexual ou Homossexual, vocês continuaram amando da mesma forma. Procure enxergar a homossexualidade de outra maneira, e lembre-se sempre que são vocês “os Pais” que devem consolar seu filho Homossexual, e não ao contrário. Os Pais precisam dar suporte a esse filho que está vivendo esse momento de angústia de descobrir que é Homossexual. Essa é uma obrigação dos Pais!

Vença seus preconceitos!
Dizer que o filho é Homossexual porque foi mimado pela mãe ou porque teve o pai ausente “isso é uma bobagem”. Mas pense! O que costuma acontecer é totalmente ao contrário! Quando eles descobrem que o filho é Homossexual, o pai que não se identifica, não aceita, começa a se afastar, e a mãe, para tentar compensar, superprotege esse filho. Daí que surgiu esse mito.

Encare a situação!
Não tocar no assunto de que seu filho é Homossexual é outra postura muito comum. Os homens principalmente não falam sobre o assunto, pois não querem trazer à tona que o filho é Homossexual. Não adianta dar a desculpa de que respeita a individualidade do filho Homossexual e por isso não comenta sobre o assunto, mas isso é mentira! Encare de frente essa situação de que seu filho é Homossexual.
Fingir que não sabe de nada “que seu filho é Homossexual” pode ser uma má idéia, dependendo do momento. “Se os pais estão respeitando o processo do filho, é bom. Por outro lado, é muito ruim quando eles ignoram a orientação do filho Homossexual por não quererem lidar com a situação, seja por medo, preconceito ou incapacidade. Essa ‘invisibilidade’ é muito dolorida para o filho.
Ser Homossexual não exige tratamento. Mas ser preconceituoso, sim!
Ser Homossexual não é o fim do mundo. Aceite! Acredite! E ame seu filho Homossexual da mesma forma que ele te ama e apóie-o em todos os momentos da vida.

Teste para descobrir se ele está traindo Mudanças de comportamento, trabalho excessivo, bilhetinhos de telefone. Cuidado! Essas podem ser algumas pistas de que ele está traindo.

E agora, como vou descobrir se ele está me traindo?
A traição é um fantasma que assombra o relacionamento de muitas mulheres. Muitas vezes agravada pela insegurança, por ciúmes e baixa autoestima, a dúvida sobre a fidelidade do marido ou namorado pode provocar crises e enfraquecer a relação a ponto de condená-la com ou sem a tão falada pulada de cerca. A “imaginação” começa a criar imagens torturantes e com o aumento da ansiedade para descobrir se ele está traindo aumenta também o sofrimento, a sensação de culpa e a autopiedade, sentimentos nada positivos para nenhuma mulher! Se você vive com a pulga atrás da orelha, o Blogers faz uma coletânea de testes e dicas que podem te ajudar a esclarecer o mistério e descobrir se ele está traindo.

Testes online para descobrir se ele está traindo

Casal  ilustraçãoAlgumas situações podem sugerir uma traição (veja bem: podem sugerir e não afirmar que ele está traindo) as atitudes podem indicar se há ou não um outro alguém.  Mas, #ficaadica: nenhuma sugestão de testes para descobrir se ele está te traindo é completamente confiável, mantenha seu foco e faça de tudo para ter um relacionamento saudável, evite desconfianças desnecessárias e comportamentos grosseiros. Responda às perguntas e confira o resultado para saber se ele está te traindo ou não.

Existem pistas para descobrir se ele está te traindo?

Mulher loira chorando ilustraçãoPara ter pistas de que ele está traindo, analise o comportamento. Sair para atender o celular longe de você, reclamar de falta de espaço mesmo quando vocês se veem pouco, fazer programas sozinho, dispensando a sua companhia, se irritar com facilidade, se estressar com coisas banais e ser pouco carinhoso, são atitudes que fazem a pulga atrás da orelha e a sensação de que ele está de traindo só têm a aumentar.
Esteja atenta!
Infelizmente, se a suspeita de que ele está te traindo confirmar-se, a maneira como quando a verdade vem à tona pode ser dolorosa, demorada. A psicóloga Olga Tessari afirma que um dos indícios mais certeiros para descobrir se ele está te traindo são as mudanças de comportamento, personalidade e a perda de harmonia na relação, graças ao sentimento de culpa que a traição implica em quem é infiel.

10 apps para descobrir se você está sendo traído Você está desconfiado de alguém? Fizemos uma seleção para tirar todas as suas dúvidas e pegar o traidor no flagra!

Até pouco tempo atrás, quem queria descobrir uma traição poderia contar apenas com detetives particulares para a missão. Agora, se a pessoa de quem você desconfia usa um smartphone, seja um Android ou iPhone, você pode contar com diversos aplicativos que fazem esse trabalho.
Todos os apps são simples e permitem que você confira o que a pessoa está fazendo, os lugares que frequenta e, até mesmo, descobrir com quem ela anda trocando mensagens ou para quais números ela liga com mais frequência. A lista também é útil para quem quer ter um registro das atividades de seus filhos, mantendo sempre informações atualizadas para a segurança das crianças.
Atenção: nenhum destes apps fica completamente escondido no sistema, então, a possibilidade de que a pessoa descubra seus planos é grande. Além disso, grampear aparelhos de terceiros é crime. A intenção do artigo é apenas mostrar o funcionamento das ferramentas e não nos responsabilizamos pelo seu mau uso ou pelas consequências caso você não informe ao dono do aparelho sobre o monitoramento.

Isso é normal ou é paranóia?

Oi gente, meu nome é Mônica. Gostaria de desabafar com vocês e ouvir opiniões, se é normal ou se estou neurotica.

Sou casada há seis anos, temos um filho e até algum tempo atrás não tinha nada a reclamar do meu marido. Só que a alguns meses ele arrumou um amigo, e os dois não se desgrudam. O amigo dele também é casado e apesar de não ter muita intimidade com a mulher dele, percebo que ela também está se sentindo incomodada.

Eu estou falando de não se desgrudar mesmo. Eles se falam umas vinte vezes no dia. Quando um acorda liga pro outro pra falar bom dia, depois um passa no trabalho do outro para conversarem, na hora do almoço também um passa no trabalho do outro. Meu marido passa mais tempo com ele, que comigo. No celular se tiver uma ligação pra mim por dia é muito, pra ele tem várias. A noite quando sai do trabalho meu marido passa na casa dele, antes de ir pra casa.

Quando saímos a noite temos que passar na casa dele e quem decide onde vamos, geralmente é o amigo, ele nem pede minha opinião. Eles sabem de todos os negócios um do outro, e com detalhes. Coisas que as vezes ele não fala nem pra mim. Estou me sentindo abandonada e traída. Tem hora que ele me trata com indiferença, e se as vezes em casa tá calado e emburrado, com o amigo a cara melhora na hora.

Não acho que meu marido seja homosexual, nunca tive motivos pra pensar isso. Mais estou com a cabeça a mil, não sei que decisão tomar, já tentei conversar e argumentar, mais ele fala que eu estou paranóica. Que invento coisas na minha cabeça.

Gostaria de ouvir a opinião de vocês, mais por favor sem críticas, pois estou fazendo um desabafo e confesso que estou sofrendo muito.

Psicólogo Pedrosa Responde: Descobri que meu marido é gay. Estou deprimida, o que faço?

Estou desesperada. Descobri que meu marido é gay. Descobri a senha do computador dele e entrei. Fiquei chocada com o que vi e li. Ele tem um caso com um rapaz de Curitiba. Li vários e-mails dele apaixonado por este rapaz. Ele já tem este caso há dois anos. Agora entendo porque nunca quer sexo comigo e vive viajando para Curitiba dizendo que é do trabalho. E vive na internet. Vi no histórico os sites gays que ele entra. Estou chocada. Quero uma luz. Somos casados faz 15 anos e temos uma filha de 10 anos. Não posso me separar porque dependo financeiramente dele. Estou deprimida e só choro pelos cantos. Fui enganada. Não tenho coragem de falar com ele. Tenho medo e vergonha de falar para minha família. Preciso de ajuda. Ana (Florianópolis - SC)
É muito difícil para as mulheres quando descobrem que seu maridos são gays. Aparece o sentimento de revolta e raiva. Elas declaram frequentemente que se sentem traídas e enganadas. É isto que você está sentindo. Nesta hora você tem que ter calma e procurar uma solução. Ele é o pai da sua filha, portanto, existe um vínculo forte e para toda vida entre vocês. Guardar esta questão só para você penso que não é uma alternativa legal. Esta realidade é mundial. Recentemente a mídia divulgou que na China a quantidade de gays casados com mulheres é tão grande que em Pequim elas formam grupos para se confortarem e se autoajudarem. Ana, você vai ter que enfrentar esta situação. Sugiro que você procure ajuda profissional aí na sua cidade. Você dividindo isto com alguém se sentirá mais aliviada e poderá achar uma solução. Não desanime, vá em frente. Haverá uma solução que será melhor para todos.

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