O Miss Pantera Transsex 2013 faz parte dos eventos do Dia Sem Preconceito
Um concurso escolheu a transexual e travesti mais elegante e bonita de
Minas Gerais na noite desta sexta-feira (27), em um shopping de Belo
Horizonte. O Miss Pantera Transex 2013 faz parte das ações da segunda
edição do festival Dia Sem Preconceito.
Foram 10 candidatas que desfilaram em maiôs, shortes e camiseta e vestidas para baile de gala. Entre cada desfile, apresentações artísticas animaram o público no local. Além da Miss Pantera, também foram eleitas a mais carismática, mais fotogênica e mais elegante.
A ação busca também promover o respeito e se afirmar contra a violência das transexuais e travesis. Para uma das organizadoras do evento, Luiza Pheiffer, o preconceito diminuiu, mas ainda há muito pelo o que lutar
— É preciso mostrar para a sociedade que somos gente como qualquer pessoa. Estão matando muitas travestis, muitas transexuais, precisamos parar com isso.
Uma das participantes do concurso, a transexual Clara Gouveia, de 25 anos, conta que saiu da casa dos pais com 18 anos, para evitar mais constrangimentos com a família. Quando conseguiu seu primeiro emprego, ela foi alvo do preconceito de colegas de trabalho.
— Fizeram um abaixo assinado para que eu usasse o banheiro masculino. Minha surpevisora me disse que eu não precisava ficar preocupada, porque eles me contrataram sabendo o que eu era e que era opcional para mim usar o banheiro masculino ou feminino.
O dono do shopping onde foi realizado o concurso, Elias Tergiline, afirma que a iniciativa é essencial para as empresas que querem ser pioneiras na luta pelo preconceito.
— A gente vê o mundo empresarial colocando o preconceito acima dos lucros. Todas as empresas deviam fazer esse tipo de evento.
A vencedora do Miss Pantera Transsex 2012, Gabi Campbel, participou desta edição como jurada. Ela conta que toda a produção não sai barato e que as candidatas precisam se esforçar serem vencedoras.
— Um título é sempre o título. Eu brinco, dizendo que eu vim aqui passar a coroa, mas o título eu vou ter para sempre.A vencedora do Miss Pantera Transsex 2013 foi transexual Ashley Kathy. Ela ficou emocionada e desfilou novamente, com faixa e coroa, para os jurados. Ela afirma que o concurso é muito importante na valorização da comunidade transex.
— As travestis estão precisando se mostrar para o povo, não na avenida. Elas precisam se mostrar ao público. A sociedade precisa ver nós todas.
Foram 10 candidatas que desfilaram em maiôs, shortes e camiseta e vestidas para baile de gala. Entre cada desfile, apresentações artísticas animaram o público no local. Além da Miss Pantera, também foram eleitas a mais carismática, mais fotogênica e mais elegante.
A ação busca também promover o respeito e se afirmar contra a violência das transexuais e travesis. Para uma das organizadoras do evento, Luiza Pheiffer, o preconceito diminuiu, mas ainda há muito pelo o que lutar
— É preciso mostrar para a sociedade que somos gente como qualquer pessoa. Estão matando muitas travestis, muitas transexuais, precisamos parar com isso.
Uma das participantes do concurso, a transexual Clara Gouveia, de 25 anos, conta que saiu da casa dos pais com 18 anos, para evitar mais constrangimentos com a família. Quando conseguiu seu primeiro emprego, ela foi alvo do preconceito de colegas de trabalho.
— Fizeram um abaixo assinado para que eu usasse o banheiro masculino. Minha surpevisora me disse que eu não precisava ficar preocupada, porque eles me contrataram sabendo o que eu era e que era opcional para mim usar o banheiro masculino ou feminino.
O dono do shopping onde foi realizado o concurso, Elias Tergiline, afirma que a iniciativa é essencial para as empresas que querem ser pioneiras na luta pelo preconceito.
— A gente vê o mundo empresarial colocando o preconceito acima dos lucros. Todas as empresas deviam fazer esse tipo de evento.
A vencedora do Miss Pantera Transsex 2012, Gabi Campbel, participou desta edição como jurada. Ela conta que toda a produção não sai barato e que as candidatas precisam se esforçar serem vencedoras.
— Um título é sempre o título. Eu brinco, dizendo que eu vim aqui passar a coroa, mas o título eu vou ter para sempre.A vencedora do Miss Pantera Transsex 2013 foi transexual Ashley Kathy. Ela ficou emocionada e desfilou novamente, com faixa e coroa, para os jurados. Ela afirma que o concurso é muito importante na valorização da comunidade transex.
— As travestis estão precisando se mostrar para o povo, não na avenida. Elas precisam se mostrar ao público. A sociedade precisa ver nós todas.