28 de junho de 1997 foi um sábado chuvoso em São Paulo, mas o típico clima da terra da garoa e a apática rotina dos que obrigatoriamente circulam todos os dias na Avenida Paulista nunca mais seriam os mesmos. Posteriormente, aquela tarde peculiar entraria para a história do Brasil e do movimento social mundial, com a realização da primeira Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.
Na ocasião, 2 mil pessoas se reuniram para protestar contra a marginalização e repressão a que constantemente eram submetidas. O gueto era pequeno, já não era o bastante, então foi preciso ocupar a principal via pública do país para dizer que “Somos muitos, e estamos em todas as profissões”. Visibilidade era a palavra de ordem.
Hoje é possível arriscar que essa realidade está mais próxima. Não apenas nas profissões, mas estamos nas universidades, nos jornais, nas vitrines, nas telenovelas e nas redes sociais. Não somos apenas 2 mil, somos mais de 3 milhões que se multiplicam nas quase 200 Paradas que acontecem em todo o território nacional.
Ao chegar à sua 15ª edição, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo acumula muito além do título conferido desde 2004 pelo Livro Guinness dos Recordes, de “maior Gay Pride Parade do mundo”. Ela é a maior manifestação social registrada na história do Brasil e reconhecida como uma das principais ferramentas de promoção dos direitos humanos no planeta.
Fruto da organização e diálogo do movimento, em todos esses anos a Parada refletiu e proporcionou o debate sobre as principais demandas da população LGBT. Seu caráter de celebração ao Orgulho tem servido para a valorização da autoestima e afirmação da identidade legítima de todos que a compõe.
Em 15 anos, na medida em que a Parada crescia, avançaram também o número de conquistas. A alegria daquela gente sofrida tem amolecido o coração de nossos governantes, que mostram progresso no poder Executivo e Judiciário para a inserção da diversidade e o combate à discriminação, na busca de uma sociedade cada vez mais igualitária. É a prova de que nosso protesto, particular na maneira em que se decorre, tem surtido o efeito esperado. O foco agora é o Legislativo.
Por outro lado, não temos apenas o que comemorar. A força das nossas conquistas tem gerado a retaliação por parte daqueles que, nesse passado bem recente, nos mantinham à margem e à repressão. Os algozes, antes sorrateiros, agora vão para a TV, saem às ruas e também se manifestam, sustentando anualmente a marca da nação que mais assassina LGBT em todo o globo.
A Parada está crescida, mas a jornada ainda é longa. Eis a importância de que a preservação e a ampliação de seu legado sejam encargo de cada indivíduo responsável por sua formação. Com seus 15 anos, a Parada é viva e é de todos.
Na ocasião, 2 mil pessoas se reuniram para protestar contra a marginalização e repressão a que constantemente eram submetidas. O gueto era pequeno, já não era o bastante, então foi preciso ocupar a principal via pública do país para dizer que “Somos muitos, e estamos em todas as profissões”. Visibilidade era a palavra de ordem.
Hoje é possível arriscar que essa realidade está mais próxima. Não apenas nas profissões, mas estamos nas universidades, nos jornais, nas vitrines, nas telenovelas e nas redes sociais. Não somos apenas 2 mil, somos mais de 3 milhões que se multiplicam nas quase 200 Paradas que acontecem em todo o território nacional.
Ao chegar à sua 15ª edição, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo acumula muito além do título conferido desde 2004 pelo Livro Guinness dos Recordes, de “maior Gay Pride Parade do mundo”. Ela é a maior manifestação social registrada na história do Brasil e reconhecida como uma das principais ferramentas de promoção dos direitos humanos no planeta.
Fruto da organização e diálogo do movimento, em todos esses anos a Parada refletiu e proporcionou o debate sobre as principais demandas da população LGBT. Seu caráter de celebração ao Orgulho tem servido para a valorização da autoestima e afirmação da identidade legítima de todos que a compõe.
Em 15 anos, na medida em que a Parada crescia, avançaram também o número de conquistas. A alegria daquela gente sofrida tem amolecido o coração de nossos governantes, que mostram progresso no poder Executivo e Judiciário para a inserção da diversidade e o combate à discriminação, na busca de uma sociedade cada vez mais igualitária. É a prova de que nosso protesto, particular na maneira em que se decorre, tem surtido o efeito esperado. O foco agora é o Legislativo.
Por outro lado, não temos apenas o que comemorar. A força das nossas conquistas tem gerado a retaliação por parte daqueles que, nesse passado bem recente, nos mantinham à margem e à repressão. Os algozes, antes sorrateiros, agora vão para a TV, saem às ruas e também se manifestam, sustentando anualmente a marca da nação que mais assassina LGBT em todo o globo.
A Parada está crescida, mas a jornada ainda é longa. Eis a importância de que a preservação e a ampliação de seu legado sejam encargo de cada indivíduo responsável por sua formação. Com seus 15 anos, a Parada é viva e é de todos.