Este Blog foi escrito para o Público LGBT de todas as idades que estão a pensar em assumir-se. Nós sabemos que tomar a decisão de se assumir pode ser assustadora e desgastante. É por estas razões e devido ao nosso trabalho na área de homossexuais que fizemos este Blog. Acreditamos que informação útil e as experiências de outras pessoas em assumirem-se podem preparar-te para algumas das consequências que podem resultar de te assumires perante a família e amigos. Blog que reúne as principais notícias sobre o público Gls Glbt Lgbt (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Tem por objetivo manter tal comunidade informada, para que usufruam de seus direitos, comemorem suas conquistas e lutem pela diminuição do preconceito. Deixe seu recado, mande suas fotos e videos poste no nosso blog Faça parte você também Participem deste blog, Mail sociedadelgbt@hotmail.com

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mensagem desejando Feliz Natal aos Amigos

Senhor,
quisera neste Natal
armar uma árvore dentro do meu coração
 e nela pendurar,
em vez de presentes,
os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe e os de perto.
Os antigos e os mais recentes.
Os que vejo a cada dia e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados e os que as vezes ficam esquecidos.
Os constantes e os intermitentes.
Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que sem querer magoei ou, sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles que me são conhecidos apenas pelas aparências.
Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
 Meus amigos humildes e meus amigos importantes.
Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.
 Uma árvore de raízes muito profundas,
para que seus nomes
nunca mais sejam arrancados do meu coração.

 De ramos muito extensos,
para que novos nomes,
vindos de todas as partes,
venham juntar-se aos existentes.
De sombra muito agradável,
para que nossa amizade seja um momento de repouso,
nas lutas da vida.
 Que o Natal esteja vivo
em cada dia do Ano Novo que se inicia,
para que as luzes e cores da vida
estejam presentes em toda a nossa existência,
e concretizem com a ajuda de Deus, 
 desejos do Grupo Sociedade Gls Glbt

FELIZ NATAL ! 
A TODOS E UM PROSPERO ANO NOVO!


Vida Gay – Sociedade Gls Glbt fala sobre gays e filhos

Depois de um embate de gays, O blog Sociedade Gls Glbt fala de “O censo da diversidade”, sobre pais gays, mães lésbicas e filhos.
  trouxe como matéria mais um artigo que diz respeito ao nosso universo GLS: “O censo da diversidade”, sobre pais gays e mães lésbicas.
Reforçaram um pouco mais – como introdução da reportagem – a ideia de que a nossa sociedade inclui cada vez mais o gay e nos trata com naturalidade, sob o ponto de vista das classes sociais de mais acesso. Realmente faz sentido, embora não seja regra.
 “pais gays e filhos”, assunto ainda que engatinha entre os gays brasileiros, pelo menos àqueles que tenho algum contato. Mas os dados são interessantes e reveladores: apesar do Censo ter se realizado há dois anos atrás, em 2010, 20% dos gays entrevistados manifestaram o interesse em ter filhos, comparado aos resultados dos EUA de 16%.
 A reportagem “Gays e filhos – O censo da diversidade” apresenta alguns casos de pais gays e mães lésbicas que estão por aí, em solo brasileiro, cuidando de seus filhos e batalhando, cada um a sua medida, para conquistar seus direitos perante seus rebentos e mediante a sociedade.

Filhos. Gays, por que tê-los?
Primeiro que diante os dados apresentados pela reportagem 64% dos casais homossexuais declarados na pesquisa contam com mais de dez anos de estudo, em comparação aos chefes heterossexuais de família que chegam a 34%. Segundo que o rendimento médio de um casal homossexual também declarado na mesma pesquisa (Gregori) chega a R$ 5.200,00 por mês, quase o dobro da realidade no lar hétero declarado. Mas a ideia aqui, obviamente, não é fazer uma comparação que privilegie os gays; não seria uma abordagem do estilo . De qualquer forma, pelo que indica a reportagem, nós, gays, tendemos a estar mais estruturalmente preparados para pensar em filhos. Diga-se estrutura, em níveis intelectuais e financeiros, nesse caso.
Coincidentemente, também abordei o assunto de ser pai antes dessa edição chegar as minhas mãos e especificamente a minha preocupação são três: condição intelectual, financeira e tempo para poder criar um filho.
Quando tinha 23 anos e já estava me assumindo, pensava nessa possibilidade com um deslumbre, na ideia de perpetuar minha genética e apresentar ao mundo mais um “filho da diversidade”.
Já conversei algumas vezes com a minha amiga Ela do “Que Gay Sou Eu?” a respeito desse desejo e de minhas pretensões com um novo rebento no mundo. Quem lê o Blog Sociedade Gls Glbt há um tempo percebe o quanto “minha filha empresa” me toma tempo, atenção e energia. Mas quando estiver mais amadurecida e menos dependente, por que não pensar na possibilidade de um filho?
Gostaria, a princípio, de ter um filho com a minha genética. Provavelmente não faria diferente de Elton John e David Furnish, casal britânico que misturaram seus espermas e fecundaram um óvulo numa barriga de aluguel. Imagino que os custos dessa possibilidade sejam mais altos, não procurei saber ainda, mas me convém ter um filho se as minhas condições alcançarem esse esse tipo de privilégio no futuro.
Não penso necessariamente em ter um outro pai me acompanhando. Pode ter ou não ter e vai depender muito do nível de maturidade e afinidade de ambos, que no momento e falando da minha parte não tenho.
Precisaria, sim, de tempo pois não gostaria de ter um filho educado por uma babá, avós ou ser pai apenas nos finais de semana, como muitos fazem pelo exercício do trabalho. Basta ver o caso da presidente executiva do Yahoo – Marissa Mayer – que tirou apenas duas semanas de licença maternidade. Se nos primeiros respiros de seu filho Marissa preferiu assim, imagine então o quão distante estará no processo de crescimento da criança caso não mude seu foco atual? Creio que eu seja tradicionalista nesse aspecto!
Nas devidas proporções e humildemente falando, meu foco é o mesmo de Marissa. Porém, me soa muito inapropriado pensar num filho para ser criado por outro, como a minha mãe. Já até ouço meu pai esbravejar: “colocou um filho no mundo, agora trate de criar ao invés de ficar dando esse trabalho pra gente!” – rs.
Em contraposição à coluna de JR Guzzo que deu pano para manga ao comparar casamentos gays com relacionamento com cabra, “O censo da diversidade”, conteúdo escrito pela jornalista Gabriele Jimenez me parece – e posso estar enganado – a desculpa discreta da  para o público gay.
Desculpa ou não, interessante abordar o assunto de pais, mães gays e filhos no Blog Sociedade gls glbt, e perceber que existe um grande número de casais gays brasileiros com interesse em ampliar o lar. Esse movimento agrega mais respeito a diversidade, a inclusão social e muitos aspectos que – no dia a dia – podem revelar sim uma sociedade cada vez mais esclarecida.
Se tenho medo de ter um filho pela sociedade que recriminaria? Absolutamente. Meu medo é de não poder dar conta da maneira que entendo que a palavra “criar” faria sentido.

Apaixonar-se por um gay é cada vez mais comum

Como os gays saem do armário cada vez mais, ficar a fim de um ou até namorá-lo é bem frequente

 

Faz sete meses que o ator Bruno de Oliveira, 22 anos, e a estudante de comunicação social Daniele Vasconcelos, 19, ficam juntos. Eles conversam muito, dividem segredos e, na balada, se beijam e trocam carícias. Mas os dois sabem que essa amizade colorida nunca vai se transformar em relacionamento sério. O motivo? Bruno é gay. "Até os 18 anos eu namorava meninas, mas hoje sei que fazia isso só para que as pessoas não suspeitassem de mim", diz ele. "Com a Dani é só curtição mesmo! Nenhuma mulher vai me fazer deixar de ser homossexual, tanto que nossa relação nem inclui sexo." Daniele, que é supertímida e não tem muitos amigos, encara Bruno como seu maior companheiro. "Quando a gente se beija não parece que ele é gay, mas quando a gente conversa sim. Se ele não fosse, seria meu parceiro ideal... Mas ele é!"
Segundo um levantamento divulgado pela Universidade de São Paulo (USP) no fim do ano passado, em cada grupo de cem homens brasileiros, oito assumem-se homossexuais e dois, bissexuais. Esse percentual seria muito maior, claro, se nele fossem encaixados os homens que se relacionam entre si em segredo ou esporadicamente. Como o mapeamento das preferências sexuais em números é recente, não há dados antigos para se comparar aos de hoje. Mas estatísticas não são necessárias para enxergar o óbvio: os homossexuais saem do armário cada vez mais e, com isso, interessar-se ou apaixonar-se por alguém que gosta de pessoas do mesmo sexo vem se tornando comum.
 Apaixonar-se por um gay é comum O que dói é a mentira Curiosidade ou atração? Carol foi apaixonada por um professor Cecília namorou quase dois anos com um Será que ele é gay?

O que dói é a mentira

A professora de história Sara Villas, 29 (foto), namorou um gay por quatro meses. Ela estava se formando na faculdade quando um amigo homossexual lhe apresentou um calouro "muito gentil e lindo". O amigo estava interessado no sujeito, mas ele quis ficar mesmo foi com Sara, que sabia, por outras pessoas, que o pretendente havia tido experiência com homens. Ela bem que tentou conversar sobre o assunto, em vão. "Até inventei que tinha interesse por mulheres para ver se ele se abria", conta. "Do ponto de vista sexual, eu me sentia completamente realizada. Mas me incomodava que o cara não falasse a verdade. Acho que continuaria com ele, porque não tenho preconceito e não estava atrás de um relacionamento sério na época." Tempos depois que o namoro acabou, sem drama, Sara encontrou o ex em uma boate GLBT (a sigla vem de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais). Ele estava com outro homem.
Pesquisador do homoerotismo e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Carlos Magno Mendonça está convencido de que cada vez mais as pessoas vão se permitir realizar todos os seus desejos, independentemente de rótulos. Vão experimentar mais. "As gerações mais jovens não estão muito preocupadas com a identidade sexual, sua ou do parceiro, e sim com o prazer", diz ele. "O prazer é a prioridade." Mas, e a questão afetiva, como fica? Afinal, prazer é uma coisa, amor é outra. O coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania GLBT da UFMG, Bruno Leal, acredita que muitas mulheres se apaixonam por homossexuais porque "O modelo masculino padrão - barrigudo e com chulé - faliu". Ou seja, o gay, perfumado, bem-vestido e sensível, seria uma espécie de "novo homem". "Elas querem alguém com quem possam compartilhar mais", diz Bruno. "Por isso os homens estão mudando. O metrossexual nasceu nesse contexto."
  Apaixonar-se por um gay é comum O que dói é a mentira Curiosidade ou atração? Carol foi apaixonada por um professor Cecília namorou quase dois anos com um Será que ele é gay?

Curiosidade ou atração?

Curiosidade e vontade de "converter" um homo em hetero aparecem no discurso das meninas que já viveram uma paixão arco-íris. A vestibulanda Cléia Faria, 24, surtou ao descobrir que o ex, com quem havia ficado por oito meses, tinha ido a uma festa gay um mês depois da separação. "Quando estávamos juntos, várias pessoas me alertaram sobre a homossexualidade dele, mas eu achava que ele era meigo por ser filho único", diz. "Eu só desconfiava quando algum bonitão passava perto de nós e ele ficava olhando." Quando finalmente reconheceu o que não queria acreditar nem vendo, Cléia passou a perseguir o ex. Durante um ano frequentou boates gays, na tentativa de "Fazer parte do mundo dele e, desse jeito, reconquistá-lo". Ela se sentia culpada e confusa. "Comecei a achar que foi por minha causa que ele começou a gostar de homens. Emagreci sete quilos e fiquei no pé dele por um ano. Depois, aos poucos, toda essa tormenta foi passando. Hoje somos amigos."
Uma dúvida que tira o sono de algumas mulheres é se o ex-namorado que de uma hora para outra vira gay já era gay na época do namoro. A resposta, claro, é talvez sim, talvez não. "As pessoas vão descobrindo qual é a delas com o tempo, por meio de experiências", diz Bruno Leal. "Boa parte, se não a maioria de rapazes que hoje em dia se declaram gays, se apaixonou sinceramente e se relacionou com mulheres antes de se permitir entrar no universo das relações homoeróticas", completa o sociólogo Richard Miskolci, pesquisador do Núcleo de Estudos de Gênero da Universidade de Campinas (Unicamp). Não existe fórmula para saber quem é homo e quem não é. A preferência sexual nem sempre se traduz de maneira óbvia. Um cara pode ter jeito másculo e transar com homens ou ser delicado e gostar de mulheres. O que fazer então? O jeito é relaxar e deixar a vida se encarregar de trazer a resposta. E como agir quando ela é sim... e você já se apaixonou? Aí, cada caso é um caso. Mas, vale para todas a recomendação: tire da cabeça a ideia de que você pode fazê-lo mudar de time! Para amar um gay, é preciso aceitá-lo como ele é.
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Carol foi apaixonada por um professor gay

No aniversário de uma amiga, a publicitária Carol Furtado, 24 anos, de Belo Horizonte, se interessou por um homem lindo, simpático e muito educado que estava entre os convidados. Chamou a amiga num canto para saber mais informações sobre o moço. "Desiste, ele é gay", foi o parecer que recebeu. Em seguida, para o consolo dela, chegou à festa um outro rapaz muito atraente. Ela procurou a aniversariante para conferir se ele estava solteiro. A resposta: "Não, querida, este gato é namorado do outro".
Aos 18 anos, Carol foi apaixonada por um professor de literatura que é gay. Mas nunca - que ela saiba - ficou ou namorou com um homem que tenha assumido ser homossexual. Ela acredita que o público feminino simpatiza tanto com eles porque eles são menos "pragmáticos" que os héteros e mais capazes de ouvir e conversar.
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Cecília namorou quase dois anos com um gay

Cecília Amaral, 26 anos, de Fortaleza, namorou por um ano e sete meses um designer gráfico que conheceu no Carnaval de 2005. "Eu o amava, mas o namoro era cheio de altos e baixos. Quando estávamos juntos, era ótimo, formávamos um casal legal, pra cima, nos divertíamos muito e a relação sexual era boa também". O namoro terminou porque "ele estava muito ausente". Um tempo depois, Cecília descobriu que durante um ano enquanto esteve com ela, o ex também namorava outro homem. Ela não teve raiva, mas ficou decepcionada. "Me senti traída, sim. Gostaria que ele tivesse sido sincero e dito que estava com outra pessoa, que gostava dos dois, que se abrisse. A partir daí, eu escolheria qual caminho tomar. Raiva eu senti foi do namorado dele, que se aproximou de mim e se passou por meu amigo o tempo todo, até falei com ele quando estava para acabar o namoro. Achava que ele estava me aconselhando. Mal sabia eu..."
Durante o namoro, um amigo contou a Cecília que o seu ex já havia tido um caso com outro garoto quando ainda estava na escola. Ela não acreditou. Por ter um "jeito másculo" e ser bom de cama, ela nunca desconfiou que ele pudesse se relacionar com outros homens. Cecília diz que ficou triste por ter sido traída, e não por descobrir que seu ex é gay. "Numa mesa de bar uma vez eu até disse que preferia ser trocada por outro homem, pois a questão não seria comigo. Quando a gente é trocada por mulher fica pensando o que o cara viu na outra".
O ex a procurou para conversar e pediu desculpas. Hoje em dia eles sentem "um enorme carinho um pelo outro", mas não convivem. Ele ainda está com o mesmo homem. Cecília conta que seus amigos têm ódio do ex e acham que ele é o culpado por ela não ter namorado mais ninguém. Ela afirma que não ficou traumatizada, mas que não põe mais "a mão no fogo" por homem nenhum.
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Será que ele é?

>> Simpatia, educação, formação cultural ampla e bom gosto para se vestir mostram apenas se um cara é interessante. E não se ele é ou não gay!
>> Como ele olha para outros homens? Tenha sensibilidade para captar os desejos dele (isso vale para qualquer relacionamento).
>> Conversa, muita conversa pode ajudar a saber mais sobre as preferências sexuais do parceiro. Agir com naturalidade, e não com repulsa, em relação ao sexo entre homossexuais pode ajudar o suspeito a se abrir. Mas muitos não confessam de jeito nenhum.
>> Se alguém contar a você alguma coisa sobre ele, não se negue veementemente a acreditar na possibilidade, mesmo apaixonada. A não ser que não queira mesmo ver o que está diante do seu nariz.
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

São Paulo terá hotel exclusivo para o público gay masculino

No dia 30 de abril foi inaugurado em São Paulo, um hotel dedicado especialmente ao público gay masculino, o Chilli Pepper Single Hotel, que ficará localizado no Largo do Arouche, 610, na Região Central da capital paulista. No hotel não será permitida a entrada de mulheres, nem mesmo lésbicas.

O prédio do hotel que tem três andares foi comprado por R$ 5 milhões e outros R$ 2,8 milhões estão sendo investidos nas reformas do hotel, que ainda faltam dois terços para serem concluídos.


Com visual tecnológico, inspirado nos hotéis japoneses, o empreendimento terá 113 quartos modulares, “caixas” individuais de madeira de 2 metros por 1,60, sem teto, com cama de solteiro e televisão de LCD, com diária estimada em R$ 120. Também terá ainda duas suítes com banheiros privativos e três presidenciais, com custo estimado em R$ 1,5 mil. O ambiente interno será inspirado nas cores das aeronaves da companhia aérea Ibéria, que são preto, amarelo, cinza e laranja –, televisores espalhados e som abafado pelo ar-condicionado, que deve reduzir a falta de privacidade causada pela ausência de teto dos quartos menores. A iluminação será no tom âmbar, e a aromatização do ambiente com essência de capim limão.


O hotel terá cerca de 60 funcionários diretos, divididos igualmente entre gays, transexuais e héteros, que cuidarão da manutenção. Para Parada Gay deste ano o hotel alugará armários no térreo por R$ 60,00 com direito a banho para os visitantes que não queiram pernoitar.

Mercado gay no Japão foge do conservadorismo

Consumo em torno dos gays é grande, mas no comportamento eles são bem fechados.
Nas ruas, não se vê um casal homossexual demonstrar intimidade.
Andar de mãos dadas? Nem pensar! Beijar em público então… No Japão, nem casais heteros têm coragem de demonstrar o carinho à vista dos outros, e se mostram recebem olhares de desaprovação. Que dirá de um casal gay. Então, apesar de algumas cidades serem o que chamam de ‘gay friendly’, expor a sexualidade só mesmo dentro de quatro paredes.
Já o mercado de compras e diversões para os gays é visto a olho nu, principalmente em Tóquio. E é um mercado rico, onde se gasta muito.
Os japoneses, no geral, adoram usar roupas da moda, se preocupam com o corpo, com a alimentação, usam produtos de beleza, adoram a cor rosa, carregam bolsa a tiracolo e não se incomodam de prender as longas madeixas com presilhas ou tiaras. Agora, imagine um japonês gay.
Bar com hostess garotos, que podem ser escolhidos na porta, através do cartaz.
Pois é. A indústria voltada a esse mercado não é boba nem nada e hoje fatura horrores com produtos e serviços exclusivos para os gays japoneses. Há de tudo que se possa imaginar somente na capital: salões de beleza, spas, lojas de roupas, de acessórios e, é claro, a indústria pornográfica. Essa sim, a que mais fatura.
Há empresas especializadas em satisfazer o fetiche do cliente (e convenhamos, os japoneses são os reis das fantasias eróticas): há filmes somente com meninos colegiais, com surfistas, gordinhos, musculosos, personagens de animê, samurais etc.
Na vida real, os bares e casas noturnas também não ficam no conservadorismo. Há casas especializadas em todo tipo de cliente: os que têm tara por homens de terno e gravata, por cuecas brancas (o cliente tira a roupa na entrada do bar e, se não tiver com a peça em questão, a casa trata de emprestar uma), por sadomasoquismo, estrangeiros, jovens, velhos e tudo o mais que a imaginação permitir.
Vida gay em Tóquio
Na capital, há três bairros que concentram o comércio gay. Shinjuku Nichome (leia-se nityome) é o mais famoso. Próximo aos 300 metros da rua Naka encontram-se cerca de 480 estabelecimentos como bares, clubes e sex shops. O movimento é diário, mas o pico, claro, é nos finais de semana.
Os outros bairros são Shinbashi, antigo distrito de gueishas e preferido hoje dos assalariados japoneses de meia idade, e Ueno. Neste último, além de bares voltados para o público urso e da terceira idade, é lá que está a maior sauna do Japão, a 24 Kaikan (há uma filial da casa em Shinjuku também).
Comunidade gay brasileira
Os brasileiros gays usufruem de tudo isso e alguns aproveitam para ganhar dinheiro também. “A mais famosa drag queen do Japão era uma brasileira, sem contar os go-go-boys”, conta Juvenal Shintaku, que era freqüentador regular das melhores baladas da capital. “Outro dia fui a uma festa gay e pelo menos 50% do público era brasileiro, talvez porque a DJ era uma brasileira”, fala.
Fora da capital, o agito acontece em cidades com grande concentração de brasileiros. Hamamatsu, na província de Shizuoka, e Nagoya, em Aichi, são sempre palco de festas para o público gay. Sérgio Murata, de 43 anos, de Toyota, é um dos que promove os eventos em Aichi. Há alguns meses ele passou a investir também no público gay e, periodicamente, é o arco-íris que enfeita os convites e a casa. “No começo pensávamos que não iria ter público, mas cada evento chega a receber até 300 pessoas”, finaliza ele.

Londrina: Homofobia em bar apesar da cidade ter lei antidiscriminatória há 10 anos

Tem gente que acredita que casais gays podem ser proibidos de manifestar carinho em público – mesmo que estejam apresentando carícias na mesma intensidade e com o mesmo direito concedido aos casais heterossexuais. Há exatos 10 anos, Londrina, no Norte do Paraná, a maior cidade do interior do estado, aprovou a lei Nº 8.812 13, em junho de 2002. Segundo esta lei, é proibida a discriminação em razão da orientação sexual em qualquer estabelecimento da cidade, sendo prevista multa de R$ 5.000 (cinco mil reais) a R$ 10.000 (dez mil reais), e ainda cassação do alvará de funcionamento no caso de reincidência.
Mas parece que os moradores, empresários e até a polícia da cidade desconhecem a lei. Em um incidente registrado na noite do último sábado, dia 29 de Setembro, no Coqueiros Bar, uma petiscaria no Centro da cidade, quatro casais foram constrangidos, quando um segurança do local pediu para que um casal do grupo não trocasse carícias em público pois os outros clientes estariam incomodados. O tal segurança e um gerente do local teriam dito ainda que o local não era GLS e que casais gays teriam locais apropriados para trocarem afeto. Apesar de alegar não ter preconceito, o suposto gerente do local afirmou que a atitude do casal gay “pegava mal” para o estabelecimento. 
Os casais discriminados registraram um Boletim de Ocorrência na 10ª Subdivisão Policial de Londrina . Para o site Bonde, o gerente Carlos Alberto afirmou ainda que os clientes gays não foram expulsos do local e que saíram por vontade própria. "A gente não tem nada contra, mas o estabelecimento fica em uma posição difícil. Tinha famílias com crianças no local. Muitos clientes levantaram, pagaram a conta e foram embora", alegou.  Na delegacia, o boletim de ocorrência foi lavrado às 21h30 sob o crime 7716/89, erroneamente, na lei de racismo ou invés de tipificar o crime de discriminação em virtude de orientação sexual, como tipifica a lei municipal.
Na internet, nas redes sociais, o caso ganhou força, com manifestações de apoio ao bar. Prova de que uma lei não muda muito, quando não temos Educação e Justiça.
Abaixo, segue a lei de Londrina:
LEI Nº 8.812, DE 13 DE JUNHO DE 2002.
SÚMULA: Estabelece penalidades aos estabelecimentos localizados no Município de Londrina que discriminem pessoas em virtude de sua orientação sexual.
A CÂMARA MUNICIPAL DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO DO MUNICÍPIO, SANCIONO A SEGUINTE
LEI:
Art. lº Esta lei estabelece penalidades aos estabelecimentos localizados no Município de Londrina que discriminem pessoas em virtude de sua orientação sexual.
Art. 2º Dentro do âmbito de sua competência, o Poder Executivo Municipal apenará todo estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços, entidades, representações, associações e sociedades civis que, por ato de seus proprietários, prepostos ou responsáveis, discriminar pessoas em razão de sua orientação sexual ou contra elas adotar atos de coação ou violência.
Art. 3º Entende-se por discriminação a adoção de medidas não previstas na legislação pertinente, tais como:
I – constrangimento ou exposição ao ridículo;
II – proibição ou cobrança extra para ingresso ou permanência;
III – atendimento diferenciado ou selecionado;
IV – preterimento quando da ocupação e/ou imposição de pagamento de mais de uma unidade, nos casos de hotéis, motéis ou similares;
V – preterimento em aluguel ou aquisição de imóveis para fins residenciais, comerciais ou de lazer;
VI – preterimento em exame, seleção ou entrevista para ingresso em emprego;
VII – preterimento em relação a outros consumidores que se encontrem em idêntica situação;
VIII – adoção de atos de coação, ameaça ou violência.
Art. 4º No caso de o infrator ser agente do Poder Público, o descumprimento da presente lei será apurado mediante processo administrativo pelo órgão competente, independentemente das sanções civis e penais cabíveis definidas em norma específica.
§ 1º Considera-se infrator desta lei a pessoa que direta ou indiretamente tiver concorrido para o cometimento da infração.
§ 2º A pessoa que se julgar discriminada terá que fazer prova testemunhal e legal do fato.
Art. 5º Ao infrator desta lei agente do Poder Público, que por ação ou omissão, for responsável por práticas discriminatórias, serão aplicadas as seguintes sanções:
I – suspensão;
II – afastamento definitivo.
Art. 6º Os estabelecimentos privados que não cumprirem o disposto nesta lei estão sujeitos às seguintes sanções:
I – multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), em dobro na reincidência;
II – suspensão do alvará de funcionamento por trinta dias;
III – cassação do alvará de funcionamento.
Art. 7º Todos os cidadãos podem comunicar às autoridades competentes as infrações à presente lei.
Art. 8º O Poder Executivo deverá manter setor especializado para receber denúncias relacionadas às infrações previstas na presente lei.
Art. 9º Na implantação e execução da presente lei o Poder Executivo deverá observar os seguintes aspectos:
I – mecanismos de recebimento de denúncia ou representações fundadas nesta lei;
II – forma de apuração das denúncias;
III – garantia de ampla defesa aos infratores;
Art. 10. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Londrina, 13 de junho de 2002.


sábado, 8 de dezembro de 2012

Padaria Gay em Paris

A padaria Gay Choc, situada no bairro Le Marais, é a maior sensação entre o público homossexual e por que não, entre o público feminino? O quê não falta são baguettes e docinhos com formato de pênis e além das formas serem bastante originais, os pães são deliciosos!
E aí, você também daria uma mordida nessa Baguette Magique?
 Endereço:
45, rue Sainte Croix de la Bretonnerie
75004 Paris
Tel :  +33.(0)1.47.87.56.88
 

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