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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Festa (gay) mais famosa de Paris

A Flash Cocotte

é talvez a festa (gay) mais famosa de Paris nos dias de hoje. Tudo começou despretensiosamente em 2007. Naquele ano, um grupo de amigos resolveu se reunir e fazer uma festa para animar a então monótona vida noturna parisiense.
Nesses seus primórdios e até 2011, a Flash Cocotte acontecia no La Java, um cabarezinho cheio de história na rue du faubourg du Temple, a dois quarteirões da estação Belleville. Foi lá que artistas como Piaf e Fréhel iniciaram suas carreiras. A região era – e ainda é – um pouco “áspera”, mas isso contribuía para o charme decadente e inovador da festa.
Essas primeiras edições eram bem divertidas e até um pouco amadoras. O público, em sua maioria jovem, chegava por volta de 1:30 da manhã e ficava até o fim, por volta das 6:00. Depois disso, os mais animados ainda tomavam café no tabac próximo.
À medida que a festa foi ficando famosa e atraindo mais gente, o La Java passou a ficar inviável. Ficava-se mais tempo em filas (para entrar, para guardar e pegar o casaco na chapelaria, para ir ao banheiro e para pegar bebida) do que dançando.
Por isso em 2012 a Flash mudou de local, se tornando mais profissional e, segundo os maledicentes, mais preocupada com o lucro do que com a qualidade. Ela agora acontece perto da Place de la Concorde, no Espace Pierre Cardin, um local para eventos com infra-estrutura mais adequada ao atual tamanho da festa e seus milhares de frequentadores. Tudo ficou maior e mais espaçoso e há até uma área externa, onde as pessoas vão para fumar. Os banheiros, no entanto, continuam insuficientes… Além dos djs que fundaram a festa, tocam nela também nomes conhecidos, porém cults, da cena eletrônica mundial.
Assim como a música, o que também nos diverte na Flash Cocotte são as pessoas. Desde a sua criação o slogan da festa é ‘não venha vestido como se você estivesse indo ao Monoprix’ – Monoprix é a rede de supermercados mais famosa de Paris. A intenção é que as pessoas vão super produzidas, usando suas roupas mais ousadas e absurdas. Às vezes alguns erram a mão e aparecem quase fantasiados, beirando o cômico. Ou o ridículo. A impressão que eu tenho é que todos saíram de casa bem caretinhas e se trocaram na porta da festa. Modernidade tem limite até mesmo em Paris. Mas não se espantem pois a maioria das pessoas é bonita e bem vestida.
A Flash Cocotte não é uma festa que vai agradar a todos, mas é uma experiência divertida e inusitada em uma cidade que não tem muita tradição de vida noturna ‘clubber’. O bom é chegar por volta da meia-noite, quando a festa abre. Assim evitam-se as filas enormes e o azedume da hostess que pode implicar sem motivo aparente com algumas pessoas e barrar a entrada.
Ah, a festa se auto-intitula ‘hetero friendly’, portanto quem for hétero pode ir sem preocupação.
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