A palavra Diversidade está na própria concepção de
'Arco-íris revisitado': diversidade sexual em pauta, também lançamento
da Editora Escândalo, uma vez que são diversas as orientações teóricas,
áreas de atuação e filiações acadêmicas dos seus 17 autores.
Em consequência disso, temos um com uma gama também diversa de temáticas, que vão desde a exposição da luta do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no , até a análise de textos literários cujas temáticas tocam, de modo direto ou indireto, na questão da homossexualidade.
A obra, organizada pelos professores Adailson Moreira, Carlos Eduardo Bezerra e Telma Macial, oferece visões variadas sobre a questão das homossexualidades, trazendo a público pesquisas em várias áreas das ciências humanas. Um livro surge em um momento crucial, em que crescem as discussões acerca dos direitos LGBTs, bem como cresce a violência homofóbica física e psicológica.
Neste sentido, Arco-íris revisitado coloca-se como uma resposta das universidades brasileiras à sociedade, pois seu conteúdo - frutos de estudos e pesquisas realizados ao longo de anos - se coloca como possibilidade de diálogo com os diversos grupos, desde aqueles que militam em nome da população LGBT até aqueles que a combatem.
Em consequência disso, temos um com uma gama também diversa de temáticas, que vão desde a exposição da luta do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no , até a análise de textos literários cujas temáticas tocam, de modo direto ou indireto, na questão da homossexualidade.
A obra, organizada pelos professores Adailson Moreira, Carlos Eduardo Bezerra e Telma Macial, oferece visões variadas sobre a questão das homossexualidades, trazendo a público pesquisas em várias áreas das ciências humanas. Um livro surge em um momento crucial, em que crescem as discussões acerca dos direitos LGBTs, bem como cresce a violência homofóbica física e psicológica.
Neste sentido, Arco-íris revisitado coloca-se como uma resposta das universidades brasileiras à sociedade, pois seu conteúdo - frutos de estudos e pesquisas realizados ao longo de anos - se coloca como possibilidade de diálogo com os diversos grupos, desde aqueles que militam em nome da população LGBT até aqueles que a combatem.
O príncipe, o mocinho ou o herói podem ser gays
Lidar com a diversidade sexual, sob o ponto de vista da orientação sexual, é matéria obrigatória na sala de aula. Segundo os PCN – parâmetros curriculares nacionais –, os professores do ensino fundamental em conjunto com a administração escolar devem abordar o tema de acordo com referenciais necessários para a abordagem em sala de aula. O tema ainda é um tabu, vez que esta prática é claramente tímida dentro da escola. Infelizmente, não existe ainda uma política centralizadora desses assuntos.
Pesquisando sobre o tema, o escritor Roberto Muniz Dias desenvolveu um trabalho acadêmico voltado à análise de dois infantis que chamam atenção por tratar a homossexualidade sob dois temas diferentes: a e a biologia. Assim surgiu a obra “O príncipe, o mocinho ou o herói podem ser gays”, lançamento de 2013 da Editora Escândalo.
Ambas as histórias analisadas pelo autor retratam a desconstrução dos parâmetros nos quais a sociedade é fundamentada: um alicerce estático. A sociedade é dinâmica e plural. Ela pode normalmente conviver, respeitosamente, com todos os tipos de orientação sexual. O interessante é observar que os assuntos são abordados de forma espontânea. Constata-se, portanto, que a questão é mais cultural do que qualquer outra perspectiva.
Sobre esse assunto existe pouca literatura. Mas Roberto Muniz Dias traz à tona o tema de forma clara, abordando a análise do discurso embutido nessa Literatura Infantil LGBT.
